a pessoa q registrou esse filme confunde sinopse com opinião crítica. tá cheio de spoiler e impressões subjetivas num lugar onde deveria haver uma descrição breve do enredo. algum moderador poderia alterar isso, por favor? quem ainda não viu pode até escolher não ler opiniões antes (eu faço isso, por via das dúvidas), mas a sinopse é essencial q n contenha spoiler.
na parte que fala sucesso e fracasso, mostram concorrência brutal, lei do mais forte, ganância, puxadas de tapete, mas não há um posicionamento crítico, quer dizer, essas coisas são erradas, mas consideradas aceitáveis e imutáveis.
engraçado é q o protagonista oscila entre alguém forte e esperto a ingênuo e fraco ao mesmo tempo, chega a soar absurdo q uma empresa "confiaria na palavra" de cliente (ahahaha o cliente é q é malvado e traidor... só em filme mesmo!) e a mensagem q fica é bem ruim tb, aquela velha historia de q pra ficar rico basta esforço pessoal.
no q tange às relações pessoais, é mais interessante.
um cara tem uma atitude suicida (se vc tem um peso de consciência súbito e quer mudar de vida, vc inicia um projeto novo cautelosamente, não faz oq ele faz), perde o emprego e espera q os outros o sigam, mesmo q ele próprio n acredite no q escreveu.
a namorada, q tem uma posição de igualdade em relação a ele, reage de modo egoísta (eles são iguais, ele faria o mesmo com ela sem pensar duas vezes, mas o filme coloca ela meio como vilã. a mulher compreensiva é aquela q se demite tb. convenhamos q seria mto mais crível q a protagonista só entrasse no projeto dele depois de um tempo, q o apoiasse aos poucos, sem largar o emprego, ainda mais tendo um filho pra sustentar)
acho um pouco cansativo esse heroísmo q sempre existe em quase todos os romances. ou é a mulher indefesa esperando um homem estranho salva-la ou é um homem inapto à sociedade q precisa q uma mulher estranha o transforme em alguém melhor, como se as pessoas, em geral, n se virassem sozinhas ou com a ajuda de amigos.
mas, enfim, é legal ver q a mocinha n larga o emprego pq acha o cara bonito, mas pq acredita no projeto dele. e quando ele despreza o próprio projeto, ela cai fora tb (e pra melhorar: sai da posição de subalterna dele - ou será q só eu reparei q ela continua sendo empregada, não sócia, mesmo depois q eles casam?)
essa era só mais uma prova da postura individualista do jerry, q muda ao longo do filme ao ver o exemplo do seu agenciado (o atleta e a esposa tem uma relação de cumplicidade e afeto q o jerry parecia desconhecer)
enfim, a irmã reprovadora é um personagem interessante, com seu grupo de mulheres descasadas falando do lado bom da emancipação, ainda q seja algo meio caricato. ela dá bons conselhos à irmã, q de início a ridiculariza mas no fim acaba seguindo as dicas, pq estavam certas.
o casal negro podia ter sido mais elaborado, mas até que, pro papel de coadjuvante clichê (o atleta q veio da pobreza e a dona de casa), eles até têm algumas momentos bons (ela tá certa qd diz q ele tem q se dá valor, só acho q o filme poderia ter criticado os salários astronômicos desse meio esportivo)
enfim, gostei do filme. assim como "a procura da felicidade", é uma draminha bonitinho, daqueles q dá pra torcer pra q tudo de certo e relevar, mais ou menos, os erros.
tb preciso rever, qd minha mãe alugou eu devia ter só uns 7 anos rs.
foi mó difícil lembrar desse filme, pq eu n sabia o nome, nem lembrava dos atores, só lembrava da rampa de madeira. e tinha um tom de desespero e suspense, n combina em nada com essa capa, q mais parece um filme infantil. vou tentar achar uma melhor
pra um filme totalmente sem diálogos, podia ser um pouco mais curto. mas é interessante, desconstruiu uma imagem romântica q eu tinha da cidade. uma amiga q foi numa brigada humanitária pra lá me descreveu algo bem mais inspirador, alegre e belo. me doeu ver aquele monte de idosos trabalhando horrores mesmo depois de aposentados, com as casas mal cuidadas. a única coisa q me impressionou positivamente foi a independência do menininho down, mas isso n tem muito a ver com a cidade, né.
uma ótima ideia, mas um filme muito chato. as cenas sem diálogos, nem imagens significativas, são longas demais, cansativas mesmo. tem algumas passagens bem interessantes (aquele êxodo e os 2 indo na contramão, por ex), mas n valem o filme.
se afastam na juventude, q mágoa era essa q havia entre eles. os irmãos ficaram daquele jeito qd o pai morreu, ao perderem poder e dinheiro? (ele se deprimiu e virou recluso e ela virou uma réplica da mãe do jack, q só se relacionava com pessoas por interesse)?
acho q podiam ter explorado mais isso.
tb fica a dúvida sobre a relação com o Irving. independente de ser
o pai ilegítimo (coisa q ele só descobre no fim, logo ele n agiu em razão de suposto não-reconhecimento paterno), ele foi um ótimo 'padrinho', tendo ajudado o jack a virar um grande jornalista. n havia rusgas no relacionamento entre os 2, logo nada justifica o jack ter usado o passado negro do cara contra ele,
simplesmente pra beneficiar 'a causa'. não há idealismo q passe por cima das relações de afeto.
acho q o jack acreditava mesmo na proposta do stark, tanto q passou por cima do fato
e continuou a apoia-lo. acho q a era a esperança de melhorar a vida do povo e tb arejar a política. de certa forma, houve mesmo mudanças, a ponto de incomodar as elites, mas a lama ainda estava lá, em várias esferas.
achei essa parte política do filme super interessante, nada batida como falaram aqui. já vi vários filmes em q o sujeito era demagogo e subiu ao poder, mas nunca tinha visto um sobre o processo de corrupção.
