A animação é muito boa em personagens secundários e não nos protagonistas, que em sua maioria são feios e com movimentos incoerentes. As músicas são muito boas mas não se encaixam com os momentos em que são usadas. Algumas cenas são interessantes visualmente mas parecem fora de lugar (as mortes das aranhas) dentro dum filme que não inclui esse estilo em outras cenas. Gostei bastante do diálogo com o Gollum ( e do design do Gollum) e com Smaug.
- Mesmo que ele seja feioso? Que tenha cheiro de cocô? Que faça xixi na cama? Que tire notas ruins? Que seja burro? Que coma igual um porco? Mesmo que ele esqueça o próprio nome e tenha cheiro de chulé? Que seja insuportável e grite toda hora? Mesmo que ele solte pum? Mesmo que ele risque a parede? Que queria ser policial? Que tenha pescoço de girafa? Mesmo que ele seja punk?
Gostei muito do desenvolvimento, como as histórias se conversam, todo o lance do filme ser um círculo vicioso. Só acho que é muito 'pra burros' esse final quebrando a quarta parede, sério. Muito mais válido fazer um desfecho com significado parecido pras três tramas do que unir todas desse jeito.
Ele consegue mesclar muito bem o senso de animação dentro dos padrões com a aventura comum sendo narrado e o simbolismo político/social que com certeza é algo que não é "pra criança". Acho muito bom. Até porque, não tem como uma animação Dreamworks ser mais Woody Allen do que isso (sério, todos esses monólogos e diálogos sobre liberdade de escolha, insignificância na sociedade e questionamentos sobre livre arbítrio são MUITO Woody Allen. Tanto que ele dubla o Z, né? Achei muito bom, mas o potencial simbólico seria melhor aproveitado se de repente não fosse um filme Dreamworks. E não gosto muito da animação, embora compreenda que a semelhança de todas as formigas entre si faça parte do conceito.
Sei que é besta se emocionar com filmes de comédia, mas é que o filme acabou de terminar e já me ajudou a tomar uma decisão muito importante - Vou estudar e trabalhar com cinema. Quero e vou.
Adoro o conceito de mesclar suspense e erotismo, todo esse senso de consequência das nossas ações e como lidar com elas pode ser mais assustador do que morrer por elas. Mas infelizmente é um filme cuja qualidade depende muito da atuação do protagonista, e com Keanu Reeves não foi possível. Vergonha alheia em vários momentos.
O final dá uma aula de como criar uma boa cena de ilusão com 'vida ideal' só pra, estruturalmente no roteiro, intensificar o peso e dureza da realidade
Acho a cena do sonho da Arlequina com ela e o Coringa vivendo uma vida normal bem semelhante com o final de Requiém for a Dream. Situações sem modificações/traumas em uma ilusão considerada a vida ideal só pra intensificar o peso e aspecto podre da realidade dura. Tudo truque de roteiro, além de ser o mesmo ator (Jared Leto). A diferença é que o roteiro de Requiem for a Dream é bom e se preza nas simbologias e ideias que quer passar. ESQUADRÃO SUICIDA É UMA BAGUNÇA
Elitismo cultural é foda, né? O mesmo cara que diz que Esquadrão Suicida é ótimo só por ter Queen na trilha sonora é o que critica A Frente Fria que a Chuva Traz por ter MC Livinho na trilha. Triste isso. Julgar trilha sonora tem que ser pelo encaixe e contexto dela dentro da trama (a não ser que seja algo em tom de contraste) e aqui as músicas servem justamente pra isso. A cena inicial em que uma eletrônica em inglês é sobreposta por um funk carioca é genial. Já nos deixa na expectativa de ver todo o glamour da classe média alta brasileira ser sobreposto pela realidade suja, vulgar e mau caráter do rico branco que acha que favela é playground. Só não dei a nota máxima pela atuação da maioria do elenco, mesmo a Linzmeyer ( <3) estando um amorzinho. Ficaria horas aqui. Tá sentindo esse frio?
