"Killing Eve" rapidamente se tornou uma das minhas séries queridinhas do momento, isso quando eu comecei a ver lá na 1ª temporada antes do hype todo que ganhou depois. Com design de produção impecável, produção estilosa, excelente elenco e fotografia lindíssima, a série tem todo um estilo europeu que é muito charmoso e prende sua atenção, além da Villanelle ser extremamente carismática apesar de ser uma vilã. A 2ª temporada da série tem bons momentos mas é inferior a 1ª, principalmente em seu início monótono, que parece não conseguir acompanhar o ritmo frenético imposto em sua temporada anterior. A Jodie Comer continua impecável, essa atriz é incrivelmente talentosa e acompanhar sua atuação é um privilégio, cada vez que ela aparece em cena meus olhos eram completamente preenchidos, não precisava de ninguém mais junto. Eve já não tem o mesmo poder com o telespectador, apesar de Sandra Oh ser ótima atriz também, sua personagem não tem o mesmo carisma e charme de Villanelle e isso vem desde o início, embora aqui está um tanto menos irritante e mais agradável de acompanhar (tirando aquela atitude totalmente ZzZzzZ no episódio final). Os cenários, ambientações e fotografia da série continuam um charme só. A interação maior entre as duas protagonistas foi muito bem inserida, me agradou bastante ver que nem Eve e nem Villanelle negam mais a atração que sentem uma pela outra. O roteiro tem alguns problemas mas conseguiu fazer sentido ao final, tendo uma season finale muito boa com um gancho incrível para a próxima temporada. Outro destaque são diálogos muito bons, e a trilha sonora marcante e elegante sempre presente em cada episódio. Não foi a melhor temporada mas ainda assim gostei muito. Ansioso por poder acompanhar logo a 3ª temporada.
Terminei de assistir a primeira parte da temporada ontem, e nossa, é boa demais. É incrível como Ryan Murphy sabe criar uma história e mantê-la sempre em alta, com personagens importantes e situações relevantes que não caem nunca no ostracismo. A primeira parte da terceira temporada de "9-1-1" é energizante, jovial e frenética, com episódios dramáticos intensos que te arrancam lágrimas, e outros divertidos a ponto de te alegrar e fazer esquecer o que chorou no episódio anterior. O trauma do assassinato do Doug pelas mãos da Maddie foi muito bem desenvolvido, a Jennifer Love Hewitt só pra variar dando um show de atuação em seu papel. A relação do Buck e do Eddie que está cada vez mais forte e dando fortes indícios de um romance que está por vir, além do tanto que o Christopher ama o Buck. A Hen também desempenha um papel importantíssimo na trama, e teve episódios incríveis onde viveu situações intensas como o acidente de trânsito, a relação com a esposa que entrou em crise devido á perda dos embriões. Athena tendo um episódio todinho dela, mostrando seu passado e desvendando o crime do seu antigo noivo foi incrível, muito emocionante mesmo, a Angela Bassett é maravilhosa, nossa. Os efeitos especiais e qualidade da produção cada vez maiores e melhores. E o episódio de Natal foi impecável, adorei ver os flashbacks daquele episódio em que o Doug sequestra a Maddie na cabana, e ela finalmente deixando seu trauma pra trás. Aquela situação da mãe que desmaia depois de uma dor no peito e o filho a salva é muito linda, me deixou aflito. E a festa de Natal no final foi muito boa, todos os personagens reunidos, e o Michael enfrentando aquela situação difícil, que vai render altas emoções nos próximos episódios. Adorei, e estou ansioso pelo restante da temporada, que tem tudo pra ser excelente.
Essa série é muito gostosa de assistir, é o típico guilty pleasure teen que eu adoro, e que além de jovem e atual, não cai na mesmice conseguindo ter sempre um mistério em segundo plano enquanto a vida das personagens é abordada. Eu adorei a introdução das novas personagens, a Rebeka então nem se fala, a melhor personagem de longe, eu adorei ela, engraçada e esperta na medida certa e cheia de alfinetadas para distribuir no povo mimado e mimizento. Cayetana começou bem sonsa e eu quase não curti mas depois gostei do desenvolvimento da história dela, tem um arco bem interessante no fim das contas, inclusive o envolvimento com Polo. Guzman continua o mesmo babaca de sempre, mas aqui acho ainda pior, porque não é apenas o luto da Marina que o faz assim e sim sua própria babaquice mesmo. Carla eu adoro, acho de uma personalidade dúbia fascinante, ela conquista todos com a beleza mas no fim das contas tem conteúdo, que poderá ser ainda melhor explorado, a atriz Ester Expósito é excelente. Samuel não fede e nem cheira pra mim, não vi nenhum grande destaque dele na temporada inteira, mesmo que tente ser um dos protagonistas. Omar e Ander um grande destaque merecido, adorei a relação dos dois e a boa explorada que deram nas personagens, fazendo com que eles possuam um arco bem bacana. Nadia eu gosto, mas acho injusta a forma como ela deixa Omar levar várias culpas sempre tentando ficar por "santa" na família, fora que a relação com Guzman não ajuda em nada, mas como eu disse gosto da personagem ainda. Lu, passei momentos de amor e ódio, como por exemplo quando ela implica com a Nadia sendo que o problema é o Guzman que namora ela, mas também amei o discurso dela na festa de "caridade" da Cayetana, e a proximidade com Omar. Sobre Valério comecei odiando mas terminei gostando bastante, é outro personagem bem interessante que tem muito a ser explorado. Sobre a série em si gostei muito desta temporada, roteiro superior ao da anterior, mistério não tão marcante mas bem trabalhado, evolução significativa de várias personagens e a produção que continua impecável. Ah a trilha sonora é incrível também. Enquanto houver vida para "Elite" eu assistirei numa boa.
Nossa, comecei a ver só agora e pqp, que temporada que começou boa para um caramba, literalmente de tirar o fôlego. O primeiro episódio já foi muito foda, com todos aqueles casos, e mesclando vários momentos engraçados, divertido á beça, principalmente com o idoso com DSTs no asilo, ri muito. Mas o segundo e terceiro do tsunami são incríveis, minha nossa, que produção caprichada e efeitos especiais dignos nestes dois episódios, Ryan Murphy caprichou. Vários momentos tensos e emocionantes, como da Athena no acidente ajudando as pessoas, da Maddie atendendo o telefonema do cara no sótão que não consegue escapar, e depois da menina que procurava o idoso amigo dela, mas de todos os plots, o que mais amei foi o do Buck com o Christopher. Sério, impossível não ficar tenso e apreensivo enquanto Buck tenta sempre manter Christopher a salvo naquele tsunami, e depois o desespero dele ao procurar o menino aflige nós que estamos do outro lado da tela, que baita química deles, fora que o Christopher é uma graça. Eddie e Buck tá rolando muito clima, sei que provavelmente não rolará um romance entre eles, mas confesso que se rolasse não ficaria bravo não, aquela troca de olhares ao final do episódio 3 teve muita química, pqp, shippando muito já. No aguardo de mais episódios, porque eu amo "9-1-1" e essa temporada veio com tudo, adorando cada episódio.
A segunda temporada de "You" começa boa, apesar de alguns erros e buracos abertos lá da primeira que acabaram ignorados aqui, os episódios são instigantes e a trama te prende, mas isso somente até o oitavo episódio, porque os dois últimos é ladeira abaixo. Beck era uma personagem bacana, de caráter dúbio que dividiu opiniões mas era uma personagem de camadas, bem interessante e eu gostava, até porque Elizabeth Lail fazia um ótimo trabalho, mas ela simplesmente foi deixada de lado. Ela é citada diversas vezes e até aparece no segundo episódio, mas senti que faltou desfecho para a personagem, parece que se preocupam tanto em humanizar o Joe que esquecem das reais vítimas da trama, porque Beck é uma vítima, uma das principais, e é tratada diversas vezes como uma pessoa fútil, uma vadia que merecia o que Joe fez, até em diálogos que tentam justificar o que Joe fez a ela, e até a Candace. Já que a citei, vamos falar de Candace, que é outro caso de desperdício nesta temporada. Ela volta, acho que vai vir com tudo mas só faz cagada e termina de uma forma bizarramente ridícula, lá nos episódios ruins que citei acima. Sobre Joe, não me prolongarei muito, adoro a atuação do Penn Badgley mas acho um erro dos roteiristas tentarem te fazer amar o personagem a qualquer custo, ele é um psicopata, um filho da puta que destrói vidas, e não é digno do amor do público, o personagem não, o ator sim, que fique claro. Sobre as novas vítimas, ou personagens da vez, temos Delilah, Ellie, Will, Forty e finalmente Love, a nova Beck da temporada, que de Beck acaba não tendo é nada. Primeiro vamos falar sobre Love, que eu comecei não sentindo nada mas logo me apaixonei pela personagem. Love tem camadas, é uma personagem super interessante, ela é generosa, ajuda todos á sua volta e tem um amor incondicional pelo irmão, Forty, que é viciado e cheio de problemas. Love também passou por uma trauma, que até consegue te emocionar, com a pessoa que amava, e isso faz você sentir uma compaixão imensa por ela, Love parece perfeita, mas no fim os roteiristas tentaram desesperadamente criar um plot twist fodástico e acabaram com a personagem, ela se tornou uma babaca, e eu passei a odiá-la, mas que fique claro que a atuação da Victoria Pedretti é muito boa. Delilah e Ellie são ótimas personagens, que infelizmente terminam mal também, Ellie um pouco menos, mas ainda acho que elas podiam render mais. E sobre Forty, adorei a atuação do James Scully, ele é chato e mimado mas é um bom personagem, eu gostei dele, só acho que a sexualidade dele foi super mal desenvolvida na série, podiam ter melhorado muito isso. E por fim, a temporada tem altos e baixos mas no geral é boa, pena que não souberam finalizá-la com a ganância de criar uma terceira temporada (até então desnecessária), e criaram essa reviravolta que não me agradou, com esse gancho para a próxima temporada, que ainda me deixou curioso a ponto de querer assistir. A primeira temporada foi melhor, e eu ainda quero justiça pela Beck, esperando que finalizem a série na próxima e de uma forma agradável e coerente, porque Joe até agora tem uma sorte surreal.
Love psicopata foi muito tosco, odiei que ela matou a Delilah. Eu estava adorando ela, pensando, ai a Love é até melhor que a Beck, a Beck era um tanto egoísta e tal, a Love é generosa, ama todo mundo, é viúva e sofreu tanto, mas aí dona Love solta aquela frase tentando dizer que a Beck mereceu morrer, chamando ela de vadia ou vagabunda, algo assim, e eu pensei: não Love, você é uma vaca e Beck era um cristal, quero justiça para ela e para a Delilah. Achei idiota a morte do Forty, odiei isso também, e muito tosco a forma como todo mundo acredita no Joe, como ele se livra de tudo e ninguém descobre nada, está totalmente inverosímel isso. E quando o Forty chamou ele de Joe na frente da Ellie? Ellie até então o conhecia por Will, como ela não achou estranho o Forty o chamando de Joe? Umas coisas pequenas mas mal trabalhadas que me incomodaram. Joe foder com a vida da Ellie me incomodou bastante também, adorei a Ellie e acho que ela merecia um destino melhor, assim como a Delilah. Forty e Joe com uma forte tensão sexual, Forty totalmente sem preconceitos deixando a entender que é tudo menos hétero, e aí só mostram ele se relacionando com mulheres? Achei tosco, ele é no mínimo bissexual, como já comentado pelo próprio ator, mas isso não foi nem um pouco explorado na série. Candace vem super fodona, pronta pra vingança e termina morta pela Love daquela forma escrota? Achei ridículo também. O tanto de burrice da Candace foi o ápice da falta de coerência da personagem. E quando Beck apareceu eu tive esperanças de que ela tivesse sobrevivido e viesse atrás de vingança do escroto do Joe, mas era só a presença dela mesmo na cabeça do louco do Joe. Preferia mil vezes que a Beck tivesse sobrevivido e viesse atrás do Joe escondida, do que a Candace, podiam ter matado a Candace na temporada anterior e deixado a Beck viva. Pena que os rumos foram contrários e o resultado foi esse bando de furo. Ah e a forma como o tal Will aceita simplesmente deixar sua "vida" para o Joe e deixa ele livre é totalmente insana, faz a série ser inconsequente total, além de vários outros motivos que não posso mais citar, porque já escrevi um livro aqui. Então é isso.