me parece q o stark, originalmente bem intencionado, acaba se envolvendo com os esquemas de favores e influências qd percebe q não tem apoio necessário dos congressistas. isso me lembrou mto a situação brasileira e a decepção que a esquerda causou desde q assumiu. as coisas estão melhores? com certeza, mas poderia ser ainda melhor se as pessoas não estivessem tão comprometidas com interesses particulares e devendo favores. n existe isso de "minha corrupção é 'menos pior' q a deles", como o stark sustenta, mas aí recai nessa situação das mãos atadas.
acho até inteligente o filme deixar meio em aberto se o stark estava mesmo
envolvido no esquema fraudulento do hospital ou se isso foi intriga dos assessores (o telefonema q leva ao assassinato dele certamente partiu daquela loira, com dor de corna, associada ao vice, q acaba assumindo o cargo, para o azar do povo).
enfim, o filme deixa uma mensagem de desesperança q me deixou meio triste, como se o mundo fosse essa eterna malufagem, o famoso "rouba, mas faz". enfim, enfim... :/
ah até q é bacana, gostei bastante da historia mas achei q teve alguns erros da forma como foi contada. comecei a ver meio sem atenção, mas acabou me prendendo. acho q foi aquele jazz q me despertou (se alguém mais ficou curioso, é esse aqui http://www.youtube.com/watch?v=BwNrmYRiX_o
eu gostei pq não é um filme de assalto eletrizante, cheio de ação e reviravoltas, nem nada assim. tem um drama bem interessante por trás, mostra uma mulher independente nos anos 60 (q luta contra o machismo no âmbito profissional) e tb critica um pouco o capitalismo, não só pelo segredo q envolve o dono da seguradora, mas pela lição de moral do fim.
em tempo: fiquei abismada como o michael caine está parecido com a maggie smith o_O
na época do crime eu era pirralha, tava cagando pra isso. mas aí eu vi o filme fictício há alguns anos e parei pra refletir, me senti mal, li e cheguei às minhas conclusões. então o doc não veio me trazer nada novo, nesse campo, mas é uma excelente descrição dos fatos. acredito q na época, produzido 2 anos após o fato, ele tenha sido mais impactante.
agora eu acho q se a ideia era levar a mensagem pro povo em geral, gerar um debate amplo, poderia ter: 1) levantado questões nas entrevistas. claro q dar voz a todos os lados é ótimo, é até esse ambiente neutro q propicia depoimentos honestos, mas às vezes é preciso ter uma visão crítica orientando; 2) proposto soluções. ele até ensaia (qd mostra as condições do sistema prisional, por ex), mas eu acho q podia ser mais didático pra atingir mais pessoas.
tem q lembrar a maior parte da população tem uma educação deficiente e não está acostumado a ler e refletir, só a reproduzir discursos da grande mídia. e a alienação se dá mesmo nos ambientes mais ricos e propícios ao pensamento. a gente n pode julgar os outros pela gente, é um pensamento elitista. e qt mais gente tem acesso à informação, melhor. (pegando a amostra aqui do filmow como exemplo: só 1500 pessoas viram. filmes bem sucedidos costumam ter de 20 a 30 mil espectadores por aqui)
qt ao problema em si, eu me deprimo por me sentir tão impotente. certas medidas, honestamente, parecem ser tão fáceis de ser por em prática. centros de capacitação de menores, infratores ou não, com melhores condições, q insiram essas crianças no mercado de trabalho, instruídas, com auxílio de profissionais q ajudem a tratar o vício e tal. e cadeias mais humanas tb, com aulas e trabalho pros prisioneiros, um ambiente limpo e digno. me sinto um pouco hipocrita, pq tem um lado meu q pensa q certos criminosos n merecem ser bem tratados, tipo estupradores e pedófilos, mas eu acredito q a maior parte dos prisioneiros seja só de ladrões e traficantes, q merecem ser reabilitados.
as pessoas tem essa mania de assumirem a culpa pelo lado pessoal (tá cheio de comentário "viu só oq vc faz qd fecha o vidro do seu carro?") sendo q esse tá longe de ser o problema. o mais provável é q aquele q vai até o seu carro vá te assaltar mesmo. a questão é oq vc faz na esfera pública, como profissional (jornalistas, escritores, cineastas, carcereiros, policiais, assistentes sociais, etc), como cidadão votante e como político eleito.
até acho q o governo faz um pouco a parte dele, ao tentar levar um mínimo de dignidade pras favelas, mas ainda falta mto. se esses pais não estão aptos a ensinar oq é certo e errado pros filhos, a escola tem q faze-lo. e q esses pais tenham a chance de ascender socialmente, pra terem contato com ideias melhores tb. tu ve o depoimento da menina da candelaria q falava em "roupa de marca, ficar famoso". cara, essa menina foi educada pela tv! ideal consumista total. não dá pra culpa-la, já que metade da minha turma na universidade pensa da mesma forma. quem tá pior, né?
adoro filmes de amor tranquilo e pessoas machucadas... são tão reais, tem uma intensidade, uma melancolia. gostei bastante da história e chorei na última cena, coisa q n costumo fazer.
acho uma graça que o pedido de reconciliação tenha partido dela, vendo q ele, com todas as suas falhas, estava disposto a tentar e que o fato de um conhecer tão bem o outro era um porto seguro. ele já tinha mostrado essa boa vontade qd apareceu na porta dela, pedindo uma nova chance, por finalmente ter entendido oq ela queria e percebido q as coisas q ele menos gostava nela eram reflexo da falta de companheirismo dele.
mesmo se eles não tivessem acabado juntos, os 2 já teriam dito tudo oq sentiam, tudo oq incomodava, tudo oq queriam.
comédia bem bestalhona, mas dá pra rir dos absurdos, não é ofensiva. cumpre bem oq promete ser: um filme exclusivamente sobre um determinado tipo de homem.
só não gostei da participação do bandido escroto do mike tyson dizendo q "comete deslizes qd bebe demais" pq né? estupro não é deslize, é um crime violento.
tá ali, pau a pau com o Nemo e acima de todos os outros Pixar.
