A data de estreia nos cinemas do Brasil está errada, foi em meados de Junho que o filme entrou em cartaz, pelo ao menos em Belo Horizonte. Merece todos os aplausos. Por mais iniciativas assim. Vamos apoiar o cinema nacional !
Eu apenas comecei a assistir este filme, várias vezes. Nenhuma por escolha própria. Só terminei recentemente pq um professor na faculdade chamou atenção para a metáfora: a forma como a indústria cria novas necessidades, novos desejos de consumo, e empurram goela abaixo seus produtos aos usuários, começando pelo próprio filme do Spielberg. Eu já sabia o que era cultura pop, mas nunca senti a necessidade de pesquisar muito a fundo para ser sincera, uma vez que sou um indíviduo inserido na contemporaneidade. Mas assistir a este besteirol sob uma nova perspectiva me ajuda a reinterpretar o papel do designer, ou melhor, expandir a minha concepção sobre a minha própria profissão. O que mais me chamou atenção foram os traillers empilhados e aparados com frágeis estruturas de metais que substituem os atuais edifícios nos centros urbanos, e como este contexto permite entender a realidade virtual do Oasis como algo mais plausível do que no epaço-tempo verdadeiro no qual nós existimos. Em termos de ideias, não há muita novidade. Foi a observação da técnica, do "como fazer" que me possibilitou chegar até o fim desta vez.
parecia que o enredo ia envolver algum plot twist interessante, mas é só chato, lento e repetitivo. Jessica Chastain, ops, Bryce Dallas - elas são mt parecidas - faz essa personagem que é frágil, linda de morrer e não tem voz, a dama em perigo que precisa ser salva, também há metáfora e metalinguagem: um filme que conta sobre os elementos essenciais de uma história, mas nada disso é suficiente para me fazer acreditar nesta em questão. MINHA OPINIÃO: NÃO ASSISTAM, PERDA DE TEMPO. 2,5 por consideração ao M. Night Shyamalan
O título é que fode com esse filme(?!). Apesar de estar bem relacionado ao conteúdo, cria uma expectativa que não foi atendida no meu caso, pq o título é imponente, sem transmitir com intensidade a natureza excêntrica, pitoresca, esquisita dessa história. Não é que desgostei, só não foi incrível como o título anuncia. Não considero que ser estranho seja pejorativo, o que define a agradabilidade é o quanto me identifico com a anormalidade, ou seja, a forma com que se rompe a expectativa. Talvez tenha sido excessivamente melodramático ao meu gosto, ainda não sei precisar o que exatamente não me permitiu gostar muito da obra.
ahhhh cinema espanhol né, o sangue quente, as paixões exageradas... Gosto, me identifico. _SPOILER_ Um "problema" para mim foi que muitas vezes, determinados acontecimentos não eram esclarecidos, por talvez ser uma adaptação de uma obra literária famosa no país. O que gera um ruído, uma sensação de não pertencimento no contexto, sabe?! - como uma piada interna. Então, como alguém que não leu o livro, preciso de mais estímulos para entender melhor as mensagens do filme. Por exemplo: o quê que tem a ver o fato do personagem central ter nascido dentro de um ônibus? Como foi que isso afetou a vida adulta dele? Parece ser apenas um elemento para causar choque (considerando que são os anos 80), sem ter uma ligação profunda com a história. Tirado essas questões de escolhas técnicas, o que mais me incomodou foi o comportamento machista, agressivo dos homens retratados. Claro que essa minha percepção é influenciada pela distância temporal entre a atualidade e a época em que a história ocorreu. Mas ainda é preciso dizer o quão bizarras são as atitudes do Víctor Plaza! Ele é louco! (O.O) Na forma como persegue a Elena. E o David é um cara incrível, até que ela deixa de ver isso, até que ele perde o encanto. Ter omitido sobre um passado que não a diz respeito não me pareceu tão ofensivo. Mas também fica evidente que é um amor nutrido pela culpa e compaixão, por isso, acho que o final foi bem resolvido; o jeito que ela aperta as pernas do Víctor contra si quando eles transam demonstra a carência que Elena sente no relacionamento com um cadeirante.
