Heloisa Soares

Só consegui assistir na segunda tentativa. Na primeira eu dei crise de choro duas vezes. Parei nos 20 minutos. Depois de alguns meses, consegui terminar. Que filme, senhoras e senhores!!!!

Um relacionamento feliz, cheio de expectativa, onde o amor reina e tudo dá certo.
Do nada, para empurrar a pecha de que "todo homem é babaca", especialmente diante de uma "mulher empoderada", forçaram uma mudança de comportamento no cara e todos se esquecem de quem ele foi para ela durante os dois anos de relacionamento.
A exaustão, depressão e decepção podem afetar sim, algumas decisões. Triste ver, que em momento algum foi sugerido isso, um tratamento, um acompanhamento psicológico (geralmente, quem lida com mercado financeiro, é uma das primeiras regras para lidar com a pressão)
Não deve ser fácil ver sua dedicação (religiosa, como ele disse no filme) a uma empresa ser tirada de você (ainda mais após ouvir que você era a pessoa cotada para a vaga).
Ver a pessoa que você ama saindo para noitada com outros homens (ou mulheres, que seja), vê-la recebendo ligações à meia noite e ser criticado por reagir a isso, sendo qualificado como "macho tóxico". Ah, chega a dar preguiça.
A postura dele era um grito de socorro, se sentindo um lixo, diminuído diante de todos, humilhado pelo chefe, diante da mulher. Mas é mais fácil analisar no raso e chamar o cara de "maluco, ciumento, invejoso". 2 minutos na pele dele e a visão mudaria.

A sinopse me prendeu. Infelizmente, muita história forçada para se encaixar em "nada".
A personagem central, a "mentira" estava presente o tempo todo. Isso foi bem interessante, mas as "forçadas de barra" me incomodaram.

Ainda fica a pergunta que não quer calar: A redação do menino foi entregue à professora a tempo? Menininho tão responsável, preocupado em entregar a tarefa, e a mãe só na talaricagem!