É bem simples, na verdade. O que acontece diariamente: mulheres estupradas, espancadas, assassinadas. Só acharam um bom lugar pra jogar suas vítimas. O serial killer é o machismo.
É uma animação que, para o padrão comercial, é muito bem feita. Bem dirigida, bom roteiro e uma linda direção de arte. Revendo agora na TV após ler o que Slavoj Zizek disse sobre ele me fez redescobri-lo de um jeito ainda mais engraçado.
Com quantos olhos vamos nos desvigiar depois de abolido o sexo? Pergunta o argonauta tonto e envelhecido. E só restará um símbolo que representará a igualdade. Paraíso. Paraíso. E a heráldica da pobreza terá sido varrida pra baixo das ideias mesquinhas, das divisões comuns.
Como Bresson diz (e tenho certeza que ele é uma GIGANTE influência pro Gus) as pessoas gostam de um teatro filmado e sempre procuram por uma explicação n'um filme e essa explicação não está lá, não literalmente pelo menos. As pessoas precisam de frases no ecrã explicando porque tudo aconteceu, é inacreditável. Todos os signos e toda a composição desse filme foi feita em torno disso, a ambientação e direção "lenta" trabalha tudo isso, mas quem vê fica reclamando de chatisse invés de decifrar o filme. Querem tudo na mão.
Isso é cinema e não literatura. Cês acham mesmo que aquilo tudo é só pra passar o tempo? Me poupe.
É um filme sem dúvida Bressoniano, algum comentário aí de baixo mencionou que esse filme lembra "Precisamos Falar Sobre Kevin" lembra sim, e lembra porque a diretora do filme, Lynne Ramsay, também é uma admiradora assumida de Bresson. A simplicidade e a objetividade, o seco e o cru. Sem rodeios, direto na medula.
É um filme de caráter quase surrealista, uma ode ao teatro e à arte verdadeira, mas para mim, sendo artista, é mais sobre o conflito interno diário. Riggan à todo momento se questiona, duvida de si mesmo - o duplo ou a auto-crítica se manifesta como o próprio Birdman - e essa "versão miniatura e deformada de mim mesmo que fica me seguindo por aí e batendo em minhas bolas com um martelinho", como ele mesmo define, é algo que todo mundo, enquanto ser pensante e (re)produtor de arte e cultura, tem em si mesmo. Uma coisa quase científica, já que a premissa do método científico é a distância do objeto para então observá-lo, uma dualidade ou mesmo simbiose entre Cavalo e Cavaleiro, quando uma pessoa sai de si mesma e se vê de longe, ou ainda pode-se dizer que não vê a si mesmo, mas o seu olhar, podendo então fazer uma auto-crítica: um espelho. Alan Watts, grande porta-voz das filosofias asiáticas ao ocidente, nos explica, falando sobre fluxo de consciência, que a tradução literal da palavra "Pensamento" em chinês, se referindo à crianças, é "pensa, pensa, pensa" enquanto para o adulto, a tradução literal é "pensa, pensa e tem consciência de que está pensando". Não se pode negar que ver-se pensando é um pensamento, mas é uma posição de desdobramento de si mesmo, de onde vem a auto-crítica, essa auto-crítica é, por incrível que pareça, muito rara no mundo artístico, visto que é, para alguns, motivo de fraqueza.
Sobre a questão entretenimento-arte, Glauber Rocha nos diz: "A função do artista é violentar". Violentar é justamente o contrário de entreter. A raiz da palavra entreter vem de manter junto, distrair, manter na mesma condição, ou ainda enganar e iludir. A arte deve fazer o oposto: chacoalhar as coisas, mudar o ângulo, provocar uma nova perspectiva sobre a realidade de um indivíduo; de novo aí a coisa do desdobramento. É um assunto rico.
