Que filminho ruim. A ação central da trama - o crime, isto é, o atropelamento do menino - foi toscamente feita. A cena foi ridícula: o garoto morreu por um retrovisor! Que bate no menino, ele cai de bicicleta e... MORRE. Sim. Ele cai da bicicleta e MORRE. Se uma história toda se baseia nesse pressuposto, já podem imaginar como será o resto. Ele inventa uma mentira, que é encobertada por outro policial, e no desenrolar da trama vemos o sentimento de culpa dele, a posição do outro policial de querer esconder a parada, e um terceiro policial que desconfia do que está acontecendo, e as coisas ficam assim... Não tem um desenvolvimento legal de nada, porque não tem o que desenvolver. Tosco demais. E o final totalmente aberto, enfim, quando esperávamos ver pelo menos UMA resolução.
Não adianta: nunca vou curtir esse novo homem-aranha.
Nas cenas iniciais, vemos a perseguição a um caminhão, e o homem-aranha lá, batendo papo com o criminoso (em vez de detê-lo o mais rápido possível), enquanto o cara sai batendo em tudo quanto é carro que estava pelo caminho (e com as batidas que foram, bem que alguém podia ter morrido... e se tivesse uma criancinha em um dos carros? Blá, mas é filme, e o homem-aranha é sinistro, claro que nada disso aconteceu). Enfim, quiseram fazer um homem-aranha descolado e engraçadinho (acho que é a tendência dos heróis atuais, né - todos têm que ser descolados, charmosos e engraçadinhos, com aquele ar superficial de "tá tudo suave" mas no lá no fundo está pronto pra dar o seu melhor... Realmente tocante! O problema é que essa fórmula não pode ser aplicada indistintamente), mas o resultado é que simplesmente não consigo enxergar o Homem-Aranha no Andrew Garfield, ele não convence, justamente pelo perfil que quiseram dar ao personagem, de que "é ótimo ser o homem-aranha!". Eu não vejo nele nenhuma carga dramática, que diz respeito à seriedade da tarefa de ser um herói desse tipo e carregar tamanha responsabilidade nas costas - ele está no meio da ação conversando com a Gwen pelo celular, tagarelando por aí, aparecendo ao lado da Gwen nos lugares... qualquer mané logo descobriria sua verdadeira identidade.
Sou muito mais o Tobey Maguire, com aquele ar esquisitão, deslocado, idiotinha e nerd (é a ÚLTIMA pessoa que imaginaríamos ser o Homem-Aranha, por isso ele é tão interessante! Vemos com clareza que Peter Parker e Homem-Aranha são seres completamente distintos com duas vidas distintas. E é óbvio que seria impossível gerenciar as duas satisfatoriamente, e vemos toda hora esse conflito, a dificuldade de Peter de conciliar as duas coisas, e ter que lidar com a opinião pública, os afazeres pessoais, o relacionamento...). A escolha dele de se tornar o homem-aranha acarreta um peso que se transpõe para toda a sua vida - só para ficar a nível de relacionamento, desde não conseguir aparecer nos eventos importantes da vida da Mary Jane quanto a própria impossibilidade de ficar com ela.
Mas tudo neste novo homem-aranha é leve - a namorada é linda e nerd, pronta para ajudá-lo a derrotar os inimigos (inclusive, o homem-aranha não se livra de UM sozinho, inacreditável - sua fraqueza como herói se contrapõe totalmente a sua atitude "uhul, é tão maneiro ser o homem-aranha!"), ele vai deixar a tia e morar na Inglaterra (porque existem muitos crimes lá tb, que sorte né!), consegue conciliar vida pessoal, profissional E de herói com primor (esse cara é sinistro mesmo), enfim...
... Mas como nem tudo poderia ser perfeito, o pai da Gwen o ajuda a derrotar o vilão do primeiro filme, e o faz prometer que ficará longe de Gwen. Ele promete, o pai morre. Ele não consegue ficar longe de Gwen, porque esse amor é forte demais, então quebra a promessa do pai e vai ficar com a garota. Assim, ele coloca a vida dela em risco e ela morre. Ele chora, mas no final vê um videozinho da Gwen e segue em frente derrotando ozinimigu, porque né, vida que segue, apesar de tudo! Afinal, ele é o homem-aranha! ;)
Este segundo filme também demonstra outras inabilidades gritantes: 1) os vilões são TOSCOS (o que foi o duende verde? Socorro); 2) é curioso como em UM filme eles precisam apresentar trocentos vilões, parece que existe uma grande dificuldade de escolher um grande vilão e desenvolver a história a partir dessa linha central; 3) a "incrível" amizade entre Peter e Harry saiu do meio do nada, não foi nada bem trabalhado e construído; 4) quando Harry passa por aqueles efeitos colaterais, por acaso tinha no laboratório uma roupa prontinha do duende verde pra ele (???).
Eu tô comentando isso constantemente nos filmes de ação que ando vendo, mas esse filme tampouco consegue me empolgar ou emocionar, achei os personagens mal construídos, pouco consistentes. Lamentável.
