Espetáculo“Circulação Ubu: o que é bom tem que continuar!” será apresentado em São Luís e Açailândia

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Atração garantirá cultura e alegria em sessões ao ar livre

São Luís – Os grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa desembarcam em São Luís com o espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!”.

Com duas apresentações gratuitas e oficinas, a atração garantirá cultura e alegria em sessões ao ar livre, às 15h de sábado (11), no Parque Botânico da Vale, no bairro Anjo da Guarda, e às 16h de domingo (12), na Praça Nauro Machado, no Centro Histórico de São Luís. O projeto é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Vinda de Natal (RN), a obra chega à ‘Cidade dos Azulejos’ após rodar parte do Brasil com mais de 50 apresentações.  A narrativa do espetáculo parte dos personagens ‘Pai e Mãe Ubu’, da clássica obra ‘Ubu Rei’, de Alfred Jarry, que aposta na ironia para arrancar risos dos espectadores.

Situando-se como uma possível continuação do trabalho de Jarry, o espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” desloca esses personagens para um país chamado Embustônia, com ares latino-americanos. Mergulhados nesse novo cenário, em meio à influencers e cachos de bananas, Pai Ubu e Mãe Ubu continuarão sua saga alucinada e incansável em busca pelo poder.

O desdobramento da obra potiguar traz características da peça original, recheada de sátira política e de caráter popular.  O espetáculo é apresentado ao ar livre e reitera o diálogo diretamente com o público, colocando em cena temas como injustiças sociais e manipulação de informação, pautas atuais e debatidas mundialmente.

A produção da obra se deu a partir da análise do trabalho de bufão, termo referente a uma figura dramática marginalizada da idade média, uma espécie de palhaço grotesco e ao mesmo tempo charmoso, crítico dos setores dominantes da sociedade.

Outros referenciais para a construção da obra foram a música composta e executada pelo próprio elenco, e a expressão e potência do teatro popular enquanto espaço coletivo de comunicação, de troca e de construção do pensamento crítico.

O resultado da pesquisa apurada pelos grupos poderá ser experenciada pelos interessados em teatro, por meio da oficina “Princípios do Teatro Popular e de Rua”, que será realizada nos dias 13 e 14 de maio, das 9h às 12h, no Parque Botânico da Vale. A iniciativa faz parte do compromisso dos grupos em tornar o teatro acessível a todos.

Obra chega à ‘Cidade dos Azulejos’ após rodar parte do Brasil com mais de 50 apresentações

O que é bom tem que continuar

Se é verdade do que é bom precisa se espalhar, o espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!” garantirá a alegria e cultura aos moradores da cidade de Açailândia, cidade localizada a 582 quilômetros de São Luís, com a realização de duas apresentações da peça.

Quem estiver no município poderá contemplar o espetáculo às 16h do dia 18 de maio, na quadra de esportes do assentamento California, e às 16h do dia 19 de maio, na Praça Pioneiro. Além das apresentações, uma oficina acontecerá no dia 17 de maio, das 9h às 12h e da 14h às 17h, no Teatro Municipal de Açailândia.

Todas as apresentações da obra contarão com interpretação em Libras, serviço de audiodescrição e serão realizadas em locais que disponibilizem acessibilidade a pessoas com deficiência motora. As oficinas, por sua vez, contarão com a presença de intérprete em Libras. Não é necessária a retirada de ingressos para as apresentações. Já as inscrições para as oficinas deverão ser feitas pelo link no Instagram @teatroclowns

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José Pires da Fonseca: rua um legado de justiça e amor

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O desembargador aposentado José Pires da Fonseca nutria forte paixão pela sua terra natal e amor incondicional e abnegação pela família

José Pires da Fonseca, natural de Cururupu, deixou uma marca indelével no Maranhão. Sua trajetória como magistrado, sua paixão pela terra natal e seu amor e abnegação pela família são dignas de admiração e respeito.

Nascido em 25 de março de 1934 na Fazenda Aliança, onde seu pai trabalhava, José Pires da Fonseca era filho único. Trilhou um caminho notável, formando-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Luís em 1958. Sua carreira na magistratura começou na Comarca de Humberto de Campos, e ele posteriormente atuou em Pastos Bons e Rosário. Em 1975, foi promovido por merecimento para a Comarca de São Luís, onde desempenhou um papel importante nas 5ª e 6ª Varas.

Em 1985, sua dedicação e competência o levaram a ser nomeado desembargador do Tribunal de Justiça. Ele também ocupou os cargos de vice-presidente e corregedor-geral da Justiça no biênio 1990/1991. Além disso, José Pires da Fonseca foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), servindo como vice-presidente e presidente da Corte em duas ocasiões.

Mas sua trajetória não se limitou ao âmbito profissional. José Pires da Fonseca tinha peculiaridades que o destacavam e a todos faziam ver o homem além do juiz.

Quando jovem, sonhava em ser médico, mas a falta de um curso de Medicina próximo o levou a escolher Direito em São Luís. Sua proximidade com seus pais e o amor pela família moldaram suas decisões.

