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Últimas opiniões enviadas

  • Billy

    Há tantos fios, neste filme extraordinário e tentador que é impossível dar direções precisas: talvez mais do que qualquer outro filme de 2023, Monster, prova ser um drama direto, mas profundamente pensativo, retratando os eventos hipotéticos na situação de uma mentira inofensiva que acaba se tornando a verdade mortal, com seu enredo se desenrolando naturalmente ao ser montado, com um elenco (em especial os dois garotos Kurokawa Souya e Hiiragi Hinata), e a direção dedicada.
    Mas fica a pergunta!!
    Através de uma série de mal-entendidos, um homem é levado a julgamento por boatos e fofocas até que sua vida seja destruída. Mesmo depois dele limpar seu nome, a reação irá parar? Filme poderoso. Assunto difícil de ser tratado, mas tudo é conduzido de forma soberba.

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  • Billy

    O filme lembra um pouco o estupendo ''Crepúsculo dos Deuses'', mas não é espetacular quanto, só foi feito na época devido ao sucesso de ''Psicose'', mas também não é brilhante como o filme de Hitchcock, começa meio lento, mas de cara da pra ver que as lendárias atrizes vão fazer bonito, o tom gótico é excelente devido a belíssima fotografia de Ernest Haller, ganhador do Oscar por ''...E o Vento Levou''.
    As duas atrizes Bette Davis e Joan Crawford, dão show, a primeira chega assustar na caracterização, só uma pessoa muito ciente de si, dona de si, muito espirituosa num mundo da fama, onde a vaidade vem em primeiro lugar acima de tudo e de praticamente de todos, poderia fazer aquilo (alguns podem achar um exagero, mas não é, quantas vezes vi no centro da cidade de São Paulo, pessoas acima dos quarenta anos vestindo roupas que não condizem com idade, mas o cérebro devido as drogas ou alguma outra coisa na vida, fizeram elas fugirem da realidade e viverem como se fossem algum personagem da série ''The Walking Dead''), Joan em contraponto vai mais para o lado contido da coisa (o que é perfeito para sua personagem), não da para entender por que na época a crítica pegou tão pesado com ela, e não indicou ela como atriz também ao Oscar de Melhor Atriz, a vencedora daquele ano foi Anne Bancroft, está para variar está excelente em ''O Milagre de Anne Sullivan'', na minha humilde opinião outra lendária atriz Katharine Hepburn, tem ali, até então sua melhor atuação em ''Longa Jornada Noite Adentro'', mas Geraldine Page (uma atriz que eu sou fã), está numa adaptação chata e over demais, tudo em ''Doce Pássaro da Juventude'', pela qual também foi indicada é um exagero, aliás apesar do elenco ser ótimo, a melhor coisa dele é mesmo a Page; Lee Remick, a quinta indicada teve seu segundo melhor papel de toda sua vida, só para notar como essa categoria estava acirrada, já faz a gente pensar que merda aconteceu nesse século, por exemplo nesse último Oscar tinham grandes atrizes, mas em filmes bem fraquinhos, tirando a Cate Blanchett, em ''Tár'', uma intepretação cheia de delicadezas, cheia de detalhes e inflexões, era do nível de 63, mas voltando ao ano de 63, ainda ficaram de fora interpretações radiantes da pungente Irene Papas por ''Electra, a Vingadora'', e Anna Magnani, por ''Mamma Roma'', só posso acreditar que está faltando bons roteiristas, mas acho que a Joan merecia ficar no lugar da Page, e a Bette deveria ter levado o prêmio.

    A trama é bem interessante principalmente pela duas atriz principais, a história segue uma ex-estrela infantil já envelhecida que aterroriza a vida de sua irmã paraplégica, uma ex-estrela de cinema, em uma velha mansão de Hollywood, tenho que dizer que quando vi quando criança não esperava a revelação do final do filme, mas quando revi, logo me veio que no começo já dava para perceber, quando Blanche Hudson, que quando jovem, é feita pela garotinha ''Gina Gillespie'', já revela no seu rosto o ódio, o ciúmes, da irmã tentando disfarçar, quando a mãe fala com ela sobre o jeito mandão da irmã.

    E os coadjuvantes do filme com exceção da emprega feita pela ótima ''Marjorie Bennett'', são uns verdadeiros lesados, duas vizinhas tapadas, e o personagem do Victor Buono, um gigante tonto, que vê o que está acontecendo com Blanche, e sai correndo numa tontura sem fim, minha vontade era que a Bette Davis, desse uma de Nazaré, e jogasse ele pela escada abaixo, teria ficado bem mais interessante e adequado a um filme de terror.

    Só uma curiosidade vi a muito tempo no canal E!, a filha da Bette Davis, que faz a vizinha jovem, dizer que ouviu da própria mãe, que falou que queria ser atriz depois do filme, dizer - mas você não tem talento nenhum para isso, nem de livro você gosta, depois disso não queria que a filha escrevesse um livro sobre ela, rsrs.

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  • Billy

    Na década de 30, família alemã vem para o Brasil e se instala no interior do Paraná, onde compra um hotel que se torna ponto de encontro de simpatizantes do nazismo. Denso e pesado, com ótima direção, e excelentes atores em especial Míriam Pires e Carlos Vereza (estupendos), é talvez seja a única vez em que o cinema brasileiro discutiu com densidade seriamente a atuação de adeptos do nazismo no país. O tema de abertura é "A Cavalgada das Valquírias" de Wagner, utilizada como um hino nazista. A fotografia premiadíssima e algo à parte. ''Aleluia, Gretchen'' é o mais importante trabalho de Sylvio Back.

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  • Carlos Henrique
    Carlos Henrique

    Além desses gosto muito do Paul Schrader, tanto como diretor como roteirista (talvez o maior da Nova Hollywood). E é gratificante ver a revitalizada que ele teve a partir do First Reformed, por muitos anos foi um cineasta maldito.

  • Carlos Henrique
    Carlos Henrique

    Spike Lee e Tarantino também são fãs do filme do Babenco.

    Tenho várias ressalvas com a Hollywood atual, sejam filmes de cinema ou os de streaming. É sempre o mesmo trailer, parece que os filmes seguem uma fórmula igual sempre, 0 ousadia. Cada vez mais me impressionando menos com o cinemão. Mas continuo consumindo, haha. Mas em menor quantidade pra não me decepcionar demais.

  • Joe
    Joe

    Bem melhor do que o nome completo. Brigadão.

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