Rezenha Crítica Wolf Warrior 1 e 2

Wallpaper Wolf Warrior

Que saudades eu tenho daquela sessão Kickboxer que passava na BAND lembram? Pude sentir aquele gostinho de felicidade esta semana assistindo a franquia Wolf Warrior,  que começou em 2015 na China. Mas como eu descobri isso? Por causa de uma notícia no UOL, onde destacavam o segundo filme que ano passado (2017) desbancou em bilheteria todo blockbuster que por lá pisou, estamos falando de Velozes e Furiosos, A Bela e a Fera, Mulher Maravilha, Guardiões da Galáxia 2 e dentre outros ,galera não é pra qualquer um, ainda mais sendo um filme de produção fora do eixo do mal (Hollywood). Confiram a “rezenha” crítica de Wolf Warrior 1 que foi lançado em 2015 e Wolf Warrior 2, lançado em 2017.

Rezenha Crítica Wolf Warrior 1, 2015

Vamos começar pelo início como um professor meu incansavelmente dizia. Quando li a notícia falava sobre a sua continuação, mas como sou sistemático não podia assistir ao segundo filme sem primeiro ver a origem de tudo, por onde começou,  meio receoso é verdade porém com uma última boa impressão do cinema asiático depois de Fervura Máxima (confiram “rezenha” aqui).

Um filme bem mediano e com uma propaganda nacionalista patriótica chinesa velada durante todo o filme . Fora este incomodo detalhe o filme começa muito bem de forma tensa, com uma das melhores cenas da obra onde um terrorista acompanhado de um refém tentam se proteger dos atiradores de Elite de uma força tarefa da China, estes precisam resgatar o refém sem mortes, é um ótimo abre alas e ali me fisgou, a cena tem um desfecho muito interessante, o pessoal fã de jogo de FPS vai à loucura. Logo ali já somos apresentados a Leng Feng, um oficial casca grossa daqueles que não contam até dez para executar o que precisa ser feito.

Wolf Warrior 1 explica a origem e mostra como Leng Feng junta-se ao esquadrão lembrando muito o primeiro Tropa de Elite, só que puxando o saco do governo Chinês. Como todo filme do gênero, onde tem um mocinho, tem o vilão e não seria diferente onde um grupo de mercenários prepara uma emboscada para matar Leng Feng em um daqueles dias de treinamento do esquadrão, no caso em uma mata ciliar pelos confins da China, tdo isso para vingar a morte do primeiro terrorista que surge no começo do filme.

Pela proposta o filme é muito parado, só engrena em seu terceiro ato quando os que sobram estão encurralados pelos mercenários liderados por Tom Cat (Scott Adkins) e precisam sobreviver de qualquer forma. A sequência de tiros, correrias e lutas davam um presságio do que viria se um segundo filme com mais investimento fosse produzido, muito bem realizadas mesmo com teoricamente pouco orçamento.

O tão aguardado encontro e a luta final deixou muito a desejar por ter sido rápida demais em relação a duração do longa, poderiam ter dado este brinde aos fãs de artes marciais e dos respectivos atores. No final mesmo somos apresentados a uma possível propaganda enganosa do exército chinês, aí a opinião é de cada um.

Iria assistir de novo? Não!

Minha nota é 2/5.

Rezenha Crítica Wolf Warrior 2, 2017

Agora sim cheguei aonde eu queria e motivo pelo qual resolvi escrever sobre. Se alguém me perguntar se é preciso assistir seu antecessor para conferir o segundo vou dizer que é meio a meio, pois o começo do filme é praticamente dias após o final do primeiro. Mas assim se a pessoa não quiser não é obrigada porque as referências do primeiro são entendíveis nada que o telespectador ficará perdido.

Wolf Warrior 2 começa pisando em 90% dos filmes de ação de Hollywood, com um plano sequência literalmente de tirar o fôlego,  a cena é quase toda gravada debaixo d’água, onde Leng Feng luta com piratas que tentavam saquear o navio no qual ele estava “fazendo bico” de segurança em alto mar. O primeiro segundo de cena já é ele pulando no mar indo de encontro aos caras. O negócio é tão mágico que nos créditos o cinema chinês ainda mantém aquela tradição de mostrar pequenos making off ou erros de gravação, muito dez como gravaram este plano seqüência, os caras tendo que lutar e a cada corte, uma respirada de leve naquelas máscaras de mergulhador e voltando para ação, tudo muito rápido e sincronizado.

O filme se passa na África, não é declarado especificamente o país, apenas que está no meio de uma guerra civil entre a resistência e o governo, o que é comum nos países de lá.  A realidade é retratada de forma nua e cruel, quando há o embate entre os dois lados muita morte e sangue dos nativos salta aos olhos de quem vê, só que nada é de forma gratuita, você fica incomodado com a sequência muito bem dirigida por sinal e a corrida de Leng Feng para salvar a si mesmo e um garoto que ele apadrinha chamado Tundu, que é muito caricato por sinal, só deveria usar uma camisa da seleção brasileira pra completar o estereótipo e não dos Lakers da NBA ksksksksksksksks.

Um povo doente, miserável e que não tem para onde correr ou se proteger e aí novamente entra a China na história, dessa vez mais ponderada. Um país que envia muita mão de obra pra lá, na fuga eles vão parar na embaixada chinesa para se proteger depois de um primor de ação me fazendo dar muita risada de alegria, por terem sido bem feitas e não por ser algo bizarro e mal feito.

Como o exército chinês não pode simplesmente invadir o país para realizar uma missão de resgate Leng Feng  se apresenta aos oficiais da embaixada como voluntário e prontamente é aceito para ir resgatar um médico chinês chamado Doutor Chen trazendo-o com vida até a embaixada. Fora isso Tundu implora que também resgate sua mãe que está presa na indústria onde trabalha.

As duas horas de duração passam voando, diferente de tudo que o primeiro proporcionou, o ritmo é alucinante, a empreitada que Leng Feng faz para resgatar ambos com cenas que nunca vou esquecer, começando pelo tiroteio no hospital e a sequência de porrada que rola lá dentro, logo depois pela favela uma perseguição implacável me lembrando bastante o T1000 de Exterminador do Futuro 2 com os dois mercenários, Athena e um tal de Grande Urso, perseguem incansavelmente Leng Feng e mais dois resgatados com direito a muita destruição, moto percorrendo pelos telhados, disputa pau a pau entre jipes lembrando Mad Max, capotamentos e lutas em movimento, gente e tudo de forma pratica, deve ter dado um trampo daqueles gravar esta cena!

Depois quando vão até a tal indústria outro arco se inicia e somos apresentados ao grande vilão, interpretado por Frank Grillo, contratação de peso, ator que fez entre vários filmes Hollywoodianos Capitão América: Guerra Civil além da médica, também uma atriz Hollywoodiana.

Alguns efeitos de fogo e sangue são meio básicos e perceptíveis mas nada estraga toda a adrenalina que o filme tenta passar. Há um equilíbrio d emomentos que precisam ser mais parados e momentos de correria e ação, e corrigindo um grande erro do filme anterior a luta final não limita-se apenas poucos minutos ela dura bastante e com um ar de vingança no ar, muito bem encenada!

O segundo filme compensa os erros do primeiro com um puta gancho para um terceiro. Se conseguirem manter a nível pode haver um excelente terceiro.

Iria assistir de novo? Sim!

Minha nota é 4/5.

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2 comentários sobre “Rezenha Crítica Wolf Warrior 1 e 2

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