A trilha sonora é beeeem legal. Mas o filme é oco, não me empolgou. Uma pena, "Rei Arthur" podia ter sido muito bom. Achei as ações pequenas, eles pularam coisas importantes para as quais podiam ter dado mais atenção: os desafios pelos quais Arthur passou nas terras sombrias, por exemplo. Enquanto isso, gastaram um tempão com certas cenas que não tinham nenhuma razão de ser: aquele diálogo que envolvia a história lá dos vikings, por exemplo. Enfim, quiseram fazer uma parada diferente mas não funcionou. A movimentação muito rápida da câmera passando de rosto em rosto o tempo todo me incomodou. Achei que a luta com o tio seria algo mais grandioso e mais emocionante também, mas foi tudo bem menor do que eu esperava. Não fizeram um bom desenvolvimento de Arthur como personagem, ele não ficou bem construído nem foi consistente. Não vimos essa transformação que esperamos do cara malandro criado num bordel para um verdadeiro rei. Enfim, terminei o filme sem conseguir vê-lo como rei. Suas ações mudaram ao longo da trama, mas nenhuma modificação no personagem as justificou.
Muito bom! Um filme de terror e suspense com uma proposta diferente do usual, e abordando temas como o racismo. Só não curti muito ter entendido logo o que estava acontecendo na parada ("Corra!" não pretende deixar mistério algum quanto a isso, ao contrário), de modo que o mistério mesmo é sobre o que vai acontecer com o cara. Gosto de ir descobrindo aos poucos o que tá rolando. De qualquer maneira, o filme trabalha os momentos de tensão e de susto muito bem! E os elementos cômicos presentes também se encaixaram na medida certa.
O que mais me incomodou foi perceber que a galera da nave - que teoricamente passa por um treinamento rigoroso e anos de estudo para fazer uma viagem desse tipo, além de ter que assinar provavelmente um contrato - simplesmente faz o que quer, totalmente despreparados para lidar com qualquer coisa. Odeio histórias com personagens burros, especialmente quando a condição deles deveria impedir por princípio que fossem assim.
"Passamos dez anos na nave para achar o planeta X e colonizá-lo, mas, oh! Ouvimos um sinal humano vindo de um planeta completamente desconhecido, não sabemos que seres e formas de vida existem lá, mas bora lá ver qual que é, né, de repente ele é até melhor que o outro e a gente coloniza ele. Uhul!"
"O cara tá infectado, vamos levá-lo para a nave e ajudá-lo! Oh, mas ele encheu minha cara de sangue, vou então sair e trancá-lo ali dentro com aquela mulher como medida de segurança, para que não haja infecção! Ah, mas de repente mudei de ideia, vou entrar sim e mandar esse desgraçado pro espaço, justo quando ele já matou minha colega. Agora eu vou sair e começar a atirar para todos os lados e, veja, a nave explodiu! Quem imaginaria?"
Alguém não poderia ter usado melhor a cabecinha (tô falando agora de quem pensou nessa bosta) e bolado situações e personagens mais plausíveis com a sua condição?
Cara, eu simplesmente adoro "Guardiões da Galáxia"! Uma mistura perfeita de comédia, ação e drama. Você ri do começo ao fim, mas eles conseguem inserir cenas com boa carga dramática sem que fique estranho e sem perder o ritmo inicial. Contudo, o que eu mais gostei na história foi o tema de fundo que a perpassa: a força da amizade. Grandes amigos são, na verdade, uma família, e o lugar no qual pertencemos é aquele em que encontramos essas pessoas. E isso é legal no filme: você realmente percebe a amizade entre eles, o entrosamento entre os personagens é ótimo, eu gostei muito de cada um. Não é fácil os personagens de um filme conseguirem exibir tanto carisma, isso é mais comum de ocorrer quando assistimos a uma série (aliás, "Guardiões da Galáxia" poderia com muita naturalidade se tornar uma série).
Acho que gostei mais desse filme justamente por isso: no primeiro, eles ainda estavam se conhecendo, o grupo estava se formando. Agora, vemos o desenvolvimento deles como time, como amigos que trabalham juntos e lutam uns pelos outros.
As cenas iniciais com o Groot são simplesmente maravilhosas, aliás, todas as cenas em que Groot está presente têm um colorido especial. Amarei eternamente essa criaturinha. <3 A trilha sonora é muito boa, um show à parte; adoro essa pegada anos 80 misturada com elementos de ficção científica, eu acabava vibrando não apenas com as cenas, mas também com a música que tocava.
É um filme muito bom, com uma pegada totalmente diferente de qualquer outra coisa que você já tenha visto; espero ansiosamente uma continuação para poder ver mais uma vez esse time.