"Drácula" começa muito boa, o primeiro episódio é impecável, traz todo o charme da época com a ambientação e charme do personagem principal, tem o ar de terror e mistério necessários e prende do início ao fim. O segundo episódio se passando em um navio, é bom também, continua bem ambientado e com bons momentos envolvendo o vampirão. O terceiro é ruim, ainda que possua um ou outro bom momento, na maior parte é enfadonho e tenta ser atual demais, destoando completamente dos episódios anteriores, além de inserir personagens ruins, que não combinam com o protagonista, que é enigmático, sedutor, sarcástico e até carismático, já que (pelo menos pra mim) é impossível não gostar dele. O ator Claes Bang encarnou o personagem com maestria, ele está ótimo no papel, tem ótima atuação e a beleza e charme necessários para o personagem. A atriz Dolly Wells também se sai bem, sua personagem nos dois primeiros episódios é muito boa, no terceiro que não, mas não foi culpa da atriz. A fotografia é um ponto alto da série, está incrível, os efeitos especiais também são bons, a produção em si não possui defeitos. No geral como eu disse a série é boa, eu particularmente gostei bastante, principalmente de ver o Drácula sendo mostrado de uma forma tão real, um assassino que atrai e mata suas vítimas em busca de sangue, com aquele sarcasmo bem-vindo, charme necessário todo aquele ar de sedução, além da bissexualidade, que apesar de pouco explorada faz muito sentido, já que Drácula obviamente atraía tanto homens quanto mulheres. Apesar do desfecho ruim, com aquele episódio final ruim que destoa de toda a trama (cujo a pior coisa é se passar nos dias atuais, porque se tivesse se mantido no passado teria sido menos pior), vale a pena assistir, é uma boa adaptação da história clássica do vampiro mais famosos da cultura pop.
Comecei a ver hoje e gostei bastante. A produção é muito boa, o elenco também dá conta do recado, com destaque para Henry Cavill, que está muito bem no papel principal. Bons efeitos, trama um pouquinho confusa neste início mas nada que prejudique, prestando bem atenção você capta bem toda a essência do roteiro. Eu adoro tramas medievais, com magia e fantasia, então pra mim foi fácil gostar, e irei acompanhar sem dúvidas. Adorei as cenas da batalha já no primeiro episódio.
Confesso que só conheci a série pelas propagandas do Globoplay, que a disponibilizou lá este mês, e só pelos trailers exibidos na Globo deu muita vontade de ver porque dava pra perceber o quão humana e sensível a série seria, tipo um "This is Us" que se passa dentro de um Hospital. O elenco é muito cativante, adorei os atores com destaque para Ryan Eggold e Freema Agyeman, que são muito carismáticos e talentosos. Personagens tocantes, situações emocionantes e tudo sem forçar o dramalhão, soa bem natural e eu adorei. O protagonista, Dr. Max é incrível, bem trabalhado e interpretado, e isso dá pra dizer só de ver estes primeiros episódios. Vou continuar assistindo com toda certeza. Vale a pena conferir.
Como é típico de várias produções de Ryan Murphy, inclusive muitas temporadas de AHS, a temporada começa muito boa mas perde o fôlego nos episódios finais, apesar do último episódio ser bom, me decepcionou um tantinho porque esperava mais e deixou muitos furos na história em si. Os dois últimos episódios podiam ser muito melhor trabalhados, principalmente o sétimo que foi só uma encheção de linguiça como se a história já estivesse encaminhada pro final, quando na verdade ainda tinha muita coisa a esclarecer, ou, deveria ter o décimo episódio pra finalizar a trama, assim não ficaria tantas pontas soltas e furos no roteiro. O elenco me surpreendeu bastante dessa vez, mesmo com apenas Emma Roberts de veterana, ela não é a única que está muito bem na série, até a fraquíssima Leslie Grossman tem boa atuação dessa vez. Matthew Morisson foi desperdiçado, mas eu adoro mesmo assim e seu personagem foi bem engraçado com aquele lance de "super dotado". Billie Lourd encontra o tom da personagem mais da metade pro final e entrega uma atuação decente, apesar de no início ter me incomodado um pouco, no fim gostei do trabalho dela aqui. Gus Kenworthy também foi um tanto mal aproveitado mas vi bastante potencial, inclusive do pouco que ele mostrou gostei bastante. Quem pra mim foi totalmente desnecessário foi Cody Fern que além de não atuar bem, seu Xavier foi dispensável para a história, personagem mais chato e sem brilho da temporada toda. Pra mim junto da Emma Roberts a melhor atuação da série dessa vez é de uma novata, Angelica Ross, que de início parecia que não ia mostrar muito mas depois mostrou todo seu talento, entregando uma das melhores personagens dessa temporada. Brooke podia ser muito melhor trabalhada, Ryan perdeu a oportunidade de aprofundar muito mais sua história e o porquê dessa "imortalidade" dela, o trabalho da Emma tá tão impecável aqui, que é uma pena que no final das contas ela tenha sido apenas uma boa homenagem as Final Girls dos filmes dos anos 80/90, e não surpreendeu como o grande plot twist da temporada, como todo mundo esperava. Mr. Jingles foi talvez um dos personagens mais bem trabalhados aqui, John Carroll Lynch tem ótima atuação, e do início ao fim seu personagem cresce mais e mais, até que no final o Benjamim é um dos que tem o melhor final. Participações muito boas dos veteranos Lily Rabe, Dylan McDermott e Finn Wittrock, além de terem dado aquele ar de nostalgia das temporadas antigas, só de vê-los em tela. Fotografia maravilhosa, aquela ambientação dos anos 80 foi perfeita, figurinos, figura de linguagem e várias referências á filmes de terror lá dos anos 80 e 90, como "Pânico", "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", "Sexta-Feira 13" e vários outros. Trilha sonora também é muito boa. Pra mim o que incomodou bastante foram os furos, além do episódio 100 que eu esperava muito mais e do 7 que é o único bem fraco, aquele zumbi no lago (numa clara e maravilhosa referência ao final de Sexta-Feira 13) ficou sem explicação, a sobrevivência da Brooke e aquela aparência super jovial no final sem explicação nenhuma, o local de paz da Lavínia com o Benji e o Bobby ficou com pouco desenvolvimento, fora outros furos. As mortes dessa temporada foram incríveis, vários momentos sangrentos como AHS sempre teve, e uns assassinatos bem diferentes e originais. No fim, a temporada é muito boa e eu adorei, só não dou nota máxima porque podiam ter tido um cuidado melhor com o roteiro e execução, principalmente perto do final, que eu esperava mais, embora o fim seja realmente bonito, e até um pouco emocionante.
Único episódio razoável da temporada foi justamente o penúltimo, o da reta final, que eu tanta esperava e acabou me decepcionando. Eu assisti faz dias, mas só me animei de comentar agora, porque foi realmente muito fraco, o pior da temporada. Uma enrolação desnecessária, fatos que poderiam ser facilmente ignorados e o que devia ter sido mostrado acabou não sendo, deixando todo o desfecho para o episódio final. Um erro o que fizeram aqui, porque este poderia e deveria ser um dos melhores episódios para já deixar a continuidade para o último, e finalizar a temporada de forma épica, afinal até aqui ela está muito boa. Desperdiçaram todo o potencial da Brooke aqui, mas espero que no próximo ela brilhe mais e mostre á quê a personagem veio. Montana teve momentos interessantes, talvez os melhores dela na temporada. Os assassinos e o encontro deles no Redwood foi bacana, esperando que isso renda um embate incrível no fim. Tem vários personagens que infelizmente se apagaram ao longo da temporada, mas tem outros que cresceram significativamente, como Brooke e Dona, além da personagem de Lily Rabe que mesmo já tendo sua história finalizada aqui, e pouco tempo em tela, roubou a cena pra ela. Aguardando o último episódio hoje, e que não decepcione, porque eu realmente curti muito essa temporada, pelo menos até agora.
Assisti o primeiro episódio hoje e gostei muito. É bem o tipo de produção que eu gosto, com personagens interessantes e um ótimo elenco. Reese Witherspoon e Jennifer Aniston estão fantásticas em seus respectivos papéis, ambas caíram como uma luva para suas personagens e souberam representá-las muito bem. Aniston em uma de suas melhores atuações, inclusive creio que Alex seja uma de suas melhores personagens também. Witherspoon tem esse talento de criar várias facetas para suas personagens, e ainda que Bradley pareça uma Madeline (Big Little Lies) em alguns momentos, ela é muito mais que isso. Essas duas com certeza trarão cenas épicas para a série. E esse universo de bastidores da TV, jornalismo e apresentadores me fascina muito, eu sempre imagino como é isso na vida real, e aqui é representado muito bem. Steve Carell também está ótimo, inclusive abordar um personagem assediador foi uma jogada incrível, em tempos que falar e combater o assédio contra mulheres dentro e fora da TV é tão importante. Vou acompanhar sem dúvida alguma.
Olha, até agora esse foi o melhor episódio da temporada, foi muito bom mesmo. Donna e Brooke renderam os melhores momentos do episódio, junto com a Lavinia, que trouxe de volta a talentosíssima Lily Rabe. Falando em Lily Rabe, a presença dela aqui fez uma enorme diferença, visto a maior parte do elenco ser novato e até desconhecido, tirando ali Emma Roberts que sempre se mostra talentosa, Matthew Morisson que porém mesmo talentoso está na pele de um personagem pouco interessante e Angelica Ross que apesar de novata em AHS, vem se saindo muito bem em sua personagem, o restante não possui grande destaque, e Rabe com o talento que tem soube desenvolver muito bem sua personagem já na primeira aparição, e a atuação dela no momento mais importante de desenvolvimento de sua história e de Benji é sensacional. A morte da criança foi bem brutal, me surpreendeu pela exposição da cena, já que eu esperava um afogamento e não aquilo. A explicação de Montana mesmo que em um diálogo despretensioso, sobre o porquê de cometer os assassinatos no acampamento é boa e faz sentido. O assassino da estrada é uma bela referência á "A Morte Pede Carona" e dá a oportunidade de Brooke mostrar o quão fodona ela ficou, tudo que ela passou a tornou uma verdadeira final girl, e Emma Roberts mostra aqui o quão boa atriz ela é. Os diálogos da Brooke com a Donna revelam a maturidade que ganhou e que ela realmente não é mais aquela mocinha bobinha que sempre escapava do assassino, agora ela é forte, e o que ela faz com o assassino no final é muito épico, adorei a cena. Desenvolvimento interessante da história do Sr. Jingles, ótimas homenagens e referências á outros clássicos, e se encaminhando para um final muito bom, se assim Sr. Murphy permitir e não estragar. Ansioso pelo próximo episódio.
PS: Só estou sem entender direito o título desta temporada, 1984, porque apenas os primeiros episódios se passam neste ano, o restante se passa antes ou depois, então fica um tanto estranho, apesar de que a própria Brooke menciona que ter sido presa em 1984 fez ela perder o auge dos anos 80 e da vida dela, então pode ter algum sentido nisso aí, vamos aguardar pra ver.
