André Germano

Na série estamos vendo apenas uma parte do loop temporal total, não o completo, nessa parte os personagens principais fizeram não mudou o passado definitivamente e nem salvou o futuro, com a volta da Maplewood para 1890 sendo apenas uma parte do ciclo, porque na conversa que o pai adotivo do Elias teve com a Hasan, ele apresenta informações que não faziam parte do ciclo que estavam vivendo, pois naquele momento, o Elias não teria nenhum arrependimento e isso apenas aconteceu porque o pai levantou tal questão, então naquele momento, o pai adotivo não estava do lado do Elias que acompanhamos, tanto que aparece sozinho na casa.

Outro ponto principal, é que como demonstrou o Gabriel Defoe, a máquina do tempo divide, então todos que foram para o passado, também foram transportados para o futuro, como ele, que voltou 4 dias e apareceu 4 dias após (quando foi salvo).

Então temos um Elias em 1890 e, pelo menos, um em 2216, no futuro e a mesma coisa aconteceu com todos que entraram na máquina e não sabemos o resultado disso para o todo, por isso que a Maplewood que aparece no final, não e a inicial e não foi a que voltou para 1890 (a princípio), sendo parte de outra ação, que pode ser, ou não, a que levou o pai adotivo do Elias a falar com a Hasan na casa e mostrar os corpos.

Então para mim, a série não tem furo nesse sentido, só não mostrou tudo, e nem precisava, com o final deixando claro que a coisa é muito maior que do apresentaram inicialmente.

Também acho que nem precisa de uma segunda temporada, porque aí teria que escalar muito, assim ficou bem contido, ótimo.

Ficou na minha cabeça, a pergunta se a Marta volta para trabalhar.

É apresentado um país rachado e completamente sem esperança, como quando noticiado o início das execuções públicas e demonstrado que havia público para presenciá-las. Com isso, a invasão dos estrangeiros não é uma exceção e sim, algo normal nesta sociedade.