Gostei da Fera, mas o Dan Stevens como príncipe não convenceu. Quando vi ele e Bela dançando nas cenas finais não consegui relacioná-lo à imagem da Fera. Acho que Chris Hemsworth teria feito melhor o príncipe. :P
Como eu gosto desse filme! É desses que sempre dá para assistir sempre, sem cansar. A Rooney Mara atua de forma espetacular nesse papel, todos os detalhes da personagem foram muito bem pensados e encaixados num todo coerente. Lisbeth é difícil e complexa, com uma personalidade única. Queria muito que tivesse continuação para ver o desenvolvimento da personalidade dela e a interação com Blomkvist. Não vi a versão sueca, mas a postura da outra atriz me pareceu a princípio mais infantilizada e estereotipada, do tipo "sou uma menina má". Lisbeth não tem nada disso, não é essa a aura dela. Existe uma autenticidade e naturalidade no que ela é, e não captei a mesma coisa na Noomi Rapace. Enfim, sem dúvida foi Rooney Mara que fez esse filme ser o que é. Claro, visualmente ele é lindo, Stellan Skarsgard e Daniel Craig estão ótimos, a trama é muito interessante, mas minha apreciação do filme teria sido totalmente diferente sem ela.
Muito bom e muito superior ao anime que o inspirou. O filme nos ambienta bem na história, pude sentir todas as emoções e dúvidas de Major, ao contrário do anime que tenta soar demasiadamente complexo (ainda que a trama não o seja), e, pior, tinham se esquecido de por o ghost na animação, que foi fria e robótica do começo ao fim. "A vigilante do amanhã" trouxe-nos a essência da história, mas a aprimorou, além de ter sido bem original em vários pontos, principalmente no final. No começo não tava apostando muito na Scarlett, mas ela arrasou.
CARALHOOOOOOOOOO! Que isso, muitas expectativas nesse anime. Mas, para mim, só vai valer a pena se Lelouch revelar as verdades que escondeu durante a segunda temporada...
Ou seja, que ele revelasse a Suzaku que deu a ordem a Euphemia mas porque perdeu o controle do Geass, que não foi ele que matou Shirley... que revelasse aos seus antigos companheiros da Ordem dos Cavaleiros Negros que ele mentiu quando disse que todos foram só peças de um jogo para ele. Que revelasse que seus planos envolviam sua morte, para "purificar" o mundo. Para mim, não há possibilidade de Code Geass continuar bem se essas mentiras se manterem.
Mas não sei se há boas chances disso acontecer, já que não rolou no final da segunda temporada...
A premissa do filme é fascinante, que já começa com um ritmo muito bom. Ao longo dele, somos apresentados a algumas das personalidades de Kevin, que recebeu a atuação sensacional de James McAvoy. Algumas escolhas erradas diminuíram bastante o brilho de "Fragmentado", mas não o suficiente para dizer que não valeu a pena tê-lo visto - de qualquer forma, já estamos acostumados com a pegada fantasiosa de filmes do Shyamalan. Teria sido mais interessante se foco incidisse sobre aspectos mais realistas do TDI, mas depois de um determinado momento
o cara até parede escala, balas não fazem efeito nele e ele tem força suficiente para abrir celas.
Essa temática sobre o "poder da crença" ou "potencialidades desconhecidas do cérebro" já está saturada, daqui a pouco vai ter filme mostrando que, se você acreditar o suficiente, pode atravessar paredes, et cetera. Por favor, né. Sabemos que o ser humano tem mania de grandeza, mas pera lá, tem limites para o que essa coisa incrível chamada cérebro pode fazer.
"Fragmentado" poderia ter feito escolhas mais realistas e interessantes, por exemplo, teria sido legal se a própria garota tivesse encontrado uma forma de fazer as personalidades dele entrarem em conflito, se tornando realmente uma "caçadora" nesse sentido. No fundo, o real papel da psiquiatra se resumiu a oferecer o nome completo dele (mas isso, na verdade, não contribuiu para nada). As coisas poderiam ter sido apresentadas aos poucos, com as garotas descobrindo informações sobre ele, enfim...
No final, eu achei que estava num filme dos X-Men. Como se não bastasse, nos últimos segundos uma figurante mencionou um cara de cadeira de rodas de 15 anos atrás (e eu pensei: Xavier!!!), mas quem apareceu Bruce Willis, que disse uma frase e o filme acabou.
A referência é ao filme "Corpo Fechado". O Shyamalan realmente gosta de inserir temas nonsenses nas histórias, o corpo de vidro, o cara com uma super resistência, o outro que altera a química do corpo com o poder da crença e adquire habilidades animais, o outro que vê gente morta...
Mas, apesar de tudo, consegui apreciar o filme. Shyamalan se esforçou para f**** tudo, mas podemos imaginar o filme tendo essencialmente o mesmo desenrolar sem essa papagaiada toda que apareceu mais pro final. Além disso, James McAvoy foi quase um super-homem, e fez tudo valer a pena.
Simplesmente maravilhoso. Eu não aprovei todas as escolhas que fizeram, mas não foi o suficiente para quebrar o encanto do filme, longe disso. O que eu não gostei muito:
1) No início do filme, achei que seria mais legal se o narrador fosse homem, com aquela voz profunda similar ao do desenho. Sei lá, dava uma aura mais mágica e misteriosa à coisa; 2) Achei que no iniciozinho não precisavam exagerar tanto na cena em que a feiticeira aparece no castelo. Eu teria preferido que mantivessem a simplicidade do desenho, com ela batendo à porta e tal, sem aquela festa e ela entrando do nada no meio da coisa toda... 3) Nada a ver a feiticeira aparecer no final! A cena tinha que ser só dos dois, com as lágrimas dela fazendo a maldição desaparecer. Teria sido mais bonito e poético. 4) A fera ficou ótima, mas quando chegou no príncipe... curti mais ou menos. No momento da transformação até curti, mas na hora da dança final, sei lá, não tava me convencendo. Mas acho que não houve tanta perda, pois pra mim o que dá gosto de ver é a Bela com a Fera, e o príncipe só chegou no finalzinho, então...
