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Toda minha existência é a serviço de louvar o Mamoru Oshii em todas as suas formas.

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Últimas opiniões enviadas

  • Leo J.

    "Into the Wild" é um filme ambíguo. Por um lado, existe um genuíno fascínio pela natureza, uma jornada, em certa medida, verdadeira e honesta de autodescobrimento, mas por outro, o filme pesa a mão, romantiza a vida de um andarilho e os comportamentos muitas vezes mimados, irresponsáveis, autocentrados e autodestrutivos do protagonista.

    A certa altura, eu me angustiei pelo constante comportamento de fuga que era apresentado e pelo fato de que o mundo ao redor do personagem era sempre manso, gentil e acolhedor, fiquei constantemente me perguntando "quando esse cara vai tomar um pouco na cara?". Não posso negar que vibrei quando o responsável pelo trem espancou o garoto.

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    O final, ao menos, me pareceu justo. O comportamento de fuga do protagonista o levou a seu destino inevitável: a constatação da importância do outro (levando em conta que, pouco tempo antes na cronologia do filme o próprio havia argumentado contra a interdependência humana) acompanhada pela morte, lenta e dolorosa, a qual eu gostaria que o filme nos tivesse forçado a presenciar de forma mais delongada.

    No fim, acho que o filme peca em assumir uma postura leniente demais com o protagonista (talvez por consideração pelo personagem histórico retratado e sua família, se poderia argumentar), o que acaba por romantizar a história ao ponto de gerar em mim repulsa por tamanho cinismo. Ainda assim, há sinceridade no filme, na tentativa de buscar nos cenários filmados de maneira quase documental e nas relações passageiras, mas, ainda assim, sinceras, de Chris uma mensagem que possa ser extraída, uma verdade mais profunda que ele, em todas as suas contradições, poderia ter encontrado.

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  • Leo J.

    O título sintetiza a mensagem do filme. Por que chamá-lo de "O Bebê de Rosemary"? Chamar de "O Bebê/Filho do Demônio" não seria mais interessante (e vendável)? Sim, mas esse é o ponto, a ironia dessa escolha de título aponta para o fato de que, no final de tudo, a protagonista cedeu para a única forma de alienação que ela não foi capaz de notar, para além do satanismo, dos velhos bizarras e dos sucos suspeitos. Após todas as diversas formas simbólicas e factuais de alienação do seu eu enquanto mulher, da sua individualidade, do seu pensamento autônomo ("não leia livros"), no fim ela se conformou.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Rosemary é então deixada, após todos aqueles que fizeram de sua vida um inferno confessarem que todas as coisas pelas quais ela sofreu gaslighting eram verdade, com a opção de aceitar ou não criar o bebê fruto de todas essas formas de abuso. E ela aceita. Mas há outra saída para alguém que, desde o começo do filme, supostamente antes da manipulação começar, já guiava sua vida e direcionava suas esperanças para o mito da maternidade?

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  • Leo J.

    Shinkai e seus temas recorrentes. É impressionante a sua capacidade de representar os mesmos embates já tão abordados na arte japonesa, tendo Tokyo como epicentro, com uma lente tão única, crítica na mesma proporção em que é fascinada, conformada, mas sempre inescapavelmente humana.

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  • Nenhum recado para Leo J..

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