Gênio Indomável mais um filme que fiquei anos adiando sempre com vontade de ver e finalmente tive o privilégio de vê-lo.
Basicamente o filme se resumi inicialmente em Will um promissor garoto que tem uma alta inteligência ao seu alcance mas por conta das turbulências de sua vida ele segue uma vida sem rumo perdendo seu tempo se envolvendo em brigas e desperdiçando seu potencial, até que um dia em um dos seus bicos ele decidi resolver um problema matemático complexo deixado por um professor de faculdade bem renomado e então ele decidi investir no potencial do garoto. Will é preso por briga novamente e o professor lhe tira da cadeia com a condição dele estudar matemática e fazer terapia, houve várias falhas até chegar no Sean amigo do professor que teve um passado bem parecido com o Will e agora ele tem a missão de compreende-lo, é partir da ae que a trama se transforma.
O filme é composto por diversas mensagens, cada pessoa provavelmente deve interpretar algo diferente ou retirar várias mensagens valiosas do longa, seja por superação, amizade, culpa, negação, oportunidade e assim por diante.... Devo elogiar extremamente seu roteiro e a narrativa de seus diálogos densos e bem complexos trabalhando todo esse conjunto de forma sútil e simples. O caminhar dos conflitos é feito de um modo tão pontual e natural que nem percebemos que rapidamente criamos um grande afeto por todos personagens ali presentes na trama. Algo que acho incrível é que não necessita demonstrar flashbacks ou cenas para explicar ou demonstrar algum conflito ou momento do passado, os diálogos são tão bem construídos e profundos por si só que são o suficiente para explicar e emocionar qualquer um.
Will é um personagem bem interessante de analisar já que ele é um tipo de pessoa com potencial para crescer na vida mas por conta de um passado turbulento na infância ele prefere jogar a vida fora evitando seu crescimento como um maduro adulto, ele tem receio também de arriscar, todo momento que ele quer tentar algo ele evita e cede com medo de sofrer, ele usa bastante sua agressividade para evitar o sofrimento. A química entre Will (Matt Damon) e Sean (Robin Williams) são tão natural e tocante que lhe emociona facilmente, e compreendo porque o Robin Williams ganhou um oscar por sua interpretação, provando que era muito talentoso até mesmo para algo dramático. É tão mágico notar que na nossa vida nos esbarramos com pessoas e facilmente podemos criar relações emocionantes com elas num piscar de olhos, nos tornamos amigos e ao mesmo tempo os erros bobos que cometemos, as perdas e todos os problemas que cometemos.
A mensagem sobre uma vida boa e plena não está relacionado ao sucesso e reconhecimento, as vezes uma pessoa não deseja ou precisa de determinadas coisas para ser feliz (E notamos muito bem isso quando refletimos sobre os atos do professor Lambeau com seu grande sucesso como matemático mas ele não é feliz consigo mesmo e comparamos com o Sean que não se tornou um professor de sucesso como seu amigo Lambeau mas foi extremamente feliz ao lado de sua falecida esposa). E assim o filmes se encerra de uma forma exuberante fechando o arco do Will e Sean com uma cena tocante convencendo que o jovem não tem culpa alguma fazendo ele reconhecer e desabar os sentimentos presos em seu interior por anos, demonstrando assim no final um batia desenvolvimento de ambos personagens.
Se tem uma coisa que aprendi é que o primor de muitas obras é ser extremamente simples e felizmente este é o caso de Clube dos cinco contendo uma trama bem simples mas ao mesmo tempo uma boa complexidade. Feito por nada menos do que John Hughes que sempre retratou a adolescência de uma forma bem satisfatória.
São 5 personagens de forma distintas um do outro, acaba meio que caindo na graça dos esterótipos de sempre nos apresentando cada um no início de forma sútil e de fácil compreendimento, de imediato até pensamos que isso pode ser clichê ou monótono mas não, o objetivo não é focar nos esterótipos desses personagens e sim nas semelhanças que eles tem; Cada um deles tem um conflito doloroso ou psicológico com seus pais.