Um ponto super positivo é a música (que não tem no desenho) que fizeram especialmente para a Fera. Gente, o que que é isso, ficou lindo demais!
Enfim, é um filme que faz jus à história. Admito que, quando soube pela primeira vez que a Emma Watson faria Bela, não me animei muito. Mas ela superou todas as minhas expectativas, fez bem mesmo a Bela, cantou maravilhosamente... As músicas foram excelentes, consegui sentir a magia do desenho. Gaston e LeFou foram simplesmente espetaculares!
Cara, não curti. Na verdade, me decepcionei bastante, pois achei que seria excelente. Infelizmente não foi assim, pois o tema me interessa bastante, mas a trama e os personagens são totalmente robóticos, não consegui sentir a mínima ligação com eles. O filme se converteu na exposição de um episódio qualquer no futuro, não consegui sentir emoção e nem ver a importância da trama, para além dos problemas filosóficos que suscita.
... tinha certeza de que ele repetiria a fórmula Cinco Centímetros por Segundo. Quando começou a última música, estava muito triste, tinha sinceramente me convencido de que o filme chegara ao fim e só continuariam mostrando algumas cenas. Até que... acontece o que tanto ficamos desejando em Cinco Centímetros por Segundo. E foi maravilhoso.
Shinkai nos deu dessa vez uma visão mais otimista, mostrando que as conexões profundas não estão necessariamente perdidas para sempre no passado esquecido. Mostra que não precisamos estar sempre sozinhos, que talvez tenha alguém por aí procurando, de alguma forma, alguém como a gente. E provavelmente tem alguém também querendo ser encontrado.
Cinco Centímetros por Segundo e Kimi no na wa são duas obras opostas e complementares, necessárias. Revelam que nem sempre teremos esse encontro incrível que mudará tudo. É um lance de sorte, um acaso, um nada, e são as pessoas, a intensidade de sua conexão e comunhão de sentimentos que pode nos levar a cada um dos finais.
Essa sequência de filmes lembra muito Crepúsculo na estrutura. O objetivo: os dois ficarem juntos. E são necessários três filmes para isso acontecer, pois ficar com o cara envolve um perigo. Porém, Crepúsculo é uma tosqueira do início ao fim. Cinquenta Tons consegue ser mais divertido e atraente. Não estou dizendo que o filme é bom, mas acho divertido acompanhar, sempre tem momentos engraçados (apesar de talvez não ser exatamente o objetivo), a trilha sonora é bem feita e... temos cenas de sexo, apesar de infelizmente focarem muito mais nos peitos da Dakota do que na bunda de Jamie Dornan (o que pra mim é um contrasenso, já que o filme faz muito mais sentido tendo como alvo o público feminino) - que, vamos combinar, com essa cara de anjinho nunca vai convencer no papel de dominador, sádico, controlador etc. Já Dakota Johnson é perfeita para o papel, a voz dela (ao mesmo tempo meiga, ingênua e sexy) dá o tom da personagem. Eles não têm muita química, o que não deixa as coisas tão interessantes.
O filme não é ruim (acho então que deveria usar o adjetivo "bom"). Para falar a verdade, é bem arrastado e está sendo (bastante) superestimado. Ele não é tão envolvente assim do ponto de vista afetivo, não consegui sentir o amor dos dois e nem me envolver tanto com os personagens, seus projetos e sonhos... Achei bem tosca a primeira frase que li no pôster antes de entrar na sala de cinema ("Para os sonhadores que acreditam no amor. Para os apaixonados que acreditam nos sonhos"), tendo em vista... o próprio filme, obviamente. A mensagem que ficou foi:
No quesito "cenas de terror" o filme não é ruim, me assustei em várias partes. Só acho que não tiveram muita ambição com ele, acabou sendo um filme apenas legal.
Segredos de Um Crime
2.8 58 Assista grátisQue filminho ruim. A ação central da trama - o crime, isto é, o atropelamento do menino - foi toscamente feita. A cena foi ridícula: o garoto morreu por um retrovisor! Que bate no menino, ele cai de bicicleta e... MORRE. Sim. Ele cai da bicicleta e MORRE.
Se uma história toda se baseia nesse pressuposto, já podem imaginar como será o resto. Ele inventa uma mentira, que é encobertada por outro policial, e no desenrolar da trama vemos o sentimento de culpa dele, a posição do outro policial de querer esconder a parada, e um terceiro policial que desconfia do que está acontecendo, e as coisas ficam assim... Não tem um desenvolvimento legal de nada, porque não tem o que desenvolver. Tosco demais. E o final totalmente aberto, enfim, quando esperávamos ver pelo menos UMA resolução.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraNão adianta: nunca vou curtir esse novo homem-aranha.
