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"É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade."

Sun Tzu, A Arte da Guerra

“Mentiras são como as crianças: apesar de incovenientes, o futuro depende delas.”

House

"Qualquer operação militar tem na dissimulação sua qualidade básica..."

(Sun Tzu, A Arte da Guerra)

"As três forças da fúria... medo, vergonha e culpa... O coração quer o que o coração quer, e não se negará. Isso nos faz fazer coisas más"

The Mentalist

Últimas opiniões enviadas

  • H. C

    “Enquanto houver fôlego, você luta...”

    Já fazia muito tempo que não sentia tudo o que senti ao assistir esse filme: de frio á lagrimas, de gosto de sangue na boca à contemplação. Talvez essa seja essa a expressão que resuma o que eu trouxe de ontem à noite: a contemplação do belo.

    Um filme irretocável, que te trás a força para um caixão branco de neve, que te enterra vivo, que te faz sentir o frio do metal enferrujado de uma lamina no peito. Te trás para a cabeça de um diretor que quer que você conheça uma historia da forma mais carnal possível, te trás pra mente de vilão tão complexo quanto à própria natureza que o cerca... Pra mente de um homem com um código de conduta inviolável, com um único sentimento no coração capaz de mover todo um corpo apodrecido.

    Longo mas sem enfadar. Com sequencias angustiantes, quase que intermináveis, que nos mantém com as pontas dos dedos formigando na poltrona, seguidas de paradas abruptas para respirar e recuperar o fôlego. Fôlego... Essa é a palavra chave do filme que nos estrangula com neve ate os olhos, sangue na garganta e com um urso de meia tonelada sobre nós. Alejandro González coloca a câmera em nossas mãos e nos permite olharmos para onde quisermos. Nos deixa sentir o hálito gelado de seus personagens, nos força a sentir o desespero e ódio só olhando aos seus olhos iluminados pela fogueira.

    Uma direção de arte que merece todos os elogios possíveis, aliada a uma fotografia que nos engole a cada panorama e nos cega, deixando cada espectador minúsculo. A trilha sonora acompanha as batidas do coração do filme, cadencia as ondulações do ritmo e quase que dita as transições. Como capítulos de um livro, a montagem de Mirrione faz essas transições de cenas serem perfeitas, nos dando tempo para respirar e tomar uma água (mas rápido).

    Meus mais sinceros elogios a toda a equipe. Um trabalho duro, difícil, quase que por todo ao limite físico e psicológico do frio e cansaço. Câmeras colocadas em alturas absurdas e outras dentro dos olhos dos personagens. Ao elenco, simplesmente sublime, todos os merecidos prêmios até aqui (e todos que ainda virão em breve, com certeza!). Tom Hardy se desfigurou no papel de um vilão extremamente complexo, dotado de uma lógica muitas vezes irrefutável, uma razão quase que afetuosa, consumido por um instinto de sobrevivência sem limites de um parasita e movido por uma ambição visceral. De longe, mais muito de longe, o melhor trabalho dele ate aqui. Todos os elogios ao jovem William Jack Poulter serão poucos a esse trabalho. A Neve trouxe alma e vida aquela cara de delinquente juvenil.

    (e um parágrafo só pra ele...)

    Não há como resumir o que DiCaprio fez nesse filme. Seguindo a minha teoria, que a ele faltava uma obra grandiosa, O Regresso faz de Leonardo DiCaprio não só o centro das atenções de um filme perfeito, mas o rastilho de pólvora, a artéria central de uma historia fantástica. Em todo o filme, não consegui sentir uma unica gota de esperança em Glass, apenas o instinto de se levantar e seguir, sangue na garanta e no olhar. DiCaprio me arrepiou a trazer um homem que não tinha nenhuma vontade de sobreviver, apenas viver o bastante pra se vingar. E (o que achei mais perfeito em tudo) mostrar que esta acima dessa própria vingança. Os dois se completam quase que ao mesmo peso (o Leonardo e o filme), é como se um não existisse com mesmo brilho e intensidade sem o outro. DiCaprio é o coração e sangue quente do imenso corpo gelado que é O Regresso. De um lado a natureza “Deus” (punitiva e redentora) e do outro o homem “Deus” (amoroso e vingativo). Uma atuação onde todos os sentidos de Leonardo DiCaprio estavam irreconhecíveis: perfeitos, simplesmente perfeitos. Como as feridas do personagem, todos os sentimentos dele estavam amostra, em carne viva. Um Olhar que não me sai da mente...

    Mas que um filme feito com um amor e dedicação maternal, uma historia a ser contada pelo que esses atores e Diretor fizeram dela: uma obra belíssima. Não é um filme de um homem contra a natureza, ela só esta no caminho dele. Nem de um homem querendo justiça, homens morrem. É de um espírito querendo vingança, devolver a ordem natural das coisas, se ver livre de si mesmo.

