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- Nenhum recado para Pedro Henrique Moreira Oliveir.
Goiano de Anápolis. 27 anos.
Advogado. Hoje estudo para concurso público.
Nas horas vagas tento me divertir e um dos principais meios é o cinema, no qual sou apaixonado desde, sei lá, 10 anos. De lá pra cá assisti incontáveis filmes e séries.
Gosto de ler, sobre filosofia, romances, suspenses e outras coisas.
De uns poucos anos pra cá, apesar de sempre gostar de me expressar, comecei a escrever o que sinto e acho das coisas que leio e vejo, talvez faço a pouco tempo, pois tenho melhorado minha escrita. Ou seja, um entusiasta, não um crítico, não tendo conhecimento técnico apurado para tal. Mas escrevo o que os livros e filmes fizeram no meu universo particular (sentimentos e mente), talvez tenha feito o mesmo com você.
Então, divirta-se, se for possível.
OSB: É textão, se ler (e gostar fico feliz): apesar de não ser crítico de cinema e não ter conhecimento técnico apurado para tanto, sou apenas um entusiasta que gosta de escrever sobre o que, literalmente, sentiu e achou sobre cinema e de como afetou meus sentidos e mente, talvez pode ser o mesmo com alguns, talvez tudo bobagem para outros, mas como disse não sou critico e tenho vontade de compartilhar o que escrevo.
You.
Narrativa de uma perseguição doentia, ciúme patológico, exposição excessiva e errada nas redes sociais e a ideia de fazer tudo pelo amor (o bem e o mal). Clichê. Quantos filmes já não abordaram isso? Incontáveis. Mas "You" é diferente, muito diferente. "You" é sensacionalmente inovador.
Inovador, seja pela atuação Penn Badgley (Joe), que beira a perfeição. Seja pelo roteiro e trama, no qual Joe o coloca em sua "Jaula" e o faz querer entender tudo. Seja quando você paradoxalmente torce por ele e, simultaneamente, torce para a sua derrocada, pois os meios doentes e cruéis são injustificáveis para o fim que deseja, que é fazer o bem ao outro. É, ele somente pensa no outro, seja Beck e sua carreira - aqui um "amor" patológico com ciúmes bem doentios -, sua namorada, ou pensa em Paco - aqui um amor verdadeiro -, seu vizinho, que vive em casa com a mãe, que apanha frequentemente de um namorado, e o quer livrar disso.
Ele é antagônico, pois isso sem uma explicação você, ora o quer derrotado, ora não.
O seu passado, apesar de poucos flashs, foi mostrado. Aparentemente um garoto abandonado pelos pais que o maltrataram, até ir para o orfanato, fugir e ser "adotado" pelo dono da livraria o qual trabalha.Ele é um problema desde sempre, haja vista uma vida aparentemente perturbada.
Então concluo que há dois Joe na série: o amigo de Paco e o stalker doente e cruel. Por isso, é impossível separar a torcida, o roteiro não permite que você torça somente pelo Joe que quer livrar Paco do relacionamento abusivo que sua mãe sofre, resolvendo dar fim aquilo com as próprias mãos e poupando Paco de fazê-lo, protegendo ao máximo, pois ele não o quer "um Joe". E isso te faz se sentir mal, ao menos eu me senti.
É uma série que vale cada segundo. E pra quem gosta de "Plot Twist" (reviravolta inesperada no enredo), ela apresenta alguns realmente surpreendentes.
A primeira temporada acabou aberta e só aumenta a ansiedade de uma continuação, apesar de duvidar que haverá, pois ela cumpriu muito bem seu papel.
Excelente roteiro, enredo, atuação. Uma série que entra para o meu "Panteão" cinematográfico.
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