Signe vive uma vida sem grandes ambições até que seu namorado Thomas de repente explode como artista contemporâneo, experimentando um massivo sucesso. O relacionamento passa a ser uma disputa, e Signe tenta desesperadamente criar uma nova persona e atrair a atenção e simpatia das pessoas para si.
De início, a protagonista passa a inventar que possui alergias, tonturas e toques. Não se contentando com a atenção passageira que recebeu, descobre uma droga ilícita russa que se usada em excesso causa uma doença de pele severa. Signe consegue a droga com seu traficante e passa a ingeri-la todos os dias, o tempo todo. Rapidamente sua pele começa a adoecer.
A protagonista goza da piedade das pessoas do seu convívio. Sente prazer em falar de sua enfermidade, da sua tristeza e, principalmente, vibra em ofuscar o namorado artista.
Sua nova condição física a leva a estampar jornais, dar entrevistas para a TV e ser modelo fotográfica de uma agência focada em corpos com alguma diferenciação física.
Mesmo obtendo o sucesso de que desejava, Signe não para de ingerir a droga russa que a causou uma doença de pele irreversível. Conforme o tempo passa, sua condição vai ficando cada vez pior, ao mesmo tempo que a protagonista vibra com a atenção que vai recebendo. A excitação de Signe é tanta que em alguns momentos não fica claro se aquilo que está em cena aconteceu de fato ou se é uma alucinação da protagonista.
“Sick of Myself” retrata uma narcisista chegando às últimas consequências para se sentir o centro do mundo. Apesar de um tema pesado, o filme consegue proporcionar uma experiência estranha para o expectador, o fazendo rir, chorar, e se horrorizar conforme as cenas vão sendo apresentadas.
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