Honor

Ke Huy Quan e Michelle Yeoh carregam tudo nas costas, boas atuações e só. A proposta é bem interessante, mostrando a realidade da protagonista em diferentes universos, e sua relação conturbada com sua filha, e um casamento fracassado.
Na minha opinião acho bem cansativo em algumas cenas, tem uma proposta interessante, mais ao mesmo tempo é um enredo genérico, e com uma construção bem confusa.
[spoiler][/spoiler] O ponto forte foi a transição das realidades da protagonista, uma hora ela era uma cantora de sucesso, cozinheira, um boneco de pano, uma pedra falante, ou ela mesma com um dedo de salsicha kkkk
O figurino diferenciado em cada realidade foi um ponto super legal, Jobu Tupaki ousou com seus looks conceituosos, e cores vibrantes.
E o cozinheiro com seu assistente ''raccacoonie'' as cenas deles são hilárias.
Garante boas risadas, mais é o tipo de filme que só se vê uma vez.

Jack Nicholson dá um show de interpretação com seu personagem McMurphy, um homem excêntrico, que só quer viver a vida intensamente, e não quer se prender as regras da sociedade. Pelo simples fato de não querer trabalhar ele é colocado em uma instituição para doentes mentais, e obrigado a viver entre pessoas declaradas ''loucas'' mais que ao olharmos de perto são apenas diferentes e peculiares.
Desde o começo ele luta contra as regras da enfermeira Ratched, que apesar de aparentar ser tranquila, e justa em suas atitudes é uma mulher sádica que só quer causar o caos, e manter os pacientes em estado de invalidez. Afinal de contas o personagem principal só queria dar humanidade a seus colegas. momentos de diversão, e uma vida mais tranquila dentro de um lugar com tantas barbaridades e privações.
Os funcionários da clínica muitas vezes aparentam não concordar com as atitudes extremas da enfermeira Mildred, mais tinham medo de confrontarem sua autoridade, e perderem seus empregos.
É retratada uma realidade desumana, em que pessoas são submetidas a tratamentos que não funcionam, e são consideradas escória para a sociedade.

O cenário em preto e branco da cidade apocalíptica faz com que o espectador se sinta naquele ambiente horrendo, esquecido pelo tempo. O roteiro tinha potencial no começo, mais ao longo da história vai se perdendo. Os diálogos existencialistas e filosóficos são bem cansativos. Achei que tudo prometia ser ótimo, mais na realidade não chegaram a lugar nenhum, algumas cenas principalmente as do túnel na segunda parte são bem sofríveis, o stalker até diz em uma parte que ''a zona muda a cada minuto'' mais na realidade nada de emocionante acontece. A primeira parte foi muito superior a segunda, na realidade é uma produção barata, mais que não souberam explorar direito a tornar a história emocionante.