Clube dos cincos nos mostra o quão fundamental são os pais para a construção de nós, principalmente na fase da adolescência, demonstrando também a fragilidade da aprovação que impomos em nós pela pressão social ou familiar, tentando agradá-los usando máscaras e abrindo mão da nossa autonomia para se encaixar em padrões estabelecidos pela sociedade.
Também é bacana destacar a visão do professor arrogante e carrancudo dizendo que os adolescentes mudaram mas o Zelador discorda dele dizendo que está bem equivocado com essa visão e que na realidade quem mudou é ele mesmo, os adolescentes continuam da mesma forma a diferença é que quando crescemos e adquirimos mais responsabilidades e preocupações na vida adulta deixamos de nos divertir, sem falar que eles são o futuro da sociedade e é uma fase complicada que acaba dependendo bastante dos adultos para guiá-los e colocá-los no caminho correto.
É aquele tipo de filmes que acaba sendo atemporal, mesmo que claramente tende um pouco ao estilo de vivência escolar de um americano e se passa em uma época diferente de hoje em dia ainda sim dá para extrair determinados assuntos que servem até mesmo para hoje em dia expondo a dificuldade da adolescência por ser um momento determinante que definimos o nosso caráter, fazemos escolhas que nos carregará por toda vida e preocupamos por aprovação dos outros, por isso aquela cena deles sentados desabafando é bem significativa demonstrando justificativas para seus comportamentos.
E o filme se encerra de forma magnífica demonstrando que a redação é irrelevante sobre si mesmo já que os adultos os enxergam como esterótipos e vemos que os 5 aprenderam sobre cada um deles ali presentes descobrindo mais coisa sobre si mesmo que não seja os rótulos que na primeira vista temos deles sendo o suficiente também para refletirem suas ações futuras para crescer como pessoas. Ah! E Destaque para a música Don't You Forget About Me e toda trilha sonora.
Aqui temos um exemplo de ficção científica com uma trama bem simples sobre um programador ser selecionado para participar de um projeto numa luxuosa moradia de Nathan que criou uma alta inteligência artificial formando uma relação de lirismo bem efetiva entre máquina e homem que funciona muito bem.
Diferente das maiorias dos filmes sobre IA que costumam ser sobre uma dominação das máquina no mundo Ex Machina se preocupa mais em focar em descobrir como uma máquina pode ter uma inteligência artificial que se assemelhe as nossas capacidades de raciocínio; É realmente capaz de comprovar que máquinas podem ter consciência? um debate interessante não? As sessões que Caleb tem com a EVA é bem instigante, a inteligência de resposta dela é muito complexo demonstrando que ela consegue por si só formular pensamentos e ideias próprias. É interessante notar que Nathan criou EVA com impulsos sexuais também, acaba sendo interessante refletir um homem ter criado uma máquina com traços femininos que poderiam tirar proveito disso (Uma objetivação da mulher, algo questionável) mas ao mesmo tempo vemos que EVA é capaz de tirar proveito de sua sexualidade para manipular um homem também. O filme pode não agradar o grande público já que requer grande atenção nos detalhes e segue uma narrativa lenta e simples (Algo que pessoalmente não acho um problema); Ex-Machina aborda muito bem um suspense psicológico ao mesmo tempo que demonstra questões ideológicas interessantes como o nosso deseja de criação, emoções, consciência, manipulação e assim por diante... e uma pequena reflexão de Stephen Hawnking pode estar correto quanto a inteligencia artificial pode ser a destruição da humanidade.
Ah! E para muitos o final é decepcionante mas eu sou daqueles que me agrado mais com um bad ending, maioria das obras que acompanho costuma sempre ter um final feliz mas não vejo necessidade de toda obra seguir essa fórmula, principalmente essa demonstrando a grande inteligência da máquina capaz de usar a manipulação para benefício próprio servindo de crítica para nós mesmo.