parece absurdo um rato associado à comida? pois aqui a gente esquece esse detalhe. ok, o remy é um rato humanizado. ele se sente mais à vontade com humanos, aprendeu a ler, anda sobre 2 patas, lava as mãozinhas e se recusa a fuçar lixo. ainda por cima, ele é lindo, tem o corpinho cor de rosa e o pêlo azulado brilhante, não tem a vaidade típica dos humanos e é bonzinho com todo mundo. im-pos-sí-vel não gostar dele.
qd ele chama os companheiros roedores, o negócio fica mais pesado. confesso q tirou um pouco do encanto q eu estava sentindo. obviamente, se vc considerar a metáfora "ratos = pessoas marginalizadas, ladrões, mendigos", o final não poderia ser diferente, senão o de aceitação. pq o Remy seria aquele miserável q, ainda q maltrapilho, se esforça pra se encaixar nos nossos padrões de dignidade. os outros ratos seriam os mendigões mesmo, daí o meu choque quando vi a galera cozinhando.
mas acho bonita a mensagem de integração: sob o comando do nosso amiguinho, todos eles vão pro banho e acabam logo com essa barreira, diminuem o desnível entre as espécies. tanto é que, ao final, eles passam a frequentar o bistrô do terraço, com mesas, decoração, tudo igualzinho ao restaurante principal.
achei tudo tão gracinha! o deslumbre dele com Paris, oq ele desperta no Anton Ego, a crítica gastronômica recebida. mas só eu senti falta de uma ou 2 musiquinhas? uma balada, acompanhando um passeio por paris, e uma alegrinha, na cozinha. a disney sempre teve belas canções para esses momentos.
uma gracinha tb foi o Linguini ter reconhecido o valor do chef roedor e também da parceira de equipe, Colette,
corrigindo aquela postura arrogante de tomar os louros do processo criativo e resumir a namorada à condição de "musa", quando ela foi uma verdadeira tutora. alias, me incomodou o fato de ele não aprender nada sobre culinária e ficar o tempo todo à sombra dos 2. isso contraria a máxima do Gusteau de que QUALQUER UM pode cozinhar.
mas, pensando melhor, foi um final justo pq tanto a Colette quanto o Remy cozinhavam há muito mais tempo q ele, conheciam receitas, liam, tinham uma vida dedicada àquilo. não teria lógica ele alcança-los no mesmo patamar tão rapidamente. acredito até que sendo assistente dos 2 no novo restaurante ele tenha aprendido alguma coisa... :)
eu tava crente q esse era aquele filme da disney, tipo "mergulho em uma paixão", mas o da disney é mais bobinho. a alexis patina tão lindo q vale assistir pela apresentação dela
sentir culpa nem sempre significa fazer o certo. o filme é interessante, com momentos bem divertidos e uma leveza pra tratar de coisas tristes. mas quando ele termina, de alguma forma, sobra uma melancolia q n sei explicar. há personagens q não passam por transformação alguma, quando deveriam, e isso me incomoda.
amei acompanhar a trajetória desse homem tentando se reerguer, já tão sem vida, contando totalmente com o apoio das mulheres da vida dele: a ex, q ainda o ama e faz tudo por ele; a atual, q n quer essa posição dependente e submissa, mas n se sente assumida; os filhos legítimos, q morrem de ciúmes desse pai e a enteada (talvez uma filha ilegítima) q é muito mais companheira dele q todos os outros dessa família atípica.
delícia de diálogos e personagens, me diverti bastante :)
é tudo tão grotesco q não ofende. acho até interessante a proposta SE a ideia era essa e eu não interpretei errado. ele pega coisas que são consideradas normais (mas são absurdas, machistas, racistas, preconceituosas de todas as formas) e EXAGERA justamente para chocar essas pessoas q não acham nada demais.
eu li q o governo do cazaquistao e da romenia (onde foi gravado) ficou bem puto, mas acho q a ideia dele era combater o esteriotipo bem difundido de um "não-ocidental" (não saberem como usar o vaso sanitário, terem um comportamento rude, serem sujos e abobados... pq é assim q eles são retratados normalmente nos filmes americanos) fazendo uso desses clichês e ainda acrescentando uma serie de adjetivos negativos (pedofilia, estupro, homofobia). não acredito realmente q ele quisesse falar mal de europeus orientais ou de judeus, até pelo fato de ele ser judeu e do outro ator ser armênio.
ele contrasta isso com a alta sociedade do interior dos estados unidos e suas regras de etiqueta branca e cristã. ele faz uma serie de perguntas absurdas a uma glorinha kalil da vida e segue as dicas. "elogios são bons? sim, se forem sinceros" - e aí ele solta um monte de grosserias sobre a aparência das mulheres presentes (pq mtas pessoas fazem essas avaliações grosseiras mas guardam pra si. ele exterioriza e choca).
depois ele traz uma prostituta negra, pobre e gorda para a casa dessas pessoas e eles são simplesmente expulsos. porra, o cara faz as maiores barbaridades (tipo trazer cocô pra mesa de jantar) e continuam tratando ele bem, mas bastou ele inserir um elemento realmente 'repulsivo' (olhaí o machismo, o classismo e o racismo de novo!) q acaba a tolerância dos anfitriões. super cristão, não é?
por isso eu adoro qd ele entra na igreja pentecostal e mostra oq é bizarro de verdade. acho até q ele pega leve, pq muita gente está ali de boa fé. e no final ele ainda faz questão de mostra-la (a prostituta, q na verdade era uma atriz) como uma pessoa humana, simpática, educada. trata ela de um modo super respeitoso, surpreendentemente.
ele tb entrevista um "piadólogo" q quer mostrar a ele oq é aceitável ou não no "humor". piada com machista? beleza. piada classista? demorô. e piada com retardado? "bom aí, não". quer coisa mais hipocrita?
sacanear alguém pq é mulher, negro gordo ou gay pode parecer divertidíssimo pra alguns, mas qd toca em certos tabus as pessoas ficam ofendidas. pra mim, nenhuma dessas hipoteses é minimamente engraçada, mas vai haver, infelizmente, quem ache q vale tudo, que "o humor tem q ser livre e politicamente incorreto".
