Rezenha Crítica John Wick: Um Novo Dia Para Matar 2017

Quando assisti ao primeiro John Wick não “dáva 1 real” pro filme, e me surpreendi com tamanha destruição e ação objetiva que o filme propunha, lembrando os áureos e inesquecíveis anos 80 e começo dos 90, mesclando brucutu com a classe e finesse das máfias. Estava na seca para assistir sua continuação, uma vez que de forma unânime galera falando bem, fossem amigos ou a Internet, até os que nem curtem muito o gênero rasgando elogios. Confiram a “rezenha” crítica de John Wick: Um Novo Dia Para Matar.

Neste segundo, temos uma continuação direta do primeiro, praticamente uma sequência do final. Não que isso vá atrapalhar a quem não assistiu seu antecessor, com o desenvolvimento do segundo filme, muita coisa é compreendida sem precisar refletir ou preocupar-se com os rastros do primeiro.

Após recuperar seu carro, John Wick (Keanu Reeves) acredita que enfim poderá se aposentar. Entretanto, a reaparição de Santino D’Antonio (Riccardo Scarmacio) atrapalha seus planos. Dono de uma promissória em nome de Wick, por ele usada para deixar o posto de assassino profissional da Alta Cúpula, Santino cobra a dívida existente e insiste para que ele mate sua própria irmã, Gianna (Claudia Gerini).

Quando falamos em Alta Cúpula e Hotel Continental somos obrigados a nos ajoelhar e agradecer, que ambientação e linha temporal foda que criaram para esta franquia. Esta Alta Cúpula nada mais é que a organização e suas leis que gerem o mercado de homicídios por encomenda e o Hotel o “Pit Stop” para seus prestadores de serviços encontrarem-se profissionalmente e realizarem negócios.

Coincidentemente três atores da série Deuses Americanos (confiram aqui “rezenha”) estavam no filme, e com os seus devidos destaques e pesos artísticos dando um show de interpretação caricata como sempre, só não irei revelar quem! ksksksk

O mito Franco Nero também está nesta sequência, para quem não sabe, ele é uma das figuras mais emblemáticas dos clássicos filmes de faroeste, e seu papel é de extrema importância para a obra.

Uma cena em especial com o ator prova o quanto capricharam nesta sequência, transformando um filme de ação em algo além do que um esquecível e simples filme de ação, onde ele questiona John Wick se estava em Roma para matar o Papa. Isso é muito emblemático a forma como contracenam, e o respeito entre os personagens dentro do Continental é sensacional, nos remete às histórias em quadrinhos mais sanguinárias ou àquele tipo de filme “tarantinesco” que tanto ansiamos todo ano.

As cenas de tiroreio podem lhe dar uma labirintite daquelas, no bom sentido. Mesmo sendo algo inconcebível, o diretor consegue milimetricamente transformá-las em realidade, ou muito perto disso com John Wick acertando todos ou quase todos os tiros na cabeça dos adversários, é insano a forma como as sequências de tiros são rodadas. De deitado no sofá, eu fui levantando aos poucos, no final estava grudado na TV atento a todos os detalhes.

As cenas de luta também foram transformadas em algo meio real, com movimentos próximos do ser humano sem nenhum filtro ou efeito especial, apenas enquadramentos muito bem gravados. A direção deste filme foi fantástica.

É a primeira vez que vejo um filme de brucutu com pegada mafiosa preocupado com movimentos de luta e tiros que tentam passar uma realidade ao telespectador e com qualidade, e John Wick: Um Novo Dia Para Matar conseguiu esta façanha muito bem, e o melhor com uma qualidade fotográfica fora do comum, que destoa de qualquer outro de ação recente (com exceção do Mad Max: Estrada da Fúria).

Minha nota é 4/5.

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11 comentários sobre “Rezenha Crítica John Wick: Um Novo Dia Para Matar 2017

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