Por algum motivo eu sou meio que encantando com a atmosfera que o Steven Spielberg cria em seus filmes, sempre fico fascinado e neste caso não é diferente. Uma das coisas que me encanto até hoje com os filmes do Steven é o sonoplastia, seja a criação do rugido dos dinossauros em Jurassic Park ou neste filme que seria o som sonoro que as máquias dos aliens emana; Ambientação dos locais também me agrada bastante. Adoro essas temáticas abordando uma invasão alienígena; Em sua época de criação (Ao menos o Livro feito pelo Herbert George Wells) essa história seja um dos maiores marcos de ficção científica alienígena. Praticamente esse filme é um remake.
Convenhamos que histórias que abordem este tipo de invasão sempre é interessante ver pessoas perdendo a sanidade, explorar vidas fora da terra e um mundo se entrando em uma era de apocalipse. Aprecio ver o desenvolvimento do protagonista ao decorrer do longa, um pai divorciado desleixado que não tem uma relação boa com seus filhos e pelo que deu a entender não via a hora para deixá-los com a mãe para cuidar apenas do seu próprio nariz mas ao decorre do longa é positivo ver ele se aproximar mais da filha e até mesmo dar sua vida por ela se necessário.
Gosto da criatividade sobre uma invasão alienígena vir debaixo da gente já que no geral imaginamos que eles viriam de cima e a ideia de usar nosso sangue para cultivar ou fertilizar provavelmente alimentos para eles. O Suspense sempre me deixou de olho pregado na tela, sempre motivado e ansioso para ver o que poderia ocorrer com os personagens já que a sensação que o filme segue é uma sensação de impotência enorme contra a ameaça. Também gosto de uma pequena retratação que o egoísmo das pessoas em uma situação de sobrevivência demonstra que o homem é a maior ameaça para si mesmo, seja no momento da cena do carro numa multidão desesperada ou o protagonista ser forçado a matar uma pessoa para deixar sua filha em segurança.
Tudo do filme segue muito bem até bem perto do final dele, que começa a desmoronar já que o filme constrói todo um clima para bad ending mas infelizmente tomam a decisão de seguir o livro e fazer um final deus ex machina e tirar um resolvimento do grande problema do nada, não é de todo ruim mas isso é extremamente decepcionante, até porque não compreendo como os Aliens cometeria este grave erro sendo que estão nos estudando a milhares de anos. E tem a questão do drama sobre o filho do protagonista, tomando decisões bem equivocadas e sem noção em determinadas cena da jornada, mas até um momento eu até pensei que tudo bem, já que ele basicamente tinha morrido MAS no final querem tanto forçar um happy ending que DEIXARAM ELE VIVO DEPOIS DE PASSAR POR UMA SITUAÇÃO IMPOSSÍVEL!! NÃO FAÇAM ISSO!! Dá para citar mais algum probleminha ou outra técnico, coisas específicas como o meio de transporte deles fica inteiro depois de um avião cair bem em cima da casa que estavam e destruir tudo a sua volta, mas é aquela conveniência que relevamos.
Pelo que noto as pessoas são um pouco quanto equivocadas quanto a determinadas observações sobre o jovem (Também não compreendi porque alguns falaram para o povo procurar um psicológico).
Demorei bastante tempo para enfim retirar um tempinho para desfrutar sobre este filme bem aclamado e elogiado e posso dizer que o longa me agradou positivamente. Christopher McCandless um jovem que não queria ter uma vida e trabalho convencional, abandonou toda sua vida radicalmente para procurar sua própria liberdade sendo um andarilho até chegar no Alaska conhecendo todo tipo de gente no caminho. O Filme retrata mensagens simples mas bem significativas sobre a sociedade de consumo, o abuso e violência familiar, sobre liberdade e felicidade...
Notei que muitos criticam errado a forma de vida que ele decidiu levar sendo que tinha de tudo na vida e acha que poderia ter lidado com os problemas familiares que ele tinha e suou como se ele tivesse fugido dos problemas, e de fato é isso mesmo mas ele foi apenas notar isso ao decorrer da sua jornada e se tem uma coisa que aprendi na vida é que cada individuo é de um modo e cada um lida de uma forma diferente com as barreiras da vida, nenhuma dor de outro justifica se o outro deve ou não fazer ou lidar com algo. E sobre ele fugir de responsabilidades talvez nem seja uma fuga, muitas pessoas viram escravos na sociedade assumindo uma identidade não autêntica sua apenas para satisfazer ou ser aprovado pelos familiares ou pela sociedade mesmo, exilando qualquer aspecto que pode lhe trazer muito mais felicidade.