O discurso sobre "verdade" do filme é maravilhoso, Edward Norton tem bem essa cara, já que atuou em Clube da Luta, outro filme que discute a verdade. Além disso, os choques de realidade, quando os personagens saem de um lugar limpo, ambiente com pessoas "cultas" e burguesas, quase opressor por natureza, pra um beco onde recolhem o lixo; encontra pessoas normais, o povo, e lida com suas opiniões, ou ainda o térreo onde se vê toda a fumaça podre de uma grande cidade. Faz uma análise sobre um homem que não soube ser artista, não soube ser marido e não soube ser pai, traiu sua mulher, jogou sua filha num centro de reabilitação; no fim, ele não liga se a arma é de verdade.
Bom, nem tudo é um mar de rosas. Tem essa direção no maior estilo "filmmaking porn" e não tem a menor moral pra criticar blockbusters que fazem basicamente o mesmo, mas para as massas.
O filme ainda aborda temas contemporâneos como a internet, outros não tão contemporâneos como o uso de drogas, a crítica profissional; mas sobretudo a Verdade. É um filme sobre V-E-R-D-A-D-E.
"Uma coisa é uma coisa, não o que é dito sobre ela".
O filme é de um diretor superestimado, amado pelos jovens pseudo-cults e burgueses, sim. A direção do filme é bem meia boca, tenta reproduzir um estilo meio Wong Kar-Wai e falha bastante nisso, inclusive a Marie usa um vestido igual ao que uma personagem de Amor à Flor da Pele usa no filme, então creio que tenha sido mais uma homenagem neste aspecto, como Artesão Pickpocket do Jia Zhang-ke que é uma ode Bressoniana (com a diferença de que Zhang-ke é foda e consegue representar bem essa homenagem). Fora essas coisas, o roteiro me conquista. Havia visto esse filme lá em 2013, fui revê-lo e vi uma coisa muito diferente. Agora eu entendo como cada um deles se sente, por isso esse filme tem uma coisa mais íntima comigo.
"Estou num café esperando por ele e ele está atrasado.
Mas só por um minuto, então não é grave.
Assim, a primeira etapa: Amar o atraso dele.
Isso o torna mais humano... Dá a ele sex appeal.
Segunda etapa: Verificar minha agenda.
Você sabe... eu me questiono. Talvez eu tenha errado. Crio fantasias.
Eu me imagino chegando tarde em outro café.
Então olho onde estou.
Estou no lugar certo.
Já se passaram 32 minutos.
Etapa três: Digo a mim mesma que não me importo em esperar. Me mantenho ocupada, leio.
Finjo ler.
A mesma merda do parágrafo.
Vou ao banheiro, faço um pedido.
Agora eu o odeio.
Eu o insulto na minha cabeça.
Penso em ofensas que serão perfeitas para quando ele aparecer.
Já se passaram 39 minutos. Ele chega.
Sem fôlego.
Lindo.
O trânsito estava ruim.
Sim.
Então eu o perdôo e digo: "Claro! Normal se atrasar."
Porque... porque sou fraca.
Alguém que você coloca num pedestal está sempre certa.
Eu não vou fazer nenhum tipo de análise, só quero dizer que esse filme acordou um eu que tinha ido embora. Acrescento que essa é a melhor trilha que Artemiev fez na carreira.
Linguagem de impessoalidade, distância dos personagens - que nem são personagens, mas metáforas - enquadramentos propositalmente irritantes e poucos diálogos. Refn entrega o que faz de melhor: substância. Ao meu ver, além dessas características principais, o filme se trata de desmitificação ou desconstrução da padronização e submissão do oriente ao ocidente. Diversos elementos sugerem isso,
como o Ryan Gosling praticamente idolatrando a stripper oriental, levando-a para sair com sua mãe; e esse padrão só se quebra quando ela pergunta como ele a deixa tratá-lo daquele jeito - ele fica completamente bravo com isso e diz: "Porque ela é minha mãe" - No ocidente a figura de "mãe" é a mais sagrada de todas, e estamos todos dispostos a sofrer por nossas mães, como a igreja ocidental representa o sacrifício e o sofrimento. Todos os ambientes onde predominam orientais são karaokês - outro clichê - que é quase ridicularizado quando homens orientais torturam um homem ocidental enquanto na parede está uma foto de uma escultura grega; a figura caucasiana, alta forte e viril do ocidente: um Deus grego - que também simboliza a Europa como o centro da história mundial, enquanto o oriente tem zilhões de vezes mais cultura e história que ela e todo o ocidente juntos - eu só esperei o quadro cair da parede, seria caricato, mas fantástico. Outra parte que deixa isso escancarado é a luta entre o Policial e o Ryan: Vemos o Ryan levando uma surra, e a luta se intercala com uma figura da luta oriental emergindo na escuridão do quarto. Ao final do filme, Ryan quer voltar para a barriga de sua Mãe - uma metáfora óbvia, acho que dá pra entender - e morre pela katana oriental. Obra-prima.
