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36 years, Mossoró, Rio Grande do Norte (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Atson Paulo

    O horror dos campos de concentração e todo o imensurável sofrimento humano dos que pereceram neles, ou que à eles sobreviveram, faz do Holocausto uma tema emocionalmente carregado, não somente para os sobreviventes e para as pessoas de origem judaica, mas para grande parte das pessoas de qualquer lugar... O trailer, como quase todo trailer, evoca essa densidade emocional e promete emoções intensas em torno de um debate extremamente polêmico... Mas o filme, que achei fantástico, na verdade é bem contido e, mesmo se tratando de um evento tão emocionalmente carregado, é bastante cerebral... As decisões que a equipe de defesa toma acerca de estratégia jurídica-argumentativa são todas no sentido de não fornecer ao autor do processo absolutamente qualquer elemento que pudesse promover seu circo e alimentar uma mídia sensacionalista e desumana, para quem a questão da existência do Holocausto não tem a menor importância - política, ética, histórica ou humanitária, só importando a vendabilidade e a viralidade da notícia... O filme, assim como a estratégia de defesa, foge do apelativo e emocional, até mesmo do testemunho dos sobreviventes, para concentrar-se nos detalhes técnicos da pesquisa histórica, mostrando que a história não é um saber tão facilmente adulterável, mesmo por um homem que dedicou sua vida inteira ao estudo do Holocausto unicamente com intenção de negá-lo. É doce saber que todos esses negadores da ciência e da história só conseguem algum êxito - algum espaço, alguma visibilidade, alguma mídia, porque não foram verdadeiramente desafiados por um grupo (para não dizer comunidade) de cientistas ou historiadores... Nenhuma dessas pretensas contestações de verdades científicas ou históricas sedimentadas e aceitas pela comunidade de pesquisadores resistiria a um verdadeiro escrutínio, como o que ocorre no filme. O filme, para mim, é uma ode à verdade, à pesquisa histórica rigorosa e à ciência. É, também, de certa forma, uma ode à humanidade, como capacidade de empatia, de compaixão, de colocar-se no lugar do outro.

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    O título original do filme, Denial, traduzido corretamente por Negação, não é somente a negação do Holocausto. Faz um jogo interessante com uma "self denial" - isto é, a autonegação ou abnegação, que a personagem central Deborah Lipstadt (Rachel Weisz) precisa realizar: a escritora e réu no caso acaba sendo convencida pela sua equipe jurídica que a melhor forma de vencer esse debate é não se pronunciando, não tentando fazer ela mesma a defesa da verdade do Holocausto, pois se o fizesse, certamente sua própria personalidade, palavras e emoções contribuiriam para o circo que o autor do processo esperava criar. Ela aceitou e precisou realizar uma auto-negação, precisou calar sua ira, sua revolta, sua tristeza, suas emoções e até mesmo seu orgulho, permanecendo todo o tempo em silêncio e deixando que os advogados destruíssem o oponente com o rigor da pesquisa histórica e de inanição, por não lhe darem nada, absolutamente nenhum alimento para sua intenção sencionalista

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  • Atson Paulo

    Quando eu vi, no prólogo, aquele monte de gente correndo e pulando feito loucos (os ousados ou coisa que o valha), pressenti que o filme ia ser uma completa perda de tempo. Intuição certeira. Um dos piores filmes que vi nos últimos anos. Não vale nem os 0,5 que dei.

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  • Atson Paulo

    Como já dizia Francis Bacon, "saber é poder", e o saber absoluto é poder absoluto. Lucy é um ode ao conhecimento científico e, no entanto, sua narrativa não consegue criar uma intensa ligação ou empatia com a personagem: Lucy ecoa o sentimento de desconexão com a humanidade e com a sua própria humanidade de Dr. Manhattan em "Watchmen". No entanto, se essa perda da humanidade é gradual para Dr. Manhattan, ela é quase instantânea em Lucy. Ela é tão inteligente e tão poderosa que temos dificuldade em discernir uma motivação humana em suas ações. O que ela está fazendo ou tentando fazer? Nesse sentido, achei o filme menos interessante que outros com premissas parecidas, como "Sem Limites" ou a história de Dr. Manhattan em "Watchmen", que conseguem criar uma empatia com o personagem cuja inteligência e consciência se torna, em seguida, super-humana e chega a flertar com a onisciência divina. Quanto a ação do filme, ela se torna tão, mas tão inverossímil para nós, reles humanos, que as cenas perdem tensão dramática e ficam quase engraçadas. Lucy é uma mistura de Neo com Dr. Manhattan e todos os mutantes de X-men juntos e etcetera. Lucy é Deus

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    (o final presumível).


    Pra quem gosta de ciência e filosofia, é óbvio que não deixa de ser interessante a forma como o diretor entrecruzou pequenos curtas científicos com à narrativa: até parece que você está assistindo um episódio de Cosmos. Mas, enquanto narrativa dramática ou de ação, não funciona tão bem.

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  • eliabe guerra
    eliabe guerra

    É muito prático Atson, além de ser bastante completo. Fiquei impressionado, pois todos os filmes que procurei consegui encontrar, todos possuem o resumo, autores, ano, tempo e muitas informações. Isso é bom até para vc conhecer filmes que nunca assistiu.
    Valew!!!!

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