Bárbara Diniz

Filme genial, leve, engraçado, e que faz um excelente panorama da Inglaterra durante o governo Thatcher. Só não dou cinco estrelas porque o tratamento dado às lésbicas no filme foi muito desdenhoso e completamente incoerente com a mensagem geral de solidariedade e empatia.
Além disso, é um bocado irônico notar que, 30 anos mais tarde, não há problema em fazer um filme assumidamente sobre homossexuais, mas não se pode mais assumir que Mark Ashton era militante do partido comunista.

Segundo o Guardian e o Independent, os criadores do filme fizeram isso de propósito, para não afastar audiências americanas. Um tanto bizarro, em um filme cheio de personagens tão orgulhosos de serem o que são, independente do que os outros pensem.

Bobinho, mas vale por ter Benedict Cumberbatch e James McAvoy novinhos e a Catherine Tate no papel de mãe. Trilha sonora linda, cheia de The Cure.

As cenas de luta e de perseguição são sensacionais. O resto, uma porcaria. (Mas em filme de ação, o que vale quase que é só isso mesmo, né?)