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Últimas opiniões enviadas

  • Dio

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Com o passar do filme eu fui percebendo que o Davis era um homem que vivia a vida no automático, que não estava realmente consciente de tudo, o filme não explora muito bem a infância do Davis, então acredito que a infância dele foi "ok" mas que impulsionou ele a ser assim, já que do jeito que ele vivia era “fácil”… Daí acontece uma tragédia gigantesca (O acidente) pra iniciar o processo de transformação dentro dele, primeiro ele entra em estado de negação que é o padrão comum em tragédias como essa, ele começou a apontar coisas bobas disso e aquilo, como não estar a chorar pelo que aconteceu com ela… No inicio do filme dá pra perceber que o Davis vive com uma vontade de chorar constante, mas não consegue fazer sair, aquela cena do espelho dele forçar um choro mas as lágrimas simplesmente não saíam; Pelo menos é o que interpretei… Mas o filme vai deixando claro através de cenas com flashbacks, fantasmas e vultos da esposa falecida que ele estava fazendo tudo aquilo (destruição, desmontando coisas, etc) como forma de converter a dor e o sofrimento que esteve ou está a sentir em raiva ou alguma outra emoção e assim extravasá-la. Eu achei interessante isso de desmontar tudo pq ele inconscientemente estava achando uma forma de desmontar a si mesmo pra arrumar o que é que tava de errado dentro dele. Daí teve a sessão médica lá em que ele imagina o resultado de um exame e o coração dele tava sendo comido pelas mariposas ciganas, e gostei muito da analogia que fizeram nisso… O pai do Davis menciona que elas começam como lagartas, comem as folhas, poem os ovos… Não sei se interpretei errado mas eu interpretei que esse trauma (do acidente, a morte da esposa) nasceu como uma lagarta no coração de Davis e se ele não superar tal trauma a tempo, o coração será devorado por inteiro, já que o ciclo de vida das mariposas ciganas é aquele mencionado. Eu ri bastante em algumas cenas inesperadas, tipo o filho da Karen contando sobre a sexualidade dele pro Davis e do nada soltando que imaginava aquilo. E o filme vai passando e dando ênfase que sofrimento é necessário para que possa haver uma expansão na consciência, para que a pessoa evolua e transcenda. No fim, percebemos que o Davis finalmente começa a superar o trauma, a enxergar a verdade, e que está pronto pra seguir em frente, dessa vez vivendo no agora, no presente e estando totalmente consciente do seu redor e de si mesmo. Ele agora consegue enxergar que ele na verdade amava a esposa e está vendo o mundo como realmente é. Só queria que o filme não tivesse acabado ali, senti que faltava alguma coisa e não consigo explicar ou dizer o que… 4.5/5


    Estou me sentindo bem atordoado em geral, eu iria até ver um outro filme, mas no momento me sinto sobrecarregado… Outro filme em que o Jake atua extremamente bem e torna o personagem tão real a ponto de tu nem perceber que está assistindo um filme.

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