Sinceramente achei tão boa quanto a primeira temporada, me prendeu até mais, a ponto de terminar os episódios ansioso pelos próximos. O início da temporada é fantástico, episódios super tensos que te deixam com uma agonia inexplicável, aquela mesma angústia e medo da June te afligem, transbordam pela tela, e você fica o tempo todo pensando se ela será pega ou conseguirá finalmente escapar. Até o terceiro episódio a tensão é parte constante da personagem e do telespectador, fiquei surpreso em como já iniciaram a temporada com esse enredo surpreendente. A partir do quarto episódio, apesar de continuar boa, a história dá uma decaída e parece empacar em alguns momentos, visto que ainda teria muita coisa pela frente até o final. Mas a partir do nono episódio tudo já volta ao ritmo inicial, é tensão atrás de tensão, sofrimento atrás de sofrimento e planos de fuga que já te deixam empolgado novamente. O plot do Nick com a Eden é interessante e rende bons momentos, o episódio em que Eden é descoberta é triste e mostra ainda mais as atrocidades de Gilead, de como aquele lugar é o próprio inferno na terra. O episódio 11 é fantástico, ver a June sozinha em meio aquele ambiente sombrio e abandonado, á espera de um bebê prestes á nascer, é muito tenso e dramático, tudo na medida certa. Lá fora muita neve e um lobo, ali dentro nada que pudesse ajudá-la, ela teria que dar á luz sozinha, e essa cena além de muito bem feita, é uma das melhores da temporada. A bebê Holly é uma lindinha, e rende ótimos embates entre a odiável Serena e June, além de render um final belo e triste, que deixou com um gancho incrível para a próxima temporada. Falando em Serena, mesmo com vários momentos aqui que nos façam sentir empatia pela personagem, ainda a acho odiável e não consigo sentir pena, mesmo quando ela é mais uma vítima do Fred, acho esse casal Waterford o limbo do lixo. Inclusive no roteiro temos vários momentos em que June e Serena, se ajudam e acabam tendo momentos mais empáticos de uma com a outra, porém Serena sempre volta a agir como uma vaca e ferra com a June, essa mulher parece que não tem coração, como na cena em que ela dá a brilhante ideia de Fred ajudar "naturalmente" no nascimento do bebê, um dos momentos em que fiquei com mais nojo dessa mulher. Nick tem bons momentos aqui também, adoro a química dele com a June, e tanto Max Minghella quanto Elisabeth Moss tem atuações incríveis, e uma ótima sintonia em tela, Elisabeth até dispensa elogios, porque é uma atriz que vem se mostrado cada vez mais talentosa. Alexis Bledel também está ótima, o plot da Emily nas colônias é muito bem desenvolvido, e depois também tem ótimos momentos, como no episódio final, o que ela faz com Tia Lydia é o ápice, vibrei demais com esse momento, uma das melhores cenas pra mim. Janine continua sendo a Janine, divertida e insana, que te faz morrer de pena e empatia, rendendo cenas muito boas aqui também. A fotografia continua impecável, aquele clima de frio e melancolia que combinam demais com a trama, o sistema abusivo e supostamente "religioso" de Gilead, tudo é retratado muito bem pela produção que é um dos pontos mais positivos da série desde a temporada anterior. As críticas contra o governo, ao abuso de poder, machismo e principalmente contra á religião e as atrocidades que as pessoas cometem em nome dela, continuam ácidas e muito bem apresentadas, te fazendo pensar, refletir e claro, sentir cada vez mais ódio desse sistema podre, que infelizmente é uma realidade em muitos países. Partindo para a 3ª temporada, e ansioso para ver o que June fará a partir de agora, depois dessa season finale maravilhosa.
Por ser o centésimo episódio da série eu esperava mais do Sr. Murphy. Podia ter rolado umas homenagens bacanas, uns crossovers e tal, mas acabou não acontecendo, e apesar dos pesares o episódio é bom. O plot da Brooke vem sendo muito bem desenvolvido, adorei ela mais fodona neste episódio, mandando todo mundo pra bem longe na cadeia. E é impressionante a dona Brooke hein, ela realmente tem algo que a protege, porque não é possível né?! Sobre o acampamento achei fraco nesse episódio e Montana ficando cada vez mais chata e caricata, e sobre a volta do Trevor gostei também, a Margareth ainda vem sendo uma personagem bem interessante e com uma atuação surpreendente da Leslie Grossman, o plot dela neste episódio foi legal. Sobre o final foi muito bom, e a aparição da Rita foi muito foda, vou chamar de Rita sim porque não consigo acostumar com o nome verdadeiro dela, adorando também a atuação da Angelica Ross.
Eu levei bastante tempo para começar a ver esta temporada, porque desde a 7ª temporada o negócio já estava ruim, mas a 8ª foi o ápice da ruindade. Depois daquela 8ª temporada medíocre, o ânimo em ver esta 9ª era zero, mas eis que finalmente comecei. Me surpreendi bastante neste início de temporada, os episódios estão bem melhores tanto em qualidade técnica quanto em qualidade de roteiro, principalmente no roteiro, que vinha decaindo e aqui melhorou consideravelmente. As personagens estão melhores, menos chatas, o plot do Negan finalmente ficou em segundo plano porque já deu o que tinha que dar. O episódio 5 foi um dos melhores que já vi da série até hoje, muito emocionante, tenso e nostálgico, com aparições de outros personagens queridos que já se foram, menções honrosas, e cenas lá da 1ª temporada, sendo relembradas aqui de forma linda. A saída de Rick foi tratada com cuidado, bem inserida e bem executada, e apesar de Andrew Lincoln fazer muita falta na série, creio que a forma como deram esse final á ele, traz inúmeras possibilidades, inclusive a dele voltar a série futuramente, nem que seja para o final. A saída da Maggie que me decepcionou, o tempo simplesmente passou e não tivemos uma despedida dela, embora também tenha a possibilidade dela voltar em breve. Estou gostando bastante do que estou vendo, episódios mais tensos com vários perigos relacionados aos zumbis, e menos guerras chatas contra humanos. Que continue assim e recupere o fôlego, de quando TWD era realmente boa e prendia do início ao fim.
Insanamente divertido, repleto de plot twist (e estamos apenas na metade da temporada), e com várias mortes e perseguições, no melhor estilo slasher. O quinto episódio veio definitivamente para mostrar que AHS não perdeu sua essência, mesmo homenageando o slasher/terror dos anos 80, o tom sobrenatural permanece ali, e as reviravoltas do roteiro e inserção de vilões, personagens de caráter duvidoso e de "boas intenções", está presente ainda mais agora. Vem lembrando as boas e primeiras temporadas da série, inclusive provavelmente terá crossover com outras temporadas, porque o próximo é o episódio 100 da série (e claro que vai rolar algo especial por parte de Murphy, para homenagear o marco de 100 episódios). Sobre a Brooke, creio que ela é uma bela homenagem as final girls, mas que não é apenas isso, tenho certeza que ela também terá um belo plot twist, já que vem sendo bem desenvolvida até agora. O final com a Brooke e a Montana foi insano, um dos momentos mais divertidos da temporada, a cara das crianças no ônibus são impagáveis. Sobre outros personagens, vem sendo bem abordados também, o que rolou com o Ray foi bem interessante. E sobre a revelação final foi boa e surpreendente, típica de American Horror Story.
Episódio 04: Muito Bom.
Talvez o episódio com menos plot twists da temporada, depois do primeiro é claro, mas isso não significa que tenha sido ruim, pelo contrário, foi tão bom quanto os anteriores. A cena do Chet machucado no buraco foi tensa, me deixou agoniado. A revelação sobre Margaret foi boa também, apesar de eu já imaginar os fatos antes de ser revelado, porque era bem óbvio. Sobre Mr. Jingles achei interessante também, assim como o início de Montana e Ramirez. Sobre Brooke ela é a típica final girl dos filmes de terror antigos, mas tenho certeza que ela é bem mais que isso e ainda vai surpreender muito. Ela e Montana terão grandes embates, e algo me diz que ela sempre escapa da morte por alguma razão específica, não apenas por ser a mocinha. Porque gente, é surreal o tanto que Brooke se coloca em perigo, e consegue escapar de tudo. Vamos ver onde isso vai dar.
Assisti o primeiro episódio semana passada e achei realmente incrível. É a realidade do Brasil muito bem exposta, de como a educação é precária e o que sofre o profissional da área, tendo de se manter com o pequeno salário que ganha, e precisando ter estrutura física e emocional para dar suporte á alunos em situações muito piores. O que é ser um professor e o quão pouco valor ele tem nesse país. O elenco tem grande mérito, grandes atores com atuações impecáveis, destaque para Débora Bloch e Thalita Carauta. "Segunda Chamada" começou muito bem, e tem tudo para ser uma série incrível e levar uns bons prêmios, assistirei o próximo episódio daqui a pouco, e com certeza verei toda a temporada, porque vale a pena.
Assistindo essa última temporada pude notar a tentativa dos criadores em tentar reverter o que vinha sendo estragado desde a 5ª (e pior) temporada da série, levando o telespectador de volta ao início, com a nostalgia da pequena Bon Temps e seus carismáticos personagens como foco principal. Se foi esse foi o maior acerto, pode ter contribuído também para ser o maior erro da temporada final, em finalizar sua história trash divertida de terror, em uma comédia romântica açucarada com o final mais romântico e emotivo possível, que a mim não emocionou em nenhum momento, mesmo que esse fosse o objetivo do roteiro. Não gostei do plot mal trabalhado da Tara, não curti o final de alguns personagens como Bill e Sookie, e principalmente de Sam, que achei o desfecho bem nada a ver, aquela Nicole era completamente desnecessária na trama, e no fim ela e Sam terem aquele final pra mim foi bem incoerente e desnecessário. O roteiro tem muitos altos e baixos ao longo de toda a série, mas aqui tentar focar em uma vilã tão meia boca como Sarah Newlin foi arriscado e rendeu os momentos mais decepcionantes da temporada, que sofre com a falta de um vilão digno, tentando fazer desse plot da Sarah algo interessante e inovador, que pra mim ficou devendo, apesar da importância dela para a história da cura. Eric e Pam continuam os mesmos personagens queridos de sempre, com seu sarcasmo, maldade e sensualidade, é impossível não gostar deles, e o desfecho de ambos talvez tenha sido o mais satisfatório pra mim. Desfecho do Jason foi razoável, não me incomodou tanto, apesar de achar abrupto (já que foi abordado já lá no penúltimo episódio). Andy, Arlene, Lafayette, James, Holly e a filha do Andy com o filho da Holly tiveram desfechos bacanas, pouco abordados mas bem aceitáveis dentro da proposta do roteiro, que não era focar neles e sim no trio principal e aqueles mais próximos á eles. O fim do Alcide já no início da temporada achei ridículo, foi o que menos gostei na temporada toda, não pelo fato do que aconteceu mas sim pela forma que aconteceu e tão cedo na trama. A volta do Hoyt foi muito boa, um dos melhores momentos pra mim, assim como a evolução da Jessica durante toda a série e principalmente nesta reta final. Hoyt e Jessica tiveram o final mais bonitinho possível pra eles, e foi merecido né, único momento romântico que eu torci e realmente gostei no final. Sobre a série como um todo, teve altos e baixos mas sempre achei muito boa. Ambientação, figurinos, efeitos e direção sempre foram muito bons, a produção sempre ousou e inovou mesmo usando uma fórmula já tão batida, e por isso que deu tão certo, a ponto de deixar saudades, mesmo em mim, que sou muito mais fã das duas primeiras temporadas do que de todo o resto, mas tirando a 5ª que foi a que eu menos gostei mesmo, todas as temporadas tinham seu charme. E no fim Bill, Sookie e Eric marcaram, e "True Blood" também com suas críticas ácidas á sociedade, com a violência e o sexo sempre em foco sem frescuras, e sempre com subtramas interessantes em relação aos direitos de LGBTS e outras minorias. Podia ter tido um final melhor, menos novelesco, mas não achei ruim como um todo, até certo ponto os personagens mereciam um final feliz, mesmo que eu preferisse que fosse de outra forma, mas mereciam sim.
Sookie ter matado Bill não achei incoerente, talvez eu não quisesse isso, mas no fim das contas até soou bem plausível dentro da história deles. Mas eu ainda assim não teria feito isso caso fosse o roteirista. Sam ter ido embora com a Nicole achei besta demais, não curtia a personagem, e acho que ele merecia um final melhor. Jason com a ex namorada do Hoyt achei até legal, mas precisava de mais tempo em cena para abordar e acabou sendo corrido demais, o lance dos filhos que teve achei exagerado. Sookie no fim com um cara aleatório que nunca vimos, nem mesmo neste final porque não apareceu com clareza, talvez tenha sido a forma mais interessante de acabar a trajetória da personagem dentro desse contexto, já que ela acaba não ficando nem com Bill, nem com Eric, Sam, Alcide ou sei lá mais quem, e que Bill basicamente a tenha deixado partir para viver essa vida humana e tranquila, que ela merecia. Se esse era o final que eu queria para a Sookie, com certeza não, mas quem sou eu pra falar alguma coisa, não é mesmo? Ela parecia feliz, e merecia esse final feliz. Alcide e Tara mortos tão cedo me irritou, e o plot de ambos foram super mal desenvolvidos, o da Tara principalmente, que quase nem apareceu e não teve o final que merecia. No mais, apesar daquele jantar típico de final de novela das nove, eu achei razoável o final. Vai deixar saudades.