Quando falo de filme por aqui, sintetizo e faço poucas linhas. Mas quando é filme de herói, não consigo. É muito pra dizer, bastante pra elogiar e muito pra reclamar sobre, então fique um pouco grandinho. Quero falar sobre pontos específicos do filme. Clima e trilha sonora - Tem um meme muito bom da Luz, Câmera e Humor dizendo ironicamente que "Crítico não entende de cinema não. Quem manja é você que acha filme bom pela trilha sonora." Isso mesmo. É isso aí. Todo mundo sabe que Batman v Superman não fez muito sucesso, e a Warner achou que isso foi devido ao clima dark e 'mais sério que a Marvel' do longa, portanto anunciaram alteração em Esquadrão Suicida pra deixar o filme mais animado. E quais foram essas mudanças? Alguém da produção fez uma playlist com músicas maneiras e soltou elas em momentos aleatórios do filme. As músicas são boas mas são soltas, desconexas e não se encaixam com a cena em que aparecem. É tipo Megamente, como citou a Sara, você fica feliz porque toca música boa mas ignora o fato de que ela não tem nada a ver com o film. Ou seja, falar que a trilha sonora é boa não vale se a música for boa mas não casar com o filme. As únicas cenas condizentes com a trilha são as primeiras (apresentando os personagens com aqueles perfis coloridos teens bem legais, inclusive), a cena do Curinga tirando a Arlequina do tanque (a cena é um lixo em sua essência,mas nesse aspecto ela não peca. Falo mais disso depois) e...só. Motivação do filme - Então, a atuação da Viola Davis como Amanda Waller tá DO CARALHO. Nunca vi Viola errando em atuação, e foi uma das melhores atrizes do filme. Impõe respeito como ninguém, e até nas cenas de tensão/insegurança da Amanda ela consegue fazer de uma maneira que não perca a pose. Bem foda isso. Mas e esse plano? QUE PLANO É ESSE QUE CÊ BOLOU, AYER? Não dá pra entender direito pra quê que o Esquadrão foi montado, se a Magia faz parte ou não ou até mesmo o motivo de eles serem os personagens certos pra serem usados. Tipo...é legal e super apoio utilizar montagens cronológicas fora do padrão em filmes de heróis, gosto quando o blockbuster se complexa. Mas faz direito, porra. Se você tem a maldita ficha do Aquaman, Batman e Flash (revelado na cena pós-créditos), qual o sentido de montar um grupo com caras que foram detidos por esses próprios manos que eu citei. Não enxergo como uma mina com taco de baseball, o maluco dos bumerangues e um cara que atira poderiam ter chance contra um ser mágico com poder o suficiente pra destruir o planeta. Mas okay, é a proposta do filme e isso não tem muito do que reclamar. Mas a decepção foi complicada, afinal esse é o único filme de 'grupo de herói' que não precisava ter risco mundial e grande efeito de acontecimentos. Mas tem. Argh. Objetificação feminina - Vi dezenas de posts do Rodrigo Cali reclamando da representação machista da Arlequina, e observei ele rebater magistralmente todos os argumentos que proferiram. É FIEL AOS QUADRINHOS, ela se originou na série animada onde tampava o corpo todo. A ATRIZ TOPOU, sim topou mas assinou um contrato bem antes de saber que iria vestir uma roupa curtíssima da qual até reclamou. Sério, depois da reclamação eles deram um short maior pra ela gravar e depois ENCURTARAM A PORRA DO SHORT na edição. Sem contar que o cinegrafista tem doze anos, e dá close em seios, coxas, bunda e tudo que podem objetificar. Até entendo ela usar a sensualidade como arma e acabar soando 'vulgar' demais (considerando as normas sociais em que estamos inseridos) e usar isso até como representação dos problemas mentais que ela tem. Adoro a Margot Robbie e ela atuou muito bem, mas que esse filme tem uma câmera objetificadora....ah tem. E como Erico Borgo e Caio Oliveira vivem dizendo : Falta planejamento da DC. Os filmes não se conversam. Temos uma filmagem super neutra e nada machista da Mulher Maravilha em BvS e até um trailer super empoderador da mesma dizendo que o tal do Steve Trevor não manda em nada e tal. Como que a mesma empresa que cria isso com essa mensagem ignora completamente o apelo de uma atriz sofrendo essa opressão cinematográfica? É o mesmo universo essa porra, por que diabos vocês não sentam todos os diretores na mesma mesa e conversam?? Magia e Rick Flag - O visual e fotografia da Magia é muito bom, a cena da transformação é animal e a atuação da Cara Delavigne é imersiva quando transformada. E eu gosto da ideia dela e do Rick Flag namorarem. Faz a gente se importar mais com o dilema dele estar em uma equipe que 'precisa matá-la'. Mas não houveram cenas o suficiente pra eu conseguir sentir a química do casal. Sei que Viola Davis é Deus mas nem a narração dela me convenceu de que Rick e Magia ARE HAPPENING. o Esquadrão - Adoro como eles estão em sintonia de visual. Sinto que eles todos conversam entre si, tem trajes semelhantes e parecem sim ser uma equipe. Mas a atuação excelente da maior parte do elenco mostra o quanto eles são desfuncionais enquanto equipe. E isso não é um defeito, né. Eles são criminosos que estão sendo forçados a fazer o bem, do contrário morrem. Não podem agir em sintonia, o grupo precisa não funcionar. Katana e Crocodilo - São personagens que estão ótimos em seus visuais e foram bem aproveitados sim. Eles foram o que precisavam ser, apenas. Os visuais são imersivos e nos é apresentado tudo que precisamos saber. Ele é um homem crocodilo super forte e perigoso que tem muito mais da personalidade no que é do que no que faz, e ela é uma samurai excelentemente treinada cuja espada aprisiona as almas das vítimas. Era o que precisavam ser e é o que foram. 