Tem um ritmo bem lento, que faz sentido para a trama. É bonito, e tem que estar com o coração aberto pra conseguir entender essa beleza subjetiva, mais através das imagens do que no diálogo.
bom entretenimento, vi no cinema, durante final da pandemia (eu espero), com distanciamento entre as cadeiras e sem ar condicionado na sala. mais um filme de super herói, fui surpreendida várias vezes pelas explosões e cenas de ação, a história é interessante de acompanhar, é legal conhecer os integrantes da "família", gostei da irmã mais nova
Tensão psicológica altíssima. A mãe se sente culpada por tudo, porque culpar a mulher pelos erros é uma construção social, nenhum fracasso ou sucesso é consequência exclusiva de méritos individuais. Muitas das coisas das quais não compreendemos e no entanto afetam nossa vida diariamente, aqueles sentimentos indescritíveis, invisíveis, mas que ainda se fazem sentidos, e que movem a nossa sociedade culminam na expressividade da psicopatia de Kevin, neste contexto específico a mania bélica estadunidense fornece as ferramentas de que ele necessita, a naturalidade e passividade com que os pais lidam com o interesse peculiar do filho não é culpa da mãe, que também não teve a oportunidade de sarar suas próprias dores ao lidar com a depressão pós-parto, percebemos também como ela é silenciada constantemente pelo marido - em se tratando de uma sociedade machista, me diga em qual família o homem assume sua responsabilidade como educador? são pouquíssimas. Nos eua ainda existe a opção do aborto, mas qual a porcentagem mundial de gravidez planejada? A maioria das mães nascem sob estas circunstâncias, mulheres que não se veem realizadas neste papel, e no entanto, com sua falhas e acertos, seguem tentando fazer o melhor que podem, ela não cometeu nenhum grande erro, ou crime, como torturá-lo, maltratá-lo, abandoná-lo. Um relacionamento ruim com a mãe não é um fator único e decisivo para que alguém se torne um psicopata. Precisamos falar sobre o Kevin nos mostra o quão perigoso é não abordarmos assuntos desconfortáveis, assumindo a responsabilidade social que cada um possui no meio que habita.
Atendendo a pedidos: CUIDADO NÃO LEIA COMENTÁRIOS ANTES VER O FILME, PQ ELES SMP POSSUEM O PONTO DE VISTA DE ALGUÉM QUE VIU ANTES DE VC! o bebê de rosemary é o bebê do diabo, pronto acabou! te poupei de assistir tudo. de nada! o marido controla td q ela faz, o q ela bebe, come, até o que ela pensa. Rosemary é uma mulher passiva e meio burrinha, facilmente influenciável, por isso até o próprio marido tira vantagem dela (não a culpa não é da vítima, mas se ela tivesse o mínimo de interesse em ser algo mais do que uma dona de casa/empregada doméstica não seria tão iludida), ela escolheu mt mal. pra ver esses filmes tm que ir com a cabeça da cultura de massa dos anos 60/70, o patriarcado era ainda mais forte do que conhecemos hj, enfim... saquei bem rápido q aquele armário devia ter uma porta secreta para o apartamento contíguo, ela é mt inocente e obediente, ela e o marido me irritaram, os dois são chatos pra cacete! eu sinceramente não gostei, não esperava ISSO, na hora que o marido fala que jogou fora o livro que ela ganhou de presente eu até engasguei e a poha da rosimary n fez absolutamente nada! ela n teve nenhuma reação que se esperaria de alguém na posição dela... talvez seja por isso que as pessoas gostem, sl... eu vi uma mulher submissa, um marido machista egocêntrico ganancioso que faz a mulher pensar que ela é a loka da história (same old, same old), falsa moral religiosa contrastante ao satanismo, pessoas que fingem ser "do bem", sexo estranho e sem tesão, relacionamento abusivo, com pitadas de horror. fodasse outras opiniões, esta é só a minha, não tô escrevendo pra ngm além de mim mesma. se vc discorda, guarda pra vc mesmo, é só n ler!
