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Meu nome é Alessandro Yuri Alegrette. Sou doutor em Estudos Literários da UNESP, de Araraquara. Tenho gosto cinematográfico eclético: clássicos de horror gótico da Universal e da Hammer, filmes de suspense de Alfred Hitchcock e Roman Polanski, comédias sarcásticas, dramas de Billy Wilder, aventura e fantasia dirigidas por Steven Spielberg e George Lucas, cinema-cabeça de David Cronenberg, David Lynch, Stanley Kubrick, Lars Von Trier, além dos filmes alucinados e transgressivos de Quentin Tarantino. Minhas leituras incluem histórias em quadrinhos, principalmente as pirações de Alan Moore, Frank Miller e Neil Gaiman, e textos de ficção científica (e neste gênero meu filme favorito é Blade Runner - o caçador de Andróides). Gosto de literatura em geral, embora tenha mais interesse em obras cuja origem remontam ao sobrenatural, e, dentre elas, minhas preferidas são Frankenstein, O médico e o monstro, Drácula e O Morro dos Ventos Uivantes.

Últimas opiniões enviadas

  • Alessandro

    Existe uma polêmica entre os estudiosos de cinema se "O Gabinete do Dr. Caligari" é o marco inicial do expressionismo alemão ou se ele tem sua origem em "O estudante de Praga",no qual são encontrados aspectos considerados fantásticos.
    Mas, todos concordam que "O Gabinete..." continua sendo a obra mais significativa do movimento expressionista. Trata-se de um filme que dividiu barreiras, no sentido do antes e depois dele, no que se refere ao aspecto visual inovador à época, em que se destacam os cenários pintados e abstratos. "O Gabinete" também tem uma narrativa muito diferente de outros filmes, com elementos do teatro e da literatura destacando-se a inserção de um narrador não confiável.
    A trama do filme é bastante simples. Começa com um homem contando que no passado em sua aldeia com a chegada de uma espécie de feira começaram a ser cometidos misteriosas mortes que envolvem o misterioso Dr. Caligari e seu sinistro empregado chamado Cesari. "O Gabinete..." mesmo na época atual impressiona pela criação de sua atmosfera de terror, na qual predomina de luz de sombra,e, principalmente, por sua estética diferenciada que se faz a partir do trabalho de maquiagem, que dá a Cesare uma aparência anormal e monstruosa. Além disso, seu final é ambíguo e possibilita diferentes leituras.
    Mesmo após tanto tempo "O Gabinete..." se mantém um filme impressionante no uso dos recursos técnicos, tais como a cenografia, a montagem de cenas, o uso dos som, e, principalmente da maquiagem. É uma obra-prima do cinema fantástico e influenciou diretores como Tim Burton e Guillermo Del Toro. Um clássico que estabeleceu os novos rumos do cinema de terror/horror ,suspense e mistério.

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  • Alessandro

    "O Farol" é um filme que divide opiniões. Ele é do tipo ame-o ou odeio-o em igual medida e dá margem para várias leituras. É o segundo trabalho de Roger Eggers que já no seu segundo longa "A Bruxa" demonstrava um estilo diferente, principalmente na criação de atmosferas de terror. A trama de "O Farol" é relativamente simples. Dois homens vão para um farol e passam algum tempo lá enquanto acontecimentos estranhos começam a acontecer. Um deles é autoritário, falastrão e grosseiro (muito bem interpretado por William Defoe), o outro seu subordinado é um mais novo, taciturno e com um passado misterioso - Robert Pattison também ótimo, exorcizando a imagem de vampiro romântico da série "Crepúsculo". Vale destacar que "O Farol" não tem uma narrativa "redonda", o que faz com que esse filme seja diferente e, por isso, é difícil inseri-lo em um gênero específico. Muitas cenas ocorrem em uma atmosfera sobrenatural, com contornos insólitos o que remete ao cinema expressionista alemão e ao movimento surrealista - talvez, por isso grande parte dos espectadores têm a tendência de rejeita-lo. Ou seja, o "Farol" é acima de tudo uma experiência estética que visa provocar emoções de terror e estranhamento e não se preocupa em contar uma história linear, fechada, com começo, meio e fim. Por isso, pode para alguns ser um filme fascinante que dá margem a leituras dentro de diversas abordagens entre elas a chamada "mítica" e até mesmo a psicanalítica. Por outro lado, para quem não gosta ou não está familiarizado com esses movimentos cinematográficos mencionados, "O Farol" pode ser entendiante e com roteiro sem cabeça. De qualquer, forma, não há como ficar indiferente a obra, uma das intrigantes que surgiu no cinema nos últimos tempos e que comprova o talento do diretor Roger Eggers, um dos mais criativos e ousados cineastas dentro do chamado cinema fantástico atual.

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  • Alessandro

    Este filme foi feito logo depois do polêmico "Nascimento de Uma Nação". Até hoje não se sabe se "Intolerância" é um pedido de desculpas de David W. Griffith ou se uma resposta diante das reações negativas ao seu filme anterior. O que que importa é que "Intolerância" se mantém como uma obra cinematográfica impressionante em seus aspectos técnicos, principalmente no que se refere à montagem e a edição de cenas.
    Inspirado nos épicos italianos, Grififth criou seu próprio épico, no qual demonstra sua maestria como diretor.
    O filme é dividido em quatro segmentos paralelos que se relacionam a partir da exploração do tema da intolerância na visão de Griffith. O primeiro deles relata a queda da Babilônia; o segundo a paixão de Cristo, o terceiro descreve o massacre dos católicos na Noite de São Bartolomeu e último se passa na época atual e foca em um rapaz acusado de cometer um crime que aguarda a sentença de morte. Todos eles são permeados pela imagem da mulher balançando o berço que tem uma significação simbólica - a mãe representa o tempo e a criança a evolução (ou não) da humanidade.
    O mais impactante desses segmentos é sobre a Babilônia, no qual o diretor inovou no uso de recursos técnicos destacando o travelling na sua parte inicial e ele também chama a atenção por seus cenários imensos e suntuosos.
    Além disso,em "Intolerância" temos o surgimento de uma mistura de gêneros, tais como o drama histórico, o épico, filme de tribunal. Pode-se dizer que trata-se de uma superprodução para os padrões da época e, sem dúvida, a obra-prima de um dos cineastas mais inovadores e ousados do cinema norte-americano..
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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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