‘Filmowksen’

Aparentemente, a intenção atual é que antagonistas das tramas acabem por dar um show às telas em comparação aos protagonistas.

Haja visto com a Wanda, em Dr. Estranho.

Christian Bale como Gorr, faz jus à clássica frase em “O Cavaleiro das Trevas”: “Ou morre heroi, ou vive o bastante para se ver tornar um vilão”.

Particularmente, considero o ponto alto do filme.

Chris Hemsworth apresentou Thor melhor do que o vi neste. Mas não pode-se negar o desenvolvimento e arco do personagem.

Natalie Portman & Tessa Thompson nos brindam com boas atuações, em que destaco mais a presença da Valquíria.

Só que nem tudo é um arco-íris. Diferente da trilha sonora - que para mim, acompanha o vilão como o melhor da película.

O clichê clássico de que “tudo se resolve com amor”. Além da fórmula Marvel de humor e piadas. Incontáveis. Ok, alívio cômico, alternar tons. Mas quando mais se parece um filme de comédia, pergunto-me se de fato estavam lidando com uma ameaça nível cósmica.

Enfim. Boa fotografia. Direção competente. Participações especiais dignas (com direito a uma das cenas pós-créditos ser válida de se esperar). Trilha sonora empolgante. Roteiro preguiçoso.

Obs.: os Guardiões da Galáxia acabaram ‘escanteados’ em meu comentário porque foi exatamente minha interpretação deles em cena.

Aqui, ó: 10 minutos de gancho para conteúdo futuro e SUMAM daqui...

Vale um 6,5/10.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura não aprendeu a pôr o “fan service” de Homem-Aranha: sem volta para casa em prática.

Ó aqui, estamos colocando queridos personagens no filme, hein!?

Só vamos tirá-los de cena das maneiras mais estapafúrdias por motivos de: QUEM LIGA!?

Fazendo quase do Dr. um personagem secundário no próprio filme, este aqui eu não consegui engrenar.

Não é a receita de bolo da Marvel por conta dos elementos de terror do Sam Raimi. Acredito que ele queria ter colocado muito mais do que nos foi apresentado em tela.

Resumo da ópera: boa fotografia, Danny Elfman é marcante às trilhas sonoras, não tem jeito; atuações coerentes; roteiro que não decide se acelera ou retarda a história. Mas que, para mim, com o saldo geral, vale sim o ingresso.

Não o sei se re-assistirei (como quase toda película que vejo ao Cinema). Isto até me admira. Talvez eu repense o comentário. Talvez não. O que afirmo é que este me fez pensar um pouco mais.

6,5 de 10.

É difícil ser isento, tratando-se da temática que mais aprecio em adaptações/homenagem aos ‘quadrinhos’.

A quem tiver paciência com meu comentário, lá vai:

Versão definitiva que não é canônica (ainda).

Lembrem-se sempre, não querem um Batman sóbrio, a versão 2017 não deixou de existir (como deveria).

Superman trouxe a esperança de volta - ao contrário de combater praticamente sozinho.

Flash tem o devido alívio-cômico, mas não exagerado ora fora de tempo. E com uma carga dramática mais explorada que a trama anterior.

Mulher-Maravilha não está ‘abalada’ como à própria película que foi lançada recentemente e uma vez mais mostra o devido peso que possui à ‘Trindade’ / co-liderança à equipe.

Aquaman tendo mais ênfase e um pouco de sua história - além de diálogo, sem ser aquele com o “laço de Héstia” mostrou também em campo o porquê de sua realeza.

Ciborgue, ah, agora hão de compreender o porquê de Ray Fisher estar insatisfeito como outrora.

Pensem bem, que diferença de tempo de tela e interações marcantes num comparativo com o “Boo-Yah” & “Eu nem tenho pé mas ele está doendo!?”

Há críticas, sim - a meu ver a escolha de algumas músicas (principalmente o coro/vocal de fundo toda vez que Diana entra em cena). Excessos de câmeras lentas - até para o padrão Snyder de qualidade. E, a meu ver, um

No mais, é necessário ressaltar que a trilha sonora instrumental (orquestra/sinfônica) foi deveras superior a de Danny Elfman, que eu não ‘desgosto’ (Batman 2017, obrigado por deletar isto também, Zack), mas penso que o compositor anterior não acertou em adaptar temas do Cavaleiro das Trevas daquela época. Muito menos a música-tema d’o Homem de Aço. Atores e compositores ficaram marcados por AQUELE período.

Mas os tempos são outros. Cuja inspiração de Hans Zimmer, tanto para o ‘score’ de 2013, quanto para Batman V Superman (2016) teve co-participações de Tom Holkenborg (Junkie XL).

Finalizando, quem não admite, nem dever-se-ia assistir. O título é apropriado. É a visão de ZACK SNYDER.

Em meu ranking desta ‘Trilogia’, ocupa o topo:

Liga da Justiça: 9/10
Homem de Aço: 8,5.
Batman v Superman: 8,0.

Mas, para quem é fã realmente de Liga da Justiça...

A de Joss Whedon é o que a W. B. mereceu.

A de Zack Snyder é a que nós merecemos.