Nas cenas iniciais, vemos a perseguição a um caminhão, e o homem-aranha lá, batendo papo com o criminoso (em vez de detê-lo o mais rápido possível), enquanto o cara sai batendo em tudo quanto é carro que estava pelo caminho (e com as batidas que foram, bem que alguém podia ter morrido... e se tivesse uma criancinha em um dos carros? Blá, mas é filme, e o homem-aranha é sinistro, claro que nada disso aconteceu). Enfim, quiseram fazer um homem-aranha descolado e engraçadinho (acho que é a tendência dos heróis atuais, né - todos têm que ser descolados, charmosos e engraçadinhos, com aquele ar superficial de "tá tudo suave" mas no lá no fundo está pronto pra dar o seu melhor... Realmente tocante! O problema é que essa fórmula não pode ser aplicada indistintamente), mas o resultado é que simplesmente não consigo enxergar o Homem-Aranha no Andrew Garfield, ele não convence, justamente pelo perfil que quiseram dar ao personagem, de que "é ótimo ser o homem-aranha!". Eu não vejo nele nenhuma carga dramática, que diz respeito à seriedade da tarefa de ser um herói desse tipo e carregar tamanha responsabilidade nas costas - ele está no meio da ação conversando com a Gwen pelo celular, tagarelando por aí, aparecendo ao lado da Gwen nos lugares... qualquer mané logo descobriria sua verdadeira identidade.
Sou muito mais o Tobey Maguire, com aquele ar esquisitão, deslocado, idiotinha e nerd (é a ÚLTIMA pessoa que imaginaríamos ser o Homem-Aranha, por isso ele é tão interessante! Vemos com clareza que Peter Parker e Homem-Aranha são seres completamente distintos com duas vidas distintas. E é óbvio que seria impossível gerenciar as duas satisfatoriamente, e vemos toda hora esse conflito, a dificuldade de Peter de conciliar as duas coisas, e ter que lidar com a opinião pública, os afazeres pessoais, o relacionamento...). A escolha dele de se tornar o homem-aranha acarreta um peso que se transpõe para toda a sua vida - só para ficar a nível de relacionamento, desde não conseguir aparecer nos eventos importantes da vida da Mary Jane quanto a própria impossibilidade de ficar com ela.
Mas tudo neste novo homem-aranha é leve - a namorada é linda e nerd, pronta para ajudá-lo a derrotar os inimigos (inclusive, o homem-aranha não se livra de UM sozinho, inacreditável - sua fraqueza como herói se contrapõe totalmente a sua atitude "uhul, é tão maneiro ser o homem-aranha!"), ele vai deixar a tia e morar na Inglaterra (porque existem muitos crimes lá tb, que sorte né!), consegue conciliar vida pessoal, profissional E de herói com primor (esse cara é sinistro mesmo), enfim...
... Mas como nem tudo poderia ser perfeito, o pai da Gwen o ajuda a derrotar o vilão do primeiro filme, e o faz prometer que ficará longe de Gwen. Ele promete, o pai morre. Ele não consegue ficar longe de Gwen, porque esse amor é forte demais, então quebra a promessa do pai e vai ficar com a garota. Assim, ele coloca a vida dela em risco e ela morre. Ele chora, mas no final vê um videozinho da Gwen e segue em frente derrotando ozinimigu, porque né, vida que segue, apesar de tudo! Afinal, ele é o homem-aranha! ;)
Este segundo filme também demonstra outras inabilidades gritantes: 1) os vilões são TOSCOS (o que foi o duende verde? Socorro); 2) é curioso como em UM filme eles precisam apresentar trocentos vilões, parece que existe uma grande dificuldade de escolher um grande vilão e desenvolver a história a partir dessa linha central; 3) a "incrível" amizade entre Peter e Harry saiu do meio do nada, não foi nada bem trabalhado e construído; 4) quando Harry passa por aqueles efeitos colaterais, por acaso tinha no laboratório uma roupa prontinha do duende verde pra ele (???).
Eu tô comentando isso constantemente nos filmes de ação que ando vendo, mas esse filme tampouco consegue me empolgar ou emocionar, achei os personagens mal construídos, pouco consistentes. Lamentável.
Homem-Aranha
3.7 1,3K Assista AgoraMUITO, MUITO superior ao atual "espetacular" Homem-Aranha!
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraNão achei emocionante nem empolgante. Faltou alguma coisa. Uma pena, pois curto bastante Piratas do Caribe.
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 621A trilha sonora é beeeem legal.
Mas o filme é oco, não me empolgou. Uma pena, "Rei Arthur" podia ter sido muito bom. Achei as ações pequenas, eles pularam coisas importantes para as quais podiam ter dado mais atenção: os desafios pelos quais Arthur passou nas terras sombrias, por exemplo. Enquanto isso, gastaram um tempão com certas cenas que não tinham nenhuma razão de ser: aquele diálogo que envolvia a história lá dos vikings, por exemplo. Enfim, quiseram fazer uma parada diferente mas não funcionou. A movimentação muito rápida da câmera passando de rosto em rosto o tempo todo me incomodou. Achei que a luta com o tio seria algo mais grandioso e mais emocionante também, mas foi tudo bem menor do que eu esperava.