Coisas que eu aprendi ou que apenas foram reforçadas pelo filme sobre a sociedade americana: 1.Crise de identidade: A imagem que fazem de si mesmos é enganosa, há um duelo doentio entre o ego e superego (acredito eu ser estes os termos corretos); Se por fora gozam dos trunfos de uma economia bem desenvolvida, do luxo, de boa educação por dentro estão miseráveis, violentos e famintos; 2. Inicialmente, a arte tem um aspecto meramente estético, apenas como uma forma de agradar aos outros, como um título (vale citar o caso da atriz de cinema Marylin Monroe que era uma persona, sim, o cinema hollywoodiano, intrinsecamente pomposo, que abusa do ego de seus astros), no entanto, sem intencionar, a arte consegue afetar e dar voz ao eu interno, proporcionando um momento de autocrítica e conflito fatal entre os dois "eu", o momento de confrontar a si mesmo é o objeto explorado no filme, a mente não reage bem ao descobrir que foi enganada, pior ainda se o autor do crime é si mesmo, e apesar de toda a batalha, no final, eles preferem continuar se enganando.
É sobre um homem que tenta descobrir vida extraterrestre, e que deixa o mesmo legado de herança ao filho. Quando o pai não consegue lidar com as consequências das próprias "falhas"(o q é falhar ?!) - um comportamento que o meio de trabalho extremamente tecnicista acentua -, o filho precisa pagar pelos pecados desse pai, já que Roy se sente responsável por recuperar alguma humanidade restante em Clifford, e perante a relutância decisiva deste último, Roy opta por insistir em existir, e assim consegue finalmente se libertar do trauma de não saber como se deixar afetar por outras pessoas - uma atitude semelhante ao do pai -, ele se reconecta com seu lado emocional e sente as possibilidades que a vida humana pode lhe trazer.
ahhhhhhhhhhh Bacurau! amei q enterraram o desgraçado vivo. Uma comunidade unida, inteligente e corajosa! Seria esse meu sonho pro Brasil?! Falta mais Bacurense por aqui. Pra ser honesta, existem algumas falhas de atuação pq usaram pessoas normais, mas só ignorei esses aspectos pequenos e me concentrei na grandeza da mensagem, da obra como um todo que é maravilhosa, é o q nós precisamos para sermos o Brasil novamente. Pena que mt gnt n enxerga, mesmo q escancarado na frente deles, para esses, desejo um final como dos forasteiros maria e joão.
filhos da desigualdade, é isso q acontece em um sistema q tm como objetivo a exploração dos recursos humanos/naturais, dos sonhos, dos medos. O capitalismo compensa mt pouco, a nossa humanidade q é a moeda de troca.
WITTMANN, Isabel; do blog Estante da sala, foi uma das poucas que conseguiu responder as perguntas que eu me fiz durante o filme. A protagonista tem delírios, demonstra que às vezes não sabe distinguir realidade e ficção, como isso está acontecendo em uma história de ficção, me perdi, portanto dá pra dizer que a diretora foi bem-sucedida em traduzir esse sentimento. A protagonista é mt confusa, tm uma personalidade fragmentada, não consegui distinguir qual era a intenção e os desejos dela em diversas cenas, pq ela mesma não consegue fazer isso.
A relação de poder existente no sexo é ao mesmo tempo atraente e amedrontadora para ela, isso ficou claro, ela tem problemas sexuais. Não existe vítima e algoz, os dois se machucam, como num relacionamento convencional.
Por fim, fico com essa afirmação retirada do local indicado no início: "por mais interessante que seja sua construção de atmosfera, (...) não soube lidar com a profundidade dos temas que pretendeu abordar."
Cara... tem cenas mt difíceis de assistir, prefiro n relatar, percebi q fico tentando n me abalar com td q ouvi/vi pq afinal, eles viveram isso e ainda mantêm uma postura firme, e eu apenas estou ouvindo os relatos de uma história que nem está distante dos dias atuais. Cena gostosa quando Ron chega triunfante na delegacia, e depois volta a ser uma merda frustrante de novo.