Neste episódio começam os plot twist, que são bem interessantes e revelam que ninguém ou quase ninguém, é confiável na história deste acampamento. Algumas revelações me surpreenderam, outras nem tanto, porque já imaginava uma certa situação com certa personagem. Sobre o episódio em si, bacana e bem movimentado como vem sendo desde o início, com boas perseguições e situações de perigo real envolvendo os personagens principais. As homenagens á clássicos, principalmente slashers, continuam com tudo. Atuações também permanecem boas, assim como a ambientação toda.
Aqueles idiotas vestidos de Mr. Jingles sendo mortos pelo verdadeiro Mr. Jingles lembra muito "Pânico", quando alguns idiotas decidem se vestir de Ghostface para serem mortos pelo verdadeiro assassino, só pra confundir um pouco o telespectador. Aqui também funciona bem, pois quando achamos que é o assassino verdadeiro, na verdade é só mais uma vítima pra ele. Ray se mostrou o belo idiota que parecia ser desde o início, deixando o Chet no buraco para morrer, porque aquela revelação do assassinato acidental do colega na faculdade (com mais uma homenagem e referência á "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado), realmente me pareceu um acidente muito infeliz, e uma atitude compulsiva e e desesperada dele. A atitude com o Chet achei pior, porque abandonou alguém podendo ajudar e sabendo disso. Sobre a enfermeira Rita me surpreendeu bastante, não imaginava que ela era na verdade uma psicóloga interessada no assassino que o libera para "estudá-lo", e que a verdadeira enfermeira Rita estava presa no acampamento o tempo todo, enquanto a vilã se passava por ela. Já sobre Montana eu vinha desconfiando dela desde o episódio anterior, então não me surpreendeu muito ela estar envolvida com o perseguidor da Brooke. E como o casamento sangrento da Brooke foi revelado no episódio anterior, isso com certeza não foi á toa, eu creio que Montana e esse assassino tenham algo a ver com Brooke ou com o ex noivo dela que se matou.
Essa temporada começa muito boa com uma boa introdução, e a vilã da vez, a Escuridão, é muito boa e bem inserida na trama. Emily Swallow faz um ótimo trabalho como a Escuridão aqui, trazendo com maestria todas as facetas que sua personagem precisa. Jensen Ackles e Jared Padalecki continuam bem em seus papéis, com ótima sintonia em cena, além de Misha Collins, que junto com Jensen tem uma química excelente e as melhores atuações da temporada, por terem seus personagens mais explorados, principalmente em relação á vilã da temporada. O plot de Deus é muito bom, gostei de vê-lo introduzido na mitologia da série que até então não tinha sido abordado com clareza, plots da Escuridão ser a irmã de Deus, de Lúcifer e Crowley, e de Rowena também são bem interessantes e rendem bons momentos. A volta de Lúcifer rende momentos de nostalgia bacana, das temporadas passadas, e de como ele acaba sendo importante no roteiro, tendo em conta que aqui a família de Deus é o ponto crucial de tudo. Saindo da trama principal e partindo para os episódios solo, com os Winchester desvendando casos sobrenaturais de cidade em cidade, teve vários bem bacanas nesta temporada. Aliás, eu gosto muito mais dos episódios solo, de solução de mistérios ao estilo "Scooby-Doo", do que das tramas principais de "Sobrenatural". Um que gostei bastante foi o do Dia dos Namorados que o coração das pessoas é arrancado por quem as beijou, e teve outros bons como os de vampiros, da Xerife Jody e da Claire, o episódio que o Bobby aparece também é ótimo, o da Dee Walace é muito bom com sua personagem Mildred tarando o Dean o tempo todo, me arrancou boas risadas o tanto que ela queria o Dean e as reações dele, ah tem o da Donna que também é muito bom e muito divertido. Enfim, apesar de um deslize ou outro, algumas subtramas chatinhas no meio, foi uma boa temporada, inferior a anterior mas superior á algumas outras que vieram anos antes. Esse gancho final para a 12ª temporada foi interessante, com a volta da Mary de repente, mas o plot daquela mulher interpretada pela Elizabeth Blackmore, dos Homens de Letras, não me parece que vai render muito, mas veremos.
Este spin-off de "Pretty Little Liars" tem alguns bons momentos, além de ser sempre bom ver Alison e Mona em cena principalmente juntas, mas na maior parte do tempo o roteiro é enfadonho demais. Os caminhos são os mesmos trilhados antes, já vimos tudo isso em PLL antes, e aqui são repetidos á exaustão, com personagens mal trabalhados e com pouco carisma. Apesar de eu gostar da Ava, da Caitlyn e do Andrew o restante não faz jus, aquela família Hotchkiss todinha é um porre e nenhum ator que a interpreta tem um pingo de carisma, nem mesmo a veterana Kelly Rutherford. Sasha Pieterse, Janel Parrish e Sofia Carson são as que melhor se saem em suas personagens, conseguindo explorar os problemas de cada uma, principalmente quando vemos problemas do passado de Ali como o casamento com Emily, e com o problema da Ava com bebida, e da Mona com envolvimento com o aluno. Teve episódios ali do meio da temporada que eu realmente gostei, e que vi um enorme potencial, mas logo depois isso cai e o final é bem irritante, com todo aquele mesmo lance de vilão com proporções gigantes de perseguição e manipulação, deixando todos em suas mãos. E o pior de tudo é ver que estragaram a relação da Ali com a Emily que estava fechadinha, não aprofundaram isso direito, e o final deixa todo o arco em aberto com a prepotência de uma renovação, que acabou não rolando, deixando a história que poderia ter se encerrado, aberta, e agora com a série cancelada fica uma sensação de grande perda de tempo. Pra mim "The Perfectionists" é dispensável, e não precisava existir, é um erro de Marlene King ao tentar explorar ainda mais uma história que já estava saturada.
Mantendo o ritmo e nível do primeiro episódio, os acontecimentos aqui são rápidos e frenéticos, sem enrolar muito e dando destaque ao gore. A típica homenagem ao slasher que a série prometeu desde os teasers, e que vem entregando exatamente isso, com um elenco que vem dando certo e uma fotografia típica que nos leva direto aos anos 80. Os plots são bacanas e já acontecem drasticamente, o que envolve a Brooke me surpreendeu e tenho certeza que terá envolvimento com a trama principal, assim como o da Margaret que tem tudo para ser um dos plots twist principais do roteiro ao decorrer da trama. Fiquei tenso em alguma cenas, como a da Rita assim que o assassino chega na enfermaria, é tudo que eu queria ver e estou vendo, jovens, correria, gritaria e um assassino em série cruel e implacável, com direito a umas piadas bem inseridas. Estou adorando o que vi até aqui.
A segunda temporada de "Big Little Lies" até pode parecer desnecessária nos primeiros episódios, porém com o avanço da trama e o cotidiano das protagonistas sendo expostos em tela, vemos que não é apenas válida como importante para o telespectador que adora ás personagens. O elenco dá um show, e cada uma que ganha destaque nesta temporada é merecidamente, principalmente Renata e Bonnie, que aqui conseguem ser exploradas melhor e mostrar os talentos de Laura Dern e Zoe Kravitz, em atuações fortes e comoventes. Celeste também continua ganhando um destaque que merece muito, e que é importante ser abordado dentro do roteiro, que explora aqui como a violência sofrida pode gerar traumas e sequelas na vida da pessoa e dos que a cercam, e como a psicologia pode explicar aquele fenômeno de a pessoa sofrer nas mãos do agressor e ainda assim sentir falta dele, como é o caso de Celeste que se pega olhando para fotos do Perry e pensando nele no sexo, como se necessitasse dele de alguma forma. É interessante os fatos abordados acerca de cada uma delas, e como a vida delas seguiu a partir do final trágico da primeira temporada, e como lidaram com o trauma que passaram. A chegada de Mary Louise também rende bons momentos, e uma atuação incrível de Meryl Streep, como já esperado. Madeleine ainda que tenha perdido um pouco do brilho permanece sendo uma das melhores personagens, e Reese Witherspoon conduz sua personagem de forma brilhante, adoro as sacadas ácidas da Madeleine. Jane que ficou bem apagada, deixando Shailene Woodley com a atuação menos marcante da temporada, mas não é culpa da atriz e nem mesmo da personagem, é só porque ela já foi bem aprofundada na temporada anterior, fazendo com que aqui, o espaço antes dado á ela seja distribuído para outras personagens. A fotografia continua sendo um dos pontos mais marcantes da série, a cidade de Monterey lindíssima, com aquele clima frio mesclando com a bela paisagem de praia, e por horas dias cinzentos e por outras belos dias de sol, contrastando com o que está sendo abordado pelo roteiro. Imagem definitivamente não é um problema da produção, que foca e acerta em cada local filmado. Uma das cenas mais belas da temporada continua sendo a de Jane dançando na praia ao som de "Mystery of Love" (música belíssima que também embalou o aclamado filme "Me Chame Pelo Seu Nome"). Enfim, apesar de um ou outro episódio monótono, eu adorei ver a continuação do cotidiano das personagens mais interessantes da tv atual, cujo elenco maravilhoso já vale a pena conferir, e os episódios finais no tribunal são ótimos, rendendo excelentes diálogos e performances. Aguardando uma nova temporada, e que saibam acabar enquanto ainda é boa, sem estragar o que vimos até aqui.
Nossa, essa temporada conseguiu ser tão boa quanto a primeira. Os novos personagens são ótimos, e o melhor, muito bem inseridos na trama, sem parecer deslocados ou que estão ali apenas por estar. Maddie chega causando um novo potencial no roteiro, o da mulher agredida, que nos tempos em que vivemos é tão importante abordar, e junto com a atuação maravilhosa da Jennifer Love Hewitt, conseguiu nos emocionar e vibrar por ela, é o feminismo abordado de uma forma que só Ryan Murphy sabe fazer. Eddie é outro que chegou trazendo um novo fôlego para a trama, criando o filho deficiente sozinho e depois reencontrando finalmente a esposa, resultando em um final emocionante na história deles, Ryan Guzman também tem ótima atuação nos fazendo adorar seu personagem e torcer por ele, além do filho que é uma graça e é impossível não amar. A participação do Brian Hallisay como o ex agressor de Maddie também merece notoriedade, atuação muito boa, além do profissionalismo entre ele e Hewitt (casados na vida real), saberem conduzir as cenas mais violentas e dramáticas da série. Os demais personagens continuam incríveis, Athena que é uma das minhas favoritas graças ao talento de Angela Bassett possui as melhores cenas sem dúvida alguma, Bobby, Chimney e Hen também permanecem encantando com seus carismas, Hen principalmente por ganhar um espaço merecido abordando melhor sua história e trajetória. E por fim mas não menos importante o adorável Buck, que de início implica com Eddie mas depois desenvolve uma amizade tão bacana com ele, que é impossível não shippar essa amizade. Outro fato bacana é que não limitaram Buck ao mulherengo novamente, e nem ao sofredor que ficou sem a Abby, mesmo que no início isso tenha acontecido naturalmente, depois souberam trabalhar bem com ele e deixá-lo com uma maturidade notável da temporada passada para esta. Os episódios são muito bons, super bem produzidos e com casos insanos, divertidos e emocionantes, tem para todos os gostos. Aqueles episódios solo focando em cada personagem e em seu início, também são fantásticos, eu adorei o da Hen e do Chimney, e principalmente o da Maddie com Doug, sendo até agora o mais tenso da série, possuindo suspense e drama na medida certa do início ao fim. Adorei a temporada, as atuações e os casos abordados, além da fotografia que é outro destaque essencial de "9-1-1".