10/10. El Diablo e Amarra - Os dois morrem. Como disse Marcelo Hessel, que novidade Hollywood matar o índio e o mexicano, né? Novidade mesmo. O negro só sobreviveu porque é o Will Smith. O Amarra morre pra provar o risco real do esquadrão SUICIDA. 'Sim, nós morremos se desobedecermos, olha, o índio morreu'. Mas poxa, podiam ter enganado um pouco mais ne kkkk. Podiam ter colocado uma introzinha dele com perfil animado (uma puta oportunidade de pôr Slipknot na trilha só de zoera) ou até mesmo apresentado ele se não fosse só pra morrer. E o El Diablo foi meu personagem favorito. O que mais me surpreendeu, de longe. Pelos trailers, ele seria pra mim algum personagem sombrio e teria uma temática parecida com a Magia. Mas nem. Ele é meio gangsta, tatuado e o típico gangsta latino de Breaking Bad/GTA. Só que com um trauma quase grego de ter se arrependido de matar quem ama e poderes de fogo. E a palavra 'grego' explica bem o que é as cafonices que eu adorei dele, tipo o BYE escrito com chamas e a boneca de fogo sufocando com fumaça dentro do copo. Isso é cafona, isso é simbolismo, isso é trauma, isso é grego. Eu adoro isso. E pensei bastante em um personagem de Carandiru que se converte ao cristianismo com esse lance dele de não querer usar os poderes, de estar arrependido. Só não curti mesmo aquela ceninha do Will Smith motivando ele a abandonar todos os ideais conquistados após o arrependimento de perder controle dos poderes. Sério, isso só serve pra aumentar status de Pistoleiro e quebrou por instantes o ideal e motivação do Diablo. Mas depois eles praticamente esquecem isso e o Diablo volta a ser o personagem foda que foi apresentado e eu adorei. Capitão Bumerangue - Nos quadrinhos é um bosta, no filme é engraçado e tudo o que se vê nos trailers. Gostei do fato de ser inconsequente, engraçado e completamente monstruoso nas palavras. Bom coadjuvante. Pistoleiro e Batman - O Pistoleiro aparece como vilão do Batman e toda sua ida pra cadeia aparece como pelas mãos do Batman. É criado um lance bem legal do personagem com a filha. Não tenho muito do que reclamar e nem elogiar, o Will Smith tava ótimo no papel e o personagem tá muito bem feito. Ele é meio cansado de tudo aquilo, só quer saber da filha. É o melhor jeito de inserir o Smith no universo de super-heróis, dando um personagem com potencial e com todas essas coisinhas familiares e paternais que ele gosta de interpretar. O Batman por compensação é que tá cada vez menos detetive hein. Se no BvS ele bóia o filme inteiro, no traier de Liga da Justiça ele precisa revelar a identidade pro Flash pra descobrir se ele de fato é o Batman...aqui então ele precisa da ajuda da Amanda pra encontrar um cara super rápido com um laboratório gigantesco e tecnológico e/ou um homem peixe que é lenda em algumas cidades. Meu fi, Batman detetive de fato já teria arquivo de Aquaman no BatPC dele desde quando o aquoso tinha gancho na mão. Arlequina - A personagem é muito boa. Todos os problemas dela são externos, como o traje, a sexualização e como o filme trata ela. É como se toda a equipe tivesse 12 anos. Sério. Mas a Margot Robbie é muito boa atriz. Tudo que vi dela até agora foi muito bom, ainda não peguei um filme em que ela pecasse. A loucura que ela interpreta é muito condizente com o que a Arlequina tem, e o jeito com o qual ela AMA/É OBCECADA pelo Curinga, é muito condizente com os desenhos/HQs. Ela arrasa, de fato. O problema é que a origem e arco dela tá completamente relacionado com o maior problema do filme...que é O CURINGA - Sério. Eu não tenho como ter odiado mais o Curinga. O único defeito da Arlequina é ele. S É R I O. "Mas Raphael, como ele pode ser a pior coisa do filme se ele só aparece uns dez minutos?". São 10 minutos de impacto. Tanto na origem da protagonista feminina do longa quanto no desenvolvimento e conclusão do filme. Não é como Homem Aranha em Guerra Civil que aparece em dez minutos isolados no meio do filme só como apresentação e depois é deixado de lado. O Curinga é parte do Esquadrão Suicida. Não é como o Lex Luthor do Eisenberg, que é um puta personagem mas um péssimo Lex Luthor. É um pessímo personagem, e um Curinga ainda pior. Primeiro, é meio que subtendido que esse é o Curinga da Piada Mortal, o quadrinho mais famoso do Batman depois de Cavaleiro das Trevas e que apresenta a origem mais aceita deste que é o melhor vilão de HQ de todos os tempos. Basicamente, uma HQ onde na origem do Curinga ele é um cara que perde tudo de importante na vida e cai em um tanque de químicos e enlouquecendo e se obcecando por Batman, que é o último ser que vê antes de morrer como ser humano e nascer como Curinga. Isso é subtendido no filme quando em um flashback, o Curinga está efetuando a transformação da Arlequina