Augusto Reis

The king stays king.

O que o Sterling K. Brown faz neste filme, com tão pouco tempo de tela, é espetacular. Que personagem excelente. Ele sai de cena e voce sente falta da presença dele.

Indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante super merecida. A vitória já é do Downey Jr por Oppenheimer, mas que fique registrado o trampo de qualidade dele em American Fiction. Ator dos bons.

Ontem eu revi Oppenheimer e, ao contrário do que eu pensava que ocorreria, o filme MELHOROU na minha avaliação. Incrível. Eu tive a oportunidade de assisti-lo em IMAX, quando foi lançado meses atras, e à época eu já tinha adorado o filme. Mas confesso que eu cogitei o fato de, talvez, eu ter superestimado a qualidade dele, já que eu tive a experiência IMAX que, com sua tela e áudio fortes, potencializa muito a grandiosidade do filme. Daí ontem eu dei play de novo, no meu notebook simples, usei o meu fone de ouvido fuleirinho e de não tão boa qualidade, e acabei curtindo o filme até mais do que quando vi o mesmo no cinema. Foi uma grata surpresa positiva ter tido este sentimento.

Claro que há pontos negativos no filme, como por exemplo a já tão citada maneira com a qual o Nolan trabalha as personagens femininas; e há dezenas de pontos positivos, mas eu mantenho o meu destaque para a questão do SOM. Sério, é impressionante. O SOM do filme é quase que um protagonista do mesmo, junto com o Cillian Murphy. O tanto que ele me impactou durante todo filme é algo assombroso. Não irei dar créditos aqui, até porque não sei os nomes de todos que trabalharam diretamente nesta questão do som, mas saibam que o trampo de voces foi espetacular. Coisa linda mesmo.