Tragédia em cima de tragédia. A tristeza da guerra. Completamente chocante do começo ao fim, e fecha com chave de ouro: uma ópera magnífica e melancólica, cujo a letra é um poema de Nietzsche.
Mistress America
3.5 210Five feet to the left and unhappy.
Roda Gigante
3.3 309Kate carrega tudo de bom no filme. A aflição de ver que você está a duas ou três decisões de se tornar Ginny.
Mate-me Por Favor
3.0 231 Assista AgoraPovo - anjo
Polícia - assassino
É bem simples, na verdade. O que acontece diariamente: mulheres estupradas, espancadas, assassinadas. Só acharam um bom lugar pra jogar suas vítimas. O serial killer é o machismo.
Kung Fu Panda
3.5 803 Assista AgoraÉ uma animação que, para o padrão comercial, é muito bem feita. Bem dirigida, bom roteiro e uma linda direção de arte. Revendo agora na TV após ler o que Slavoj Zizek disse sobre ele me fez redescobri-lo de um jeito ainda mais engraçado.
Tatuagem
4.2 924Com quantos olhos vamos nos desvigiar depois de abolido o sexo? Pergunta o argonauta tonto e envelhecido. E só restará um símbolo que representará a igualdade. Paraíso. Paraíso. E a heráldica da pobreza terá sido varrida pra baixo das ideias mesquinhas, das divisões comuns.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraEu tô dançando com a lua.
Elefante
3.6 1,2K Assista AgoraComo Bresson diz (e tenho certeza que ele é uma GIGANTE influência pro Gus) as pessoas gostam de um teatro filmado e sempre procuram por uma explicação n'um filme e essa explicação não está lá, não literalmente pelo menos. As pessoas precisam de frases no ecrã explicando porque tudo aconteceu, é inacreditável. Todos os signos e toda a composição desse filme foi feita em torno disso, a ambientação e direção "lenta" trabalha tudo isso, mas quem vê fica reclamando de chatisse invés de decifrar o filme. Querem tudo na mão.
Isso é cinema e não literatura. Cês acham mesmo que aquilo tudo é só pra passar o tempo? Me poupe.
É um filme sem dúvida Bressoniano, algum comentário aí de baixo mencionou que esse filme lembra "Precisamos Falar Sobre Kevin" lembra sim, e lembra porque a diretora do filme, Lynne Ramsay, também é uma admiradora assumida de Bresson. A simplicidade e a objetividade, o seco e o cru. Sem rodeios, direto na medula.
Obra-prima.
