Beatriz Cunha

Parabéns a todos os envolvidos.
Drácula é um daqueles clássicos que fico me perguntando porque foi que demorei tanto pra assistir.
Não preciso dizer que as atuações de Gary Oldman e Anthony Hopkins são fantásticas, até porque amo os dois atores desde sempre. Estranhei o fato de que não me incomodei com Winona Ryder, algo que eu sinto em todos seus filmes. E sinceramente, por mais que a atuação de Keanu Reeves seja um tanto quanto vazia, não consigo não gostar dele. Até porque o papel foi perfeito pra ele.

Mas nada disso é tão importante como COPPOLA.
Que direção maravilhosa. Fico impressionada com como consigo me arrepiar com cada detalhezinho incrível em cena em um filme de '92.
Uma direção impecável que pra mim, chega a ser até maior do que a atuação de Gary Oldman (que eu sei que é absurda nesse filme).

Frozen é perfeito. Sério, perfeito. Pra começar que é um Disney old school. Disney de raiz. Cheio de músicas e completamente lindo. Não desmereço a Pixar, eu amo os filmes, mas tava com saudade de um filme APENAS Disney decente. As músicas são demais, as personagens são ótimas e é um filme sem clichês. Você achando que algo ia acontecer, e então tudo muda. E o final não é o esperado. Não estou falando que é um filme absurdamente surpreendente, mas é fora dos padrões de filmes animados. E tudo seria lindo e maravilhoso, mas então surge Olaf! Surge o personagem carismático e perfeito. Mas não é tudo. SURGE FÁBIO PORCHAT. E algo que já era ótimo consegue ficar perfeito. E eu só fiquei esperando o filme acabar pra poder falar "PRECISO VER DE NOVO". Saí do cinema, completamente apaixonada pelo filme. (Bônus pelo fato de não ter visto em lugar nenhum sobre a participação do Fábio, que fez a aparição do personagem ficar ainda melhor.)

Como já fã da série de livros, fui assistir o filme já esperando a decepção. Embora estivesse completamente ansiosa pra ver o que lia se concretizando em tela grande, esperava enormes falhas no roteiro como é visto em 90% das adaptações. Como li os livros depois do primeiro filme (embora tenha o achado bastante fiel), não tive como compará-los completamente até agora. E eis que eu sinto falta de apenas 3 coisas. Duas delas apenas porque na minha concepção são importantes e outra que realmente é. Mas não atrapalha o roteiro e não tira o posto de melhor adaptação que eu já vi. Até as cenas que não contêm no livro são exatamente como eu imaginava. E uma história tão profunda e bonita sobre política e revolução deve ser contada exatamente da maneira como ela é. Eis que surge um problema: Inúmeras pessoas na sala de cinema na estréia, fazendo piadinhas idiotas e se preocupando apenas com o triângulo amoroso, o que torna terrivelmente difícil absorver tudo o que a história realmente que passar. Então, saí do cinema com apenas uma coisa na cabeça: Preciso ver o filme novamente (de preferência, sozinha), porque sei bem o que o livro traz e sei que o filme está a altura.