N. B. (nota do blogueiro): A demora no post é devido a uma certa correria com o fechamento do próprio Paradiso, aqui mesmo em Campinas
Então, aqui vai o clima da noite de exibição de “A Última Estação”, tratado nos comentários como “um curta doce” – o filme da MC Produções trata de certa resistência em abrir mão de dois patrimônios: cineclube e ferrovias.
E adivinhem se não rolou uma campineira?
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“Eu estava muito nervoso para a estreia do filme em NY. Passei o dia todo apreensivo; era mais ou menos 8h00 (a sessão seria só à noite), eu estava na frente do cinema fumando meu cigarrinho de cravo, apareceu pela primeiria vez um americano puxando conversa comigo. Estranhei muito quando eu disse que era brasileiro, o cara ficou entusiamado, disse que morou no Rio.
Enfim o convidei para a sessão à noite, ele veio e trouxe mais duas pessoas, uma delas uma brasileira (Marina, estuda dança e canto em NY). Pasme, ela é de Campinas e não sabia o que iria assistir, ficou super entusiamada quando descobriu que era um filme feito em Campinas.
Enfim, a sessão começou com 30 minutos de atraso. Antes da exibição, cada um falou (de seu filme). Sobre meu filme, eu falei bem (depois de três margaritas, acho que consiguiria até cantar o hino nacional americado). E contei a triste notícias para a plateia de que hoje (quinta, 29) seria a última sessão do Cine Paradiso.
A plateia tinha aproximadamente 120 pessoas (no cinema cabem 150). Nosso filme foi o terceiro, a sessão foi super legal, som, imagem e fomos aplaudidos no final.
Comentário? “Um filme totalmente diferente do festival”; “Um filme triste e bonito”; “Lembra ´Cinema Paradiso`. Chamaram o filme de ´sweet short movie`. Disse antes da sessão sobre os festivais de Tampa, agora em novembro, na Índia; e em Paris em 2010 (o filme também está na seleção desses festivais).
Foram todos os DVDs, se eu tivesse mais uns 20, acho que não sobraria nada. Bem não vamos pensar em premiacão, nosso filme foi mostrada aqui para um público. Os americanos detestam legenda, achei que isso fosse coisa do passado.”