Não funciona nem como terror nem como comédia. O roteiro é pura enrolação, o elenco é nível Os Mutantes, da Record e nem as (poucas) cenas de sanguinolência valem a hora e meia perdida.
O visual dos personagens tenta emular as produções da Disney e da DreamWorks dos anos 90, como Alladin, Pocahontas, Mulan e O Príncipe do Egito. Por isso há os vilões caricatos (que sempre vestem roupas escuras) e os animais engraçadinhos. O roteiro tem algumas cenas em comum com o clássico de 1961 de Anthony Mann e altera vários outros eventos. A animação nem sempre convence mas é um razoável programa para as crianças.
Filme de estreia de Gerd Oswald (que dez anos depois dirigiria o melhor episódio de Jornada nas Estrelas, A Consciência do Rei) que consegue alguns bons momentos, como a do topo da Prefeitura, quando a tensão é aumentada por vários minutos. Mas o filme tem alguns empecilhos, principalmente a performance de Robert Wagner que, apesar de esforçado, jamais se torna um vilão realmente memorável. A forma como a verdade é descoberta também é "fácil" demais para os investigadores, o que acaba sendo anticlimático.
Esse filme é um exemplo do desespero que tomava conta dos estúdios de cinema com a cada vez maior popularização da televisão. Para atrair o público de volta às salas começaram as produções em 3-D e também o cinemascope. Esta aventura em clima de filme noir já começa in media res, algo pouco comum na época e mantêm o interesse até o final.
Não só os atores são péssimos, os personagens também são terrivelmente antipáticos. A montagem é caótica e as cenas de luta muito mal coreografadas. Dá a impressão de estar assistindo um filme pornô sem as cenas de putaria.
Uma das maiores aberrações que o subgênero Slasher deu ao mundo. Mas diverte pelas atuações pífias (que ficam piores por causa da péssima dublagem), pela direção incompetente (o diretor James Bryan comandaria filmes pornôs alguns anos depois), pelo roteiro inexistente (muitos personagens entram na história para morrer poucos minutos depois, alguns sem dizer nada) ou pela trilha sonora... bem, só vendo (e ouvindo) pra crer.
Após o fraquíssimo Jogo Sujo, Hitchcock voltou às origens do cinema mudo, usando diálogos em apenas 1/4 da duração de Ricos e Estranhos. Também se sentiu mais livre para ousadias visuais, como o plano de abertura, um travelling de 360° que acompanha a saída dos funcionários de uma companhia. Com muitos momentos divertidos o filme só perde força pelo moralismo de seu desfecho:
Entre outros problemas dessa adaptação temos algumas atitudes dos personagens, como o casamento apressadíssimo do casal título ou a decisão de Capuleto de obrigar a filha a um casamento arranjado, que podiam fazer sentido na época de Shakespeare mas são anacrônicas demais para os anos 90.
Um teatro filmado que mostra um Hitchcock ainda pouco à vontade com o cinema sonoro. Somente a cena do leilão consegue quebrar um pouco a teatralidade da produção. O design de produção também é interessante ao contrapor o visual gótico da mansão dos Hillchrist com o moderno da residência dos Hornblower.
Após apenas 32 minutos já temos a colisão com o iceberg.
Infelizmente isso acaba enfraquecendo o desenvolvimento dos personagens, que são muitos. Para compensar temos um detalhada recriação do verdadeiro navio e cenas convincentes de inundação.
Aqui Hitchcock não faz uso de muitos enquadramentos inusitados como seus filmes anteriores mas mesmo assim entrega um melodrama de ótima qualidade. Lançado pela ClassicLine com o título "Entre a Lei e o Coração".
Um casal de fazendeiros encontra uma gosma branca saindo do chão e o que faz? Dá para as galinhas comerem, é claro! Triste ver a talentosa atriz e diretora Ida Lupino em fim de carreira em uma produção dessas. Marjoe Gortner tenta emplacar como herói enquanto Pamela Franklin (a garotinha do clássico Os Inocentes) está totalmente inexpressiva. Já o veterano Ralph Meeker está apenas irritante como uma caricatura do empresário ganancioso. Os efeitos visuais são uma atração à parte, desde as vespas (que mais parecem sombras) até uma das inundações mais risíveis da história do cinema. Um divertido trash raiz dirigido pelo recentemente falecido Bert I. Gordon.