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista Agora"Killing Eve" rapidamente se tornou uma das minhas séries queridinhas do momento, isso quando eu comecei a ver lá na 1ª temporada antes do hype todo que ganhou depois. Com design de produção impecável, produção estilosa, excelente elenco e fotografia lindíssima, a série tem todo um estilo europeu que é muito charmoso e prende sua atenção, além da Villanelle ser extremamente carismática apesar de ser uma vilã. A 2ª temporada da série tem bons momentos mas é inferior a 1ª, principalmente em seu início monótono, que parece não conseguir acompanhar o ritmo frenético imposto em sua temporada anterior. A Jodie Comer continua impecável, essa atriz é incrivelmente talentosa e acompanhar sua atuação é um privilégio, cada vez que ela aparece em cena meus olhos eram completamente preenchidos, não precisava de ninguém mais junto. Eve já não tem o mesmo poder com o telespectador, apesar de Sandra Oh ser ótima atriz também, sua personagem não tem o mesmo carisma e charme de Villanelle e isso vem desde o início, embora aqui está um tanto menos irritante e mais agradável de acompanhar (tirando aquela atitude totalmente ZzZzzZ no episódio final). Os cenários, ambientações e fotografia da série continuam um charme só. A interação maior entre as duas protagonistas foi muito bem inserida, me agradou bastante ver que nem Eve e nem Villanelle negam mais a atração que sentem uma pela outra. O roteiro tem alguns problemas mas conseguiu fazer sentido ao final, tendo uma season finale muito boa com um gancho incrível para a próxima temporada. Outro destaque são diálogos muito bons, e a trilha sonora marcante e elegante sempre presente em cada episódio. Não foi a melhor temporada mas ainda assim gostei muito. Ansioso por poder acompanhar logo a 3ª temporada.
9-1-1 (3ª Temporada)
4.3 44Terminei de assistir a primeira parte da temporada ontem, e nossa, é boa demais. É incrível como Ryan Murphy sabe criar uma história e mantê-la sempre em alta, com personagens importantes e situações relevantes que não caem nunca no ostracismo. A primeira parte da terceira temporada de "9-1-1" é energizante, jovial e frenética, com episódios dramáticos intensos que te arrancam lágrimas, e outros divertidos a ponto de te alegrar e fazer esquecer o que chorou no episódio anterior. O trauma do assassinato do Doug pelas mãos da Maddie foi muito bem desenvolvido, a Jennifer Love Hewitt só pra variar dando um show de atuação em seu papel. A relação do Buck e do Eddie que está cada vez mais forte e dando fortes indícios de um romance que está por vir, além do tanto que o Christopher ama o Buck. A Hen também desempenha um papel importantíssimo na trama, e teve episódios incríveis onde viveu situações intensas como o acidente de trânsito, a relação com a esposa que entrou em crise devido á perda dos embriões. Athena tendo um episódio todinho dela, mostrando seu passado e desvendando o crime do seu antigo noivo foi incrível, muito emocionante mesmo, a Angela Bassett é maravilhosa, nossa. Os efeitos especiais e qualidade da produção cada vez maiores e melhores. E o episódio de Natal foi impecável, adorei ver os flashbacks daquele episódio em que o Doug sequestra a Maddie na cabana, e ela finalmente deixando seu trauma pra trás. Aquela situação da mãe que desmaia depois de uma dor no peito e o filho a salva é muito linda, me deixou aflito. E a festa de Natal no final foi muito boa, todos os personagens reunidos, e o Michael enfrentando aquela situação difícil, que vai render altas emoções nos próximos episódios. Adorei, e estou ansioso pelo restante da temporada, que tem tudo pra ser excelente.
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraEssa série é muito gostosa de assistir, é o típico guilty pleasure teen que eu adoro, e que além de jovem e atual, não cai na mesmice conseguindo ter sempre um mistério em segundo plano enquanto a vida das personagens é abordada. Eu adorei a introdução das novas personagens, a Rebeka então nem se fala, a melhor personagem de longe, eu adorei ela, engraçada e esperta na medida certa e cheia de alfinetadas para distribuir no povo mimado e mimizento. Cayetana começou bem sonsa e eu quase não curti mas depois gostei do desenvolvimento da história dela, tem um arco bem interessante no fim das contas, inclusive o envolvimento com Polo. Guzman continua o mesmo babaca de sempre, mas aqui acho ainda pior, porque não é apenas o luto da Marina que o faz assim e sim sua própria babaquice mesmo. Carla eu adoro, acho de uma personalidade dúbia fascinante, ela conquista todos com a beleza mas no fim das contas tem conteúdo, que poderá ser ainda melhor explorado, a atriz Ester Expósito é excelente. Samuel não fede e nem cheira pra mim, não vi nenhum grande destaque dele na temporada inteira, mesmo que tente ser um dos protagonistas. Omar e Ander um grande destaque merecido, adorei a relação dos dois e a boa explorada que deram nas personagens, fazendo com que eles possuam um arco bem bacana. Nadia eu gosto, mas acho injusta a forma como ela deixa Omar levar várias culpas sempre tentando ficar por "santa" na família, fora que a relação com Guzman não ajuda em nada, mas como eu disse gosto da personagem ainda. Lu, passei momentos de amor e ódio, como por exemplo quando ela implica com a Nadia sendo que o problema é o Guzman que namora ela, mas também amei o discurso dela na festa de "caridade" da Cayetana, e a proximidade com Omar. Sobre Valério comecei odiando mas terminei gostando bastante, é outro personagem bem interessante que tem muito a ser explorado. Sobre a série em si gostei muito desta temporada, roteiro superior ao da anterior, mistério não tão marcante mas bem trabalhado, evolução significativa de várias personagens e a produção que continua impecável. Ah a trilha sonora é incrível também. Enquanto houver vida para "Elite" eu assistirei numa boa.
9-1-1 (3ª Temporada)
4.3 44Nossa, comecei a ver só agora e pqp, que temporada que começou boa para um caramba, literalmente de tirar o fôlego. O primeiro episódio já foi muito foda, com todos aqueles casos, e mesclando vários momentos engraçados, divertido á beça, principalmente com o idoso com DSTs no asilo, ri muito. Mas o segundo e terceiro do tsunami são incríveis, minha nossa, que produção caprichada e efeitos especiais dignos nestes dois episódios, Ryan Murphy caprichou. Vários momentos tensos e emocionantes, como da Athena no acidente ajudando as pessoas, da Maddie atendendo o telefonema do cara no sótão que não consegue escapar, e depois da menina que procurava o idoso amigo dela, mas de todos os plots, o que mais amei foi o do Buck com o Christopher. Sério, impossível não ficar tenso e apreensivo enquanto Buck tenta sempre manter Christopher a salvo naquele tsunami, e depois o desespero dele ao procurar o menino aflige nós que estamos do outro lado da tela, que baita química deles, fora que o Christopher é uma graça. Eddie e Buck tá rolando muito clima, sei que provavelmente não rolará um romance entre eles, mas confesso que se rolasse não ficaria bravo não, aquela troca de olhares ao final do episódio 3 teve muita química, pqp, shippando muito já. No aguardo de mais episódios, porque eu amo "9-1-1" e essa temporada veio com tudo, adorando cada episódio.
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista AgoraA segunda temporada de "You" começa boa, apesar de alguns erros e buracos abertos lá da primeira que acabaram ignorados aqui, os episódios são instigantes e a trama te prende, mas isso somente até o oitavo episódio, porque os dois últimos é ladeira abaixo. Beck era uma personagem bacana, de caráter dúbio que dividiu opiniões mas era uma personagem de camadas, bem interessante e eu gostava, até porque Elizabeth Lail fazia um ótimo trabalho, mas ela simplesmente foi deixada de lado. Ela é citada diversas vezes e até aparece no segundo episódio, mas senti que faltou desfecho para a personagem, parece que se preocupam tanto em humanizar o Joe que esquecem das reais vítimas da trama, porque Beck é uma vítima, uma das principais, e é tratada diversas vezes como uma pessoa fútil, uma vadia que merecia o que Joe fez, até em diálogos que tentam justificar o que Joe fez a ela, e até a Candace. Já que a citei, vamos falar de Candace, que é outro caso de desperdício nesta temporada. Ela volta, acho que vai vir com tudo mas só faz cagada e termina de uma forma bizarramente ridícula, lá nos episódios ruins que citei acima. Sobre Joe, não me prolongarei muito, adoro a atuação do Penn Badgley mas acho um erro dos roteiristas tentarem te fazer amar o personagem a qualquer custo, ele é um psicopata, um filho da puta que destrói vidas, e não é digno do amor do público, o personagem não, o ator sim, que fique claro. Sobre as novas vítimas, ou personagens da vez, temos Delilah, Ellie, Will, Forty e finalmente Love, a nova Beck da temporada, que de Beck acaba não tendo é nada. Primeiro vamos falar sobre Love, que eu comecei não sentindo nada mas logo me apaixonei pela personagem. Love tem camadas, é uma personagem super interessante, ela é generosa, ajuda todos á sua volta e tem um amor incondicional pelo irmão, Forty, que é viciado e cheio de problemas. Love também passou por uma trauma, que até consegue te emocionar, com a pessoa que amava, e isso faz você sentir uma compaixão imensa por ela, Love parece perfeita, mas no fim os roteiristas tentaram desesperadamente criar um plot twist fodástico e acabaram com a personagem, ela se tornou uma babaca, e eu passei a odiá-la, mas que fique claro que a atuação da Victoria Pedretti é muito boa. Delilah e Ellie são ótimas personagens, que infelizmente terminam mal também, Ellie um pouco menos, mas ainda acho que elas podiam render mais. E sobre Forty, adorei a atuação do James Scully, ele é chato e mimado mas é um bom personagem, eu gostei dele, só acho que a sexualidade dele foi super mal desenvolvida na série, podiam ter melhorado muito isso. E por fim, a temporada tem altos e baixos mas no geral é boa, pena que não souberam finalizá-la com a ganância de criar uma terceira temporada (até então desnecessária), e criaram essa reviravolta que não me agradou, com esse gancho para a próxima temporada, que ainda me deixou curioso a ponto de querer assistir. A primeira temporada foi melhor, e eu ainda quero justiça pela Beck, esperando que finalizem a série na próxima e de uma forma agradável e coerente, porque Joe até agora tem uma sorte surreal.
Love psicopata foi muito tosco, odiei que ela matou a Delilah. Eu estava adorando ela, pensando, ai a Love é até melhor que a Beck, a Beck era um tanto egoísta e tal, a Love é generosa, ama todo mundo, é viúva e sofreu tanto, mas aí dona Love solta aquela frase tentando dizer que a Beck mereceu morrer, chamando ela de vadia ou vagabunda, algo assim, e eu pensei: não Love, você é uma vaca e Beck era um cristal, quero justiça para ela e para a Delilah. Achei idiota a morte do Forty, odiei isso também, e muito tosco a forma como todo mundo acredita no Joe, como ele se livra de tudo e ninguém descobre nada, está totalmente inverosímel isso. E quando o Forty chamou ele de Joe na frente da Ellie? Ellie até então o conhecia por Will, como ela não achou estranho o Forty o chamando de Joe? Umas coisas pequenas mas mal trabalhadas que me incomodaram. Joe foder com a vida da Ellie me incomodou bastante também, adorei a Ellie e acho que ela merecia um destino melhor, assim como a Delilah. Forty e Joe com uma forte tensão sexual, Forty totalmente sem preconceitos deixando a entender que é tudo menos hétero, e aí só mostram ele se relacionando com mulheres? Achei tosco, ele é no mínimo bissexual, como já comentado pelo próprio ator, mas isso não foi nem um pouco explorado na série. Candace vem super fodona, pronta pra vingança e termina morta pela Love daquela forma escrota? Achei ridículo também. O tanto de burrice da Candace foi o ápice da falta de coerência da personagem. E quando Beck apareceu eu tive esperanças de que ela tivesse sobrevivido e viesse atrás de vingança do escroto do Joe, mas era só a presença dela mesmo na cabeça do louco do Joe. Preferia mil vezes que a Beck tivesse sobrevivido e viesse atrás do Joe escondida, do que a Candace, podiam ter matado a Candace na temporada anterior e deixado a Beck viva. Pena que os rumos foram contrários e o resultado foi esse bando de furo. Ah e a forma como o tal Will aceita simplesmente deixar sua "vida" para o Joe e deixa ele livre é totalmente insana, faz a série ser inconsequente total, além de vários outros motivos que não posso mais citar, porque já escrevi um livro aqui. Então é isso.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 417"Drácula" começa muito boa, o primeiro episódio é impecável, traz todo o charme da época com a ambientação e charme do personagem principal, tem o ar de terror e mistério necessários e prende do início ao fim. O segundo episódio se passando em um navio, é bom também, continua bem ambientado e com bons momentos envolvendo o vampirão. O terceiro é ruim, ainda que possua um ou outro bom momento, na maior parte é enfadonho e tenta ser atual demais, destoando completamente dos episódios anteriores, além de inserir personagens ruins, que não combinam com o protagonista, que é enigmático, sedutor, sarcástico e até carismático, já que (pelo menos pra mim) é impossível não gostar dele. O ator Claes Bang encarnou o personagem com maestria, ele está ótimo no papel, tem ótima atuação e a beleza e charme necessários para o personagem. A atriz Dolly Wells também se sai bem, sua personagem nos dois primeiros episódios é muito boa, no terceiro que não, mas não foi culpa da atriz. A fotografia é um ponto alto da série, está incrível, os efeitos especiais também são bons, a produção em si não possui defeitos. No geral como eu disse a série é boa, eu particularmente gostei bastante, principalmente de ver o Drácula sendo mostrado de uma forma tão real, um assassino que atrai e mata suas vítimas em busca de sangue, com aquele sarcasmo bem-vindo, charme necessário todo aquele ar de sedução, além da bissexualidade, que apesar de pouco explorada faz muito sentido, já que Drácula obviamente atraía tanto homens quanto mulheres. Apesar do desfecho ruim, com aquele episódio final ruim que destoa de toda a trama (cujo a pior coisa é se passar nos dias atuais, porque se tivesse se mantido no passado teria sido menos pior), vale a pena assistir, é uma boa adaptação da história clássica do vampiro mais famosos da cultura pop.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 925 Assista AgoraComecei a ver hoje e gostei bastante. A produção é muito boa, o elenco também dá conta do recado, com destaque para Henry Cavill, que está muito bem no papel principal. Bons efeitos, trama um pouquinho confusa neste início mas nada que prejudique, prestando bem atenção você capta bem toda a essência do roteiro. Eu adoro tramas medievais, com magia e fantasia, então pra mim foi fácil gostar, e irei acompanhar sem dúvidas. Adorei as cenas da batalha já no primeiro episódio.