Comecei achando que era uma droga de filme, detestei o comediante, continuo... Mas aos poucos, me apeguei a alguns personagens. A qualidade técnica da imagem, das cenas, dos gráficos foi o que me encantou de primeira. Dr. Manhattan = Spock Rorschach = Sociopata, n ligo mt pra ele Laurie = Bacana Sally = poderia ter mostrado mais sobre ela Adrian = FDP, podia morrer tbm, gosto bem de leve Dan = Brocha, bundão, mas decente, gosto dele, porém é irritante Blake = Morte bem morrida, caguei pra ele
Tô tentando entender por mim mesma antes de ir ler alguma crítica aprofundada. O princípio sobre o aprendizado de ser humano está muito claro, a simbologia da maçã, a identidade, mas tudo é tão simples que fico me perguntando se é só isso mesmo, se eu deixei algo passar.
É preciso coragem pra amar, faltou um pouco mais da parte dos dois; o amor machuca, é frustrante, para além de td a beleza, o q foi bem transmitido pelo filme. Me incomoda muito essa estética dos anos oitenta da falta de forma nas roupas, que é o modismo do momento em 2020, e geralmente as pessoas apenas consomem sem pensar no que o design representa, em como ele se reflete na própria identidade, no entanto, nessa obra, acredito que os elementos estão bem vinculados aos sentimentos e à ideologia, e por isso é bom, mas sinto que ainda falta alguma coisa para alcançar grandeza. Pra mim a nota é 3,7. O layout da abertura é bem bonito, apesar de dificultar a leitura dos nomes algumas vezes. E no final, dá-se enfoque a melancolia e a tristeza do Elio, que encaixa com a fala do pai dele.
TEM SPOILER.O idiota I, ao morrer: "diga que não tive medo". O melhor será qndo contarem o pq ele morreu, foi ajudar um nazi que já estava pegando fogo, o avião do cara havia sido abatido, daí ganhou uma facada na barriga kkkkk, grande imbecil! é darwin aplicado ao cinema... taquepariu. O idiota II seria o próprio will por obedecer às ordens do primeiro e ter ido pegar água. Todo esse sarcasmo é pq é triste e estúpido. Daí em diante vemos a jornada do herói que percorre o caminho através da guerra para conseguir um aperto de mão do irmão do amigo morto.
TEM SPOILER. Caralho que tiro foi esse. Com ctz o fato de eu entender melhor o que é o processo criativo me fez enxergar grandeza nesta obra. Não entendi essa parte do roteiro: A mãe dele foi presa por abandono de incapaz em sanatório e depois conseguiu a guarda do filho de volta? Ou o coringa é outra criança? Mas se ele fosse outra criança, então não teria sofrido os abusos, apesar de estar aos cuidados de alguém completamente desequilibrada ... Me pareceu como uma conexão forçada, embora o resultado tenha sido bom, o encontro entre os acontecimentos: 1- Sair para o talkshow; 2- Fugir da Polícia; 3- Manifestação na cidade; 4- Tumulto no metrô. Ainda há muitos conceitos interessantes que podem servir de reflexão sobre niilismo, movimentos "apolíticos", discriminação das doenças mentais na sociedade...
Essa mulher também é doida. Certa vez um desenho meu que deixei numa gaveta da sala de artes destinada à isso foi roubado, eu assinei com lápis porque pensei "quem vai querer pegar?". Tem gente medíocre o suficiente para se apropriar da arte alheia mesmo em nível escolar... O desenho era um dos bons, mas porque a própria pessoa não senta e faz ela mesma? Eu tinha vontade de descobrir quem era o filho(a) da puta só para pular no pescoço, não sei como alguém se submete conscientemente a isso durante uma década?!?! Dá até desgosto de ver a forma como a arte é tratada por oportunistas, tsc, tsc.
Gostei. Explora a quebra do senso comum criado pela atmosfera de "comunidade", tema que se relaciona com outro filme "A Onda". Minha interpretação: -"Se todo mundo está feliz, porque você não está também? Porque você não se deixa manipular pela opinião do grupo sem questionar, igual o restante das pessoas normais?". R: - Ué, é que eu não sou um trouxa anencéfalo, como o restante das pessoas normais! Eu teria ido embora no momento que eles mostraram o vídeo de recrutamento da seita, desde o início dava para sentir que algo estava errado, mas os únicos a notarem a sutileza da situação falsa foram Will e Claire; haviam vários sinais, e a maioria deles não são verbais, assim como numa mentira, tem-se a percepção "de que algo está errado", mesmo que não seja possível identificar objetivamente o que é.