jogando-a em um tanque de químicos pra que ela se torne igual a ele e depois a salva do mesmo tanque. A cena é muito bonita e é bem musicada, diferente do resto do filme. Mas é podre em contexto, diga-se de passagem. Primeiro, a Arlequina é que deveria estar obcecada em se igualar ao Curinga e se jogar em tanque de químico ou se vestir como palhaço ou até mesmo fazer as (ugh) tatuagens dele. Não deveria partir dele essa transformação, até porque ele quer ser superior e não ter alguém igual a ele. Nunca quis uma parceira, sempre quis uma serva. Mas o filme não entende isso. E ele ainda SALVA ELA do tanque? Tipo....o quê? Ele não deveria se importar com ela, não deveria amá-la. Agora quando estiver em grupo de nerdices e pegar uns cuzão romantizando Arlequina e Curinga eu nem vou poder rebater os argumentos, porque o próprio filme dos personagens romantiza eles. Ou seja, é oficial. O machismo da relação (?) abusiva foi normatizado pelo Ayer e agora faz parte do universo DC nos cinemas. E qual é a definição de alguém louco? Gosto de imaginar que é alguém com algo fixo em mente e ideais inalterados, mas com vícios de comportamento mutáveis. Por isso aceito muito bem um Curinga que se pinta de branco pra depois se sujar, ou um que corte a boca ou um que use máscaras de humanos que mata. Gosto de Curinga original e inovador, mas que seja louco. Não de um cara tatuado que precisa tatuar DAMAGED na testa pra mostrar que não bate bem. A ideologia de um Curinga do Moore que acredita que todo mundo é normal até ter um dia ruim é bem contra essa rotulação de quem é louco ou não, de quem precisa ou não de um sorriso nas costas da mão ou até mesmo de quem organiza facas no chão só pra ficar bonito pra uma platéia invisível (A não ser que esse Curinga quebre a quarta parede no estilo do Deadpool, aí tudo bem. Mentira, tudo bem é o caralho). Ó, lembrando que não é culpa do Leto. Jared Leto é um excelente ator vencedor de Oscar com filmes e papeis excelentes no curriculum, e ele atuou EXTREMAMENTE bem no filme. O problema é que ele atuou extremamente bem seguindo um roteiro e uma proposta que David Ayer desenvolveu. E David Ayer não soube trabalhar o que é o Curinga. Ponto. O maior defeito do filme/Curinga é a já mencionada falta de planejamento. É incrível como a Warner DC quer fazer um Multiverso Cinematográfico com filmes que se conversem sem pensar em um ponto comum. Por exemplo, alguém de vocês consegue ver esse Curinga gangster do Jared Leto como vilão do Batman brucutu de BvS do Ben Affleck? Eu não consigo. São personagens destoantes um do outro. Novamente citando o Caio Oliveira...todos os filmes da DC são 'O RESPONSÁVEL DE ESTABELECER O UNIVERSO DC NOS CINEMAS' e todos tão falhando nisso. Não seria a hora de todo mundo sentar junto e conversar sobre os interesses comuns dos filmes? Tipo, dá pra fazer esse diferencial de ter toque autoral de filme pra filme e manter tudo centrado em um mesmo universo ao mesmo tempo. Não é impossível. Apenas conversem. Pior é que a Arlequina, depois da 'morte' do Curinga tinha soado tão melhor. Ainda louca mas um pouco mais liberta, com direito até de discurso motivacional de 'somos vilões' pro Diablo, que é, pra mim, o melhor momento do filme. Tudo isso pra no final ele voltar e nos lembrar que esse Curinga ainda vai estar sendo o ponto fraco de qualquer filme que ele aparecer dez minutos ou mais. Em resumo, eu acho um filme bom. Como consigo achar o filme bom depois de tanta reclamação que fiz? Bem, realmente o filme tem mais pontos negativos do que positivos. Mas os pontos positivos foram muito fortes pra mim, que são as atuações e as caracteizações dos personagens. Ao contrário do que dizem por aí, achei todos os personagens aproveitados da melhor maneira possível exceto o Incubus e o Curinga. Lembrando que do Rick Flag e da Magia só achei o romance forçado, mas são bons personagens. Em geral, o filme é bom pelo elenco que compensa todos essas escolhas bizarras de roteiro e direção. Nota 6 pro filme. Pretendo rever e talvez até a versão extendida, desse filme que foi um dos filmes que mais me deram o que falar mas AINDA ASSIM é o pior filme de herói de 2016 até agora. Desculpa o texto gigante mas fazer o que. Ainda não criei meu canal no Youtube, esse é o jeito.
O Hobbit
3.4 83A animação é muito boa em personagens secundários e não nos protagonistas, que em sua maioria são feios e com movimentos incoerentes.
As músicas são muito boas mas não se encaixam com os momentos em que são usadas. Algumas cenas são interessantes visualmente mas parecem fora de lugar (as mortes das aranhas) dentro dum filme que não inclui esse estilo em outras cenas.
Gostei bastante do diálogo com o Gollum ( e do design do Gollum) e com Smaug.
Minha Vida de Abobrinha
4.2 283 Assista Agora- Mesmo que ele seja feioso? Que tenha cheiro de cocô? Que faça xixi na cama? Que tire notas ruins? Que seja burro? Que coma igual um porco? Mesmo que ele esqueça o próprio nome e tenha cheiro de chulé? Que seja insuportável e grite toda hora? Mesmo que ele solte pum? Mesmo que ele risque a parede? Que queria ser policial? Que tenha pescoço de girafa? Mesmo que ele seja punk?
