Rezenha Crítica PI ╥ 1998

Ainda meio “perplecto” com o filme Mãe (confiram crítica aqui) e que de certa forma me incentivou a assistir a única obra da filmografia do Aronofsky que não tinha visto (coincidentemente seu primeiro filme) assisti no fim de semana passado o indigesto PI, filme rodado em 1998 e que ali já era bem claro a intenção do diretor com o cinema em geral, chocar sem apelação, sendo ousado e dando um curto circuito na cabeça alheia. Confiram a “rezenha” crítica de PI ou ╥!

PI conta a história de um cara muito estranho chamado Max, que em paralelo a sua estranheza tem uma genialidade incrível para a computação e matemática. Vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas com exceção de seu “mestre” Sol (Eterno Hector Salamanca).

Max consegue construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.

Só que se engana quem pensa que o filme foca apenas na bolsa como tantos outros, antes fosse, facilitaria a compreensão de muita gente que assistiu, com o desenvolvimento começamos a notar a incomoda ousadia de Aronosfsky em nos cutucar a todo momento tanto pelas motivações de Max ou pela fotografia do filme, que é todo preto e branco bem saturado que até arde a vista e não aquele bonito de por exemplo A Lista de Schindler.

Se formos analisar friamente conseguimos entender do porquê ciência e religião nunca andam juntas e são constantemente desafiadas uma sobrepondo a outra, este filme é o maior exemplo, se mergulharmos de cabeça em ambas ou individualmente, ficamos loucos.

Lembra muito número 23 com Jim Carrey (que viria depois deste, ou seja, bebeu da fonte) quando tratam do número da vida  explicação do universo com 216 dígitos e sua mitologia.

A balanceada mescla de assuntos tão distintos se interligando como matemática, misticismo religioso e o mercado financeiro deixaria o filme interessante se não abusasse de alguns efeitos que em um futuro próximo ficaria genial, diga-se Réquiem para um Sonho, em PI ficou um negócio bem esquizofrênico, é perceptível a intenção do diretor em dirigir desta forma para ambientar o telespectador na confusa cabeça de Max, mas em minha humilde opinião exagerou, ficou desbalanceado fazendo nosso cérebro cansar.

E que fique claro, a obra não tenta discutir o que é melhor, ciência ou religião, e sim a auto destruição de Max diante de uma ideia que se torna obsessão.

Iria assistir de novo? Não.

Minha nota é 3/5.

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