Não fizeram um bom desenvolvimento de Arthur como personagem, ele não ficou bem construído nem foi consistente. Não vimos essa transformação que esperamos do cara malandro criado num bordel para um verdadeiro rei. Enfim, terminei o filme sem conseguir vê-lo como rei. Suas ações mudaram ao longo da trama, mas nenhuma modificação no personagem as justificou.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraMuito bom! Um filme de terror e suspense com uma proposta diferente do usual, e abordando temas como o racismo. Só não curti muito ter entendido logo o que estava acontecendo na parada ("Corra!" não pretende deixar mistério algum quanto a isso, ao contrário), de modo que o mistério mesmo é sobre o que vai acontecer com o cara. Gosto de ir descobrindo aos poucos o que tá rolando. De qualquer maneira, o filme trabalha os momentos de tensão e de susto muito bem! E os elementos cômicos presentes também se encaixaram na medida certa.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraO que mais me incomodou foi perceber que a galera da nave - que teoricamente passa por um treinamento rigoroso e anos de estudo para fazer uma viagem desse tipo, além de ter que assinar provavelmente um contrato - simplesmente faz o que quer, totalmente despreparados para lidar com qualquer coisa. Odeio histórias com personagens burros, especialmente quando a condição deles deveria impedir por princípio que fossem assim.
"Passamos dez anos na nave para achar o planeta X e colonizá-lo, mas, oh! Ouvimos um sinal humano vindo de um planeta completamente desconhecido, não sabemos que seres e formas de vida existem lá, mas bora lá ver qual que é, né, de repente ele é até melhor que o outro e a gente coloniza ele. Uhul!"
"O cara tá infectado, vamos levá-lo para a nave e ajudá-lo! Oh, mas ele encheu minha cara de sangue, vou então sair e trancá-lo ali dentro com aquela mulher como medida de segurança, para que não haja infecção! Ah, mas de repente mudei de ideia, vou entrar sim e mandar esse desgraçado pro espaço, justo quando ele já matou minha colega. Agora eu vou sair e começar a atirar para todos os lados e, veja, a nave explodiu! Quem imaginaria?"
Alguém não poderia ter usado melhor a cabecinha (tô falando agora de quem pensou nessa bosta) e bolado situações e personagens mais plausíveis com a sua condição?
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraCara, eu simplesmente adoro "Guardiões da Galáxia"! Uma mistura perfeita de comédia, ação e drama. Você ri do começo ao fim, mas eles conseguem inserir cenas com boa carga dramática sem que fique estranho e sem perder o ritmo inicial. Contudo, o que eu mais gostei na história foi o tema de fundo que a perpassa: a força da amizade. Grandes amigos são, na verdade, uma família, e o lugar no qual pertencemos é aquele em que encontramos essas pessoas. E isso é legal no filme: você realmente percebe a amizade entre eles, o entrosamento entre os personagens é ótimo, eu gostei muito de cada um. Não é fácil os personagens de um filme conseguirem exibir tanto carisma, isso é mais comum de ocorrer quando assistimos a uma série (aliás, "Guardiões da Galáxia" poderia com muita naturalidade se tornar uma série).
Acho que gostei mais desse filme justamente por isso: no primeiro, eles ainda estavam se conhecendo, o grupo estava se formando. Agora, vemos o desenvolvimento deles como time, como amigos que trabalham juntos e lutam uns pelos outros.
As cenas iniciais com o Groot são simplesmente maravilhosas, aliás, todas as cenas em que Groot está presente têm um colorido especial. Amarei eternamente essa criaturinha. <3 A trilha sonora é muito boa, um show à parte; adoro essa pegada anos 80 misturada com elementos de ficção científica, eu acabava vibrando não apenas com as cenas, mas também com a música que tocava.
É um filme muito bom, com uma pegada totalmente diferente de qualquer outra coisa que você já tenha visto; espero ansiosamente uma continuação para poder ver mais uma vez esse time.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraGostei da Fera, mas o Dan Stevens como príncipe não convenceu. Quando vi ele e Bela dançando nas cenas finais não consegui relacioná-lo à imagem da Fera.
Acho que Chris Hemsworth teria feito melhor o príncipe. :P
Maníaco
3.0 579Porra, Frodo, como que tu deixa o Smeagol fazer isso contigo?!
Devia ser proibido colocar O Gabinete do Dr. Caligari nesse filme.
O Garoto da Casa ao Lado
2.5 615 Assista AgoraAfinal, melhor um traidor do que um psicopata, né não minha gente?
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraComo eu gosto desse filme! É desses que sempre dá para assistir sempre, sem cansar. A Rooney Mara atua de forma espetacular nesse papel, todos os detalhes da personagem foram muito bem pensados e encaixados num todo coerente. Lisbeth é difícil e complexa, com uma personalidade única. Queria muito que tivesse continuação para ver o desenvolvimento da personalidade dela e a interação com Blomkvist. Não vi a versão sueca, mas a postura da outra atriz me pareceu a princípio mais infantilizada e estereotipada, do tipo "sou uma menina má". Lisbeth não tem nada disso, não é essa a aura dela. Existe uma autenticidade e naturalidade no que ela é, e não captei a mesma coisa na Noomi Rapace.