Hospital New Amsterdam (1ª Temporada)
4.3 35Confesso que só conheci a série pelas propagandas do Globoplay, que a disponibilizou lá este mês, e só pelos trailers exibidos na Globo deu muita vontade de ver porque dava pra perceber o quão humana e sensível a série seria, tipo um "This is Us" que se passa dentro de um Hospital. O elenco é muito cativante, adorei os atores com destaque para Ryan Eggold e Freema Agyeman, que são muito carismáticos e talentosos. Personagens tocantes, situações emocionantes e tudo sem forçar o dramalhão, soa bem natural e eu adorei. O protagonista, Dr. Max é incrível, bem trabalhado e interpretado, e isso dá pra dizer só de ver estes primeiros episódios. Vou continuar assistindo com toda certeza. Vale a pena conferir.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraComo é típico de várias produções de Ryan Murphy, inclusive muitas temporadas de AHS, a temporada começa muito boa mas perde o fôlego nos episódios finais, apesar do último episódio ser bom, me decepcionou um tantinho porque esperava mais e deixou muitos furos na história em si. Os dois últimos episódios podiam ser muito melhor trabalhados, principalmente o sétimo que foi só uma encheção de linguiça como se a história já estivesse encaminhada pro final, quando na verdade ainda tinha muita coisa a esclarecer, ou, deveria ter o décimo episódio pra finalizar a trama, assim não ficaria tantas pontas soltas e furos no roteiro. O elenco me surpreendeu bastante dessa vez, mesmo com apenas Emma Roberts de veterana, ela não é a única que está muito bem na série, até a fraquíssima Leslie Grossman tem boa atuação dessa vez. Matthew Morisson foi desperdiçado, mas eu adoro mesmo assim e seu personagem foi bem engraçado com aquele lance de "super dotado". Billie Lourd encontra o tom da personagem mais da metade pro final e entrega uma atuação decente, apesar de no início ter me incomodado um pouco, no fim gostei do trabalho dela aqui. Gus Kenworthy também foi um tanto mal aproveitado mas vi bastante potencial, inclusive do pouco que ele mostrou gostei bastante. Quem pra mim foi totalmente desnecessário foi Cody Fern que além de não atuar bem, seu Xavier foi dispensável para a história, personagem mais chato e sem brilho da temporada toda. Pra mim junto da Emma Roberts a melhor atuação da série dessa vez é de uma novata, Angelica Ross, que de início parecia que não ia mostrar muito mas depois mostrou todo seu talento, entregando uma das melhores personagens dessa temporada. Brooke podia ser muito melhor trabalhada, Ryan perdeu a oportunidade de aprofundar muito mais sua história e o porquê dessa "imortalidade" dela, o trabalho da Emma tá tão impecável aqui, que é uma pena que no final das contas ela tenha sido apenas uma boa homenagem as Final Girls dos filmes dos anos 80/90, e não surpreendeu como o grande plot twist da temporada, como todo mundo esperava. Mr. Jingles foi talvez um dos personagens mais bem trabalhados aqui, John Carroll Lynch tem ótima atuação, e do início ao fim seu personagem cresce mais e mais, até que no final o Benjamim é um dos que tem o melhor final. Participações muito boas dos veteranos Lily Rabe, Dylan McDermott e Finn Wittrock, além de terem dado aquele ar de nostalgia das temporadas antigas, só de vê-los em tela. Fotografia maravilhosa, aquela ambientação dos anos 80 foi perfeita, figurinos, figura de linguagem e várias referências á filmes de terror lá dos anos 80 e 90, como "Pânico", "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", "Sexta-Feira 13" e vários outros. Trilha sonora também é muito boa. Pra mim o que incomodou bastante foram os furos, além do episódio 100 que eu esperava muito mais e do 7 que é o único bem fraco, aquele zumbi no lago (numa clara e maravilhosa referência ao final de Sexta-Feira 13) ficou sem explicação, a sobrevivência da Brooke e aquela aparência super jovial no final sem explicação nenhuma, o local de paz da Lavínia com o Benji e o Bobby ficou com pouco desenvolvimento, fora outros furos. As mortes dessa temporada foram incríveis, vários momentos sangrentos como AHS sempre teve, e uns assassinatos bem diferentes e originais. No fim, a temporada é muito boa e eu adorei, só não dou nota máxima porque podiam ter tido um cuidado melhor com o roteiro e execução, principalmente perto do final, que eu esperava mais, embora o fim seja realmente bonito, e até um pouco emocionante.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 08: Razoável.
Único episódio razoável da temporada foi justamente o penúltimo, o da reta final, que eu tanta esperava e acabou me decepcionando. Eu assisti faz dias, mas só me animei de comentar agora, porque foi realmente muito fraco, o pior da temporada. Uma enrolação desnecessária, fatos que poderiam ser facilmente ignorados e o que devia ter sido mostrado acabou não sendo, deixando todo o desfecho para o episódio final. Um erro o que fizeram aqui, porque este poderia e deveria ser um dos melhores episódios para já deixar a continuidade para o último, e finalizar a temporada de forma épica, afinal até aqui ela está muito boa. Desperdiçaram todo o potencial da Brooke aqui, mas espero que no próximo ela brilhe mais e mostre á quê a personagem veio. Montana teve momentos interessantes, talvez os melhores dela na temporada. Os assassinos e o encontro deles no Redwood foi bacana, esperando que isso renda um embate incrível no fim. Tem vários personagens que infelizmente se apagaram ao longo da temporada, mas tem outros que cresceram significativamente, como Brooke e Dona, além da personagem de Lily Rabe que mesmo já tendo sua história finalizada aqui, e pouco tempo em tela, roubou a cena pra ela. Aguardando o último episódio hoje, e que não decepcione, porque eu realmente curti muito essa temporada, pelo menos até agora.
The Morning Show (1ª Temporada)
4.4 207Assisti o primeiro episódio hoje e gostei muito. É bem o tipo de produção que eu gosto, com personagens interessantes e um ótimo elenco. Reese Witherspoon e Jennifer Aniston estão fantásticas em seus respectivos papéis, ambas caíram como uma luva para suas personagens e souberam representá-las muito bem. Aniston em uma de suas melhores atuações, inclusive creio que Alex seja uma de suas melhores personagens também. Witherspoon tem esse talento de criar várias facetas para suas personagens, e ainda que Bradley pareça uma Madeline (Big Little Lies) em alguns momentos, ela é muito mais que isso. Essas duas com certeza trarão cenas épicas para a série. E esse universo de bastidores da TV, jornalismo e apresentadores me fascina muito, eu sempre imagino como é isso na vida real, e aqui é representado muito bem. Steve Carell também está ótimo, inclusive abordar um personagem assediador foi uma jogada incrível, em tempos que falar e combater o assédio contra mulheres dentro e fora da TV é tão importante. Vou acompanhar sem dúvida alguma.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 07: Ótimo.
Olha, até agora esse foi o melhor episódio da temporada, foi muito bom mesmo. Donna e Brooke renderam os melhores momentos do episódio, junto com a Lavinia, que trouxe de volta a talentosíssima Lily Rabe. Falando em Lily Rabe, a presença dela aqui fez uma enorme diferença, visto a maior parte do elenco ser novato e até desconhecido, tirando ali Emma Roberts que sempre se mostra talentosa, Matthew Morisson que porém mesmo talentoso está na pele de um personagem pouco interessante e Angelica Ross que apesar de novata em AHS, vem se saindo muito bem em sua personagem, o restante não possui grande destaque, e Rabe com o talento que tem soube desenvolver muito bem sua personagem já na primeira aparição, e a atuação dela no momento mais importante de desenvolvimento de sua história e de Benji é sensacional. A morte da criança foi bem brutal, me surpreendeu pela exposição da cena, já que eu esperava um afogamento e não aquilo. A explicação de Montana mesmo que em um diálogo despretensioso, sobre o porquê de cometer os assassinatos no acampamento é boa e faz sentido. O assassino da estrada é uma bela referência á "A Morte Pede Carona" e dá a oportunidade de Brooke mostrar o quão fodona ela ficou, tudo que ela passou a tornou uma verdadeira final girl, e Emma Roberts mostra aqui o quão boa atriz ela é. Os diálogos da Brooke com a Donna revelam a maturidade que ganhou e que ela realmente não é mais aquela mocinha bobinha que sempre escapava do assassino, agora ela é forte, e o que ela faz com o assassino no final é muito épico, adorei a cena. Desenvolvimento interessante da história do Sr. Jingles, ótimas homenagens e referências á outros clássicos, e se encaminhando para um final muito bom, se assim Sr. Murphy permitir e não estragar. Ansioso pelo próximo episódio.