As Órfãs da Rainha
3.1 1A data de estreia nos cinemas do Brasil está errada, foi em meados de Junho que o filme entrou em cartaz, pelo ao menos em Belo Horizonte.
Merece todos os aplausos. Por mais iniciativas assim. Vamos apoiar o cinema nacional !
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraEu apenas comecei a assistir este filme, várias vezes. Nenhuma por escolha própria. Só terminei recentemente pq um professor na faculdade chamou atenção para a metáfora: a forma como a indústria cria novas necessidades, novos desejos de consumo, e empurram goela abaixo seus produtos aos usuários, começando pelo próprio filme do Spielberg. Eu já sabia o que era cultura pop, mas nunca senti a necessidade de pesquisar muito a fundo para ser sincera, uma vez que sou um indíviduo inserido na contemporaneidade. Mas assistir a este besteirol sob uma nova perspectiva me ajuda a reinterpretar o papel do designer, ou melhor, expandir a minha concepção sobre a minha própria profissão.
O que mais me chamou atenção foram os traillers empilhados e aparados com frágeis estruturas de metais que substituem os atuais edifícios nos centros urbanos, e como este contexto permite entender a realidade virtual do Oasis como algo mais plausível do que no epaço-tempo verdadeiro no qual nós existimos.
Em termos de ideias, não há muita novidade. Foi a observação da técnica, do "como fazer" que me possibilitou chegar até o fim desta vez.
A Dama na Água
2.8 784 Assista Agoraparecia que o enredo ia envolver algum plot twist interessante, mas é só chato, lento e repetitivo. Jessica Chastain, ops, Bryce Dallas - elas são mt parecidas - faz essa personagem que é frágil, linda de morrer e não tem voz, a dama em perigo que precisa ser salva, também há metáfora e metalinguagem: um filme que conta sobre os elementos essenciais de uma história, mas nada disso é suficiente para me fazer acreditar nesta em questão.
MINHA OPINIÃO: NÃO ASSISTAM, PERDA DE TEMPO. 2,5 por consideração ao M. Night Shyamalan
Crepúsculo dos Deuses
4.5 795 Assista AgoraO título é que fode com esse filme(?!). Apesar de estar bem relacionado ao conteúdo, cria uma expectativa que não foi atendida no meu caso, pq o título é imponente, sem transmitir com intensidade a natureza excêntrica, pitoresca, esquisita dessa história. Não é que desgostei, só não foi incrível como o título anuncia. Não considero que ser estranho seja pejorativo, o que define a agradabilidade é o quanto me identifico com a anormalidade, ou seja, a forma com que se rompe a expectativa. Talvez tenha sido excessivamente melodramático ao meu gosto, ainda não sei precisar o que exatamente não me permitiu gostar muito da obra.
Carne Trêmula
4.0 582ahhhh cinema espanhol né, o sangue quente, as paixões exageradas... Gosto, me identifico.
_SPOILER_
Um "problema" para mim foi que muitas vezes, determinados acontecimentos não eram esclarecidos, por talvez ser uma adaptação de uma obra literária famosa no país. O que gera um ruído, uma sensação de não pertencimento no contexto, sabe?! - como uma piada interna. Então, como alguém que não leu o livro, preciso de mais estímulos para entender melhor as mensagens do filme. Por exemplo: o quê que tem a ver o fato do personagem central ter nascido dentro de um ônibus? Como foi que isso afetou a vida adulta dele? Parece ser apenas um elemento para causar choque (considerando que são os anos 80), sem ter uma ligação profunda com a história.
Tirado essas questões de escolhas técnicas, o que mais me incomodou foi o comportamento machista, agressivo dos homens retratados. Claro que essa minha percepção é influenciada pela distância temporal entre a atualidade e a época em que a história ocorreu. Mas ainda é preciso dizer o quão bizarras são as atitudes do Víctor Plaza! Ele é louco! (O.O) Na forma como persegue a Elena. E o David é um cara incrível, até que ela deixa de ver isso, até que ele perde o encanto. Ter omitido sobre um passado que não a diz respeito não me pareceu tão ofensivo. Mas também fica evidente que é um amor nutrido pela culpa e compaixão, por isso, acho que o final foi bem resolvido; o jeito que ela aperta as pernas do Víctor contra si quando eles transam demonstra a carência que Elena sente no relacionamento com um cadeirante.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraTem um ritmo bem lento, que faz sentido para a trama. É bonito, e tem que estar com o coração aberto pra conseguir entender essa beleza subjetiva, mais através das imagens do que no diálogo.