Enfim, sem dúvida foi Rooney Mara que fez esse filme ser o que é. Claro, visualmente ele é lindo, Stellan Skarsgard e Daniel Craig estão ótimos, a trama é muito interessante, mas minha apreciação do filme teria sido totalmente diferente sem ela.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraMuito bom e muito superior ao anime que o inspirou.
O filme nos ambienta bem na história, pude sentir todas as emoções e dúvidas de Major, ao contrário do anime que tenta soar demasiadamente complexo (ainda que a trama não o seja), e, pior, tinham se esquecido de por o ghost na animação, que foi fria e robótica do começo ao fim. "A vigilante do amanhã" trouxe-nos a essência da história, mas a aprimorou, além de ter sido bem original em vários pontos, principalmente no final. No começo não tava apostando muito na Scarlett, mas ela arrasou.
Code Geass: Lelouch of the Rebellion
4.2 6 Assista AgoraCARALHOOOOOOOOOO!
Que isso, muitas expectativas nesse anime.
Mas, para mim, só vai valer a pena se Lelouch revelar as verdades que escondeu durante a segunda temporada...
Ou seja, que ele revelasse a Suzaku que deu a ordem a Euphemia mas porque perdeu o controle do Geass, que não foi ele que matou Shirley... que revelasse aos seus antigos companheiros da Ordem dos Cavaleiros Negros que ele mentiu quando disse que todos foram só peças de um jogo para ele. Que revelasse que seus planos envolviam sua morte, para "purificar" o mundo. Para mim, não há possibilidade de Code Geass continuar bem se essas mentiras se manterem.
Mas não sei se há boas chances disso acontecer, já que não rolou no final da segunda temporada...
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraA premissa do filme é fascinante, que já começa com um ritmo muito bom. Ao longo dele, somos apresentados a algumas das personalidades de Kevin, que recebeu a atuação sensacional de James McAvoy. Algumas escolhas erradas diminuíram bastante o brilho de "Fragmentado", mas não o suficiente para dizer que não valeu a pena tê-lo visto - de qualquer forma, já estamos acostumados com a pegada fantasiosa de filmes do Shyamalan. Teria sido mais interessante se foco incidisse sobre aspectos mais realistas do TDI, mas depois de um determinado momento
o cara até parede escala, balas não fazem efeito nele e ele tem força suficiente para abrir celas.
Essa temática sobre o "poder da crença" ou "potencialidades desconhecidas do cérebro" já está saturada, daqui a pouco vai ter filme mostrando que, se você acreditar o suficiente, pode atravessar paredes, et cetera. Por favor, né. Sabemos que o ser humano tem mania de grandeza, mas pera lá, tem limites para o que essa coisa incrível chamada cérebro pode fazer.
"Fragmentado" poderia ter feito escolhas mais realistas e interessantes, por exemplo, teria sido legal se a própria garota tivesse encontrado uma forma de fazer as personalidades dele entrarem em conflito, se tornando realmente uma "caçadora" nesse sentido. No fundo, o real papel da psiquiatra se resumiu a oferecer o nome completo dele (mas isso, na verdade, não contribuiu para nada). As coisas poderiam ter sido apresentadas aos poucos, com as garotas descobrindo informações sobre ele, enfim...
No final, eu achei que estava num filme dos X-Men. Como se não bastasse, nos últimos segundos uma figurante mencionou um cara de cadeira de rodas de 15 anos atrás (e eu pensei: Xavier!!!), mas quem apareceu Bruce Willis, que disse uma frase e o filme acabou.
A referência é ao filme "Corpo Fechado". O Shyamalan realmente gosta de inserir temas nonsenses nas histórias, o corpo de vidro, o cara com uma super resistência, o outro que altera a química do corpo com o poder da crença e adquire habilidades animais, o outro que vê gente morta...
Mas, apesar de tudo, consegui apreciar o filme. Shyamalan se esforçou para f**** tudo, mas podemos imaginar o filme tendo essencialmente o mesmo desenrolar sem essa papagaiada toda que apareceu mais pro final. Além disso, James McAvoy foi quase um super-homem, e fez tudo valer a pena.
Colegas de Classe
4.3 54É muito bonitinho, mas senti falta de um final decente, mostrando o que...
...acontece com eles depois da formatura.
Enfim, queria saber como o relacionamento deles iria se desdobrar, terminou quando as coisas estavam adquirindo um tom mais sério.
Tinha Que Ser Ele?
3.1 282 Assista AgoraFicou um pouquinho mais engraçadinho a partir da metade do filme. Mas, no cômputo geral, chato e esquecível.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraSimplesmente maravilhoso.