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraO rato no telhado no final foi a grande cereja do bolo.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraÉ um filme de caráter quase surrealista, uma ode ao teatro e à arte verdadeira, mas para mim, sendo artista, é mais sobre o conflito interno diário. Riggan à todo momento se questiona, duvida de si mesmo - o duplo ou a auto-crítica se manifesta como o próprio Birdman - e essa "versão miniatura e deformada de mim mesmo que fica me seguindo por aí e batendo em minhas bolas com um martelinho", como ele mesmo define, é algo que todo mundo, enquanto ser pensante e (re)produtor de arte e cultura, tem em si mesmo. Uma coisa quase científica, já que a premissa do método científico é a distância do objeto para então observá-lo, uma dualidade ou mesmo simbiose entre Cavalo e Cavaleiro, quando uma pessoa sai de si mesma e se vê de longe, ou ainda pode-se dizer que não vê a si mesmo, mas o seu olhar, podendo então fazer uma auto-crítica: um espelho. Alan Watts, grande porta-voz das filosofias asiáticas ao ocidente, nos explica, falando sobre fluxo de consciência, que a tradução literal da palavra "Pensamento" em chinês, se referindo à crianças, é "pensa, pensa, pensa" enquanto para o adulto, a tradução literal é "pensa, pensa e tem consciência de que está pensando". Não se pode negar que ver-se pensando é um pensamento, mas é uma posição de desdobramento de si mesmo, de onde vem a auto-crítica, essa auto-crítica é, por incrível que pareça, muito rara no mundo artístico, visto que é, para alguns, motivo de fraqueza.
Sobre a questão entretenimento-arte, Glauber Rocha nos diz: "A função do artista é violentar". Violentar é justamente o contrário de entreter. A raiz da palavra entreter vem de manter junto, distrair, manter na mesma condição, ou ainda enganar e iludir. A arte deve fazer o oposto: chacoalhar as coisas, mudar o ângulo, provocar uma nova perspectiva sobre a realidade de um indivíduo; de novo aí a coisa do desdobramento. É um assunto rico.
O discurso sobre "verdade" do filme é maravilhoso, Edward Norton tem bem essa cara, já que atuou em Clube da Luta, outro filme que discute a verdade. Além disso, os choques de realidade, quando os personagens saem de um lugar limpo, ambiente com pessoas "cultas" e burguesas, quase opressor por natureza, pra um beco onde recolhem o lixo; encontra pessoas normais, o povo, e lida com suas opiniões, ou ainda o térreo onde se vê toda a fumaça podre de uma grande cidade. Faz uma análise sobre um homem que não soube ser artista, não soube ser marido e não soube ser pai, traiu sua mulher, jogou sua filha num centro de reabilitação; no fim, ele não liga se a arma é de verdade.
Bom, nem tudo é um mar de rosas. Tem essa direção no maior estilo "filmmaking porn" e não tem a menor moral pra criticar blockbusters que fazem basicamente o mesmo, mas para as massas.
O filme ainda aborda temas contemporâneos como a internet, outros não tão contemporâneos como o uso de drogas, a crítica profissional; mas sobretudo a Verdade. É um filme sobre V-E-R-D-A-D-E.
"Uma coisa é uma coisa, não o que é dito sobre ela".
Amores Imaginários
3.8 1,5KO filme é de um diretor superestimado, amado pelos jovens pseudo-cults e burgueses, sim. A direção do filme é bem meia boca, tenta reproduzir um estilo meio Wong Kar-Wai e falha bastante nisso, inclusive a Marie usa um vestido igual ao que uma personagem de Amor à Flor da Pele usa no filme, então creio que tenha sido mais uma homenagem neste aspecto, como Artesão Pickpocket do Jia Zhang-ke que é uma ode Bressoniana (com a diferença de que Zhang-ke é foda e consegue representar bem essa homenagem). Fora essas coisas, o roteiro me conquista. Havia visto esse filme lá em 2013, fui revê-lo e vi uma coisa muito diferente. Agora eu entendo como cada um deles se sente, por isso esse filme tem uma coisa mais íntima comigo.
"Estou num café esperando por ele
e ele está atrasado.
Mas só por um minuto,
então não é grave.
Assim, a primeira etapa:
Amar o atraso dele.
Isso o torna mais humano...
Dá a ele sex appeal.
Segunda etapa:
Verificar minha agenda.
Você sabe...
eu me questiono.
Talvez eu tenha errado.
Crio fantasias.
Eu me imagino chegando tarde
em outro café.
Então olho onde estou.
Estou no lugar certo.
Já se passaram 32 minutos.
Etapa três:
Digo a mim mesma
que não me importo em esperar.
Me mantenho ocupada, leio.
Finjo ler.
A mesma merda do parágrafo.