Apesar de todas mensagens e conflitos de sua jornada acho que um das coisas mais fundamentais que o filme aborda é a Solitude, ele sabe aproveitar e deleitar o momento sem ter alguém ao seu lado experimentando como é ser seu único companheiro nos dando oportunidade de conhecer novos aspectos sobre si mesmo (O que penca ou pra solidão ou solitude). É claro que o filme também aborda a solidão, principalmente quando o Christopher encontra as outras pessoas no decorrer de sua caminha demonstrando esse contraste entre eles. Cada ser tem uma experiência única do mundo, nas relações, perspectivas e preferências, felicidade é algo bem particular. E vemos que ao decorrer da jornada do Christopher mesmo que seja ótima e uma experiência única seguir o caminho da solitude aos poucos ela pode se transformar em solidão.
A direção é bem peculiar, me lembra um pouquinho 127h com as oscilações de passado e presente; Mas também a forma me lembra a animação Baccano que tem uma direção com seu enredo bem aleatório para apenas ao decorrer da obra você vai encaixando os momentos, é bem fácil compreender e ao meu ver bem interessante. As músicas são bem lindas e a fotografia impecável de tão deslumbrantes que são, até porque é um filme que não utilizou cenários feito em estúdios. Não posso dizer que concordo 100% com a filosofia do Hipster Christopher mas acho que o filme retrata uma bela mensagem e é muito bem produzido. O filme provavelmente acaba se baseando em relatos dos outros e seu próprio diário, é uma pena que ele faleceu nesta jornada porque com certeza gostaria de ter lido um livro dele mesmo contando sua jornada e aprendizado e reflexão nestes momentos porque com certeza muita coisa foi deixada de fora que apenas ele experimentou e refletiu.
Ah! O clássico Karate Kid com a fantástica ambientação característica dos anos 80 com suas roupas coloridas e cabelos cheios e ásperos, um charme que se perdeu com o tempo já que o mundo se inova (Mas ainda sinto falta de filmes neste tipo de ambiente). Devo dizer que também que eu me interessei em praticar por alguns meses Karate justamente por conta do filme HEHE.
O filme é composto de uma trama bem simples do jovem garoto que se muda para cidade nova tem algum interesse amoroso e sofre bully na mão dos valentões, pena que infelizmente na visão da nova geração pode soar um tanto quanto clichê sua trama, mas eu prefiro avaliar na época que assisti e que o filme foi lançado e era novidade para mim, então eu consideraria o pai deste clichê. O filme sabe trabalhar e dosar muito bem os conflitos de Daniel e seus momentos de aprendizado com o Mestre Miyagi, sempre senti uma forte simpatia e afeto na relação de Mestre e aprendiz. O Filme acaba tendo uns problemas de pequenos exageros quanto ao drama romântico e também hoje em dia as coreografia de algumas lutas são bem artificias e acabam deixando a desejar, mas em outros entrega boas cenas com precisão sem abusar ou exagerar demais no Karatê, mas o maior problema acaba sendo a vitória final que é uma baita conveniência.
Então acho que é isso, o filme tem um dos Mestres mais carismáticos e icônicos que é o Miyagi, mantém uma narrativa bem fluída até seu clímax que lhe deixa ansioso pelos embates (você pode até mesmo pensar que o filme é composto pelo conceito de Yin & Yang sobre a relação de Miyagi e Daniel ou o confronto final que une Daniel e Jonnhy duas pessoas opostas) e tem uma ótima trilha sonora de Bill Conti (E ainda tem a ótima música You’re The Best Around de Joe Esposito). Continua sendo um dos clássicos que tenho um grande carinho e respeito.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraGênio Indomável mais um filme que fiquei anos adiando sempre com vontade de ver e finalmente tive o privilégio de vê-lo.