taí o borat sendo politicamente incorreto sem ofender; se é isso q os rafinhas da vida querem fazer, they're doing it wrong. repetir piada velha elitista é uma coisa, se posicionar de forma crítica é outra
aquele adorável senhor q organizou o rodeio realmente achou maneiríssimo qd ele disse q enforcam gays no cazaquistão ahahahah a melhor parte, sem dúvida, é qd ele entra no estádio e o povo aplaude, de verdade, as palavras raivosas dele, de q o bush tinha q matar geral no Islã. ALGUMAS só começaram a se tocar q tinha algo errado qd ele fala em "beber o sangue das crianças iraquianas" ahahaha pq até ali, tava tudo OK. =p
eu ri ao ver q há pessoas q tentam corrigi-lo na maior boa vontade (o cara da auto-escola dizendo q ali na america q ele não podia sequestrar uma mulher e faze-la escrava sexual ahahah), mas outros não estavam nem aí. ele pergunta pro vendedor de carros se aquele carro era bom pra atropelar e matar alguém e o cara confirma q o carro é forte e resistente (!!!) fingindo q n ouviu.
me entristeceu a parte dos garotos jovens, de 20 e poucos anos, no furgão. misóginos! dizendo q seria ótimo q as mulheres fossem forçadas a fazer sexo como as "putas russas". e o borat só alimentando pra ver até onde eles iam... me deu nojo! agora estão processando a fox, alegando q o filme acabou com a imagem deles. aff, mta cara de pau
enfim, há cenas bem desnecessárias (todo o drama da pamela anderson, inclusive a cena q os 2 homens brigam, simulando posições sexuais) e outras nonsense (aquele urso, wadahell?) q tiram um pouco da graça de achar q o mockumentary é real. há piadas q n funcionam e tornaram o filme longo demais e meio arrastado. mas, no geral, o filme agrada, num estilo meio simpsons.
primeira vez q eu vi esse filme eu detestei, mas n soube identificar pq. dessa vez gostei bem mais, com uma única ressalva: adam sandler.
mas eu gosto do modo que eles abordam a questão do serviço doméstico, é bem interessante como se dá a dinâmica patroa-empregada. pra gente, no brasil, pode soar estranho, pq quase todo mundo tem ou já teve empregada. mas lá a gente vê bem q não é algo comum, q só gente muito mais rica que o empregado pode contrata-lo, então é um emprego mais ou menos bem remunerado, não é uma posição pior q outros serviços braçais.
a história opõe um lado q vê o outro como propriedade, não respeita a individualidade e a intimidade do serviçal. do outro lado está alguém q tenta manter uma relação estritamente profissional, mas se vê inserida à força no meio das brigas, dramas e alegrias da família. não bastasse, ela é forçada a envolver a própria filha na vida dos empregadores, por medo de perder o emprego.
lembro q eu n entendia bem pq a flor ficava tão zangada com as atitudes caridosas dos patrões, mas né? qd a gente trabalha numa empresa, não espera caridade. a gente quer direitos garantidos em contrato, pelos quais não vamos ter que ser gratos eternamente, não vamos ficar vulneráveis, subservientes, tendo q ceder a qualquer pedido ou autoritarismo do patrão. te entendo, flor.
lembro q da outra vez eu tb achei injusta a atitude da flor em relação à filha, mas dessa vez foi nítido pra mim q ela estava perdendo o controle e o respeito da própria filha. a menina estava sendo ensinada pela patroa q a vontade da mãe não tinha importância. quer ser generoso e pagar o colégio? seja. mas não fique achando q vc vai poder exercer algum poder sobre a vida dela. daí fica obvio pq a flor ficou zangada e quis sair de lá, mesmo sendo um emprego tranquilo e q pagava bem.
o personagem da tea leoni é tão rico, ela é frágil, agressiva, carente, egoísta, sente orgulho e desprezo pelo marido... uma louca! e ele fica com a mesma postura/cara de tacho o filme todo. tudo bem ser resignado e tolerante, mas ficar apático, sem reação o tempo todo? até na hora q ele supostamente reage... era pra ele, pelo menos, se comportar de uma maneira diferente perto da flor, já que perto dela ele consegue se sentir mais à vontade. por isso o romance não convenceu. o personagem era essa pobreza de espírito mesmo ou a culpa é toda do adam sandler?
amizade leal entre 2 pessoas praticamente estranhas, atitudes pra lá de românticas com a amiga da mulher q vc tá a fim, as duas disputando a atenção dele e ele nem percebendo,... ficaria um pouquinho mais natural se ele estivesse desconfiado da loira ou pelo menos demonstrasse q estava atraído tb pela outra.
o fato de eles se apaixonarem por telefone é interessante, ainda mais se considerarmos q isso foi logo antes da popularização da web (2 anos depois, Mensagem pra Você foi um estouro pq tratava justamente de relacionamento via internet).
enfim, filme gostosinho, bem anos 90 (oq pra mim já conta mtos pontos), eu gosto desse tema "cyrano de bergerac", mas podia ser um pouquinho mais crível (pq eu acredito q comédias românticas podem ser críveis rs)
Jerry Maguire: A Grande Virada
3.6 442 Assista Agoraa pessoa q registrou esse filme confunde sinopse com opinião crítica. tá cheio de spoiler e impressões subjetivas num lugar onde deveria haver uma descrição breve do enredo.
algum moderador poderia alterar isso, por favor? quem ainda não viu pode até escolher não ler opiniões antes (eu faço isso, por via das dúvidas), mas a sinopse é essencial q n contenha spoiler.
