título original: Branco Sai, Preto Fica
gênero: Ficção Científica, Drama
duração: 1h 30 min
ano de lançamento: 2014
estúdio: Cinco da Norte
direção: Adirley Queirós
fotografia: Leonardo Feliciano
direção de arte: Denise Vieira
Marcados pela violência da polícia em uma periferia do Distrito Federal e agora vivendo em uma sociedade distópica, dois homens contam com a ajuda de um hum viajante no tempo para derrubar o sistema.
Lembro de ter ouvido muito falar sobre esse filme em algum momento do passado e quando vi que Branco Sai, Preto Fica estava no catálogo na Netflix o coloquei na minha lista.
Antes de tudo, é importante assisti-lo tendo em mente que é uma ficção científica feita dentro do cinema independente nacional, então óbvio que haverão limitações.
Aqui, para mim, entra o maior trunfo do filme: as soluções criativas que trouxeram para construir esse futuro distópico e a nave de viagem no tempo são muito inteligentes e se encaixam bem à trama.
Também é interessante a forma como o diretor mesclou isso a um documentário sobre a real invasão da polícia a um baile black que deixou um dos protagonistas em uma cadeiras de rodas e o outro sem uma perna. O título do filme "Branco Sai, Preto Fica" foi proferida por um dos policiais ao invadir o baile. Portanto, este filme também é um manifesto contra a violência e racismo contra pretos periféricos.
Tendo todos esses pontos a favor ditos, vamos aos negativos. Infelizmente falta dinâmica ao enredo, tudo parece muito arrastado e faz com que a história perca o ritmo em muitos momentos. Outra questão é o personagem do viajante do tempo que não tem sua ligação com os outros personagens definida de forma clara, no final fica a dúvida se ele estava ali para ajudar ou barrar os protagonistas.
Os silêncios e cenas estáticas ajudam muito a construir filmes, mas sinto que neste foi usado de forma exagerada deixando o filme cansativo e atrapalhando até mesmo o desenvolver da história.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Ficção Científica, Drama
duração: 1h 30 min
ano de lançamento: 2014
estúdio: Cinco da Norte
direção: Adirley Queirós
fotografia: Leonardo Feliciano
direção de arte: Denise Vieira
Marcados pela violência da polícia em uma periferia do Distrito Federal e agora vivendo em uma sociedade distópica, dois homens contam com a ajuda de um hum viajante no tempo para derrubar o sistema.
Lembro de ter ouvido muito falar sobre esse filme em algum momento do passado e quando vi que Branco Sai, Preto Fica estava no catálogo na Netflix o coloquei na minha lista.
Antes de tudo, é importante assisti-lo tendo em mente que é uma ficção científica feita dentro do cinema independente nacional, então óbvio que haverão limitações.
Aqui, para mim, entra o maior trunfo do filme: as soluções criativas que trouxeram para construir esse futuro distópico e a nave de viagem no tempo são muito inteligentes e se encaixam bem à trama.
Também é interessante a forma como o diretor mesclou isso a um documentário sobre a real invasão da polícia a um baile black que deixou um dos protagonistas em uma cadeiras de rodas e o outro sem uma perna. O título do filme "Branco Sai, Preto Fica" foi proferida por um dos policiais ao invadir o baile. Portanto, este filme também é um manifesto contra a violência e racismo contra pretos periféricos.
Tendo todos esses pontos a favor ditos, vamos aos negativos. Infelizmente falta dinâmica ao enredo, tudo parece muito arrastado e faz com que a história perca o ritmo em muitos momentos. Outra questão é o personagem do viajante do tempo que não tem sua ligação com os outros personagens definida de forma clara, no final fica a dúvida se ele estava ali para ajudar ou barrar os protagonistas.
Os silêncios e cenas estáticas ajudam muito a construir filmes, mas sinto que neste foi usado de forma exagerada deixando o filme cansativo e atrapalhando até mesmo o desenvolver da história.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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