Basicamente o filme se resumi inicialmente em Will um promissor garoto que tem uma alta inteligência ao seu alcance mas por conta das turbulências de sua vida ele segue uma vida sem rumo perdendo seu tempo se envolvendo em brigas e desperdiçando seu potencial, até que um dia em um dos seus bicos ele decidi resolver um problema matemático complexo deixado por um professor de faculdade bem renomado e então ele decidi investir no potencial do garoto. Will é preso por briga novamente e o professor lhe tira da cadeia com a condição dele estudar matemática e fazer terapia, houve várias falhas até chegar no Sean amigo do professor que teve um passado bem parecido com o Will e agora ele tem a missão de compreende-lo, é partir da ae que a trama se transforma.
O filme é composto por diversas mensagens, cada pessoa provavelmente deve interpretar algo diferente ou retirar várias mensagens valiosas do longa, seja por superação, amizade, culpa, negação, oportunidade e assim por diante....
Devo elogiar extremamente seu roteiro e a narrativa de seus diálogos densos e bem complexos trabalhando todo esse conjunto de forma sútil e simples. O caminhar dos conflitos é feito de um modo tão pontual e natural que nem percebemos que rapidamente criamos um grande afeto por todos personagens ali presentes na trama. Algo que acho incrível é que não necessita demonstrar flashbacks ou cenas para explicar ou demonstrar algum conflito ou momento do passado, os diálogos são tão bem construídos e profundos por si só que são o suficiente para explicar e emocionar qualquer um.
Will é um personagem bem interessante de analisar já que ele é um tipo de pessoa com potencial para crescer na vida mas por conta de um passado turbulento na infância ele prefere jogar a vida fora evitando seu crescimento como um maduro adulto, ele tem receio também de arriscar, todo momento que ele quer tentar algo ele evita e cede com medo de sofrer, ele usa bastante sua agressividade para evitar o sofrimento.
A química entre Will (Matt Damon) e Sean (Robin Williams) são tão natural e tocante que lhe emociona facilmente, e compreendo porque o Robin Williams ganhou um oscar por sua interpretação, provando que era muito talentoso até mesmo para algo dramático.
É tão mágico notar que na nossa vida nos esbarramos com pessoas e facilmente podemos criar relações emocionantes com elas num piscar de olhos, nos tornamos amigos e ao mesmo tempo os erros bobos que cometemos, as perdas e todos os problemas que cometemos.
A mensagem sobre uma vida boa e plena não está relacionado ao sucesso e reconhecimento, as vezes uma pessoa não deseja ou precisa de determinadas coisas para ser feliz (E notamos muito bem isso quando refletimos sobre os atos do professor Lambeau com seu grande sucesso como matemático mas ele não é feliz consigo mesmo e comparamos com o Sean que não se tornou um professor de sucesso como seu amigo Lambeau mas foi extremamente feliz ao lado de sua falecida esposa).
E assim o filmes se encerra de uma forma exuberante fechando o arco do Will e Sean com uma cena tocante convencendo que o jovem não tem culpa alguma fazendo ele reconhecer e desabar os sentimentos presos em seu interior por anos, demonstrando assim no final um batia desenvolvimento de ambos personagens.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraSe tem uma coisa que aprendi é que o primor de muitas obras é ser extremamente simples e felizmente este é o caso de Clube dos cinco contendo uma trama bem simples mas ao mesmo tempo uma boa complexidade. Feito por nada menos do que John Hughes que sempre retratou a adolescência de uma forma bem satisfatória.
São 5 personagens de forma distintas um do outro, acaba meio que caindo na graça dos esterótipos de sempre nos apresentando cada um no início de forma sútil e de fácil compreendimento, de imediato até pensamos que isso pode ser clichê ou monótono mas não, o objetivo não é focar nos esterótipos desses personagens e sim nas semelhanças que eles tem; Cada um deles tem um conflito doloroso ou psicológico com seus pais.