A Fuga das Galinhas
3.4 716 Assista AgoraGinger tem um design tão poderoso e esse visual de operária da resistência.
Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais
3.4 199 Assista AgoraCoelhosomem <3
Mãe Só Há Uma
3.5 407 Assista AgoraA história de um menino que foi roubado duas vezes.
Zoom
3.3 127Gostei muito do desenvolvimento, como as histórias se conversam, todo o lance do filme ser um círculo vicioso. Só acho que é muito 'pra burros' esse final quebrando a quarta parede, sério. Muito mais válido fazer um desfecho com significado parecido pras três tramas do que unir todas desse jeito.
Capitães da Areia
3.3 669 Assista AgoraAchei bom porém creio que teve um clima muito tenso, enquanto essa história poderia ter um viés mais otimista/alegre.
Formiguinhaz
3.2 329 Assista AgoraEle consegue mesclar muito bem o senso de animação dentro dos padrões com a aventura comum sendo narrado e o simbolismo político/social que com certeza é algo que não é "pra criança". Acho muito bom.
Até porque, não tem como uma animação Dreamworks ser mais Woody Allen do que isso (sério, todos esses monólogos e diálogos sobre liberdade de escolha, insignificância na sociedade e questionamentos sobre livre arbítrio são MUITO Woody Allen. Tanto que ele dubla o Z, né?
Achei muito bom, mas o potencial simbólico seria melhor aproveitado se de repente não fosse um filme Dreamworks.
E não gosto muito da animação, embora compreenda que a semelhança de todas as formigas entre si faça parte do conceito.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 707 Assista AgoraSei que é besta se emocionar com filmes de comédia, mas é que o filme acabou de terminar e já me ajudou a tomar uma decisão muito importante - Vou estudar e trabalhar com cinema.
Quero e vou.
A Pequena Loja de Suicídios
3.7 774Adoro o clima mórbido porém com a paleta de cores viva e animada...mas creio que o final seja otimista demais, um pouco dissonante do resto da obra.
Persépolis
4.5 754Da onde você é?
Acordar para a Vida
4.3 789Queria que houvesse espaço suficiente no meu corpo pra tatuar cada frame desse filme.
A Gata Dos Meus Sonhos
3.8 11Só as músicas compensaram.
Bata Antes de Entrar
2.3 989 Assista AgoraAdoro o conceito de mesclar suspense e erotismo, todo esse senso de consequência das nossas ações e como lidar com elas pode ser mais assustador do que morrer por elas.
Mas infelizmente é um filme cuja qualidade depende muito da atuação do protagonista, e com Keanu Reeves não foi possível. Vergonha alheia em vários momentos.
Olhar Instigado
3.4 1São Paulo.
Star Trek
4.0 1,1K Assista AgoraAdoro a nova versão dos personagens e a releitura do universo que J.J. Abrams fez. Uma atualização da trama mas sem descaracterizar. Ótimo.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraO final dá uma aula de como criar uma boa cena de ilusão com 'vida ideal' só pra, estruturalmente no roteiro, intensificar o peso e dureza da realidade
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAcho a cena do sonho da Arlequina com ela e o Coringa vivendo uma vida normal bem semelhante com o final de Requiém for a Dream. Situações sem modificações/traumas em uma ilusão considerada a vida ideal só pra intensificar o peso e aspecto podre da realidade dura. Tudo truque de roteiro, além de ser o mesmo ator (Jared Leto). A diferença é que o roteiro de Requiem for a Dream é bom e se preza nas simbologias e ideias que quer passar. ESQUADRÃO SUICIDA É UMA BAGUNÇA
A Frente Fria que a Chuva Traz
2.5 152 Assista AgoraElitismo cultural é foda, né? O mesmo cara que diz que Esquadrão Suicida é ótimo só por ter Queen na trilha sonora é o que critica A Frente Fria que a Chuva Traz por ter MC Livinho na trilha. Triste isso.
Julgar trilha sonora tem que ser pelo encaixe e contexto dela dentro da trama (a não ser que seja algo em tom de contraste) e aqui as músicas servem justamente pra isso. A cena inicial em que uma eletrônica em inglês é sobreposta por um funk carioca é genial. Já nos deixa na expectativa de ver todo o glamour da classe média alta brasileira ser sobreposto pela realidade suja, vulgar e mau caráter do rico branco que acha que favela é playground. Só não dei a nota máxima pela atuação da maioria do elenco, mesmo a Linzmeyer ( <3) estando um amorzinho.
Ficaria horas aqui.
Tá sentindo esse frio?
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraAinda é Cedo - Legião Urbana
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraQuando falo de filme por aqui, sintetizo e faço poucas linhas. Mas quando é filme de herói, não consigo. É muito pra dizer, bastante pra elogiar e muito pra reclamar sobre, então fique um pouco grandinho. Quero falar sobre pontos específicos do filme.