Eu não aprovei todas as escolhas que fizeram, mas não foi o suficiente para quebrar o encanto do filme, longe disso. O que eu não gostei muito:
1) No início do filme, achei que seria mais legal se o narrador fosse homem, com aquela voz profunda similar ao do desenho. Sei lá, dava uma aura mais mágica e misteriosa à coisa;
2) Achei que no iniciozinho não precisavam exagerar tanto na cena em que a feiticeira aparece no castelo. Eu teria preferido que mantivessem a simplicidade do desenho, com ela batendo à porta e tal, sem aquela festa e ela entrando do nada no meio da coisa toda...
3) Nada a ver a feiticeira aparecer no final! A cena tinha que ser só dos dois, com as lágrimas dela fazendo a maldição desaparecer. Teria sido mais bonito e poético.
4) A fera ficou ótima, mas quando chegou no príncipe... curti mais ou menos. No momento da transformação até curti, mas na hora da dança final, sei lá, não tava me convencendo. Mas acho que não houve tanta perda, pois pra mim o que dá gosto de ver é a Bela com a Fera, e o príncipe só chegou no finalzinho, então...
Um ponto super positivo é a música (que não tem no desenho) que fizeram especialmente para a Fera. Gente, o que que é isso, ficou lindo demais!
Enfim, é um filme que faz jus à história. Admito que, quando soube pela primeira vez que a Emma Watson faria Bela, não me animei muito. Mas ela superou todas as minhas expectativas, fez bem mesmo a Bela, cantou maravilhosamente... As músicas foram excelentes, consegui sentir a magia do desenho. Gaston e LeFou foram simplesmente espetaculares!
Quero ver de novo. <3
O Fantasma do Futuro
4.1 395 Assista AgoraCara, não curti. Na verdade, me decepcionei bastante, pois achei que seria excelente. Infelizmente não foi assim, pois o tema me interessa bastante, mas a trama e os personagens são totalmente robóticos, não consegui sentir a mínima ligação com eles. O filme se converteu na exposição de um episódio qualquer no futuro, não consegui sentir emoção e nem ver a importância da trama, para além dos problemas filosóficos que suscita.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraNada demais. Filme muito arrastado, que basicamente retrata as diferentes etapas de uma vida comum, porém difícil e triste. Não me emocionei.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraEu acompanho os filmes do Shinkai, e...
... tinha certeza de que ele repetiria a fórmula Cinco Centímetros por Segundo. Quando começou a última música, estava muito triste, tinha sinceramente me convencido de que o filme chegara ao fim e só continuariam mostrando algumas cenas. Até que... acontece o que tanto ficamos desejando em Cinco Centímetros por Segundo. E foi maravilhoso.
Shinkai nos deu dessa vez uma visão mais otimista, mostrando que as conexões profundas não estão necessariamente perdidas para sempre no passado esquecido. Mostra que não precisamos estar sempre sozinhos, que talvez tenha alguém por aí procurando, de alguma forma, alguém como a gente. E provavelmente tem alguém também querendo ser encontrado.
Cinco Centímetros por Segundo e Kimi no na wa são duas obras opostas e complementares, necessárias. Revelam que nem sempre teremos esse encontro incrível que mudará tudo. É um lance de sorte, um acaso, um nada, e são as pessoas, a intensidade de sua conexão e comunhão de sentimentos que pode nos levar a cada um dos finais.
Uma obra de arte.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraEssa sequência de filmes lembra muito Crepúsculo na estrutura. O objetivo: os dois ficarem juntos. E são necessários três filmes para isso acontecer, pois ficar com o cara envolve um perigo. Porém, Crepúsculo é uma tosqueira do início ao fim. Cinquenta Tons consegue ser mais divertido e atraente. Não estou dizendo que o filme é bom, mas acho divertido acompanhar, sempre tem momentos engraçados (apesar de talvez não ser exatamente o objetivo), a trilha sonora é bem feita e... temos cenas de sexo, apesar de infelizmente focarem muito mais nos peitos da Dakota do que na bunda de Jamie Dornan (o que pra mim é um contrasenso, já que o filme faz muito mais sentido tendo como alvo o público feminino) - que, vamos combinar, com essa cara de anjinho nunca vai convencer no papel de dominador, sádico, controlador etc. Já Dakota Johnson é perfeita para o papel, a voz dela (ao mesmo tempo meiga, ingênua e sexy) dá o tom da personagem. Eles não têm muita química, o que não deixa as coisas tão interessantes.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraO filme não é ruim (acho então que deveria usar o adjetivo "bom"). Para falar a verdade, é bem arrastado e está sendo (bastante) superestimado.
Ele não é tão envolvente assim do ponto de vista afetivo, não consegui sentir o amor dos dois e nem me envolver tanto com os personagens, seus projetos e sonhos...
Achei bem tosca a primeira frase que li no pôster antes de entrar na sala de cinema ("Para os sonhadores que acreditam no amor. Para os apaixonados que acreditam nos sonhos"), tendo em vista... o próprio filme, obviamente. A mensagem que ficou foi:
Você, sonhador que acredita no amor... vá sonhar.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraNo quesito "cenas de terror" o filme não é ruim, me assustei em várias partes. Só acho que não tiveram muita ambição com ele, acabou sendo um filme apenas legal.