Era o filme que Alfredão menos gostava mas penso que ele fez outros piores, como A Mulher do Fazendeiro e A Estalagem Maldita. Mais uma vez ele demonstra um imenso talento com a câmera subjetiva (como ao enfocar o fundo de um taça). O roteiro é uma Cinderela às Avessas versão anos 20, com muitos momentos de humor.
Mantendo o mesmo ritmo da primeira parte e uma grande atenção aos detalhes (como a longa cena da coroação de Carlos VII) esta conclusão se destaca pelo terço final, que explora toda a dramaticidade da situação da heroína.
Um dos retratos mais detalhistas e humanos da Heroína da França. Uma excelente recriação de época, fotografia e figurinos realistas. Dá pra se sentir em uma viagem no tempo. Se você espera batalhas catárticas como as de Hollywood talvez fique decepcionado. Os embates aqui são feios e sem glamour. Sandrine Bonnaire, embora já com 27 anos, está perfeita, conseguindo expressar fé, coragem, dor e até arrogância em sua caracterização de Joana D'Arc.
Típico filme do 3º Reich onde a história serve de pano de fundo para a propaganda ideológica do regime. Aqui os nobres franceses e ingleses são retratados da pior maneira, sempre gananciosos, oportunistas, cruéis e indiferentes ao sofrimento do povo. Já Joana, que deveria ser a protagonista aparece em menos da metade da duração do filme. Um dos poucos pontos positivos é a atuação da bela Angela Salloker, que consegue transmitir fragilidade à personagem, como sua reação ao saber que será executada.
Além da história romanceada de Joana D'Arc, o filme também tem o prólogo e o epilogo durante a Primeira Guerra Mundial. Como os ingleses eram aliados dos franceses na guerra, o roteiro procurou atenuar a vilania deles na história de Joana. Inventaram até um interesse romântico dela por um oficial inglês (!) A cena da batalha das Torres é bem encenada mas a atriz Geraldine Farrar (uma famosa cantora de ópera da época) não convence como Joana. Aos 34 anos ela era visivelmente velha para interpretar a protagonista adolescente.
Um filme que equilibra humor e dor de forma magnifica, apoiada em seu talentoso elenco. Barry Keoghan tem chances de ser um grande nome do cinema nos próximos anos. Seu desempenho aqui me lembrou o de Leonardo Di Caprio em Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (1993).
Uma homenagem de despedida à Henry Fonda, em seu último western. O diretor Tonino Valerii emula com perfeição os filmes de Sergio Leone, algo reforçado pela divertida trilha sonora de Ennio Morricone (que satirizou várias de suas próprias composições). Fonda e Hill conseguem uma ótima química juntos.
quando a grávida se joga duas vezes (!) do teto do hospital e pouco tempo depois está quase totalmente saudável e seu bebê também. Além disso por que lutar contra a reencarnação se, no universo do filme, ela era inevitável?
A Noite dos Demônios
3.1 170Não funciona nem como terror nem como comédia. O roteiro é pura enrolação, o elenco é nível Os Mutantes, da Record e nem as (poucas) cenas de sanguinolência valem a hora e meia perdida.
El Cid - A Lenda
3.0 2O visual dos personagens tenta emular as produções da Disney e da DreamWorks dos anos 90, como Alladin, Pocahontas, Mulan e O Príncipe do Egito. Por isso há os vilões caricatos (que sempre vestem roupas escuras) e os animais engraçadinhos.
O roteiro tem algumas cenas em comum com o clássico de 1961 de Anthony Mann e altera vários outros eventos. A animação nem sempre convence mas é um razoável programa para as crianças.
Sonho Mortal
3.2 27 Assista AgoraO roteiro prioriza o clima de paranoia em lugar dos sustos e tem um final surpresa bem resolvido. Há cenas bem sanguinolentas e boa maquiagem.
