Últimas opiniões enviadas
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Imaculada
92
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Não seria exagero dizer que a Sydney Sweeney merecia uma indicação ao Oscar por esse filme, atuação simplesmente impecável.
A trilha sonora é excelente (a cena da música natalina no "nascimento do novo Cristo" foi uma grande sacada e surreal de boa pra gerar tensão, nunca imaginei que uma música de Natal poderia ser assustadora, rs), os cenários e os personagens colaboram bastante para o clima de terror, embora tudo pareça exagerado muitas vezes.
Tem uma certa pegada de mistério que me lembrou muito o terror "Corra!" do Jordan Peele, se fosse ele na direção transformaria isso aqui em uma obra-prima sem sombra de dúvidas, embora a parte do drama não seja tão aprofundada como deveria, é inegável que acaba sim sendo um terror eficiente e bem feitinho, e o seu final chocante é sim a cereja do bolo, embora para mim tenha sido previsível.
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Não sabia que o filme iria ser uma sátira de "Onde os Fracos não tem Vez" e que ainda seria dirigido por um dos Irmãos Coen.
Entendo que sátiras não costumam se levar a sério, mas aqui é tudo tão experimental que o tempo todo fica aquela sensação de que está faltando algo na história, a sensação que passa é que o filme não se leva a sério nem nas críticas sociais que tenta fazer, não tem profundidade em nada e é um road movie bem apagado e seus momentos cômicos são todos forçados, não tem nada que seja realmente ousado, memorável ou divertido para sustentar uma trama com vida própria, muito pelo contrário, muitas das cenas parecem a visão do seu tio de churrasco sobre o universo lésbico, uma pena. Como ponto positivo fica a atuação da Margaret Qualley que se esforça ao máximo pra não deixar a peteca cair.
Um Coen sem o outro é como um navio sem leme.
Últimos recados
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Elisandra Pereira
Sério? kkkkkkkkkkkkk
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Natália
que massa :)
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LegenDario
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Quando o filme termina a gente se sente como se tivesse acordando de um pesadelo, aliviado que tudo acabou, esse terror coreano realmente sabe colocar medo e brincar com nossas expectativas.
O interessante é que é mais um filme de perguntas do que de respostas sobre convivência com ideias opostas, enquanto a mulher é religiosa, o cara é ateu e acredita somente na ciência médica para resolver seu problema que pode ser médico ou espiritual, e o filme não oferece respostas sobre quem está certo, para uns a mulher vai ser louca, para outros o cara vai estar louco por não acreditar na esposa, ambos cometem atrocidades ( coitado dois dois dogs), para uns no final do filme tudo foi apenas uma atuação do cara pra convencer a mulher que estava enlouquecendo aos poucos, para outros ele realmente estava possuído o tempo todo e a mulher agiu certo o tempo todo, mas a mensagem principal aqui não é estabelecer quem está certo ou errado na história e sim a importância da união de ideias opostas para resolver problemas, afinal, essa é a base de qualquer relacionamento em sociedade.
Mas enquanto eles se abraçavam abatidos e puderam finalmente dormir em paz, senti que é uma obra muito mais profunda do que aparenta e nas entrelinhas o filme estava mesmo é falando da conturbada relação da Coreia do Sul com a Coreia do Norte, principalmente se a gente perceber que um dos países adotou a ciência e o outro o misticismo (onde o seu governante é literalmente adorado como um deus) e que o casamento (Era apenas uma Coreia) se desfez no final como um grande pesadelo, (Reparem no cartaz do filme que a mulher está de vermelho que é a cor do comunismo, enquanto o cara está de cinza, que representa a cor mais comum do terno, o uniforme do capitalismo).