PS: Só estou sem entender direito o título desta temporada, 1984, porque apenas os primeiros episódios se passam neste ano, o restante se passa antes ou depois, então fica um tanto estranho, apesar de que a própria Brooke menciona que ter sido presa em 1984 fez ela perder o auge dos anos 80 e da vida dela, então pode ter algum sentido nisso aí, vamos aguardar pra ver.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraSinceramente achei tão boa quanto a primeira temporada, me prendeu até mais, a ponto de terminar os episódios ansioso pelos próximos. O início da temporada é fantástico, episódios super tensos que te deixam com uma agonia inexplicável, aquela mesma angústia e medo da June te afligem, transbordam pela tela, e você fica o tempo todo pensando se ela será pega ou conseguirá finalmente escapar. Até o terceiro episódio a tensão é parte constante da personagem e do telespectador, fiquei surpreso em como já iniciaram a temporada com esse enredo surpreendente. A partir do quarto episódio, apesar de continuar boa, a história dá uma decaída e parece empacar em alguns momentos, visto que ainda teria muita coisa pela frente até o final. Mas a partir do nono episódio tudo já volta ao ritmo inicial, é tensão atrás de tensão, sofrimento atrás de sofrimento e planos de fuga que já te deixam empolgado novamente. O plot do Nick com a Eden é interessante e rende bons momentos, o episódio em que Eden é descoberta é triste e mostra ainda mais as atrocidades de Gilead, de como aquele lugar é o próprio inferno na terra. O episódio 11 é fantástico, ver a June sozinha em meio aquele ambiente sombrio e abandonado, á espera de um bebê prestes á nascer, é muito tenso e dramático, tudo na medida certa. Lá fora muita neve e um lobo, ali dentro nada que pudesse ajudá-la, ela teria que dar á luz sozinha, e essa cena além de muito bem feita, é uma das melhores da temporada. A bebê Holly é uma lindinha, e rende ótimos embates entre a odiável Serena e June, além de render um final belo e triste, que deixou com um gancho incrível para a próxima temporada. Falando em Serena, mesmo com vários momentos aqui que nos façam sentir empatia pela personagem, ainda a acho odiável e não consigo sentir pena, mesmo quando ela é mais uma vítima do Fred, acho esse casal Waterford o limbo do lixo. Inclusive no roteiro temos vários momentos em que June e Serena, se ajudam e acabam tendo momentos mais empáticos de uma com a outra, porém Serena sempre volta a agir como uma vaca e ferra com a June, essa mulher parece que não tem coração, como na cena em que ela dá a brilhante ideia de Fred ajudar "naturalmente" no nascimento do bebê, um dos momentos em que fiquei com mais nojo dessa mulher. Nick tem bons momentos aqui também, adoro a química dele com a June, e tanto Max Minghella quanto Elisabeth Moss tem atuações incríveis, e uma ótima sintonia em tela, Elisabeth até dispensa elogios, porque é uma atriz que vem se mostrado cada vez mais talentosa. Alexis Bledel também está ótima, o plot da Emily nas colônias é muito bem desenvolvido, e depois também tem ótimos momentos, como no episódio final, o que ela faz com Tia Lydia é o ápice, vibrei demais com esse momento, uma das melhores cenas pra mim. Janine continua sendo a Janine, divertida e insana, que te faz morrer de pena e empatia, rendendo cenas muito boas aqui também. A fotografia continua impecável, aquele clima de frio e melancolia que combinam demais com a trama, o sistema abusivo e supostamente "religioso" de Gilead, tudo é retratado muito bem pela produção que é um dos pontos mais positivos da série desde a temporada anterior. As críticas contra o governo, ao abuso de poder, machismo e principalmente contra á religião e as atrocidades que as pessoas cometem em nome dela, continuam ácidas e muito bem apresentadas, te fazendo pensar, refletir e claro, sentir cada vez mais ódio desse sistema podre, que infelizmente é uma realidade em muitos países. Partindo para a 3ª temporada, e ansioso para ver o que June fará a partir de agora, depois dessa season finale maravilhosa.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 06: Bom.
Por ser o centésimo episódio da série eu esperava mais do Sr. Murphy. Podia ter rolado umas homenagens bacanas, uns crossovers e tal, mas acabou não acontecendo, e apesar dos pesares o episódio é bom. O plot da Brooke vem sendo muito bem desenvolvido, adorei ela mais fodona neste episódio, mandando todo mundo pra bem longe na cadeia. E é impressionante a dona Brooke hein, ela realmente tem algo que a protege, porque não é possível né?! Sobre o acampamento achei fraco nesse episódio e Montana ficando cada vez mais chata e caricata, e sobre a volta do Trevor gostei também, a Margareth ainda vem sendo uma personagem bem interessante e com uma atuação surpreendente da Leslie Grossman, o plot dela neste episódio foi legal. Sobre o final foi muito bom, e a aparição da Rita foi muito foda, vou chamar de Rita sim porque não consigo acostumar com o nome verdadeiro dela, adorando também a atuação da Angelica Ross.
The Walking Dead (9ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraEu levei bastante tempo para começar a ver esta temporada, porque desde a 7ª temporada o negócio já estava ruim, mas a 8ª foi o ápice da ruindade. Depois daquela 8ª temporada medíocre, o ânimo em ver esta 9ª era zero, mas eis que finalmente comecei. Me surpreendi bastante neste início de temporada, os episódios estão bem melhores tanto em qualidade técnica quanto em qualidade de roteiro, principalmente no roteiro, que vinha decaindo e aqui melhorou consideravelmente. As personagens estão melhores, menos chatas, o plot do Negan finalmente ficou em segundo plano porque já deu o que tinha que dar. O episódio 5 foi um dos melhores que já vi da série até hoje, muito emocionante, tenso e nostálgico, com aparições de outros personagens queridos que já se foram, menções honrosas, e cenas lá da 1ª temporada, sendo relembradas aqui de forma linda. A saída de Rick foi tratada com cuidado, bem inserida e bem executada, e apesar de Andrew Lincoln fazer muita falta na série, creio que a forma como deram esse final á ele, traz inúmeras possibilidades, inclusive a dele voltar a série futuramente, nem que seja para o final. A saída da Maggie que me decepcionou, o tempo simplesmente passou e não tivemos uma despedida dela, embora também tenha a possibilidade dela voltar em breve. Estou gostando bastante do que estou vendo, episódios mais tensos com vários perigos relacionados aos zumbis, e menos guerras chatas contra humanos. Que continue assim e recupere o fôlego, de quando TWD era realmente boa e prendia do início ao fim.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 05: Muito Bom.
Insanamente divertido, repleto de plot twist (e estamos apenas na metade da temporada), e com várias mortes e perseguições, no melhor estilo slasher. O quinto episódio veio definitivamente para mostrar que AHS não perdeu sua essência, mesmo homenageando o slasher/terror dos anos 80, o tom sobrenatural permanece ali, e as reviravoltas do roteiro e inserção de vilões, personagens de caráter duvidoso e de "boas intenções", está presente ainda mais agora. Vem lembrando as boas e primeiras temporadas da série, inclusive provavelmente terá crossover com outras temporadas, porque o próximo é o episódio 100 da série (e claro que vai rolar algo especial por parte de Murphy, para homenagear o marco de 100 episódios). Sobre a Brooke, creio que ela é uma bela homenagem as final girls, mas que não é apenas isso, tenho certeza que ela também terá um belo plot twist, já que vem sendo bem desenvolvida até agora. O final com a Brooke e a Montana foi insano, um dos momentos mais divertidos da temporada, a cara das crianças no ônibus são impagáveis. Sobre outros personagens, vem sendo bem abordados também, o que rolou com o Ray foi bem interessante. E sobre a revelação final foi boa e surpreendente, típica de American Horror Story.
Episódio 04: Muito Bom.
Talvez o episódio com menos plot twists da temporada, depois do primeiro é claro, mas isso não significa que tenha sido ruim, pelo contrário, foi tão bom quanto os anteriores. A cena do Chet machucado no buraco foi tensa, me deixou agoniado. A revelação sobre Margaret foi boa também, apesar de eu já imaginar os fatos antes de ser revelado, porque era bem óbvio. Sobre Mr. Jingles achei interessante também, assim como o início de Montana e Ramirez. Sobre Brooke ela é a típica final girl dos filmes de terror antigos, mas tenho certeza que ela é bem mais que isso e ainda vai surpreender muito. Ela e Montana terão grandes embates, e algo me diz que ela sempre escapa da morte por alguma razão específica, não apenas por ser a mocinha. Porque gente, é surreal o tanto que Brooke se coloca em perigo, e consegue escapar de tudo. Vamos ver onde isso vai dar.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Assisti o primeiro episódio semana passada e achei realmente incrível. É a realidade do Brasil muito bem exposta, de como a educação é precária e o que sofre o profissional da área, tendo de se manter com o pequeno salário que ganha, e precisando ter estrutura física e emocional para dar suporte á alunos em situações muito piores. O que é ser um professor e o quão pouco valor ele tem nesse país. O elenco tem grande mérito, grandes atores com atuações impecáveis, destaque para Débora Bloch e Thalita Carauta. "Segunda Chamada" começou muito bem, e tem tudo para ser uma série incrível e levar uns bons prêmios, assistirei o próximo episódio daqui a pouco, e com certeza verei toda a temporada, porque vale a pena.
True Blood (7ª Temporada)
3.4 485 Assista AgoraAssistindo essa última temporada pude notar a tentativa dos criadores em tentar reverter o que vinha sendo estragado desde a 5ª (e pior) temporada da série, levando o telespectador de volta ao início, com a nostalgia da pequena Bon Temps e seus carismáticos personagens como foco principal. Se foi esse foi o maior acerto, pode ter contribuído também para ser o maior erro da temporada final, em finalizar sua história trash divertida de terror, em uma comédia romântica açucarada com o final mais romântico e emotivo possível, que a mim não emocionou em nenhum momento, mesmo que esse fosse o objetivo do roteiro. Não gostei do plot mal trabalhado da Tara, não curti o final de alguns personagens como Bill e Sookie, e principalmente de Sam, que achei o desfecho bem nada a ver, aquela Nicole era completamente desnecessária na trama, e no fim ela e Sam terem aquele final pra mim foi bem incoerente e desnecessário. O roteiro tem muitos altos e baixos ao longo de toda a série, mas aqui tentar focar em uma vilã tão meia boca como Sarah Newlin foi arriscado e rendeu os momentos mais decepcionantes da temporada, que sofre com a falta de um vilão digno, tentando fazer desse plot da Sarah algo interessante e inovador, que pra mim ficou devendo, apesar da importância dela para a história da cura. Eric e Pam continuam os mesmos personagens queridos de sempre, com seu sarcasmo, maldade e sensualidade, é impossível não gostar deles, e o desfecho de ambos talvez tenha sido o mais satisfatório pra mim. Desfecho do Jason foi razoável, não me incomodou tanto, apesar de achar abrupto (já que foi abordado já lá no penúltimo episódio). Andy, Arlene, Lafayette, James, Holly e a filha do Andy com o filho da Holly tiveram desfechos bacanas, pouco abordados mas bem aceitáveis dentro da proposta do roteiro, que não era focar neles e sim no trio principal e aqueles mais próximos á eles. O fim do Alcide já no início da temporada achei ridículo, foi o que menos gostei na temporada toda, não pelo fato do que aconteceu mas sim pela forma que aconteceu e tão cedo na trama. A volta do Hoyt foi muito boa, um dos melhores momentos pra mim, assim como a evolução da Jessica durante toda a série e principalmente nesta reta final. Hoyt e Jessica tiveram o final mais bonitinho possível pra eles, e foi merecido né, único momento romântico que eu torci e realmente gostei no final. Sobre a série como um todo, teve altos e baixos mas sempre achei muito boa. Ambientação, figurinos, efeitos e direção sempre foram muito bons, a produção sempre ousou e inovou mesmo usando uma fórmula já tão batida, e por isso que deu tão certo, a ponto de deixar saudades, mesmo em mim, que sou muito mais fã das duas primeiras temporadas do que de todo o resto, mas tirando a 5ª que foi a que eu menos gostei mesmo, todas as temporadas tinham seu charme. E no fim Bill, Sookie e Eric marcaram, e "True Blood" também com suas críticas ácidas á sociedade, com a violência e o sexo sempre em foco sem frescuras, e sempre com subtramas interessantes em relação aos direitos de LGBTS e outras minorias. Podia ter tido um final melhor, menos novelesco, mas não achei ruim como um todo, até certo ponto os personagens mereciam um final feliz, mesmo que eu preferisse que fosse de outra forma, mas mereciam sim.
Sookie ter matado Bill não achei incoerente, talvez eu não quisesse isso, mas no fim das contas até soou bem plausível dentro da história deles. Mas eu ainda assim não teria feito isso caso fosse o roteirista. Sam ter ido embora com a Nicole achei besta demais, não curtia a personagem, e acho que ele merecia um final melhor. Jason com a ex namorada do Hoyt achei até legal, mas precisava de mais tempo em cena para abordar e acabou sendo corrido demais, o lance dos filhos que teve achei exagerado. Sookie no fim com um cara aleatório que nunca vimos, nem mesmo neste final porque não apareceu com clareza, talvez tenha sido a forma mais interessante de acabar a trajetória da personagem dentro desse contexto, já que ela acaba não ficando nem com Bill, nem com Eric, Sam, Alcide ou sei lá mais quem, e que Bill basicamente a tenha deixado partir para viver essa vida humana e tranquila, que ela merecia. Se esse era o final que eu queria para a Sookie, com certeza não, mas quem sou eu pra falar alguma coisa, não é mesmo? Ela parecia feliz, e merecia esse final feliz. Alcide e Tara mortos tão cedo me irritou, e o plot de ambos foram super mal desenvolvidos, o da Tara principalmente, que quase nem apareceu e não teve o final que merecia. No mais, apesar daquele jantar típico de final de novela das nove, eu achei razoável o final. Vai deixar saudades.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 03: Muito Bom.