Gólgota
3.5 3Fato macabro: o ator Harry Baur (Herodes) foi preso e torturado pela Gestapo em 1943 e encontrado morto dois dias depois.
Forasteiro da Noite
3.7 8Roteiro muito previsível, com elenco fraco e várias cenas forçadas:
o descarrilamento do trem, a queda do protagonista no precipício, o quadro que cai sem motivo na vilã.
Só vale pela fotografia de alto contraste e como curiosidade para os fãs do grande cineasta Anthony Mann.
Amor, Prelúdio de Morte
3.7 8Filme de estreia de Gerd Oswald (que dez anos depois dirigiria o melhor episódio de Jornada nas Estrelas, A Consciência do Rei) que consegue alguns bons momentos, como a do topo da Prefeitura, quando a tensão é aumentada por vários minutos. Mas o filme tem alguns empecilhos, principalmente a performance de Robert Wagner que, apesar de esforçado, jamais se torna um vilão realmente memorável. A forma como a verdade é descoberta também é "fácil" demais para os investigadores, o que acaba sendo anticlimático.
Rastros do Inferno
3.7 3Esse filme é um exemplo do desespero que tomava conta dos estúdios de cinema com a cada vez maior popularização da televisão. Para atrair o público de volta às salas começaram as produções em 3-D e também o cinemascope.
Esta aventura em clima de filme noir já começa in media res, algo pouco comum na época e mantêm o interesse até o final.
Killer Workout
2.1 14 Assista AgoraNão só os atores são péssimos, os personagens também são terrivelmente antipáticos. A montagem é caótica e as cenas de luta muito mal coreografadas. Dá a impressão de estar assistindo um filme pornô sem as cenas de putaria.
Perigo na Floresta
2.0 22Uma das maiores aberrações que o subgênero Slasher deu ao mundo. Mas diverte pelas atuações pífias (que ficam piores por causa da péssima dublagem), pela direção incompetente (o diretor James Bryan comandaria filmes pornôs alguns anos depois), pelo roteiro inexistente (muitos personagens entram na história para morrer poucos minutos depois, alguns sem dizer nada) ou pela trilha sonora... bem, só vendo (e ouvindo) pra crer.
O Ringue
3.5 31Filme que marca a estreia como roteirista de Alma Reville, ninguém menos que a esposa de Hitchcock e sua colaboradora por toda a carreira.
Ricos e Estranhos
2.9 19Após o fraquíssimo Jogo Sujo, Hitchcock voltou às origens do cinema mudo, usando diálogos em apenas 1/4 da duração de Ricos e Estranhos. Também se sentiu mais livre para ousadias visuais, como o plano de abertura, um travelling de 360° que acompanha a saída dos funcionários de uma companhia. Com muitos momentos divertidos o filme só perde força pelo moralismo de seu desfecho:
difícil aceitar que Emily preferiria voltar para seu marido grosseirão em vez do gentil comandante Gordon.
Romeu + Julieta
3.4 683 Assista AgoraEntre outros problemas dessa adaptação temos algumas atitudes dos personagens, como o casamento apressadíssimo do casal título ou a decisão de Capuleto de obrigar a filha a um casamento arranjado, que podiam fazer sentido na época de Shakespeare mas são anacrônicas demais para os anos 90.
Jogo Sujo
3.2 12 Assista AgoraUm teatro filmado que mostra um Hitchcock ainda pouco à vontade com o cinema sonoro. Somente a cena do leilão consegue quebrar um pouco a teatralidade da produção. O design de produção também é interessante ao contrapor o visual gótico da mansão dos Hillchrist com o moderno da residência dos Hornblower.
Somente Deus Por Testemunha
4.0 52Essa é a única dramatização da história do Titanic onde a maior parte da metragem é com o desastre em si e não com a viagem.
Após apenas 32 minutos já temos a colisão com o iceberg.
O Ilhéu
3.5 23Aqui Hitchcock não faz uso de muitos enquadramentos inusitados como seus filmes anteriores mas mesmo assim entrega um melodrama de ótima qualidade.
Lançado pela ClassicLine com o título "Entre a Lei e o Coração".
