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Eu meio que esqueço de botar os filmes que vi aqui. Paciência and lets buy a burrito.

Últimas opiniões enviadas

  • Bárbara

    Acabei de sair da sessão e estou felicíssima, apesar de estar com o coração destroçado com diversas mensagens do filme —inclusive algumas que eu precisava ouvir—, pois La La Land é um ode ao cinema e à música.
    É importante entender que a retratação do jazz no filme é vista pela visão de um amante de tradicionalismos e que não necessariamente a modernização é ruim para esse gênero.

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    Que o romantismo em torno da figura amante de jazz clássico e da figura amante de filmes como Casablanca é puramente nostálgico, mas que, por assim ser, já se foi. Já parece que era para ser lembrado, muito mais do que vivido, pois a modernização chega aí também. Chega por ser necessária muitas vezes na vida. O lance todo de crescer.

    Porém, como Emma Stone disse no discurso de aceitação do Globo de Ouro, é um filme para sonhadores. Muito além disso, para nostálgicos. Então, ver o crescimento das personagens sendo retratado de forma tão fantástica, literalmente falando, repleto de nostalgias e sonhos, é o que pôde me dar as sensações mais reais que um roteiro tão simples poderia trazer. Afinal, o roteiro era só a vida... Mas nunca fez tanto sentido a vida ser tão ficcional e melodiosa, pois é como pessoas como eles e como muitos de nós sentimos. Por isso, devo acrescentar: Obrigada mesmo por "The Fools Who Dream".

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  • Bárbara

    Não sei ao certo onde devo comentar a crítica que tenho a Sense8, se na página da primeira temporada, em um texto separado ou mesmo aqui, mas optei pela página do Especial por ser o que último nos chegou da mitologia da série. Ou da falta dela.
    Pois bem, o que hei de dizer reflete bem mais na série em geral do que no especial, mas que foi comprovado e reforçado ao vê-lo.
    Sinto que devo falar sobre a diversidade x mitologia da série, já que esta vem sendo botada em segundo plano em prol do hype de maior série representativa, o que caiu no gosto do público. Será mesmo tanto assim? Ou a série que se propõe a desconstruir questões de raça, gênero e sexo não apenas trouxe luxo a esses tópicos? Elevou o nível da abordagem sexual ao invés de desconstruir o pedestal bambo que categoriza nudez como arte, mas quase pendendo à infâmia? Pois, por exemplo, não temos nenhum sensate gordo para estar presente nas cenas de surubão que todos aclamam. Então seria mesmo o papel do sexo na série tão libertador assim?
    Percebi mais sobre essa questão do sexo quando o ator que fazia o Capheus foi trocado.
    A personagem de Aml Ameen era de certa forma tão ingênua, blindada de mal e outras características que não sei como nomeá-las, que nunca me passou a ideia de que ela um dia estaria em cenas de orgias com os demais sensates. Afinal, não é característica do Capheus. Contudo, ao mudarem o ator, o qual possui mais estatura e linguagem corporal menos desleixada e mais impositiva, em um só instante pude imaginá-lo como alguém que estaria explorando sexo de maneira pública, o que para a personagem do Capheus anteriormente seria no mínimo desconcertante –embaso isso na própria reação dele ao ver uma cena de sexo em um dos filmes do Van Damme.
    Existia algo mais puro na personagem, o que não necessariamente seria errado, conservador, preconceituoso e etc. Seria apenas uma maneira de lidar com o sexo coletivo. Simplesmente alguém que não se sentiria bem em orgias.
    Quando o ator mudou, porém, a linguagem corporal dele em conjunto com a aparência física já o encaminhou para uma cena assim, vide o beijão que deu em Wolfgang na cena da orgia. Não me entenda a mal, mas isso não condiz com o Capheus construído até então e modificá-lo de tal forma para agradar o hype não acrescentou em nada à série, senão tiver diminuído. Já que um padrão estético foi garantindo com a escolha de um ator rigorosamente mais másculo, o que é uma pena na representatividade de pessoas que são simplesmente pessoas. Aml era o mais próximo disso entre os homens, e infelizmente a mudança do ator mudou muito mais na personagem Capheus do que as pessoas querem admitir.
    Quanto aos demais sensates, eles foram extraídos diretamente de agências de estrelas pornô, ao que parece. Um fetiche sem tamanho da Lana Watchwoski, a qual parece estar se explorando sexualmente pela primeira vez, como uma adolescente. Isso me lembra uma cena em específico de Orange Is The New Black, a qual a personagem da Larvene Cox está recentemente operada e tendo melhores resultados na transição de redesignação de sexo. Na cena, ela aparece com roupas muito juvenis e dentro do padrão de feminilidade do início dos anos 2000–muito rosa, saia, salto, enfim— e explica que, apesar da idade, estava sentindo sua adolescência pela primeira vez. Decerto, é interessante entender o psicológico da diretora em um momento tão único, que deve estar sendo prazeroso a ela de inúmeras formas, mas que não foge ao pensamento quadrado de adolescentes que cresceram idolatrando Johnny Depp e Brad Pitt, trazendo um padrão estético, sobretudo nos homens, ainda que falando de diversidade. Uma pena em um único aspecto, já que muito da mitologia da série deixa de ser abordado —o que não saberia nem dizer como deveria ser feito, já que os questionamentos sobre os sensates perduram—, apenas para sanar essa lacuna de representatividade em uma só série, mas que apela ao padrão de beleza de qualquer forma.
    No fim, Sense8 acaba se perdendo na própria proposta, mesmo tendo um enredo incrível, criando expectativas frustradas e que tendem a ficar pior, já que o público alimenta a manutenção da abordagem sexual que, primordialmente libertadora, mais tarde se tornará supérflua. Sério, já vi muitos dizendo que terá um suruba por temporada, no mínimo. Isso não é necessário. Não porque sexo seja tabu, mas justamente por ser arte e não precisar ser banalizado com expectativas tão altas da diretora e dos expectadores. Sexo também é engraçado, frustrante, desafiador, complicado. Muita coisa além de uma orgia de deuses gregos que dar orgasmos a cada um, pois estão sentindo por 7. Muito além do que tem no rumo que a série estar se direcionando depois de praticamente esquecer o potencial da mitologia que apresentou.