Jerry Maguire: A Grande Virada
3.6 442 Assista Agorana parte que fala sucesso e fracasso, mostram concorrência brutal, lei do mais forte, ganância, puxadas de tapete, mas não há um posicionamento crítico, quer dizer, essas coisas são erradas, mas consideradas aceitáveis e imutáveis.
engraçado é q o protagonista oscila entre alguém forte e esperto a ingênuo e fraco ao mesmo tempo, chega a soar absurdo q uma empresa "confiaria na palavra" de cliente (ahahaha o cliente é q é malvado e traidor... só em filme mesmo!) e a mensagem q fica é bem ruim tb, aquela velha historia de q pra ficar rico basta esforço pessoal.
no q tange às relações pessoais, é mais interessante.
um cara tem uma atitude suicida (se vc tem um peso de consciência súbito e quer mudar de vida, vc inicia um projeto novo cautelosamente, não faz oq ele faz), perde o emprego e espera q os outros o sigam, mesmo q ele próprio n acredite no q escreveu.
a namorada, q tem uma posição de igualdade em relação a ele, reage de modo egoísta (eles são iguais, ele faria o mesmo com ela sem pensar duas vezes, mas o filme coloca ela meio como vilã. a mulher compreensiva é aquela q se demite tb. convenhamos q seria mto mais crível q a protagonista só entrasse no projeto dele depois de um tempo, q o apoiasse aos poucos, sem largar o emprego, ainda mais tendo um filho pra sustentar)
acho um pouco cansativo esse heroísmo q sempre existe em quase todos os romances. ou é a mulher indefesa esperando um homem estranho salva-la ou é um homem inapto à sociedade q precisa q uma mulher estranha o transforme em alguém melhor, como se as pessoas, em geral, n se virassem sozinhas ou com a ajuda de amigos.
mas, enfim, é legal ver q a mocinha n larga o emprego pq acha o cara bonito, mas pq acredita no projeto dele. e quando ele despreza o próprio projeto, ela cai fora tb (e pra melhorar: sai da posição de subalterna dele - ou será q só eu reparei q ela continua sendo empregada, não sócia, mesmo depois q eles casam?)
essa era só mais uma prova da postura individualista do jerry, q muda ao longo do filme ao ver o exemplo do seu agenciado (o atleta e a esposa tem uma relação de cumplicidade e afeto q o jerry parecia desconhecer)
enfim, a irmã reprovadora é um personagem interessante, com seu grupo de mulheres descasadas falando do lado bom da emancipação, ainda q seja algo meio caricato. ela dá bons conselhos à irmã, q de início a ridiculariza mas no fim acaba seguindo as dicas, pq estavam certas.
o casal negro podia ter sido mais elaborado, mas até que, pro papel de coadjuvante clichê (o atleta q veio da pobreza e a dona de casa), eles até têm algumas momentos bons (ela tá certa qd diz q ele tem q se dá valor, só acho q o filme poderia ter criticado os salários astronômicos desse meio esportivo)
enfim, gostei do filme. assim como "a procura da felicidade", é uma draminha bonitinho, daqueles q dá pra torcer pra q tudo de certo e relevar, mais ou menos, os erros.
E Agora, Meu Amor?
3.1 117 Assista Agoraamo o chandler! o casal combinou, a historinha me lembrou "caminhando nas nuvens", beeeem absurda mesmo. mas o filme é bonitinho.
A Turma da Mônica em A Princesa e o Robô
3.7 801999? isso deve ser de 10 anos antes, pq eu vi pequeninha
esse dos coelhinhos e o da estrelinha mágica me faziam chorar :( gostava mais da ~FITA~ da sereia e aquela com o vampiro na capa
btw, não tenho coragem de ver wall-e pq algo nele me lembra esse filme
O Enigma das Cartas
3.4 22tb preciso rever, qd minha mãe alugou eu devia ter só uns 7 anos rs.
foi mó difícil lembrar desse filme, pq eu n sabia o nome, nem lembrava dos atores, só lembrava da rampa de madeira. e tinha um tom de desespero e suspense, n combina em nada com essa capa, q mais parece um filme infantil. vou tentar achar uma melhor
Suite Habana
3.8 6pra um filme totalmente sem diálogos, podia ser um pouco mais curto. mas é interessante, desconstruiu uma imagem romântica q eu tinha da cidade. uma amiga q foi numa brigada humanitária pra lá me descreveu algo bem mais inspirador, alegre e belo. me doeu ver aquele monte de idosos trabalhando horrores mesmo depois de aposentados, com as casas mal cuidadas. a única coisa q me impressionou positivamente foi a independência do menininho down, mas isso n tem muito a ver com a cidade, né.
Exílios
3.8 40uma ótima ideia, mas um filme muito chato. as cenas sem diálogos, nem imagens significativas, são longas demais, cansativas mesmo. tem algumas passagens bem interessantes (aquele êxodo e os 2 indo na contramão, por ex), mas n valem o filme.
A Grande Ilusão
3.2 92 Assista Agoraé legal, mas deixa um pouco a desejar na parte do drama pessoal do jack. não fica mto claro pq ele e os Stauton
se afastam na juventude, q mágoa era essa q havia entre eles. os irmãos ficaram daquele jeito qd o pai morreu, ao perderem poder e dinheiro? (ele se deprimiu e virou recluso e ela virou uma réplica da mãe do jack, q só se relacionava com pessoas por interesse)?
tb fica a dúvida sobre a relação com o Irving. independente de ser
o pai ilegítimo (coisa q ele só descobre no fim, logo ele n agiu em razão de suposto não-reconhecimento paterno), ele foi um ótimo 'padrinho', tendo ajudado o jack a virar um grande jornalista. n havia rusgas no relacionamento entre os 2, logo nada justifica o jack ter usado o passado negro do cara contra ele,
acho q o jack acreditava mesmo na proposta do stark, tanto q passou por cima do fato
da mulher q ele amava ser amante do outro
achei essa parte política do filme super interessante, nada batida como falaram aqui. já vi vários filmes em q o sujeito era demagogo e subiu ao poder, mas nunca tinha visto um sobre o processo de corrupção.
me parece q o stark, originalmente bem intencionado, acaba se envolvendo com os esquemas de favores e influências qd percebe q não tem apoio necessário dos congressistas. isso me lembrou mto a situação brasileira e a decepção que a esquerda causou desde q assumiu. as coisas estão melhores? com certeza, mas poderia ser ainda melhor se as pessoas não estivessem tão comprometidas com interesses particulares e devendo favores. n existe isso de "minha corrupção é 'menos pior' q a deles", como o stark sustenta, mas aí recai nessa situação das mãos atadas.
