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Últimas opiniões enviadas

  • Cecília

    Dentre os 3 lançados pela Netflix é - sem dúvida alguma - o pior. Os participantes são forçados, bem como a apresentação. No mais, apesar de apaixonada pela língua, as girias e brincadeiras acabam ficando soltas e sem graça alguma para o telespectador.

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  • Cecília

    O tradutor é uma coprodução entre Cuba e Canadá, exibida no Festival Sundance, em 2018.

    Trata-se da história de uma família, uma vez que o filme é dirigido pelos filhos do casal em cena. Entretanto, minunciosamente observamos o recorte histórico apresentado: Cuba, década de 80, visita de Mikhail Gorbachev, efeitos da tragédia de Chernobyl, queda do muro de Berlim (1989), entre outros.

    Por si só, todo esse contexto chama a atenção de qualquer expectador com um mínimo de interesse histórico e/ou político.

    O filme realça as diversas facetas de Cuba em sua narrativa, demonstrado tanto seus êxitos, como o desenvolvimento na medicina, quando os atrasos, provocados substancialmente pelos embargos dos países capitalistas.

    De alguma forma – a qual ainda não identifiquei – esta película me tocou.

    O Rodrigo Santoro merece reconhecimento, sua atuação é o ponto crucial ao interligar as duas línguas da obra, o espanhol e russo (“aprendido” em um mês) de forma memorável. O ator esta além do imaginado para o atual cenário brasileiro, uma vez que perpassa diversos universos da dramaturgia, demonstrando sua versatilidade e compromisso.

    A temática é delicada e muito bem apresentada. O filme é marcante.

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  • Cecília

    Não posso negar que para aqueles que não conhecem o Beethoven, pode se tornar algo monótono, cansativo. Eu tive que assistir duas vezes para compreender sua complexidade, uma vez que na primeira, classifiquei como um filme superestimado, e que apesar de chocante, não passava disso. Adiante, na segunda oportunidade pude observar detalhes com um olhar mais crítico – principalmente, depois de ter lido o livro.

    O filme é montado sobre a 9ª sinfonia de Beethoven. A Nona, é dotada de 4 movimentos – e a meu ver - bem como o filme. Como exemplo, cito dois movimentos: primeiro, o Allegro, em que há a explosão de violência, o baque, o abalo, o “incômodo” ao espectar (ouvinte). Em seguida Scherzo, esta é a parte brincalhona de ambas as obras.

    Percebe-se, também, que a Nona é a única obra musical pura da película. E, isso, com toda a certeza tem sua motivação, visto que deixa o espectador aberto ao sentido que será dado, sendo influenciado somente pelas imagens – o bom e ruim, o certo ou errado é escolha do observador. Ademais, o restante da trilha sonora é composta por música não-pura, ou seja, com letra, capaz de ser associada a um certo significado, em outras palavras, é posto, é dado o significado.

    Cumpre salientar a importância de reconhecer as diversas representações fálicas ao longo do filme – típicas do diretor, como em “Dr. Strangelove”. Em mim, geraram uma automática relação com a violência, submissão e as diversas relações de poder contidas no longa-metragem: a associação direta da figura masculina e sua “extensão”, o falo, à repressão – não só das figuras femininas, como também de inúmeras outras figuras masculinas que perpassam as cenas.

    Outro ponto importante, senão o principal, é a moralidade. Nos adianta ter um conceito de “bondade”, ou melhor, agir com uma “bondade” mecânica? Imposta? É aqui que recai o conceito de moral e ética, vez que por mais que o personagem assuma uma face, a sociedade se mantém corrompida.

    Não é somente a potência humana para o bem e o mal, mas sim, a potência humana. Ora, o modo como o poder infere no animus humano está presente em todas as relações sociais da obra. Por isso, cito a microfísica do poder de Foucault.

    O curioso é que não temos como pensar essas representações fálicas, e muito menos a discussão moral, sem pensar em Fiedrich Nietzsche. Cabe conectar e citá-lo, entretanto, deixo aos estudiosos do filósofo toda e qualquer associação.

    Stanley Kubrick sempre foi dotado de um modo particular de fazer cinema e, como nas demais obras, é mantida a dicotomia, o maniqueísmo, o peso da música sobre a obra, a moral humana, o existencialismo, entre outros.

    Por fim, acredito que o filme mais do que dialoga com o Beethoven, mas o revive em uma sequência de digressão e rebeldia, dentro, claro, da forma, como o próprio compositor à sua época: rebelde ao seu tempo, afrontoso ao estilo do período, porém, dentro da forma, do sistema.

    O Kubrick trabalha de modo excepcional, suprime o último capítulo do livro do Anthony Burgess, dando ao espectador a possibilidade de escolher o futuro da narrativa. E, mais uma vez, a meu ver, que é deste modo que a obra alcança outro patamar, superando até seu “roteiro-mãe”, ou melhor, o livro base.

    E, apenas como curiosidade, cito que o nome do filme provém de uma expressão inglesa “as queer as a clockwork orange”, ou seja, tão esquisito quanto uma laranja mecânica - há certa ironia em dizer que algo orgânico possa ter mecanismos e engrenagens.

    Informo que esta análise não é pura e simplesmente de minha autoria, foi fruto de um cine debate com a OSBA (Orquestra Sinfônica da Bahia), em 24.04.2019.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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