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Vi o filme ontem a noite e ainda tenho minhas dúvidas quanto ao quesito qualitativo do roteiro.
A fotografia do filme é bem dinâmica e eu senti um Q de referência aos filmes do Dario Argento - que dirige Suspiria - por conta dos tons em rosa vibrante que muitas vezes causam um "desconforto visual". A história conta com várias interpretações simbolistas
que chegam em seu ponto chave na cena da tigresa dentro do quarto do hotel e pelo modo como essa cena vem antes justamente da cena em que a Ruby a cerca no estúdio de maquiagem. Nesse momento, a movimentação da personagem adquire uma característica animalística, quase como se ela estivesse rodando uma presa prestes a ser abatida.
Voltando as questões do roteiro e da construção dos personagens, realmente não há como saber se a proposta que o diretor queria passar era que por conta do filme se submeter quase que totalmente voltado ao mundo da moda a característica chave dos personagens ser esse vazio desconfortante e tedioso. Se esse foi seu plano, meu bem, você foi bem sucedido.
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Você sabe o que é decepcionada?
Pois então, é o que eu mais estou.