Uma característica marcante era sua determinação em morar nas cidades onde exercia sua função como juiz. Ele acreditava que conhecer a realidade das pessoas que julgava era essencial para a justiça. Casado com Dona Dulce, José Pires da Fonseca construiu uma família sólida, com três filhas, sete netos e uma bisneta.

Seu amor por Cururupu era inegável. Ele gabava-se das riquezas naturais, da culinária e da cultura da cidade. A melhor pescada do Maranhão, o camarão imbatível, o bumba meu boi, o carnaval vibrante e os deslumbrantes Lençóis de Cururupu eram temas frequentes em suas conversas.

José Pires da Fonseca também era um defensor incansável de sua terra natal. Cobrava dos políticos atenção à cidade, lutando por melhorias em infraestrutura, como pontes, estradas e escolas.

José Pires da Fonseca era um homem poderoso profissionalmente, porém, humilde, que todos os meses voltava a sua terra natal e visitava a fazenda onde cresceu. E lá, tinha o hábito diário de tocar o sino da grande casa, para que todos os seus funcionários se sentassem à mesa com ele para as refeições. Figura humana como poucos.

Sua partida deixa uma lacuna, mas seu legado permanece. Homem de retidão, pai exemplar e maranhense dedicado, será lembrado como alguém que fez a diferença. Que sua memória inspire outros a amar e servir suas comunidades com paixão e integridade.

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Um momento presente complicado. Uma escolha cruel. Um futuro difícil.

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Encontrei recentemente com um querido amigo, um camarada muito espirituoso, esperto e safo, alguém realmente inteligente e preparado, a quem eu respeito e admiro. Ele me teceu uma série de elogios, disse que admirava minha forma de encarar a vida, meu pragmatismo e apreciava muito minha maneira analisar os cenários políticos e encarar esses fatos com naturalidade, até com certa tolerância, coisa que ele dizia não ter como eu, e que exatamente por tudo isso gostaria de me fazer uma pergunta: “O que você pensa ser melhor? Ser governado pelo PT ou pelo STF?”.

Vejam só as opções que aquele FDP me deu!… Escolher entre os que são incapazes de gerir correta e honestamente qualquer coisa, principalmente o ESTADO, e aqueles que, munidos de poder, estão tirando as nossas liberdades e destruindo a nossa república e a democracia que a sustenta!

Como eu não gosto de sair perdendo, pensei rápido e vi que não havia como responder aquela pergunta sem cometer um erro grave, então lembrei de uma velha teoria que diz que quando formos colocados em uma situação desvantajosa, a melhor saída é a pioremos um pouco e a devolvamos a quem nos a impingiu. Foi o que eu fiz.

Sugeri a ele que incluísse mais duas opções em sua lista de escolhas cruéis. Pedi que ele incluísse naquela lista, a possibilidade de sermos governados pelo Bolsonaro, um sujeito despreparado para o convívio social e incapaz de entender corretamente os fatos, ou pelo Congresso Nacional, onde a lei da vantagem pessoal é regra básica e o interesse da sociedade vem em último lugar.

Sem que lhe desse uma resposta direta, fiz com que ele visse que com mais aquelas duas opções, ele fecharia completamente o panorama tétrico da realidade brasileira atual, demonstrando assim que o que temos na verdade não é a possibilidade de escolhermos o melhor para nós e para nosso país, mas apenas e tão somente nos decidirmos a optar pelo menos pior que podemos ter.

Agora, responda você! Entre as quatro opções postas na mesa, qual você prefere para nos governar?

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Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

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Não há nova data, diz ministra da Gestão

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5).

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou. 

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Enchentes

Boletim da Defesa Civil estadual divulgado na manhã desta sexta-feira contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas em todo o estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Até o momento, 235 municípios foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas afetadas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165, em abrigos. Os números, de acordo com o governador Eduardo Leite, devem subir ao longo dos próximos dias.

Agência Brasil

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Compra de votos (corrupção eleitoral)

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A captação ilícita de sufrágio (ou compra de votos) ocorre quando a candidata ou o candidato doa, oferece, promete ou entrega para a eleitora ou o eleitor qualquer bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza – inclusive emprego ou função pública – com a finalidade de obter-lhe o voto.

Nos casos em que ficar demonstrada a capacidade de a compra de votos comprometer a legitimidade e a normalidade das eleições, a prática poderá configurar corrupção. As sanções previstas são: multas de até R$ 53.205,00, cassação do registro de candidatura ou cassação do diploma.

Conforme a Lei de Inelegibilidade (LC nº 64/1990), os que forem condenados por captação ilícita de sufrágio e outras ilicitudes previstas na legislação (artigo 1º, inciso I, alínea “j”) também podem ser considerados inelegíveis e ficar oito anos fora de qualquer disputa eleitoral. O Código Eleitoral prevê ainda pena de reclusão de até quatro anos para quem praticar essa conduta.

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