É um bom exemplo de filme que não precisa ser perfeito para ser importante, ficção científica que flerta com filmes de brucutu e livros distópicos sobre sociedades totalitárias/ sociedades onde há um controle do comportamento dos indivíduos de forma brutal, e veja só, essa é a nossa sociedade!
Achei interessante os simbolismos nada discretos que o Carpenter usa em diversos momentos, desde o fio da primeira cena em que somos apresentados a um trabalhador em busca de oportunidades numa nova cidade, onde o mesmo aceita sua situação precária de maneira otimista, passiva, diz que acredita na "América", disso é arrastado diretamente para a dor e a confusão que a verdade pode causar num primeiro momento, com os óculos passa da passividade para a instabilidade, atacando ferozmente os alienadores. Passando pela briga que tem com o amigo, a fim de mostrar-lhe a verdade, numa cena que causa uma certa agonia em quem assiste, tem-se a impressão que a luta vai acabar mas se estende por uns bons 6-7 minutos, (Essa cena é muuuuito boa.) (Eu sempre rio nessa parte kakakakakak), o filme aborda bem essa temática da alienação, usando uma estética de filme B, uma mistura não tão incomum em filmes oitentistas, mas que ganhou novo fôlego com a estreia de "They Live".
Não concordo com as ideias do Carpenter em relação ao capitalismo e nem em relação à certos costumes como o casamento e a reprodução, visto que são inerentes à natureza humana, estando o problema na imposição desses valores/atitudes, que por todos sermos livres, é inadmissível. Da maneira que encaro, as críticas que ele faz ao sistema, se tornam mais abrangentes e tocam também nesse processo de degradação cultural que tem nos levado a esse materialismo doente dos nossos tempos.
É um bom exemplo de filme que não precisa ser perfeito para ser importante, ficção científica que flerta com filmes de brucutu e livros distópicos sobre sociedades totalitárias/ sociedades onde há um controle do comportamento dos indivíduos de forma brutal, e veja só, essa é a nossa sociedade!
Achei interessante os simbolismos nada discretos que o Carpenter usa em diversos momentos, desde o fio da primeira cena em que somos apresentados a um trabalhador em busca de oportunidades numa nova cidade, onde o mesmo aceita sua situação precária de maneira otimista, passiva, diz que acredita na "América", disso é arrastado diretamente para a dor e a confusão que a verdade pode causar num primeiro momento, com os óculos passa da passividade para a instabilidade, atacando ferozmente os alienadores.
Passando pela briga que tem com o amigo, a fim de mostrar-lhe a verdade, numa cena que causa uma certa agonia em quem assiste, tem-se a impressão que a luta vai acabar mas se estende por uns bons 6-7 minutos, (Essa cena é muuuuito boa.) (Eu sempre rio nessa parte kakakakakak), o filme aborda bem essa temática da alienação, usando uma estética de filme B, uma mistura não tão incomum em filmes oitentistas, mas que ganhou novo fôlego com a estreia de "They Live".
Não concordo com as ideias do Carpenter em relação ao capitalismo e nem em relação à certos costumes como o casamento e a reprodução, visto que são inerentes à natureza humana, estando o problema na imposição desses valores/atitudes, que por todos sermos livres, é inadmissível. Da maneira que encaro, as críticas que ele faz ao sistema, se tornam mais abrangentes e tocam também nesse processo de degradação cultural que tem nos levado a esse materialismo doente dos nossos tempos.