acho até inteligente o filme deixar meio em aberto se o stark estava mesmo
envolvido no esquema fraudulento do hospital ou se isso foi intriga dos assessores (o telefonema q leva ao assassinato dele certamente partiu daquela loira, com dor de corna, associada ao vice, q acaba assumindo o cargo, para o azar do povo).
enfim, o filme deixa uma mensagem de desesperança q me deixou meio triste, como se o mundo fosse essa eterna malufagem, o famoso "rouba, mas faz". enfim, enfim... :/
Um Plano Brilhante
3.5 161 Assista Agoraah até q é bacana, gostei bastante da historia mas achei q teve alguns erros da forma como foi contada. comecei a ver meio sem atenção, mas acabou me prendendo. acho q foi aquele jazz q me despertou (se alguém mais ficou curioso, é esse aqui http://www.youtube.com/watch?v=BwNrmYRiX_o
eu gostei pq não é um filme de assalto eletrizante, cheio de ação e reviravoltas, nem nada assim. tem um drama bem interessante por trás, mostra uma mulher independente nos anos 60 (q luta contra o machismo no âmbito profissional) e tb critica um pouco o capitalismo, não só pelo segredo q envolve o dono da seguradora, mas pela lição de moral do fim.
em tempo: fiquei abismada como o michael caine está parecido com a maggie smith o_O
Ônibus 174
3.9 298na época do crime eu era pirralha, tava cagando pra isso. mas aí eu vi o filme fictício há alguns anos e parei pra refletir, me senti mal, li e cheguei às minhas conclusões. então o doc não veio me trazer nada novo, nesse campo, mas é uma excelente descrição dos fatos. acredito q na época, produzido 2 anos após o fato, ele tenha sido mais impactante.
agora eu acho q se a ideia era levar a mensagem pro povo em geral, gerar um debate amplo, poderia ter: 1) levantado questões nas entrevistas. claro q dar voz a todos os lados é ótimo, é até esse ambiente neutro q propicia depoimentos honestos, mas às vezes é preciso ter uma visão crítica orientando; 2) proposto soluções. ele até ensaia (qd mostra as condições do sistema prisional, por ex), mas eu acho q podia ser mais didático pra atingir mais pessoas.
tem q lembrar a maior parte da população tem uma educação deficiente e não está acostumado a ler e refletir, só a reproduzir discursos da grande mídia. e a alienação se dá mesmo nos ambientes mais ricos e propícios ao pensamento. a gente n pode julgar os outros pela gente, é um pensamento elitista. e qt mais gente tem acesso à informação, melhor. (pegando a amostra aqui do filmow como exemplo: só 1500 pessoas viram. filmes bem sucedidos costumam ter de 20 a 30 mil espectadores por aqui)
qt ao problema em si, eu me deprimo por me sentir tão impotente. certas medidas, honestamente, parecem ser tão fáceis de ser por em prática. centros de capacitação de menores, infratores ou não, com melhores condições, q insiram essas crianças no mercado de trabalho, instruídas, com auxílio de profissionais q ajudem a tratar o vício e tal. e cadeias mais humanas tb, com aulas e trabalho pros prisioneiros, um ambiente limpo e digno. me sinto um pouco hipocrita, pq tem um lado meu q pensa q certos criminosos n merecem ser bem tratados, tipo estupradores e pedófilos, mas eu acredito q a maior parte dos prisioneiros seja só de ladrões e traficantes, q merecem ser reabilitados.
as pessoas tem essa mania de assumirem a culpa pelo lado pessoal (tá cheio de comentário "viu só oq vc faz qd fecha o vidro do seu carro?") sendo q esse tá longe de ser o problema. o mais provável é q aquele q vai até o seu carro vá te assaltar mesmo. a questão é oq vc faz na esfera pública, como profissional (jornalistas, escritores, cineastas, carcereiros, policiais, assistentes sociais, etc), como cidadão votante e como político eleito.
até acho q o governo faz um pouco a parte dele, ao tentar levar um mínimo de dignidade pras favelas, mas ainda falta mto. se esses pais não estão aptos a ensinar oq é certo e errado pros filhos, a escola tem q faze-lo. e q esses pais tenham a chance de ascender socialmente, pra terem contato com ideias melhores tb. tu ve o depoimento da menina da candelaria q falava em "roupa de marca, ficar famoso". cara, essa menina foi educada pela tv! ideal consumista total. não dá pra culpa-la, já que metade da minha turma na universidade pensa da mesma forma. quem tá pior, né?
A História de Nós Dois
3.4 127adoro filmes de amor tranquilo e pessoas machucadas... são tão reais, tem uma intensidade, uma melancolia. gostei bastante da história e chorei na última cena, coisa q n costumo fazer.
acho uma graça que o pedido de reconciliação tenha partido dela, vendo q ele, com todas as suas falhas, estava disposto a tentar e que o fato de um conhecer tão bem o outro era um porto seguro. ele já tinha mostrado essa boa vontade qd apareceu na porta dela, pedindo uma nova chance, por finalmente ter entendido oq ela queria e percebido q as coisas q ele menos gostava nela eram reflexo da falta de companheirismo dele.
mesmo se eles não tivessem acabado juntos, os 2 já teriam dito tudo oq sentiam, tudo oq incomodava, tudo oq queriam.
Se Beber, Não Case!
3.7 2,6K Assista Agoracomédia bem bestalhona, mas dá pra rir dos absurdos, não é ofensiva. cumpre bem oq promete ser: um filme exclusivamente sobre um determinado tipo de homem.
só não gostei da participação do bandido escroto do mike tyson dizendo q "comete deslizes qd bebe demais" pq né? estupro não é deslize, é um crime violento.