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  • Bárbara

    Ao longo do filme, parava para pensar sobre a relevância das cenas expostas para a trama. Considerei-as razoáveis, mas também dispensáveis numa narrativa sobre o Neruda ser político. Como estava enganada.
    O equívoco em considerar o filme lento e vazio é tamanho que pode complicar no entendimento do filme ao final. Apesar de que o filme poderia ter sido melhor direcionado, as cenas que vemos mostram muito do ócio, lentidão, insignificância da jornada do protagonista –Óscar, não Neruda. O final belíssimo me deixou a pensar sobre muitas coisas que foram deixadas sutis em forma de cenas cômicas e narração depressiva, como

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    Óscar viver novamente depois de Neruda dizer seu nome, ou Óscar denominar-se Neruda, filho do povo, não da polícia, ou ainda todo o diálogo de Óscar e Delia sobre personagens protagonistas e personagens secundários, já que se remete ao protagonismo do povo e ao secundarismo das instituições.


    Devo dizer que um filme trazer conjuntamente versão real de um grande artista, críticas de conjuntura e classe, visão de escritor sobre os que os cercam (o que adoraria de ver mais em mais filmes!), reconhecimento de soberania popular, significância da pessoa histórica e, sobretudo, importância do caráter transformador social que o trabalho artístico tem, independentemente de quem o faz ou como este o conduz; é arriscado, mas de tamanha relevância e de satisfação ao assistir que foi o suficiente para elevar a nota do filme em muitos aspectos.
    A sutileza das mensagens do filme é tamanha que a surpresa ao notá-las no fim ou só após o filme faz-te repassar muitas cenas na cabeça para entender como elas serviram à proposta final. Serviram muito bem, diga-se de passagem. Adorei esse toque, como também o toque poético na iluminação dos ambientes. Ver a poeira ser iluminada de diversas cores, o foco se perder na luz, o ambiente ficar âmbar, roxo, rosa, azul. Não me recordo de uma iluminação tão viva, muito além de bonita, em algum filme anterior.

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  • Samuel Ciríaco
    Samuel Ciríaco

    me chama que eu vou

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Samuel Ciríaco
    Samuel Ciríaco

    oi gata vamo tc

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