Clima e trilha sonora - Tem um meme muito bom da Luz, Câmera e Humor dizendo ironicamente que "Crítico não entende de cinema não. Quem manja é você que acha filme bom pela trilha sonora." Isso mesmo. É isso aí. Todo mundo sabe que Batman v Superman não fez muito sucesso, e a Warner achou que isso foi devido ao clima dark e 'mais sério que a Marvel' do longa, portanto anunciaram alteração em Esquadrão Suicida pra deixar o filme mais animado. E quais foram essas mudanças? Alguém da produção fez uma playlist com músicas maneiras e soltou elas em momentos aleatórios do filme. As músicas são boas mas são soltas, desconexas e não se encaixam com a cena em que aparecem. É tipo Megamente, como citou a Sara, você fica feliz porque toca música boa mas ignora o fato de que ela não tem nada a ver com o film. Ou seja, falar que a trilha sonora é boa não vale se a música for boa mas não casar com o filme. As únicas cenas condizentes com a trilha são as primeiras (apresentando os personagens com aqueles perfis coloridos teens bem legais, inclusive), a cena do Curinga tirando a Arlequina do tanque (a cena é um lixo em sua essência,mas nesse aspecto ela não peca. Falo mais disso depois) e...só.
Motivação do filme - Então, a atuação da Viola Davis como Amanda Waller tá DO CARALHO. Nunca vi Viola errando em atuação, e foi uma das melhores atrizes do filme. Impõe respeito como ninguém, e até nas cenas de tensão/insegurança da Amanda ela consegue fazer de uma maneira que não perca a pose. Bem foda isso. Mas e esse plano? QUE PLANO É ESSE QUE CÊ BOLOU, AYER? Não dá pra entender direito pra quê que o Esquadrão foi montado, se a Magia faz parte ou não ou até mesmo o motivo de eles serem os personagens certos pra serem usados. Tipo...é legal e super apoio utilizar montagens cronológicas fora do padrão em filmes de heróis, gosto quando o blockbuster se complexa. Mas faz direito, porra. Se você tem a maldita ficha do Aquaman, Batman e Flash (revelado na cena pós-créditos), qual o sentido de montar um grupo com caras que foram detidos por esses próprios manos que eu citei. Não enxergo como uma mina com taco de baseball, o maluco dos bumerangues e um cara que atira poderiam ter chance contra um ser mágico com poder o suficiente pra destruir o planeta. Mas okay, é a proposta do filme e isso não tem muito do que reclamar. Mas a decepção foi complicada, afinal esse é o único filme de 'grupo de herói' que não precisava ter risco mundial e grande efeito de acontecimentos. Mas tem. Argh.
Objetificação feminina - Vi dezenas de posts do Rodrigo Cali reclamando da representação machista da Arlequina, e observei ele rebater magistralmente todos os argumentos que proferiram. É FIEL AOS QUADRINHOS, ela se originou na série animada onde tampava o corpo todo. A ATRIZ TOPOU, sim topou mas assinou um contrato bem antes de saber que iria vestir uma roupa curtíssima da qual até reclamou. Sério, depois da reclamação eles deram um short maior pra ela gravar e depois ENCURTARAM A PORRA DO SHORT na edição. Sem contar que o cinegrafista tem doze anos, e dá close em seios, coxas, bunda e tudo que podem objetificar. Até entendo ela usar a sensualidade como arma e acabar soando 'vulgar' demais (considerando as normas sociais em que estamos inseridos) e usar isso até como representação dos problemas mentais que ela tem. Adoro a Margot Robbie e ela atuou muito bem, mas que esse filme tem uma câmera objetificadora....ah tem. E como Erico Borgo e Caio Oliveira vivem dizendo : Falta planejamento da DC. Os filmes não se conversam. Temos uma filmagem super neutra e nada machista da Mulher Maravilha em BvS e até um trailer super empoderador da mesma dizendo que o tal do Steve Trevor não manda em nada e tal. Como que a mesma empresa que cria isso com essa mensagem ignora completamente o apelo de uma atriz sofrendo essa opressão cinematográfica? É o mesmo universo essa porra, por que diabos vocês não sentam todos os diretores na mesma mesa e conversam??
Magia e Rick Flag - O visual e fotografia da Magia é muito bom, a cena da transformação é animal e a atuação da Cara Delavigne é imersiva quando transformada. E eu gosto da ideia dela e do Rick Flag namorarem. Faz a gente se importar mais com o dilema dele estar em uma equipe que 'precisa matá-la'. Mas não houveram cenas o suficiente pra eu conseguir sentir a química do casal. Sei que Viola Davis é Deus mas nem a narração dela me convenceu de que Rick e Magia ARE HAPPENING.
o Esquadrão - Adoro como eles estão em sintonia de visual. Sinto que eles todos conversam entre si, tem trajes semelhantes e parecem sim ser uma equipe. Mas a atuação excelente da maior parte do elenco mostra o quanto eles são desfuncionais enquanto equipe. E isso não é um defeito, né. Eles são criminosos que estão sendo forçados a fazer o bem, do contrário morrem. Não podem agir em sintonia, o grupo precisa não funcionar.
Katana e Crocodilo - São personagens que estão ótimos em seus visuais e foram bem aproveitados sim. Eles foram o que precisavam ser, apenas. Os visuais são imersivos e nos é apresentado tudo que precisamos saber. Ele é um homem crocodilo super forte e perigoso que tem muito mais da personalidade no que é do que no que faz, e ela é uma samurai excelentemente treinada cuja espada aprisiona as almas das vítimas. Era o que precisavam ser e é o que foram. 10/10.
