gênero: Drama
duração: h 19min
ano de lançamento: 1994
estúdio: Mozgókép Innovációs Társulás és Alapítvány
direção: Béla Tarr
roteiro: László Krasznahorkai, Mihály Vig, Péter Dobai, Barna Mihók, Béla Tarr
fotografia: Gábor Medvigy
direção de arte: Sándor Kállay
Hungria, no fim do período comunista, uma fazenda coletiva entra em colapso. Parte do grupo está ansioso por receber logo o dinheiro pelo fim as atividades, mas o retorno de Irimias, que estava sumido há anos, pode atrapalhar o processo.
Segundo o "1001 filmes para ver antes de morrer", O Tango De Satã é "uma comédia de humor negro (...) uma peça diabólica de sarcasmo sobre os sonhos, tramas e traições de um coletivo. (...) A estrutura do romance foi inspirada pela estrutura do tango - seis passos à frente, seis passos a trás".
O enredo é dividido em 12 seções, que vão e voltam sobre as mesmas situações de pontos de vistas diferentes durante mais de 7 horas de duração. Cada uma delas ocorre de forma muito lenta. Lenta ao ponto de, quando os primeiros 6 minutos de filme foram uma câmera parada acompanhando um rebanho passando, percebi que dava para ver o filme na velocidade 1,5x.
Neste ritmo os personagens e a movimentação da câmera seguiam bem lentos. Lá pelo meio do filme aumentei para 1,75x e na última uma hora apelei para os 2x. Podem me chamar de herege, que deturpei a verdadeira experiência do filme. A única coisa que posso dizer é que mais de 4h dessa experiência já foram tempo demais para mim.
São mais de 7 horas de câmeras paradas em personagens parados ou acompanhando por longos momentos personagens andando - em sua grande maioria em silêncio, sem trilha sonora.
Dois pontos positivos de O Tango De Satã: a fotografia é linda e pelo menos o boato que matavam o gato é mentira.
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