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RoboCop
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Um filme que pareceu não agradar muito a crítica especialista, talvez, pelo estilo de pós produção de gosto duvidoso e pela temática de cunho religioso detalhado forte e mais profundo do que o normal, mas que me agradou bastante. Deve ser pelo final reflexivo e muito inesperado. Só lamentei a tradução do título. "Um Novo Caminho" perdeu um trocadilho muito bem sacado entre a Música e a proposta filosófica do filme que "Blue Like Jazz" denuncia de cara, mas que só se percebe após o diálogo final de dois personagens chaves no fim do filme. Algo muito bem pensado e que fez eleger a minha crítica positiva.
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Robocop: além dos últimos heróis metálicos
Robocop é, sim, um blockbuster. Foi feito pra vender e está conseguindo. Mas,diferente de seus pares cheios de herois metalizados, ele parece ter um com mais carbono na composição. E, isso, o deixa bem mais próximo, em riqueza temática, do plástico crítico de um certo cavaleiro das trevas. É um blockbuster robótico, mas cheio de massa cinzenta.
O herói, Alex Murphy, é muito mais humano e sua saga mais desenvolvida do que se esperaria. Não é só um amontoado de parâmetros e análises sistêmicas generalizadas e superficiais. Aborda temas centrais como o uso de drones, corrupção policial e, principalmente, corporativa, além da questionável política externa norte-americana. Ele também tangencia temas como manipulação midiática, ganância e tem até um pitaco wachowskiano de livre-arbítrio ilusório. E é importante frisar: ele faz tudo isso sem super-explorar a violência e sanguinolência dos antigos filmes e, mesmo, as de Tropa de Elite. Para não contrariar a classificação etária indicada, claro.
Aliás, é preciso comentar que a crítica de Padilha é, sim, muito ousada. Ele pega um orçamento de 130 millhões de dólares americanos e monta uma arma contra eles mesmos, sem compromisso ou fidelidade nenhuma. E é uma arma bem ideológica e subjetiva. Vai além do mais novo remake de sucesso de hollywood; da última série explosiva de robôs alienígenas cheia de sons metálicos digitalizados; de um homem de ferro ou, outro, de aço. Na verdade, ele reealiza uma façanha cada vez mais rara: a de emplacar um sucesso comercial, mas com um mínimo de mensagem, valor e crítica.