Últimas opiniões enviadas
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Eu amo quando Allen resolve transcender os limites da Big Apple e esse longa superou minhas expectativas. Nunca fui muito fã do Wilson, mas admito que sob a direção fantástica de Woody Allen ele surpreendeu. A caracterização dos personagem e do ambiente ficou perfeita, a fotografia linda deu destaque à nostalgia do personagem central e fez Cidade Luz ainda mais romântica. O clima tragicômico e a trilha sonora tão peculiares de Allen foram, como sempre, muito bem inseridos. É uma comédia linda que faz refletir e traz referências culturais importantes para qualquer repertório... E cá entre nós, as personificações de Hemmingway e Dalí são incríveis, hehehe!
O filme é excelente do começo ao fim.
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Sensível. Conciso. Singelo.
É um drama que emociona ao invés de entristecer.
Ann é uma personagem admirável, mas confesso que só percebi isso quase no final do longa (talvez por eu ser totalmente diferente dela). Seus atos são altruístas e em nenhum momento ela age de maneira piegas, ensina aos personagens centrais e ao espectador uma linda lição: A vida é curta, mas é sublime - se você quiser que seja!
A fotográfia e as cores frias fazem o mundo de Ann parecer vazio e realçam a monotonia de uma vida comum, mas com o decorrer da trama ressaltam o poder de felicidade por trás dos momentos mais simples e das grandiosas ações.
As atuações de Ruffalo e Speedman são simplistas, modestas, mas vão de acordo com o desenvolvimento da trama. Por outro lado Debbie Harry é extremamente eficiente ao dar forma à uma mãe completamente displicente e amargurada com a vida. E o coração salta quando eis que surge, por de trás do vidro, um Molina cheio de interesse e arrependimento. Ann é a central, mas as outras personagens também têm muito a ensinar. As emoções que o longa transmite são intensas e variáveis.
Lindo.
Últimos recados
- Nenhum recado para Danielle Ribeiro.
Mike Noonan não é velho e nem careta, começaram errando na escolha do ator principal. Nunca fui com a cara do Brosnan, mas dessa vez ele se superou com uma atuação ridiculamente limitada. Acho que até agora não me acostumei com a cara piegas da Jo. E o restante do elenco foi todo mal selecionado.
Quanto a adaptação do roteiro: que tristeza! Uma das melhores obras do King virou uma das piores adaptações que já vi. Entendo que a adaptação seja para a TV e por esse motivo muita coisa precisou ser alterada, mas sinceramaente a história foi alterada em sua essência. A única coisa que salva é a locação, mas um diretor precisa ser muito incompetente para não conseguir ambientar uma história de King.
Enfim, não vale o play.