Will e Jaden dividem mais uma vez a tela de cinema.

Will Smith mais uma vez prova porque é um dos astros mais rentáveis de Hollywood, e por que ainda mantém seu nome no ponto alto dos cartazes de seus filmes. Nesta película, mesmo não sendo ele, o protagonista do filme, Will é sem sombra de dúvidas, o fio condutor do enredo. E como diz o ditado popular “filho de peixe, peixinho é“. Jaden Smith, filho de Will na vida real, aqui, vive Kitai Raige, filho de Cypher Raige (Will Smith). Jaden continua a construir sua carreira com grandes personagens, e este personagem não faz feio a sua carreia. Kitai é o personagem no qual o roteiro se foca, dando destaque a todas as grandes transformações emocionais pela quais ele passará na busca pela sobrevivência na Terra, quando ele e seu pai, vem parar no planeta há muito tempo abandonado pelos seres humanos, após o acidente envolvendo a nave na qual eles tripulavam. Após o acidente, Raige fica ferido e impossibilitado de se locomover, então Kitai começa sua caminhada solitária na busca de encontrar um localizador através do qual poderá informar onde ele e seu pai caíram após o acidente com a nave. O filme é uma ficção-cientifica que não se prende apenas a grandes efeitos especiais, claro que eles estão presentes no filme, porém na medida certa, e que no momento certo cedem espaço para os dramas pessoais que Kitai vive durante o filme. A fotografia do filme é muito bem utilizada durante a projeção, destaque para as cenas na floresta ou a grandiosidade da cena na cachoeira. M. Night Shyamalan parece que aos poucos, está encontrando o caminho, e mostrando que ainda é capaz de fazer grandes filmes.

 Nota: 7,0

Direção: M. Night Shyamalan. Com: Will Smith, Jaden Smith, Isabelle Fuhrman, Sophie Okonedo, Zoë Kravitz, Kristofer Hivju, David Denman, Sacha Dhawan, Lincoln Lewis. 100 Min. Ficção Científica.

Manoel Gelcimar Delmino de Lima, é Funcionário Público/Acadêmico de Direito e amante da 7ª Arte.