cinemacomcritica.com.br - Com um começo arrastado, gosto de imaginar que é para antecipar e contrapor a quantidade de estímulos existentes na metrópole da internet, a trama emprega a busca por um item específico como desculpa para comentar acerca da emancipação feminina e a dificuldade masculina em aceitá-la. Assim, Vanellope apresenta-se como a garota de uma cidadezinha minúscula, que jurava que seu sonho era reviver, diariamente, os percursos a que já está acostumada, quando na verdade é na cidade grande que estão os desafios que a obrigarão a ser a melhor versão de si mesma. A quebra do controle do fliperama (repito, controle!), a princípio evento desesperador a ponto de lhe provocar angústia e ansiedade em forma de tilts, representa o brusco rompimento com os fios invisíveis do comodismo que a impediam de voar – ainda que ela apenas vá descobrir isto mais adiante.
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