    Um diretor mais que sensível, um elenco incrivelmente profissional, um ator gigantesco, uma historia fantástica... Um filme inesquecível.

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  • H. C

    Um filme adorável

    Com uma linguagem simples, mas incrivelmente poética, quase como a de um conto, o filme é delicado e profundo em todas as suas sequências. De uma narrativa quase que de um livro, conta a historia de um casal diante de uma crise conjugal,
    desencadeada por uma tragédia recente. Um casal que encontra uma nova forma de ver as coisas a partir da ajuda de um jovem visitante, o pequeno Eli.

    Com uma atuação maravilhosa do talentosíssimo e promissor Maurice Cole, Eli, o filme encanta com todas as qualidades dos melhores contos de fadas. Levando-nos a reflexões sobre nossos valores familiares, nossas motivações e principalmente sobre amor que existe entre pais e filhos de uma forma mais que emocionante, mas inspiradora.

    Também numa boa atuação, Toni Collette nos envolve no papel de uma frágil mãe que se martiriza em seu drama pessoal mas que busca uma saída para salvar seu casamento. Também gostei do Ioan Gruffudd, num papel um pouco além do ele esta acostuma a fazer, o de intelectual bem humorado, como o pai relativamente relaxado que também com problemas pessoas que interferem em seu relacionamento com a esposa.

    Com um enredo simples, mas com uma boa dose de humor e até mistério, o filme não é só para pais e mães, mas para a família inteira. Para todos que precisam de inspiração na vida, um motivação para enxergamos o além do óbvio em nosso trabalho, em nossos relacionamentos, em nos mesmos.

    Um filme maravilhoso para se assistir sempre!

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  • H. C

    Apenas morde-assopra (Morde devagar, e assopra com força!)

    Nada mais clichê do que duas pessoas de histórias, formações, criações e ambições totalmente diferentes que se conhecem ao acaso, se apaixonam e tentam lidar com o tórrido conflito amoroso entre eles, tendo como pano de fundo o sexo. Mas introduzir o sadomasoquismo na historia, pareceu ser uma boa sacada para se criar um novo conceito...só que não!

    Trama fraca (que por duas horas corra atrás do próprio rabo, sem evoluir), diálogos pobres, narrativa confusa e contraditória. Numa tentativa de ampliar o público, e agradar gregos e troianos, conseguiu ser pior que o livro. Uma adaptação limitada na tentativa de ampliar a mídia da trilogia original. Que a meu ver, só conseguiu agradar as Anastasias da vida, e olhe la!

    Christian Gray, uma estranha mistura de Tony Stark, 007 e Rei do Camarote, se mostra um personagem contraditório (diferente de misterioso, como seria talvez a intenção) e contido ( em vez de discreto). Onde seus sérios problemas psicológicos não o tornam aquele charmoso e intimidador maníaco compulsivo (como acontece com os bons personagens do gênero em bons filmes), e sim uma figura digna de antipatia. Como se Gray fizesse uma interpretação ruim, de um personagem de si mesmo. Com uma atuação robótica, beirando um ator de novelas de Record, Jamie Dornan se mostra tudo, menos envolvente em sua atuação tensionada. Com falas que abusam das frases de efeito, o personagem nos cansa com seu explicito comportamento confuso. Dakota Johnson, Anastasia, em uma atuação um pouco menos ruim. Interpreta uma mistura enjoada e sussurrante de ninfeta indefesa hentai com a Baby de Dirty Dancing. Mas conseguiu ser mais convincente.

    Nudez explicita? A intenção foi boa. Não houve uma considerável evolução das cenas de sexo, descritas de maneira, ate certo ponto, risível, no livro. Chega a ser constrangedor, ver o cuidado puritano e “agressividade” contida de alguém que se autopromove, ao dizer que “fode com força”.

    Na verdade, o filme não trouxe nada de novo, nenhuma tendência, nenhuma nova forma de contar histórias de romances eróticos. Nada.

    Na minha sincera opinião: um filme conservador e medíocre. Previsível e enfadonho, diálogos rasos, sexo cuidadosamente calculado (câmera lenta pra diminuir o choque das açoitadas, que não deixam marcas) e limpo (ninguém soa?). Ambientes excessivamente detalhados, quem em cenas fracas, nos convida a contempla-los e deixar de lado os dois personagens em uma dança do acasalamento verbal.

    Como a temática BDSM beirando a ingenuidade, não ouve nenhuma quebra de tabu. Na verdade, houve um retrocesso para o gênero, uma vez que o filme, de forma bem antiquada e estereotipada, tenta justificar o fetiche de Gray com uma patologia sociopata.

    Com todas as ferramentas para ser instigante, o filme é previsível ao ponto de ser desinteressante...

    Mas é engraçado!

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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