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Eu, Tonya
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Tonya é um resultado de relacionamentos abusivos. A sua história, mesmo narrada em um tom tragicômico (que deve ter sido escolhido para "amenizar" o absurdo que era sua realidade) deixa alguns pontos muito sérios que precisam ser sempre lembrados:
- Ciclos abusivos não cessam enquanto não forem cortados pela raiz (alguns, infelizmente, são muito difíceis de cortar) - vide a violência doméstica cometida pelo Jeff, (que sempre quando começa se torna constante), e sua mãe altamente abusiva desde sempre (Allison Janney está perfeita no papel, inclusive. E a Margot Robbie também interpreta Tonya Harding de forma primorosa);
- Opressão e abusos não são 'combustíveis' para fazer alguém se destacar no que ama;
- Migalhas de afeto são altamente prejudiciais e destrutivas;
- Faça o máximo possível, mesmo, para nunca permitir que um cara (ou qualquer outra pessoa) tóxico(a)/lixo arruine seus sonhos e, consequentemente, a sua vida.No fim só pude ter empatia com a Tonya, um talento que, infelizmente, foi muito prejudicado pelos laços 'afetivos' que teve ao longo de sua formação pessoal e profissional.
Que filme maravilhoso!
A parte que homenageia a Frida Kahlo é linda. ❤
E que ótimo ver a Pixar abordar uma temática mexicana, de uma forma tão linda e rica, em 'plena era Trump'.
Acho que não tem como não se apaixonar pelo filme. ❤