El Diablo e Amarra - Os dois morrem. Como disse Marcelo Hessel, que novidade Hollywood matar o índio e o mexicano, né? Novidade mesmo. O negro só sobreviveu porque é o Will Smith. O Amarra morre pra provar o risco real do esquadrão SUICIDA. 'Sim, nós morremos se desobedecermos, olha, o índio morreu'. Mas poxa, podiam ter enganado um pouco mais ne kkkk. Podiam ter colocado uma introzinha dele com perfil animado (uma puta oportunidade de pôr Slipknot na trilha só de zoera) ou até mesmo apresentado ele se não fosse só pra morrer. E o El Diablo foi meu personagem favorito. O que mais me surpreendeu, de longe. Pelos trailers, ele seria pra mim algum personagem sombrio e teria uma temática parecida com a Magia. Mas nem. Ele é meio gangsta, tatuado e o típico gangsta latino de Breaking Bad/GTA. Só que com um trauma quase grego de ter se arrependido de matar quem ama e poderes de fogo. E a palavra 'grego' explica bem o que é as cafonices que eu adorei dele, tipo o BYE escrito com chamas e a boneca de fogo sufocando com fumaça dentro do copo. Isso é cafona, isso é simbolismo, isso é trauma, isso é grego. Eu adoro isso. E pensei bastante em um personagem de Carandiru que se converte ao cristianismo com esse lance dele de não querer usar os poderes, de estar arrependido. Só não curti mesmo aquela ceninha do Will Smith motivando ele a abandonar todos os ideais conquistados após o arrependimento de perder controle dos poderes. Sério, isso só serve pra aumentar status de Pistoleiro e quebrou por instantes o ideal e motivação do Diablo. Mas depois eles praticamente esquecem isso e o Diablo volta a ser o personagem foda que foi apresentado e eu adorei.
Capitão Bumerangue - Nos quadrinhos é um bosta, no filme é engraçado e tudo o que se vê nos trailers. Gostei do fato de ser inconsequente, engraçado e completamente monstruoso nas palavras. Bom coadjuvante.
Pistoleiro e Batman - O Pistoleiro aparece como vilão do Batman e toda sua ida pra cadeia aparece como pelas mãos do Batman. É criado um lance bem legal do personagem com a filha. Não tenho muito do que reclamar e nem elogiar, o Will Smith tava ótimo no papel e o personagem tá muito bem feito. Ele é meio cansado de tudo aquilo, só quer saber da filha. É o melhor jeito de inserir o Smith no universo de super-heróis, dando um personagem com potencial e com todas essas coisinhas familiares e paternais que ele gosta de interpretar. O Batman por compensação é que tá cada vez menos detetive hein. Se no BvS ele bóia o filme inteiro, no traier de Liga da Justiça ele precisa revelar a identidade pro Flash pra descobrir se ele de fato é o Batman...aqui então ele precisa da ajuda da Amanda pra encontrar um cara super rápido com um laboratório gigantesco e tecnológico e/ou um homem peixe que é lenda em algumas cidades. Meu fi, Batman detetive de fato já teria arquivo de Aquaman no BatPC dele desde quando o aquoso tinha gancho na mão.
Arlequina - A personagem é muito boa. Todos os problemas dela são externos, como o traje, a sexualização e como o filme trata ela. É como se toda a equipe tivesse 12 anos. Sério. Mas a Margot Robbie é muito boa atriz. Tudo que vi dela até agora foi muito bom, ainda não peguei um filme em que ela pecasse. A loucura que ela interpreta é muito condizente com o que a Arlequina tem, e o jeito com o qual ela AMA/É OBCECADA pelo Curinga, é muito condizente com os desenhos/HQs. Ela arrasa, de fato. O problema é que a origem e arco dela tá completamente relacionado com o maior problema do filme...que é O
CURINGA - Sério. Eu não tenho como ter odiado mais o Curinga. O único defeito da Arlequina é ele. S É R I O. "Mas Raphael, como ele pode ser a pior coisa do filme se ele só aparece uns dez minutos?". São 10 minutos de impacto. Tanto na origem da protagonista feminina do longa quanto no desenvolvimento e conclusão do filme. Não é como Homem Aranha em Guerra Civil que aparece em dez minutos isolados no meio do filme só como apresentação e depois é deixado de lado. O Curinga é parte do Esquadrão Suicida. Não é como o Lex Luthor do Eisenberg, que é um puta personagem mas um péssimo Lex Luthor. É um pessímo personagem, e um Curinga ainda pior. Primeiro, é meio que subtendido que esse é o Curinga da Piada Mortal, o quadrinho mais famoso do Batman depois de Cavaleiro das Trevas e que apresenta a origem mais aceita deste que é o melhor vilão de HQ de todos os tempos. Basicamente, uma HQ onde na origem do Curinga ele é um cara que perde tudo de importante na vida e cai em um tanque de químicos e enlouquecendo e se obcecando por Batman, que é o último ser que vê antes de morrer como ser humano e nascer como Curinga. Isso é subtendido no filme quando em um flashback, o Curinga está efetuando a transformação da Arlequina jogando-a em um tanque de químicos pra que ela se torne igual a ele e depois a salva do mesmo tanque. A cena é muito bonita e é bem musicada, diferente do resto do filme. Mas é podre em contexto, diga-se de passagem. Primeiro, a Arlequina é que deveria estar obcecada em se igualar ao Curinga e se jogar em tanque de químico ou se vestir como palhaço ou até mesmo fazer as (ugh) tatuagens dele. Não deveria partir dele essa transformação, até porque ele quer ser superior e não ter alguém igual a ele. Nunca quis uma parceira, sempre quis uma serva. Mas o filme não entende isso. E ele ainda SALVA ELA do tanque? Tipo....o quê? Ele não deveria se importar com ela, não deveria amá-la. Agora quando estiver em grupo de nerdices e pegar uns cuzão romantizando Arlequina e Curinga eu nem vou poder rebater os argumentos, porque o próprio filme dos personagens romantiza eles. Ou seja, é oficial. O machismo da relação (?) abusiva foi normatizado pelo Ayer e agora faz parte do universo DC nos cinemas.
