Últimas opiniões enviadas
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"Eu amo quando sente frio mesmo que faça 22°. Eu amo quando você demora uma hora para pedir um sanduíche. Eu amo sua ruga na testa quando olha para mim como se eu fosse doido. Amo sentir seu perfume em mim depois de passar o dia com você. E eu amo que seja a última pessoa com quem quero falar antes de dormir. E não é porque estou solitário, nem porque é noite de ano novo. Vim aqui hoje porque quando você percebe que quer passar o resto da vida com alguém, quer que o resto da vida comece o mais cedo possível".
NHOIIIIMMMMM
A MINHA MELHOR COMÉDIA ROMÂNTICA DO MUNDO TODO.
The best.
The end.
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Dizem que livros ruins dão bons filmes e que adaptação de bons livros tendem a virar tragédias. Não é difícil entender o porquê. Livros ruins tendem a centrar suas tramas no verbo. O conflito é ENTRE corpos. As tramas são visíveis a olho nu, facilmente decifráveis. São tramas que nos deixam de lado como observadores privilegiados. Bons livros trabalham em outro nível. O nível micro, das densas camadas psicológicas dos personagens. O mundo que implode em milésimos de centímetros, sem tirar um abajur do lugar. Um olhar. Território infinito que latitude alguma alcança. Pastoral Americana não é um livro bom, é um libelo. ZAP. Não estou mais no conforto da cama, estou no corpo dos personagens. Mergulho tão fundo na alma de outras pessoas que sinto elas em mim. Seus desassossegos são meus também. Até prolongo um pouco cada momento e o reenceno mentalmente incluindo minhas próprias tragédias, traçando diálogos mentais como se algumas linhas estivessem vazias e eu, sem nem perceber, vou completando com tudo que deveria ter dito, mas não disse, naquela quinta-feira chuvosa. Ousar adaptá-lo parecia uma sandice, fracasso inevitável. Mas o filme, pra mim, está longe de ser ruim. Não é um mergulho profundo, mas acho que vai até o limite. Fazendo uma analogia com a trilha. Não chega a encontrar a lua no fundo do rio, mas também não se contenta em ficar apenas à deriva a perseguindo para poder ver o mundo.
Um filme meio perturbador. O Jack Black faz tipo o papel do peixe voador em Arizona Dream. Ele tá lá, aparece de vez em quando, ninguém sabe porquê, mas ok, tudo certo...