Lucas Marinho

Esse filme é sobre dependência, mas acredito que o amor tem essa gana por trazer esse sentimento. A dependência da posse, de não ficar 'só' de possuir a todo custo alguém por puro egocentrismo. Acredito que as pessoas temem a todo custo a solidão, elas preferem se afundar em relações sem sentimentos por medo de ficar só. Em grande maioria um simples detalhe ou gesto já faz as pessoas se entrelaçarem umas as outras! Você percebe bem no começo *Alice* se sente acolhida, com o fato de *Dan* se mostrar com pequenos gestos que ele a protegeria, todos querem se sentir seguros, protegidos, amados, isso é fato. O filme traz a tona a pergunta: vale a pena ficar apenas por ficar? Quando visualizamos bem o entrelaço dos 4 personagens e percebemos que todos eles tem em comum esse medo da solidão, essa doença da posse eles se sentem propriedades uns dos outros no relacionamento... O fato de achar que se pisar na bola é só voltar atrás que a pessoa vai estar disponível. A fragilidade emocional de *Alice* a ponto de criar uma armadura para poder fugir do sofrimento, o poder que *Dan* dentem da própria a colocando de forma *infanta* dando a entender que ela é sua propriedade, que ela não conseguirá trilhar um caminho sem o próprio que em grandes palavras que ela depende dele, é assustador. Você percebe a característica marcante em Alice, o fato dela fugir o tempo todo de si mesma para não sofrer *As perucas* simbolizam isso, as perucas representam a troca de *persona* quando ela está com uma peruca ali é outra pessoa, você percebe isso no decorrer do filme que ela usa várias! isso é uma forma de tentar ser outra pessoa mais jamais ela mesma, pra lidar com sofrimento seja em qualquer campo da vida. A fotógrafa *Anna* que parece a mais perdida de todos. Vejo que ela literalmente se sente confortável na dor... digo, ela precisa sentir essa dor pra se sentir viva, pra paixão ser mais intensa, até mesmo seus sentimentos é como fogo! não que ela goste de ver o sofrimento das pessoas, é aquele lance mais forte do que *EU*. O doutor, solitário (apesar que todos eles tem essa característica) e que se contenta com o que vê pelo caminho! Mas se for algo para inflar seu ego, melhor ainda, ele aceita as migalhas pelo caminho e isso o consome mas ele se conforta nisso. O psicótico *Dan* vou ter que colocar isso, pois ele tem uma energia em seus olhos, algo que o cega e que só consegue saciar causando dor nas pessoas! ele ao mesmo tempo é frágil, mais com uma armadura grande da manipulação, sinto que os personagens são um espelho de cada um, são todos iguais só que com nomes e rostos diferentes.

É um ótimo filme, eu aprecio a arte que foge do clichê ambulante da tal felicidade sem passar um perrengue se quer... o amor não é fácil, nós não somos seres fáceis vivemos matando demônios dentro de nós mesmos, buscando a felicidade mesmo que sem querer... pisemos na bola com quem amamos e apreciamos! é complicado. ASSISTAM!

Eu já vou começar lamuriando a respeito da atriz *Amy Adams* Brilhante, cativante e acima de tudo espetacular! Mulher conseguiu passar a dissociação perfeita da personagem vivendo intensamente sentimentos e lembranças passadas, mostrando que apesar de ser uma psic ela é um ser humano, diante disso ela também tem suas cargas emocionais. Um passado carregado de lembranças e que de forma trágica foi interrompido. A culpa que a personagem sente! lutando continuamente para vencer batalhas e demônios dentro de si própria. Esse lance dela conviver com a culpa (pois ela se sente culpada) de toda a tragédia. A solidão que a rodea, dopada de remédios para tentar amenizar toda a dor e ao mesmo tempo para fugir da realidade que a cerca. Essa sutileza que foi o enredo e que pra mim não foi nada maçante apesar de tudo ser rodeado no apartamento pegando a vista frontal da casa dos vizinhos como se tudo fosse baseado através da perspectiva da câmera. Eu realmente gostei do filme, gosto da intensidade que a atriz colocou em tudo ela conseguiu de uma forma intensa sentir na pele o drama da personagem, a solidão, o vazio, o pensar no próximo mesmo tendo tantas cargas em si própria! achei generosa em várias partes, abrir mão da dor dela para tentar curar a do próximo, eu realmente amei isso mostra a forma empática que ela teve de lidar com a dor dos outros a pesar de estar desmoronando. O final foi bem tranquilo! eu sinceramente não esperava nada de mirabolante pois só queria que ela conseguisse sentir paz no fim sabe... que ela não se sentisse pesada, que ela pudesse ter um pouco de leveza e conseguir se erguer, a dor? a dor meus caros... ela fica, mas é preciso seguir em frente para conseguirmos nos reconstruir, é preciso! ótimo filme.

NÃO ME JULGUEM, MAS É O Q EU ACREDITO SER 100%

Vou direto ao ponto, eu realmente amei a série gostei muito, acredito fielmente q Paul Rudd (nunca erra em seus papeis) Mas o q me intriga é essa questão q a série aborda, algumas pessoas dizem q é a série trata (a convivência consigo mesmo...) Eu já vejo pelo lado total do CONTROLE MENTAL MONARCA, cara.. como tudo bate, um cara maleavelmente esgotado de si mesmo, vida ruim, casamento meia boca (a falta de ligação e procura), n é falado muito da familia no comecinho dos eps só depois, você já percebe q é uma pessoa fácil de virar um mkultra, Pelos traumas pessoais, ele é o CARA ideal para ser criado as várias personalidades q é preciso para ser um escravo de mente controlada. Você consegue ver em umas cenas a expressão do (OUTRO CARA, VOCÊ VÊ Q ELE ESTÁ EM UMA REALIDADE PARALELA, AQUELE OLHAR LÚDICO, COMO SE ELE ESTIVESSE NO MUNDO DE 'ALICE' A EXPRESSÃO É TÃO FANTASIOSA, AQUELE AR FORÇADO DE SATISFAÇÃO E FELICIDADE.... SABE AQUELE LANCE SE A PESSOA LEVAR UM TAPA NA FUÇA, ELA VAI RIR COMO SE ISSO N AFETASSE? QM N SE AFETARIA COM ISSO, PELO AMOR DE DEUS..) VOCÊ PERCEBE Q O BURACO É MAIS EM BAIXO, QUANDO TODOS AO REDOR ENTRAM NA MESMA FANTASIA, COMEÇAM A DESCOBRIR TUDO E AGEM COMO SE TUDO FOSSE NORMAL, UM CLONE DE SI MESMO??? WTF... RESUMINDO.../// INTRIGANTE TB é ser tão óbvio (pra grande maioria uma verdadeira asneira) como acreditar em algo assim, eu boto fé q é surreal mesmo, só q tudo bate. Eu realmente amei a série, mas me deixa meio com pé atrás vendo em como eles passam essa ideia do controle mental assim de forma natural, pra quem n sabe o q é (pesquisa no google) veja documentários, depois você vai vê q a série bate TUDO. É tenso, mais tenso ainda viver em uma realidade erronia/enganada assim.TODAS AS ESTRELAS PARA ATUAÇÃO DE PAUL,QUE PASSOU A LOUCURA Q É SER CONTROLADO, TODAS AS ESTRELAS PRA ESSA SÉRIE, ACHEI GENIAL....

filmes com a mesma narrativa MKULTRA:

'CORRA'
'/ NÓS '
'OPERAÇÃO RED SPARROW'

e outros mais... são tantos q saltaria aqui escrevendo, bom, ótimo.