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Últimas opiniões enviadas

  • Horror de Bolso

    A releitura com temática contemporânea do clássico homônimo de terror dos anos 30, “O Homem Invisível” é o terceiro longa de terror dirigido pelo australiano Leigh Whannel. Também escritor do filme, Whannel projeta para ele reflexões importantes a respeito de violência doméstica e relacionamento abusivo, e extrai de Elizabeth Moss mais uma grande atuação.

    A primeira hora do longa apresenta elementos clássicos do terror psicológico, ou comumente chamado de horror sugestivo. Mesmo longe, Cecília acredita que Adrian não irá deixa-la em paz, e essa ideia de que ele, em qualquer momento, pode estar por perto gera momentos de grande tensão e angústia não só para a protagonista, como também para o telespectador. Atormentada, Cecília não possui suporte psicológico para o que viveu, e a falta de pessoas que realmente a escutem e a compreendem tornam o seu terror ainda mais intenso, principalmente quando descobre que o que mais temia realmente parece estar acontecendo. Isso, inclusive, gera dúvidas até em nós se muito daquilo não era reflexo da psique traumatizada dela. Ah, a trilha sonora é incômoda e perfeita para as situações apresentadas.

    Porém, a partir da segunda hora, a trama adota o tom de um thriller policial. Através de revelações feitas, a narrativa se torna menos envolvente e imersiva, e busca-se acelerar o ritmo oferecendo um terror mais comercial, com mortes chocantes e cenas repletas de ação. A temática que estava funcionando tão bem, é jogada de lado por escolhas questionáveis de roteiro que mais faz a gente pensar na quantidade de furos deixados pelo mesmo.

    Apesar disso, o filme finaliza bem e a sensação é que ele cumpre a proposta, trazendo novamente a reflexão crítica dos importantes temas que foram a principal razão para a reimaginação da narrativa. Ah, e não veja o trailer. Sua experiência com certeza será muito melhor e surpreendente.
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  • Horror de Bolso

    O novo filme de horror do cineasta frânces, Alexandre Aja, Crawl (prefiro chama-lo assim, seu título original), é preenchido do que há de mais genérico em longas de animais assassinos: terror de sobrevivência, com o predador encurralando a presa; personagens figurantes que aparecem só para morrer; animais muito mais inteligentes que na realidade; e momentos de tensão sempre carregados de bons efeitos sonoros. Depois de dois bons filmes de tubarão lançados recentemente (“Águas Rasas” e “Medo Profundo”, ambos de 2016), os crocodilos são os predadores da vez. Nesse sentido, os protagonistas, compostos por pai e filha, devem sobreviver dentro de sua própria casa, localizada perto de um lago no interior do estado da Flórida, que está sendo inundada devido a um enorme furação que atingiu a cidade.

    Semelhantemente a Águas Rasas, o longa explora questões familiares dos personagens com função de atrair ainda mais a torcida do telespectador pela sobrevivência deles. Porém, os momentos de diálogos reflexivos sobre família, amor e perdas, se tornam bem novelescos, que acaba sendo um ponto fraco do roteiro, que não soube traduzir bem a dramaticidade familiar para a situação catastrófica envolvendo os dois. Também, há tantas situações irreais em Crawl, que a nossa sensação de descrença só cresce e isso acaba nos distanciando da narrativa.

    Mesmo com ótimos efeitos visuais, uma boa fotografia e ambientação, Crawl é apenas mais um terror de animal assassino de diversão escapista. Sem propor nenhum tipo de ambição narrativa, o longa tem até bons momentos de tensão, com um bom gore e jumps-scares bem utilizados, mas nada que o faça se tornar superior ou diferente do que já vimos aos montes no gênero. Por ser curtinho (87min), pode até servir como um bom passatempo.

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  • Horror de Bolso

    It: Capítulo 2 é um retorno previsível às fórmulas que garantiram sucesso absoluto ao seu antecessor. Muito jumpscare, mortes brutais, humor, e um palhaço visceral. Aliás, o Pennywise está muito mais violento e insano aqui. Em It 2 podemos perceber o fabuloso trabalho de casting realizado. O elenco adulto espelha as crianças com muita precisão, cada um com seus jeitos e manias. A maior exceção é a Beverly, que perde muita força e carisma na segunda parte. Enquanto criança, era uma garota forte, descolada e cheia de atitude, que deixa de existir para dar espaço a uma Bev apática e sem poder de decisão. Talvez seja preciso relativizar um pouco a personalidade atual dela, sendo a personagem que carrega as cargas dramáticas mais fortes do grupo. Aliás, todos os personagens carregam traumas, e mesmo com quase 3h de duração, todas essas questões são apenas pinceladas e deixadas de lado (salvo Bill). Aqui, temas sérios e relevantes são tratados apenas superficialmente e às vezes aparecem apenas para chocar.

    Falando da duração, o primeiro e terceiro ato funcionam bem dentro de suas propostas. No segundo ato acontece toda a quebra de ritmo do filme. A montagem é blocada, linear e previsível, com situações que se repetem numa fórmula repetitiva, mas justiça seja feita: Não deixa de divertir.

    It capítulo 2 parece que abandonou o charme do primeiro filme e se tornou um material megalomaníaco, quase como um filme genérico de alto orçamento. Mas ainda assim é uma conclusão satisfatória sobre o poder da amizade das crianças que decidiram enfrentar um mal muito maior que elas.

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