Jose Edgar dos Santos

Para quem apreciou os bons filmes anteriores da turma como eu, pode ter certeza: esse aqui é uma decepção total. Não só pela mudança do elenco principal (as duas estrelas que dei na nota foi por algum acerto no novo elenco ) dos personagens, mas quase nada se aproveita. Erraram em tudo. Na história, roteiro, direção fraca e o resultado não agrada nem a adultos e nem as crianças. O final acena para possíveis continuações, mas de minha parte diante do que vi neste o interesse é mínimo, pois achei francamente uma perca de tempo ter assistido.

Como apreciador da franquia do Exterminador o acontecimento que ocorre no início do filme desta sexta tentativa de acerto foi um pouco frustante.

. No restante da projeção o que se vê são cenas de ação empolgantes e personagens fortes o suficientes para manter atenção, porém, os elementos e situações mostradas durante todo o filme são repetitivos se compararmos aos dois primeiros longas da franquia (aqui foram ignoradas as sequências subsequentes). Não resta dúvida que para quem curte a franquia os momentos de nostalgia são garantidos e até certo ponto satisfatórios. Afinal, estão presentes os ícones interpretados por Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger para endossar e fortalecer a empreitada. O personagem da canadense Mackenzie Davis (Tully) também tem o seu destaque, já a colombiana Natalia Heyes, menos, apesar de ter o arco final da trama para possíveis (ou não) sequências. . Resta saber se com a fraca recepção de bilheteria o filme terá fôlego para que os produtores apostem na continuidade da saga, que eu, particularmente, gostaria que se estendesse e assim finalmente possa se fazer algo inovador e manter a mesma qualidade.

É um filme que tem como destaque a tecnologia dimensional envolvida no projeto, porém, como assisti em uma tela e cinema 2D normal, não percebe-se esse detalhes que seriam o diferencial da imagem projetada. Ao contrário, percebe-se até alguns efeitos estranhos dada a conversão do formato. A trama é genérica e a condução do roteiro, idem. Algumas cenas de ação empolgam e outras nem tanto. Will Smith está bem a vontade com dupla atuação (presencial e digital) e conta com a sempre competente e bela Mary Elizabeth Winstend como coadjuvante em papel que não lhe dar oportunidade de tanto destaque. No geral é um passatempo de ação satisfatório que encontra seu lugar nos telespectadores apreciadores de uma sessão "telaquente".