Clube dos cincos nos mostra o quão fundamental são os pais para a construção de nós, principalmente na fase da adolescência, demonstrando também a fragilidade da aprovação que impomos em nós pela pressão social ou familiar, tentando agradá-los usando máscaras e abrindo mão da nossa autonomia para se encaixar em padrões estabelecidos pela sociedade.
Também é bacana destacar a visão do professor arrogante e carrancudo dizendo que os adolescentes mudaram mas o Zelador discorda dele dizendo que está bem equivocado com essa visão e que na realidade quem mudou é ele mesmo, os adolescentes continuam da mesma forma a diferença é que quando crescemos e adquirimos mais responsabilidades e preocupações na vida adulta deixamos de nos divertir, sem falar que eles são o futuro da sociedade e é uma fase complicada que acaba dependendo bastante dos adultos para guiá-los e colocá-los no caminho correto.
É aquele tipo de filmes que acaba sendo atemporal, mesmo que claramente tende um pouco ao estilo de vivência escolar de um americano e se passa em uma época diferente de hoje em dia ainda sim dá para extrair determinados assuntos que servem até mesmo para hoje em dia expondo a dificuldade da adolescência por ser um momento determinante que definimos o nosso caráter, fazemos escolhas que nos carregará por toda vida e preocupamos por aprovação dos outros, por isso aquela cena deles sentados desabafando é bem significativa demonstrando justificativas para seus comportamentos.
E o filme se encerra de forma magnífica demonstrando que a redação é irrelevante sobre si mesmo já que os adultos os enxergam como esterótipos e vemos que os 5 aprenderam sobre cada um deles ali presentes descobrindo mais coisa sobre si mesmo que não seja os rótulos que na primeira vista temos deles sendo o suficiente também para refletirem suas ações futuras para crescer como pessoas.
Ah! E Destaque para a música Don't You Forget About Me e toda trilha sonora.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAqui temos um exemplo de ficção científica com uma trama bem simples sobre um programador ser selecionado para participar de um projeto numa luxuosa moradia de Nathan que criou uma alta inteligência artificial formando uma relação de lirismo bem efetiva entre máquina e homem que funciona muito bem.
Diferente das maiorias dos filmes sobre IA que costumam ser sobre uma dominação das máquina no mundo Ex Machina se preocupa mais em focar em descobrir como uma máquina pode ter uma inteligência artificial que se assemelhe as nossas capacidades de raciocínio; É realmente capaz de comprovar que máquinas podem ter consciência? um debate interessante não?
As sessões que Caleb tem com a EVA é bem instigante, a inteligência de resposta dela é muito complexo demonstrando que ela consegue por si só formular pensamentos e ideias próprias. É interessante notar que Nathan criou EVA com impulsos sexuais também, acaba sendo interessante refletir um homem ter criado uma máquina com traços femininos que poderiam tirar proveito disso (Uma objetivação da mulher, algo questionável) mas ao mesmo tempo vemos que EVA é capaz de tirar proveito de sua sexualidade para manipular um homem também.
O filme pode não agradar o grande público já que requer grande atenção nos detalhes e segue uma narrativa lenta e simples (Algo que pessoalmente não acho um problema); Ex-Machina aborda muito bem um suspense psicológico ao mesmo tempo que demonstra questões ideológicas interessantes como o nosso deseja de criação, emoções, consciência, manipulação e assim por diante... e uma pequena reflexão de Stephen Hawnking pode estar correto quanto a inteligencia artificial pode ser a destruição da humanidade.
Ah! E para muitos o final é decepcionante mas eu sou daqueles que me agrado mais com um bad ending, maioria das obras que acompanho costuma sempre ter um final feliz mas não vejo necessidade de toda obra seguir essa fórmula, principalmente essa demonstrando a grande inteligência da máquina capaz de usar a manipulação para benefício próprio servindo de crítica para nós mesmo.
Guerra dos Mundos
3.2 1,3K Assista AgoraPor algum motivo eu sou meio que encantando com a atmosfera que o Steven Spielberg cria em seus filmes, sempre fico fascinado e neste caso não é diferente. Uma das coisas que me encanto até hoje com os filmes do Steven é o sonoplastia, seja a criação do rugido dos dinossauros em Jurassic Park ou neste filme que seria o som sonoro que as máquias dos aliens emana; Ambientação dos locais também me agrada bastante.