A Fúria das Feras Atômicas
2.8 18 Assista AgoraUm casal de fazendeiros encontra uma gosma branca saindo do chão e o que faz? Dá para as galinhas comerem, é claro! Triste ver a talentosa atriz e diretora Ida Lupino em fim de carreira em uma produção dessas. Marjoe Gortner tenta emplacar como herói enquanto Pamela Franklin (a garotinha do clássico Os Inocentes) está totalmente inexpressiva. Já o veterano Ralph Meeker está apenas irritante como uma caricatura do empresário ganancioso.
Os efeitos visuais são uma atração à parte, desde as vespas (que mais parecem sombras) até uma das inundações mais risíveis da história do cinema.
Um divertido trash raiz dirigido pelo recentemente falecido Bert I. Gordon.
Champagne
2.9 20Era o filme que Alfredão menos gostava mas penso que ele fez outros piores, como A Mulher do Fazendeiro e A Estalagem Maldita. Mais uma vez ele demonstra um imenso talento com a câmera subjetiva (como ao enfocar o fundo de um taça).
O roteiro é uma Cinderela às Avessas versão anos 20, com muitos momentos de humor.
Joana a Virgem II – As prisões
4.1 2Mantendo o mesmo ritmo da primeira parte e uma grande atenção aos detalhes (como a longa cena da coroação de Carlos VII) esta conclusão se destaca pelo terço final, que explora toda a dramaticidade da situação da heroína.
Joana a Virgem I – As Batalhas
3.9 3Um dos retratos mais detalhistas e humanos da Heroína da França. Uma excelente recriação de época, fotografia e figurinos realistas. Dá pra se sentir em uma viagem no tempo. Se você espera batalhas catárticas como as de Hollywood talvez fique decepcionado. Os embates aqui são feios e sem glamour.
Sandrine Bonnaire, embora já com 27 anos, está perfeita, conseguindo expressar fé, coragem, dor e até arrogância em sua caracterização de Joana D'Arc.
Santa Joana D'Arc
3.2 1Típico filme do 3º Reich onde a história serve de pano de fundo para a propaganda ideológica do regime. Aqui os nobres franceses e ingleses são retratados da pior maneira, sempre gananciosos, oportunistas, cruéis e indiferentes ao sofrimento do povo. Já Joana, que deveria ser a protagonista aparece em menos da metade da duração do filme.
Um dos poucos pontos positivos é a atuação da bela Angela Salloker, que consegue transmitir fragilidade à personagem, como sua reação ao saber que será executada.
Joana D'Arc - A Donzela de Orleans
3.5 1Além da história romanceada de Joana D'Arc, o filme também tem o prólogo e o epilogo durante a Primeira Guerra Mundial. Como os ingleses eram aliados dos franceses na guerra, o roteiro procurou atenuar a vilania deles na história de Joana. Inventaram até um interesse romântico dela por um oficial inglês (!)
A cena da batalha das Torres é bem encenada mas a atriz Geraldine Farrar (uma famosa cantora de ópera da época) não convence como Joana. Aos 34 anos ela era visivelmente velha para interpretar a protagonista adolescente.
Os Banshees de Inisherin
3.9 572 Assista AgoraUm filme que equilibra humor e dor de forma magnifica, apoiada em seu talentoso elenco.
Barry Keoghan tem chances de ser um grande nome do cinema nos próximos anos. Seu desempenho aqui me lembrou o de Leonardo Di Caprio em Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (1993).
Meu Nome é Ninguém
3.9 81 Assista AgoraUma homenagem de despedida à Henry Fonda, em seu último western. O diretor Tonino Valerii emula com perfeição os filmes de Sergio Leone, algo reforçado pela divertida trilha sonora de Ennio Morricone (que satirizou várias de suas próprias composições).
Fonda e Hill conseguem uma ótima química juntos.
Visões
2.6 60Assim como no anterior The Eye, os diretores constroem bem o clima aterrorizante. Mas fica difícil levar à sério
quando a grávida se joga duas vezes (!) do teto do hospital e pouco tempo depois está quase totalmente saudável e seu bebê também. Além disso por que lutar contra a reencarnação se, no universo do filme, ela era inevitável?