Título | El cacerolazo: la rebelión argentina (Original) |
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Ano produção | 2002 |
Dirigido por | Carlos Pronzato |
Estreia |
2002
(
Mundial
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Outras datas |
Duração | 50 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
Ao som do tango estilizado de Astor Piazzolla, O Panelaço narra às jornadas de luta do povo argentino que resultaram na queda do presidente Fernando De La Rúa, em dezembro de 2001. Usando fortes imagens em preto e branco, entre flashes de manifestações, comícios, assembleias populares e choques entre militantes e policiais, a câmera de Pronzato focaliza o gesto revolucionário, as faixas e bandeiras desfraldadas, as prisões, os feridos e mortos pela repressão. No registro da luta contra o governo neoliberal que promoveu o hiperdesemprego, confiscou a poupança do povo argentino e deixou milhões na miséria, não faltam também os depoimentos de populares, personalidades e lideranças comunitárias e políticas. Entre estas, as Mães da Praça de Maio, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel e o dramaturgo brasileiro, Augusto Boal, Fundador do teatro do Oprimido. O áudio marca o ritmo das manifestações e da resistência do povo, enquanto a câmera de Pronzato passeia pelas ruas e praças, focalizando panelas e caçarolas, símbolo da pressão popular que levou a renuncia do presidente argentino e da Corte Suprema.