Ratatouille
3.9 1,3K Assista Agoratá ali, pau a pau com o Nemo e acima de todos os outros Pixar.
parece absurdo um rato associado à comida? pois aqui a gente esquece esse detalhe. ok, o remy é um rato humanizado. ele se sente mais à vontade com humanos, aprendeu a ler, anda sobre 2 patas, lava as mãozinhas e se recusa a fuçar lixo. ainda por cima, ele é lindo, tem o corpinho cor de rosa e o pêlo azulado brilhante, não tem a vaidade típica dos humanos e é bonzinho com todo mundo. im-pos-sí-vel não gostar dele.
qd ele chama os companheiros roedores, o negócio fica mais pesado. confesso q tirou um pouco do encanto q eu estava sentindo. obviamente, se vc considerar a metáfora "ratos = pessoas marginalizadas, ladrões, mendigos", o final não poderia ser diferente, senão o de aceitação. pq o Remy seria aquele miserável q, ainda q maltrapilho, se esforça pra se encaixar nos nossos padrões de dignidade. os outros ratos seriam os mendigões mesmo, daí o meu choque quando vi a galera cozinhando.
mas acho bonita a mensagem de integração: sob o comando do nosso amiguinho, todos eles vão pro banho e acabam logo com essa barreira, diminuem o desnível entre as espécies. tanto é que, ao final, eles passam a frequentar o bistrô do terraço, com mesas, decoração, tudo igualzinho ao restaurante principal.
achei tudo tão gracinha! o deslumbre dele com Paris, oq ele desperta no Anton Ego, a crítica gastronômica recebida. mas só eu senti falta de uma ou 2 musiquinhas? uma balada, acompanhando um passeio por paris, e uma alegrinha, na cozinha. a disney sempre teve belas canções para esses momentos.
uma gracinha tb foi o Linguini ter reconhecido o valor do chef roedor e também da parceira de equipe, Colette,
corrigindo aquela postura arrogante de tomar os louros do processo criativo e resumir a namorada à condição de "musa", quando ela foi uma verdadeira tutora. alias, me incomodou o fato de ele não aprender nada sobre culinária e ficar o tempo todo à sombra dos 2. isso contraria a máxima do Gusteau de que QUALQUER UM pode cozinhar.
mas, pensando melhor, foi um final justo pq tanto a Colette quanto o Remy cozinhavam há muito mais tempo q ele, conheciam receitas, liam, tinham uma vida dedicada àquilo. não teria lógica ele alcança-los no mesmo patamar tão rapidamente. acredito até que sendo assistente dos 2 no novo restaurante ele tenha aprendido alguma coisa... :)
Castelos de Gelo
3.4 119 Assista Agoraeu tava crente q esse era aquele filme da disney, tipo "mergulho em uma paixão", mas o da disney é mais bobinho. a alexis patina tão lindo q vale assistir pela apresentação dela
O Porco Espinho
4.3 366um filme bem simples, triste, mas cheio de detalhes sensíveis que te fazem sorrir. quero ler "a elegância do ouriço" :)
Sentimento de Culpa
3.0 104 Assista Agorasentir culpa nem sempre significa fazer o certo. o filme é interessante, com momentos bem divertidos e uma leveza pra tratar de coisas tristes. mas quando ele termina, de alguma forma, sobra uma melancolia q n sei explicar. há personagens q não passam por transformação alguma, quando deveriam, e isso me incomoda.
O Segredo do Grão
4.0 34que filme bom! mas que final angustiante ahahaha
amei acompanhar a trajetória desse homem tentando se reerguer, já tão sem vida, contando totalmente com o apoio das mulheres da vida dele: a ex, q ainda o ama e faz tudo por ele; a atual, q n quer essa posição dependente e submissa, mas n se sente assumida; os filhos legítimos, q morrem de ciúmes desse pai e a enteada (talvez uma filha ilegítima) q é muito mais companheira dele q todos os outros dessa família atípica.
delícia de diálogos e personagens, me diverti bastante :)
Um Sonho de Menina
4.2 3achei q fosse bobinho, mas me surpreendeu. sem cair em soluções muito absurdas, não é tão infantil como eu pensei. bem gracinha
Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão …
3.4 1,2K Assista Agoraé tudo tão grotesco q não ofende. acho até interessante a proposta SE a ideia era essa e eu não interpretei errado. ele pega coisas que são consideradas normais (mas são absurdas, machistas, racistas, preconceituosas de todas as formas) e EXAGERA justamente para chocar essas pessoas q não acham nada demais.
eu li q o governo do cazaquistao e da romenia (onde foi gravado) ficou bem puto, mas acho q a ideia dele era combater o esteriotipo bem difundido de um "não-ocidental" (não saberem como usar o vaso sanitário, terem um comportamento rude, serem sujos e abobados... pq é assim q eles são retratados normalmente nos filmes americanos) fazendo uso desses clichês e ainda acrescentando uma serie de adjetivos negativos (pedofilia, estupro, homofobia). não acredito realmente q ele quisesse falar mal de europeus orientais ou de judeus, até pelo fato de ele ser judeu e do outro ator ser armênio.
ele contrasta isso com a alta sociedade do interior dos estados unidos e suas regras de etiqueta branca e cristã. ele faz uma serie de perguntas absurdas a uma glorinha kalil da vida e segue as dicas. "elogios são bons? sim, se forem sinceros" - e aí ele solta um monte de grosserias sobre a aparência das mulheres presentes (pq mtas pessoas fazem essas avaliações grosseiras mas guardam pra si. ele exterioriza e choca).
depois ele traz uma prostituta negra, pobre e gorda para a casa dessas pessoas e eles são simplesmente expulsos. porra, o cara faz as maiores barbaridades (tipo trazer cocô pra mesa de jantar) e continuam tratando ele bem, mas bastou ele inserir um elemento realmente 'repulsivo' (olhaí o machismo, o classismo e o racismo de novo!) q acaba a tolerância dos anfitriões. super cristão, não é?
por isso eu adoro qd ele entra na igreja pentecostal e mostra oq é bizarro de verdade. acho até q ele pega leve, pq muita gente está ali de boa fé. e no final ele ainda faz questão de mostra-la (a prostituta, q na verdade era uma atriz) como uma pessoa humana, simpática, educada. trata ela de um modo super respeitoso, surpreendentemente.