Adoro essas temáticas abordando uma invasão alienígena; Em sua época de criação (Ao menos o Livro feito pelo Herbert George Wells) essa história seja um dos maiores marcos de ficção científica alienígena. Praticamente esse filme é um remake.
Convenhamos que histórias que abordem este tipo de invasão sempre é interessante ver pessoas perdendo a sanidade, explorar vidas fora da terra e um mundo se entrando em uma era de apocalipse. Aprecio ver o desenvolvimento do protagonista ao decorrer do longa, um pai divorciado desleixado que não tem uma relação boa com seus filhos e pelo que deu a entender não via a hora para deixá-los com a mãe para cuidar apenas do seu próprio nariz mas ao decorre do longa é positivo ver ele se aproximar mais da filha e até mesmo dar sua vida por ela se necessário.
Gosto da criatividade sobre uma invasão alienígena vir debaixo da gente já que no geral imaginamos que eles viriam de cima e a ideia de usar nosso sangue para cultivar ou fertilizar provavelmente alimentos para eles. O Suspense sempre me deixou de olho pregado na tela, sempre motivado e ansioso para ver o que poderia ocorrer com os personagens já que a sensação que o filme segue é uma sensação de impotência enorme contra a ameaça.
Também gosto de uma pequena retratação que o egoísmo das pessoas em uma situação de sobrevivência demonstra que o homem é a maior ameaça para si mesmo, seja no momento da cena do carro numa multidão desesperada ou o protagonista ser forçado a matar uma pessoa para deixar sua filha em segurança.
Tudo do filme segue muito bem até bem perto do final dele, que começa a desmoronar já que o filme constrói todo um clima para bad ending mas infelizmente tomam a decisão de seguir o livro e fazer um final deus ex machina e tirar um resolvimento do grande problema do nada, não é de todo ruim mas isso é extremamente decepcionante, até porque não compreendo como os Aliens cometeria este grave erro sendo que estão nos estudando a milhares de anos.
E tem a questão do drama sobre o filho do protagonista, tomando decisões bem equivocadas e sem noção em determinadas cena da jornada, mas até um momento eu até pensei que tudo bem, já que ele basicamente tinha morrido MAS no final querem tanto forçar um happy ending que DEIXARAM ELE VIVO DEPOIS DE PASSAR POR UMA SITUAÇÃO IMPOSSÍVEL!! NÃO FAÇAM ISSO!!
Dá para citar mais algum probleminha ou outra técnico, coisas específicas como o meio de transporte deles fica inteiro depois de um avião cair bem em cima da casa que estavam e destruir tudo a sua volta, mas é aquela conveniência que relevamos.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraPelo que noto as pessoas são um pouco quanto equivocadas quanto a determinadas observações sobre o jovem (Também não compreendi porque alguns falaram para o povo procurar um psicológico).
Demorei bastante tempo para enfim retirar um tempinho para desfrutar sobre este filme bem aclamado e elogiado e posso dizer que o longa me agradou positivamente.
Christopher McCandless um jovem que não queria ter uma vida e trabalho convencional, abandonou toda sua vida radicalmente para procurar sua própria liberdade sendo um andarilho até chegar no Alaska conhecendo todo tipo de gente no caminho. O Filme retrata mensagens simples mas bem significativas sobre a sociedade de consumo, o abuso e violência familiar, sobre liberdade e felicidade...
Notei que muitos criticam errado a forma de vida que ele decidiu levar sendo que tinha de tudo na vida e acha que poderia ter lidado com os problemas familiares que ele tinha e suou como se ele tivesse fugido dos problemas, e de fato é isso mesmo mas ele foi apenas notar isso ao decorrer da sua jornada e se tem uma coisa que aprendi na vida é que cada individuo é de um modo e cada um lida de uma forma diferente com as barreiras da vida, nenhuma dor de outro justifica se o outro deve ou não fazer ou lidar com algo. E sobre ele fugir de responsabilidades talvez nem seja uma fuga, muitas pessoas viram escravos na sociedade assumindo uma identidade não autêntica sua apenas para satisfazer ou ser aprovado pelos familiares ou pela sociedade mesmo, exilando qualquer aspecto que pode lhe trazer muito mais felicidade.
