Layla Amarante

O musical é ótimo e superou minhas expectativas. Esqueçam as avaliações negativas de quem não aprecia animação. A qualidade dos efeitos e a própria animação está incrível, a história é muito boa ligando a diferença entre os dois lados de um show (o comercial e egoísta e o amor pela arte), assim como a arte pode ser uma descoberta, aventura, ou cura. Tem ótimas músicas, personagens interessantes e o final te prende, é de arrepiar. Inclusive, quem pensou em como as coisas iam acontecer e "montaram" o espetáculo está de parabéns, mesmo na animação está incrível (quem dera um desses na vida real). Recomendo muito 👏👏👏

Existe uma certa... simplicidade. Não a simplicidade de ser pouco elaborado, mas aquela simplicidade difícil de atingir, em que cada emoção foi adicionada na medida certa. Um pouco diferente da maioria, apesar do final comum, há uma construção que não cria expectativas sobre o fim, mas nos faz enxergar o quão valiosa é a trajetória, transformando o final em um novo começo. É realmente uma linda história, não por ser fictícia, mas por em tantos momentos se assemelhar a realidade. Alguém deve ter vivido essa história, podem estar vivendo agora mesmo e isso torna tudo ainda mais especial. ♡

Não sei o que a escritora estava pensando, ou os produtores, os atores ou todos os outros que assistiram o filme. Vou dizer o que achei, e que é uma visão nada literal:
Acho que entre a suécia(um ponto final, abismo) e as meias amarelas(esperança, amor, vida) é sempre difícil escolher qual nos fará mais feliz continuamente e não apenas momentaneamente. Porém algumas suécias são necessárias em meio ao caminho (quem já foi à aluma(s) sabe bem) e se for possível viver plenamente até lá então é o que deve ser feito. Mas deve-se ter calma, Cristo é especialista em dar meias amarelas com listras pretas, meias que não rasgam e não se deterioram, que permanecem... mesmo após a suécia. E depois disso? O tempo não para, tudo segue. Depois disso vem a vida.