E qual é a definição de alguém louco? Gosto de imaginar que é alguém com algo fixo em mente e ideais inalterados, mas com vícios de comportamento mutáveis. Por isso aceito muito bem um Curinga que se pinta de branco pra depois se sujar, ou um que corte a boca ou um que use máscaras de humanos que mata. Gosto de Curinga original e inovador, mas que seja louco. Não de um cara tatuado que precisa tatuar DAMAGED na testa pra mostrar que não bate bem. A ideologia de um Curinga do Moore que acredita que todo mundo é normal até ter um dia ruim é bem contra essa rotulação de quem é louco ou não, de quem precisa ou não de um sorriso nas costas da mão ou até mesmo de quem organiza facas no chão só pra ficar bonito pra uma platéia invisível (A não ser que esse Curinga quebre a quarta parede no estilo do Deadpool, aí tudo bem. Mentira, tudo bem é o caralho).
Ó, lembrando que não é culpa do Leto. Jared Leto é um excelente ator vencedor de Oscar com filmes e papeis excelentes no curriculum, e ele atuou EXTREMAMENTE bem no filme. O problema é que ele atuou extremamente bem seguindo um roteiro e uma proposta que David Ayer desenvolveu. E David Ayer não soube trabalhar o que é o Curinga. Ponto.
O maior defeito do filme/Curinga é a já mencionada falta de planejamento. É incrível como a Warner DC quer fazer um Multiverso Cinematográfico com filmes que se conversem sem pensar em um ponto comum. Por exemplo, alguém de vocês consegue ver esse Curinga gangster do Jared Leto como vilão do Batman brucutu de BvS do Ben Affleck? Eu não consigo. São personagens destoantes um do outro. Novamente citando o Caio Oliveira...todos os filmes da DC são 'O RESPONSÁVEL DE ESTABELECER O UNIVERSO DC NOS CINEMAS' e todos tão falhando nisso. Não seria a hora de todo mundo sentar junto e conversar sobre os interesses comuns dos filmes? Tipo, dá pra fazer esse diferencial de ter toque autoral de filme pra filme e manter tudo centrado em um mesmo universo ao mesmo tempo. Não é impossível. Apenas conversem.
Pior é que a Arlequina, depois da 'morte' do Curinga tinha soado tão melhor. Ainda louca mas um pouco mais liberta, com direito até de discurso motivacional de 'somos vilões' pro Diablo, que é, pra mim, o melhor momento do filme. Tudo isso pra no final ele voltar e nos lembrar que esse Curinga ainda vai estar sendo o ponto fraco de qualquer filme que ele aparecer dez minutos ou mais.
Em resumo, eu acho um filme bom. Como consigo achar o filme bom depois de tanta reclamação que fiz? Bem, realmente o filme tem mais pontos negativos do que positivos. Mas os pontos positivos foram muito fortes pra mim, que são as atuações e as caracteizações dos personagens. Ao contrário do que dizem por aí, achei todos os personagens aproveitados da melhor maneira possível exceto o Incubus e o Curinga. Lembrando que do Rick Flag e da Magia só achei o romance forçado, mas são bons personagens. Em geral, o filme é bom pelo elenco que compensa todos essas escolhas bizarras de roteiro e direção.
Nota 6 pro filme. Pretendo rever e talvez até a versão extendida, desse filme que foi um dos filmes que mais me deram o que falar mas AINDA ASSIM é o pior filme de herói de 2016 até agora.
Desculpa o texto gigante mas fazer o que. Ainda não criei meu canal no Youtube, esse é o jeito.
Pokémon, O Filme 1: Mewtwo vs Mew
3.7 667 Assista AgoraFui rever porque tô na hype do Pokémon Go, e acabei pegando referências a Star Wars.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraThings things things
Alvin e os Esquilos: Na Estrada
3.0 99 Assista AgoraO pior de todos. Até as músicas tão ruins, e esse era o chamariz do filme. Essa franquia piora a cada filme.