Neste episódio começam os plot twist, que são bem interessantes e revelam que ninguém ou quase ninguém, é confiável na história deste acampamento. Algumas revelações me surpreenderam, outras nem tanto, porque já imaginava uma certa situação com certa personagem. Sobre o episódio em si, bacana e bem movimentado como vem sendo desde o início, com boas perseguições e situações de perigo real envolvendo os personagens principais. As homenagens á clássicos, principalmente slashers, continuam com tudo. Atuações também permanecem boas, assim como a ambientação toda.
Aqueles idiotas vestidos de Mr. Jingles sendo mortos pelo verdadeiro Mr. Jingles lembra muito "Pânico", quando alguns idiotas decidem se vestir de Ghostface para serem mortos pelo verdadeiro assassino, só pra confundir um pouco o telespectador. Aqui também funciona bem, pois quando achamos que é o assassino verdadeiro, na verdade é só mais uma vítima pra ele. Ray se mostrou o belo idiota que parecia ser desde o início, deixando o Chet no buraco para morrer, porque aquela revelação do assassinato acidental do colega na faculdade (com mais uma homenagem e referência á "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado), realmente me pareceu um acidente muito infeliz, e uma atitude compulsiva e e desesperada dele. A atitude com o Chet achei pior, porque abandonou alguém podendo ajudar e sabendo disso. Sobre a enfermeira Rita me surpreendeu bastante, não imaginava que ela era na verdade uma psicóloga interessada no assassino que o libera para "estudá-lo", e que a verdadeira enfermeira Rita estava presa no acampamento o tempo todo, enquanto a vilã se passava por ela. Já sobre Montana eu vinha desconfiando dela desde o episódio anterior, então não me surpreendeu muito ela estar envolvida com o perseguidor da Brooke. E como o casamento sangrento da Brooke foi revelado no episódio anterior, isso com certeza não foi á toa, eu creio que Montana e esse assassino tenham algo a ver com Brooke ou com o ex noivo dela que se matou.
Sobrenatural (11ª Temporada)
4.1 351 Assista AgoraEssa temporada começa muito boa com uma boa introdução, e a vilã da vez, a Escuridão, é muito boa e bem inserida na trama. Emily Swallow faz um ótimo trabalho como a Escuridão aqui, trazendo com maestria todas as facetas que sua personagem precisa. Jensen Ackles e Jared Padalecki continuam bem em seus papéis, com ótima sintonia em cena, além de Misha Collins, que junto com Jensen tem uma química excelente e as melhores atuações da temporada, por terem seus personagens mais explorados, principalmente em relação á vilã da temporada. O plot de Deus é muito bom, gostei de vê-lo introduzido na mitologia da série que até então não tinha sido abordado com clareza, plots da Escuridão ser a irmã de Deus, de Lúcifer e Crowley, e de Rowena também são bem interessantes e rendem bons momentos. A volta de Lúcifer rende momentos de nostalgia bacana, das temporadas passadas, e de como ele acaba sendo importante no roteiro, tendo em conta que aqui a família de Deus é o ponto crucial de tudo. Saindo da trama principal e partindo para os episódios solo, com os Winchester desvendando casos sobrenaturais de cidade em cidade, teve vários bem bacanas nesta temporada. Aliás, eu gosto muito mais dos episódios solo, de solução de mistérios ao estilo "Scooby-Doo", do que das tramas principais de "Sobrenatural". Um que gostei bastante foi o do Dia dos Namorados que o coração das pessoas é arrancado por quem as beijou, e teve outros bons como os de vampiros, da Xerife Jody e da Claire, o episódio que o Bobby aparece também é ótimo, o da Dee Walace é muito bom com sua personagem Mildred tarando o Dean o tempo todo, me arrancou boas risadas o tanto que ela queria o Dean e as reações dele, ah tem o da Donna que também é muito bom e muito divertido. Enfim, apesar de um deslize ou outro, algumas subtramas chatinhas no meio, foi uma boa temporada, inferior a anterior mas superior á algumas outras que vieram anos antes. Esse gancho final para a 12ª temporada foi interessante, com a volta da Mary de repente, mas o plot daquela mulher interpretada pela Elizabeth Blackmore, dos Homens de Letras, não me parece que vai render muito, mas veremos.
Maldosas: As Perfeccionistas (1ª Temporada)
3.6 37 Assista AgoraEste spin-off de "Pretty Little Liars" tem alguns bons momentos, além de ser sempre bom ver Alison e Mona em cena principalmente juntas, mas na maior parte do tempo o roteiro é enfadonho demais. Os caminhos são os mesmos trilhados antes, já vimos tudo isso em PLL antes, e aqui são repetidos á exaustão, com personagens mal trabalhados e com pouco carisma. Apesar de eu gostar da Ava, da Caitlyn e do Andrew o restante não faz jus, aquela família Hotchkiss todinha é um porre e nenhum ator que a interpreta tem um pingo de carisma, nem mesmo a veterana Kelly Rutherford. Sasha Pieterse, Janel Parrish e Sofia Carson são as que melhor se saem em suas personagens, conseguindo explorar os problemas de cada uma, principalmente quando vemos problemas do passado de Ali como o casamento com Emily, e com o problema da Ava com bebida, e da Mona com envolvimento com o aluno. Teve episódios ali do meio da temporada que eu realmente gostei, e que vi um enorme potencial, mas logo depois isso cai e o final é bem irritante, com todo aquele mesmo lance de vilão com proporções gigantes de perseguição e manipulação, deixando todos em suas mãos. E o pior de tudo é ver que estragaram a relação da Ali com a Emily que estava fechadinha, não aprofundaram isso direito, e o final deixa todo o arco em aberto com a prepotência de uma renovação, que acabou não rolando, deixando a história que poderia ter se encerrado, aberta, e agora com a série cancelada fica uma sensação de grande perda de tempo. Pra mim "The Perfectionists" é dispensável, e não precisava existir, é um erro de Marlene King ao tentar explorar ainda mais uma história que já estava saturada.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraEpisódio 02: Muito Bom.
Mantendo o ritmo e nível do primeiro episódio, os acontecimentos aqui são rápidos e frenéticos, sem enrolar muito e dando destaque ao gore. A típica homenagem ao slasher que a série prometeu desde os teasers, e que vem entregando exatamente isso, com um elenco que vem dando certo e uma fotografia típica que nos leva direto aos anos 80. Os plots são bacanas e já acontecem drasticamente, o que envolve a Brooke me surpreendeu e tenho certeza que terá envolvimento com a trama principal, assim como o da Margaret que tem tudo para ser um dos plots twist principais do roteiro ao decorrer da trama. Fiquei tenso em alguma cenas, como a da Rita assim que o assassino chega na enfermaria, é tudo que eu queria ver e estou vendo, jovens, correria, gritaria e um assassino em série cruel e implacável, com direito a umas piadas bem inseridas. Estou adorando o que vi até aqui.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480A segunda temporada de "Big Little Lies" até pode parecer desnecessária nos primeiros episódios, porém com o avanço da trama e o cotidiano das protagonistas sendo expostos em tela, vemos que não é apenas válida como importante para o telespectador que adora ás personagens. O elenco dá um show, e cada uma que ganha destaque nesta temporada é merecidamente, principalmente Renata e Bonnie, que aqui conseguem ser exploradas melhor e mostrar os talentos de Laura Dern e Zoe Kravitz, em atuações fortes e comoventes. Celeste também continua ganhando um destaque que merece muito, e que é importante ser abordado dentro do roteiro, que explora aqui como a violência sofrida pode gerar traumas e sequelas na vida da pessoa e dos que a cercam, e como a psicologia pode explicar aquele fenômeno de a pessoa sofrer nas mãos do agressor e ainda assim sentir falta dele, como é o caso de Celeste que se pega olhando para fotos do Perry e pensando nele no sexo, como se necessitasse dele de alguma forma. É interessante os fatos abordados acerca de cada uma delas, e como a vida delas seguiu a partir do final trágico da primeira temporada, e como lidaram com o trauma que passaram. A chegada de Mary Louise também rende bons momentos, e uma atuação incrível de Meryl Streep, como já esperado. Madeleine ainda que tenha perdido um pouco do brilho permanece sendo uma das melhores personagens, e Reese Witherspoon conduz sua personagem de forma brilhante, adoro as sacadas ácidas da Madeleine. Jane que ficou bem apagada, deixando Shailene Woodley com a atuação menos marcante da temporada, mas não é culpa da atriz e nem mesmo da personagem, é só porque ela já foi bem aprofundada na temporada anterior, fazendo com que aqui, o espaço antes dado á ela seja distribuído para outras personagens. A fotografia continua sendo um dos pontos mais marcantes da série, a cidade de Monterey lindíssima, com aquele clima frio mesclando com a bela paisagem de praia, e por horas dias cinzentos e por outras belos dias de sol, contrastando com o que está sendo abordado pelo roteiro. Imagem definitivamente não é um problema da produção, que foca e acerta em cada local filmado. Uma das cenas mais belas da temporada continua sendo a de Jane dançando na praia ao som de "Mystery of Love" (música belíssima que também embalou o aclamado filme "Me Chame Pelo Seu Nome"). Enfim, apesar de um ou outro episódio monótono, eu adorei ver a continuação do cotidiano das personagens mais interessantes da tv atual, cujo elenco maravilhoso já vale a pena conferir, e os episódios finais no tribunal são ótimos, rendendo excelentes diálogos e performances. Aguardando uma nova temporada, e que saibam acabar enquanto ainda é boa, sem estragar o que vimos até aqui.
9-1-1 (2ª Temporada)
4.3 80 Assista AgoraNossa, essa temporada conseguiu ser tão boa quanto a primeira. Os novos personagens são ótimos, e o melhor, muito bem inseridos na trama, sem parecer deslocados ou que estão ali apenas por estar. Maddie chega causando um novo potencial no roteiro, o da mulher agredida, que nos tempos em que vivemos é tão importante abordar, e junto com a atuação maravilhosa da Jennifer Love Hewitt, conseguiu nos emocionar e vibrar por ela, é o feminismo abordado de uma forma que só Ryan Murphy sabe fazer. Eddie é outro que chegou trazendo um novo fôlego para a trama, criando o filho deficiente sozinho e depois reencontrando finalmente a esposa, resultando em um final emocionante na história deles, Ryan Guzman também tem ótima atuação nos fazendo adorar seu personagem e torcer por ele, além do filho que é uma graça e é impossível não amar. A participação do Brian Hallisay como o ex agressor de Maddie também merece notoriedade, atuação muito boa, além do profissionalismo entre ele e Hewitt (casados na vida real), saberem conduzir as cenas mais violentas e dramáticas da série. Os demais personagens continuam incríveis, Athena que é uma das minhas favoritas graças ao talento de Angela Bassett possui as melhores cenas sem dúvida alguma, Bobby, Chimney e Hen também permanecem encantando com seus carismas, Hen principalmente por ganhar um espaço merecido abordando melhor sua história e trajetória. E por fim mas não menos importante o adorável Buck, que de início implica com Eddie mas depois desenvolve uma amizade tão bacana com ele, que é impossível não shippar essa amizade. Outro fato bacana é que não limitaram Buck ao mulherengo novamente, e nem ao sofredor que ficou sem a Abby, mesmo que no início isso tenha acontecido naturalmente, depois souberam trabalhar bem com ele e deixá-lo com uma maturidade notável da temporada passada para esta. Os episódios são muito bons, super bem produzidos e com casos insanos, divertidos e emocionantes, tem para todos os gostos. Aqueles episódios solo focando em cada personagem e em seu início, também são fantásticos, eu adorei o da Hen e do Chimney, e principalmente o da Maddie com Doug, sendo até agora o mais tenso da série, possuindo suspense e drama na medida certa do início ao fim. Adorei a temporada, as atuações e os casos abordados, além da fotografia que é outro destaque essencial de "9-1-1".