Vou ao banheiro,
faço um pedido.
Agora eu o odeio.
Eu o insulto na minha cabeça.
Penso em ofensas que serão
perfeitas para quando ele aparecer.
Já se passaram 39 minutos.
Ele chega.
Sem fôlego.
Lindo.
O trânsito estava ruim.
Sim.
Então eu o perdôo e digo:
"Claro! Normal se atrasar."
Porque...
porque sou fraca.
Alguém que você coloca num pedestal
está sempre certa.
Foda-se".
Solaris
4.2 368 Assista AgoraEu não vou fazer nenhum tipo de análise, só quero dizer que esse filme acordou um eu que tinha ido embora. Acrescento que essa é a melhor trilha que Artemiev fez na carreira.
Drugstore Cowboy
3.7 107 Assista AgoraNada traz tanta vida como chutarem
a merda toda para fora de você.
Sentia isso no meu coração.
Você pode despistar o sistema,
mas não as forças negras que se
escondem por debaixo da superfície.
Aquelas que as pessoas
chamam superstições.
Feiticeiras uivando.
Gatos pretos.
Chapéus em cima de camas.
Cães e o mau olhado.
Por isso relaxei e me rendi à noção
de que, pela primeira vez na vida,
eu sabia o que ia acontecer a seguir.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraChiara Caselli faz uma atuação pequena e mágica nesse filme, até eu me apaixonei.
O Retorno
4.0 90Daddy issues.
Entreatos
4.0 73Bicho!
Ó a lua.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraAre you food or are you sex?
Demolição
3.8 446 Assista AgoraCaralho.
Utopia e Barbárie
4.5 85"Dizer simplesmente aos militares:
Bárbaros!
As idéias não se matam"
Apenas Deus Perdoa
3.0 630 Assista AgoraLinguagem de impessoalidade, distância dos personagens - que nem são personagens, mas metáforas - enquadramentos propositalmente irritantes e poucos diálogos. Refn entrega o que faz de melhor: substância. Ao meu ver, além dessas características principais, o filme se trata de desmitificação ou desconstrução da padronização e submissão do oriente ao ocidente. Diversos elementos sugerem isso,
como o Ryan Gosling praticamente idolatrando a stripper oriental, levando-a para sair com sua mãe; e esse padrão só se quebra quando ela pergunta como ele a deixa tratá-lo daquele jeito - ele fica completamente bravo com isso e diz: "Porque ela é minha mãe" - No ocidente a figura de "mãe" é a mais sagrada de todas, e estamos todos dispostos a sofrer por nossas mães, como a igreja ocidental representa o sacrifício e o sofrimento. Todos os ambientes onde predominam orientais são karaokês - outro clichê - que é quase ridicularizado quando homens orientais torturam um homem ocidental enquanto na parede está uma foto de uma escultura grega; a figura caucasiana, alta forte e viril do ocidente: um Deus grego - que também simboliza a Europa como o centro da história mundial, enquanto o oriente tem zilhões de vezes mais cultura e história que ela e todo o ocidente juntos - eu só esperei o quadro cair da parede, seria caricato, mas fantástico. Outra parte que deixa isso escancarado é a luta entre o Policial e o Ryan: Vemos o Ryan levando uma surra, e a luta se intercala com uma figura da luta oriental emergindo na escuridão do quarto. Ao final do filme, Ryan quer voltar para a barriga de sua Mãe - uma metáfora óbvia, acho que dá pra entender - e morre pela katana oriental. Obra-prima.
Diários de Motocicleta
3.9 827Incendiou de vez meu amor pela américa latina.
Pi
3.8 768 Assista AgoraO melhor filme do Aronofsky até hoje.
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraTragédia em cima de tragédia. A tristeza da guerra. Completamente chocante do começo ao fim, e fecha com chave de ouro: uma ópera magnífica e melancólica, cujo a letra é um poema de Nietzsche.
Viver
4.4 165 Assista AgoraJamais chorei tanto vendo um filme.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraUma das obras-primas do cinema contemporâneo.