Apesar de todas mensagens e conflitos de sua jornada acho que um das coisas mais fundamentais que o filme aborda é a Solitude, ele sabe aproveitar e deleitar o momento sem ter alguém ao seu lado experimentando como é ser seu único companheiro nos dando oportunidade de conhecer novos aspectos sobre si mesmo (O que penca ou pra solidão ou solitude). É claro que o filme também aborda a solidão, principalmente quando o Christopher encontra as outras pessoas no decorrer de sua caminha demonstrando esse contraste entre eles. Cada ser tem uma experiência única do mundo, nas relações, perspectivas e preferências, felicidade é algo bem particular.
E vemos que ao decorrer da jornada do Christopher mesmo que seja ótima e uma experiência única seguir o caminho da solitude aos poucos ela pode se transformar em solidão.
A direção é bem peculiar, me lembra um pouquinho 127h com as oscilações de passado e presente; Mas também a forma me lembra a animação Baccano que tem uma direção com seu enredo bem aleatório para apenas ao decorrer da obra você vai encaixando os momentos, é bem fácil compreender e ao meu ver bem interessante.
As músicas são bem lindas e a fotografia impecável de tão deslumbrantes que são, até porque é um filme que não utilizou cenários feito em estúdios.
Não posso dizer que concordo 100% com a filosofia do Hipster Christopher mas acho que o filme retrata uma bela mensagem e é muito bem produzido. O filme provavelmente acaba se baseando em relatos dos outros e seu próprio diário, é uma pena que ele faleceu nesta jornada porque com certeza gostaria de ter lido um livro dele mesmo contando sua jornada e aprendizado e reflexão nestes momentos porque com certeza muita coisa foi deixada de fora que apenas ele experimentou e refletiu.
Karatê Kid: A Hora da Verdade
3.5 644 Assista AgoraAh! O clássico Karate Kid com a fantástica ambientação característica dos anos 80 com suas roupas coloridas e cabelos cheios e ásperos, um charme que se perdeu com o tempo já que o mundo se inova (Mas ainda sinto falta de filmes neste tipo de ambiente).
Devo dizer que também que eu me interessei em praticar por alguns meses Karate justamente por conta do filme HEHE.
O filme é composto de uma trama bem simples do jovem garoto que se muda para cidade nova tem algum interesse amoroso e sofre bully na mão dos valentões, pena que infelizmente na visão da nova geração pode soar um tanto quanto clichê sua trama, mas eu prefiro avaliar na época que assisti e que o filme foi lançado e era novidade para mim, então eu consideraria o pai deste clichê.
O filme sabe trabalhar e dosar muito bem os conflitos de Daniel e seus momentos de aprendizado com o Mestre Miyagi, sempre senti uma forte simpatia e afeto na relação de Mestre e aprendiz. O Filme acaba tendo uns problemas de pequenos exageros quanto ao drama romântico e também hoje em dia as coreografia de algumas lutas são bem artificias e acabam deixando a desejar, mas em outros entrega boas cenas com precisão sem abusar ou exagerar demais no Karatê, mas o maior problema acaba sendo a vitória final que é uma baita conveniência.
Então acho que é isso, o filme tem um dos Mestres mais carismáticos e icônicos que é o Miyagi, mantém uma narrativa bem fluída até seu clímax que lhe deixa ansioso pelos embates (você pode até mesmo pensar que o filme é composto pelo conceito de Yin & Yang sobre a relação de Miyagi e Daniel ou o confronto final que une Daniel e Jonnhy duas pessoas opostas) e tem uma ótima trilha sonora de Bill Conti (E ainda tem a ótima música You’re The Best Around de Joe Esposito). Continua sendo um dos clássicos que tenho um grande carinho e respeito.