Leandro Pereira

Apela de mais para musicas tristes e a parte mais interessante do filme que é o

poderia ter sido melhor aproveitado de outra ótica.

Aqueles que não amam a “revolução”, pelo menos devem temê-la. Assim começa o documentário com a frase emblemática do General Guedes em 1964 se referindo ao golpe.

Os Argumentos que circulavam nos jornais eram “precisamos arrumar o país”, mas em um dos trechos do documentário o embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, envia uma carta a Washington onde diz que a politica de Goulart ameaçava os interesses econômicos americanos.

E essa intervenção tomou proporções repressivas das liberdades de expressão das quais temos marcas negativas até hoje na cultura e educação.

Interessante também é como naquele período já existiam os financiamentos de campanha e como isso já causava problemas na democracia. O governo americano financiou candidatos da extrema direita UDN para as eleições em 1962 e deputados em 1964 para aprovar o impeachment de Goulart e hoje vemos multinacionais de vários países financiando quem eles querem que nos governe.

“O Dia que Durou 21 Anos” é um documentário excelente e muito bem embasado por documentos oficiais, telefonemas, vídeos e relatos!
E de quebra conta com a excelente participação do grande Plínio de Arruda Sampaio.

Filme ótimo! Mas a mensagem ficou a desejar.
Essa educação militar, tão rigorosa cria robôs e não seres pensantes. No caso de um aluno de musica se cria um ser tocador de bateria com boa técnica e movimentos decorados e não um musico de verdade. Principalmente no jazz que faz parte da musica soul e como o próprio nome diz se toca com a alma. Não vi em momento nenhum alguém se divertir tocando.