A franquia Meu Passado Me Condena está chegando com o seu segundo filme nos cinemas no dia 2 de julho. Relacionamento é o tema central da trama, onde muito poderão se identificar com as encrencas de casa protagonista. Para falar um pouco mais sobre essa franquia, que percorre um tema tão abrangente, a diretora Julia Rezende, a roteirista Tati Bernardi, a produtora Mariza Leão em conjunto com os atores Fábio Porchat, Miá Mello, Mafalda Rodiles e Rafael Queiroga sem reunirão em uma coletiva em São Paulo.
De volta à Europa, o casal irá à Portugal para o enterro da avó de Fábio em meio a uma crise de três anos. Miá está com saco cheio de ter que tomar a frente de todas as reponsabilidades e não vê um futuro certo na relação entre eles. E esta viagem será definitiva para o futuro de suas vidas.
Tati Bernardi já se acostumou tanto com o a dupla que já escreve pensando em suas feições e trejeitos. “Eu já escrevo pensando nos dois, o jeito de falar e algumas expressões deles são retratados no meu roteiro”, comenta a roteirista.
Quando o assunto é direção, todos se sentem confortáveis ao lado da Julia Rezende, que dá a total liberdade para os atores criarem o que for necessário para acrescentar na obra. “A Julia é muito segura e sabe o que ela quer”, afirma Miá. “Ela se importa com a opinião dos outros”, complementa Fábio.
Para Julia Rezende, a sequência é mais madura do que o filme anterior. “No primeiro filme ele brigavam por coisas mais banais, como cortar a unha do pé em cima da cama. No segundo, estamos falando de um casal que está há três anos juntos que tem problemas mais reais. Além disso, estamos falando de três casais agora”.
Com apenas três anos de casamento, os protagonistas já estão em crise. E a razão para essa precocidade é a nova era que está rápida, como comenta Leão. “Nós não temos mais 24 horas hoje, como minha avó tinha na juventude dela. Há outra relação de tempo e a crise dos sete anos virou três”.
“A crise dos três anos combina também com o fim da relação hoje em dia não tem mais essas coisa de tentar fazer acontecer. Mas eles sim estão tentando resolver esse problema, e não simples quebrou e jogou fora”, completou Porchat.
A ideia de levar o filme a Portugal foi de Mariza. “Eu gosto muito de estudar cinema e mercado, com isso eu constatei que a comédia romântica é sempre urbana... Gostaria fazer uma comédia mais rural e sair do urbano, e Portugal tem uma coisa de interior que é mais o deslumbre”.
Quando perguntada sobre a indústria nacional a produtora Mariza Leão, responde: “2015 é o ano de ouro da indústria norte-americana. É difícil ocupar espaço nas salas e competir com os filmes que estão vindo lá de fora”. O primeiro longa levou mais de três milhões de pessoas aos cinemas, este terá 600 cópias pelo país e ela diz não ter expectativa formada. “Se for mais, que bom. Se não for, que bom também”.
Para finalizar, ela ainda complementa que está na briga pelo cinema nacional mais valorizado. “Brigar pelo nosso mercado, brigar pelo nosso, mas vamos com tudo. Eu não tenho medo de dizer que isso pode aumentar o marketing share do cinema brasileiro na mídia”.
Meu Passado Me Condena 2 chega aos cinemas no dia 2 de julho.