ele tb entrevista um "piadólogo" q quer mostrar a ele oq é aceitável ou não no "humor". piada com machista? beleza. piada classista? demorô. e piada com retardado? "bom aí, não". quer coisa mais hipocrita?
sacanear alguém pq é mulher, negro gordo ou gay pode parecer divertidíssimo pra alguns, mas qd toca em certos tabus as pessoas ficam ofendidas. pra mim, nenhuma dessas hipoteses é minimamente engraçada, mas vai haver, infelizmente, quem ache q vale tudo, que "o humor tem q ser livre e politicamente incorreto".
taí o borat sendo politicamente incorreto sem ofender; se é isso q os rafinhas da vida querem fazer, they're doing it wrong. repetir piada velha elitista é uma coisa, se posicionar de forma crítica é outra
aquele adorável senhor q organizou o rodeio realmente achou maneiríssimo qd ele disse q enforcam gays no cazaquistão ahahahah a melhor parte, sem dúvida, é qd ele entra no estádio e o povo aplaude, de verdade, as palavras raivosas dele, de q o bush tinha q matar geral no Islã. ALGUMAS só começaram a se tocar q tinha algo errado qd ele fala em "beber o sangue das crianças iraquianas" ahahaha pq até ali, tava tudo OK. =p
eu ri ao ver q há pessoas q tentam corrigi-lo na maior boa vontade (o cara da auto-escola dizendo q ali na america q ele não podia sequestrar uma mulher e faze-la escrava sexual ahahah), mas outros não estavam nem aí. ele pergunta pro vendedor de carros se aquele carro era bom pra atropelar e matar alguém e o cara confirma q o carro é forte e resistente (!!!) fingindo q n ouviu.
me entristeceu a parte dos garotos jovens, de 20 e poucos anos, no furgão. misóginos! dizendo q seria ótimo q as mulheres fossem forçadas a fazer sexo como as "putas russas". e o borat só alimentando pra ver até onde eles iam... me deu nojo! agora estão processando a fox, alegando q o filme acabou com a imagem deles. aff, mta cara de pau
enfim, há cenas bem desnecessárias (todo o drama da pamela anderson, inclusive a cena q os 2 homens brigam, simulando posições sexuais) e outras nonsense (aquele urso, wadahell?) q tiram um pouco da graça de achar q o mockumentary é real. há piadas q n funcionam e tornaram o filme longo demais e meio arrastado. mas, no geral, o filme agrada, num estilo meio simpsons.
Espanglês
2.8 418 Assista Agoraprimeira vez q eu vi esse filme eu detestei, mas n soube identificar pq. dessa vez gostei bem mais, com uma única ressalva: adam sandler.
mas eu gosto do modo que eles abordam a questão do serviço doméstico, é bem interessante como se dá a dinâmica patroa-empregada. pra gente, no brasil, pode soar estranho, pq quase todo mundo tem ou já teve empregada. mas lá a gente vê bem q não é algo comum, q só gente muito mais rica que o empregado pode contrata-lo, então é um emprego mais ou menos bem remunerado, não é uma posição pior q outros serviços braçais.
a história opõe um lado q vê o outro como propriedade, não respeita a individualidade e a intimidade do serviçal. do outro lado está alguém q tenta manter uma relação estritamente profissional, mas se vê inserida à força no meio das brigas, dramas e alegrias da família. não bastasse, ela é forçada a envolver a própria filha na vida dos empregadores, por medo de perder o emprego.
lembro q eu n entendia bem pq a flor ficava tão zangada com as atitudes caridosas dos patrões, mas né? qd a gente trabalha numa empresa, não espera caridade. a gente quer direitos garantidos em contrato, pelos quais não vamos ter que ser gratos eternamente, não vamos ficar vulneráveis, subservientes, tendo q ceder a qualquer pedido ou autoritarismo do patrão. te entendo, flor.
lembro q da outra vez eu tb achei injusta a atitude da flor em relação à filha, mas dessa vez foi nítido pra mim q ela estava perdendo o controle e o respeito da própria filha. a menina estava sendo ensinada pela patroa q a vontade da mãe não tinha importância. quer ser generoso e pagar o colégio? seja. mas não fique achando q vc vai poder exercer algum poder sobre a vida dela. daí fica obvio pq a flor ficou zangada e quis sair de lá, mesmo sendo um emprego tranquilo e q pagava bem.
o personagem da tea leoni é tão rico, ela é frágil, agressiva, carente, egoísta, sente orgulho e desprezo pelo marido... uma louca! e ele fica com a mesma postura/cara de tacho o filme todo. tudo bem ser resignado e tolerante, mas ficar apático, sem reação o tempo todo? até na hora q ele supostamente reage... era pra ele, pelo menos, se comportar de uma maneira diferente perto da flor, já que perto dela ele consegue se sentir mais à vontade. por isso o romance não convenceu. o personagem era essa pobreza de espírito mesmo ou a culpa é toda do adam sandler?
Sobrevivendo ao Natal
2.8 139o filme tem passagens divertidas (consuelo!) e outras terríveis, mas no saldo é um bom filme natalino
Feito Cães e Gatos
3.1 51não vou dizer que não é fofo, pq é. os atores são todos charmosinhos e a história flui super bem. mas, minha nossa, quanto absurdo rs
amizade leal entre 2 pessoas praticamente estranhas, atitudes pra lá de românticas com a amiga da mulher q vc tá a fim, as duas disputando a atenção dele e ele nem percebendo,... ficaria um pouquinho mais natural se ele estivesse desconfiado da loira ou pelo menos demonstrasse q estava atraído tb pela outra.
enfim, filme gostosinho, bem anos 90 (oq pra mim já conta mtos pontos), eu gosto desse tema "cyrano de bergerac", mas podia ser um pouquinho mais crível (pq eu acredito q comédias românticas podem ser críveis rs)
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista Agoraquero ver mais pelo elenco do que pela sinopse.
Um museu no meu quintal
2.8 2filme feito para TV, da BBC
bobinho, mas as crianças são fofas. gostei do trabalho da eve myles, não conhecia