O surgimento na década de 60, de movimentos de libertação nas antigas colónias em África faz surgir consciências e intensifica as lutas pela independência.

O vírus das independências dos países não autónomos contaminou grandes e pequenos, São Tomé e Príncipe através do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP), transformado posteriormente em Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) inicia um longo processo de libertação.

Depois de vários anos de luta pela libertação, é o 25 de Abril que abre portas ao processo da descolonização.

Jovens estudantes Santomenses denominados por Associação Cívica pro MLSTP embarcaram na revolução de abril e regressam às origens, levando na bagagem a revolta e a coragem.

Em 26 de Novembro de 1974 foi assinado com o Governo Português o Acordo de Argel, documento que reconhecia o direito a autodeterminação e independência a antiga colónia.

O governo português reconhece o MLSTP como único interlocutor num período de transição até à eleição de uma Assembleia Constituinte e à proclamação da República de S. Tomé e Príncipe, em 12 de Julho de 1975.

Os anos que se seguiram à independência não puderam ser, infelizmente, sucesso que os independentistas esperavam. Quarenta anos depois as feridas ainda não estão completamente cicatrizadas, “Retalhos de uma História” resgata esta história na voz dos protagonistas.