Viúva Negra
3.5 1K Assista Agorabom entretenimento, vi no cinema, durante final da pandemia (eu espero), com distanciamento entre as cadeiras e sem ar condicionado na sala. mais um filme de super herói, fui surpreendida várias vezes pelas explosões e cenas de ação, a história é interessante de acompanhar, é legal conhecer os integrantes da "família", gostei da irmã mais nova
Chicago
4.0 996mulheres que se reinventam na tragédia, lindo, é uma referência!
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2KTensão psicológica altíssima. A mãe se sente culpada por tudo, porque culpar a mulher pelos erros é uma construção social, nenhum fracasso ou sucesso é consequência exclusiva de méritos individuais. Muitas das coisas das quais não compreendemos e no entanto afetam nossa vida diariamente, aqueles sentimentos indescritíveis, invisíveis, mas que ainda se fazem sentidos, e que movem a nossa sociedade culminam na expressividade da psicopatia de Kevin, neste contexto específico a mania bélica estadunidense fornece as ferramentas de que ele necessita, a naturalidade e passividade com que os pais lidam com o interesse peculiar do filho não é culpa da mãe, que também não teve a oportunidade de sarar suas próprias dores ao lidar com a depressão pós-parto, percebemos também como ela é silenciada constantemente pelo marido - em se tratando de uma sociedade machista, me diga em qual família o homem assume sua responsabilidade como educador? são pouquíssimas. Nos eua ainda existe a opção do aborto, mas qual a porcentagem mundial de gravidez planejada? A maioria das mães nascem sob estas circunstâncias, mulheres que não se veem realizadas neste papel, e no entanto, com sua falhas e acertos, seguem tentando fazer o melhor que podem, ela não cometeu nenhum grande erro, ou crime, como torturá-lo, maltratá-lo, abandoná-lo. Um relacionamento ruim com a mãe não é um fator único e decisivo para que alguém se torne um psicopata. Precisamos falar sobre o Kevin nos mostra o quão perigoso é não abordarmos assuntos desconfortáveis, assumindo a responsabilidade social que cada um possui no meio que habita.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraAtendendo a pedidos: CUIDADO NÃO LEIA COMENTÁRIOS ANTES VER O FILME, PQ ELES SMP POSSUEM O PONTO DE VISTA DE ALGUÉM QUE VIU ANTES DE VC! o bebê de rosemary é o bebê do diabo, pronto acabou! te poupei de assistir tudo. de nada!
o marido controla td q ela faz, o q ela bebe, come, até o que ela pensa. Rosemary é uma mulher passiva e meio burrinha, facilmente influenciável, por isso até o próprio marido tira vantagem dela (não a culpa não é da vítima, mas se ela tivesse o mínimo de interesse em ser algo mais do que uma dona de casa/empregada doméstica não seria tão iludida), ela escolheu mt mal. pra ver esses filmes tm que ir com a cabeça da cultura de massa dos anos 60/70, o patriarcado era ainda mais forte do que conhecemos hj, enfim... saquei bem rápido q aquele armário devia ter uma porta secreta para o apartamento contíguo, ela é mt inocente e obediente, ela e o marido me irritaram, os dois são chatos pra cacete! eu sinceramente não gostei, não esperava ISSO, na hora que o marido fala que jogou fora o livro que ela ganhou de presente eu até engasguei e a poha da rosimary n fez absolutamente nada! ela n teve nenhuma reação que se esperaria de alguém na posição dela... talvez seja por isso que as pessoas gostem, sl... eu vi uma mulher submissa, um marido machista egocêntrico ganancioso que faz a mulher pensar que ela é a loka da história (same old, same old), falsa moral religiosa contrastante ao satanismo, pessoas que fingem ser "do bem", sexo estranho e sem tesão, relacionamento abusivo, com pitadas de horror. fodasse outras opiniões, esta é só a minha, não tô escrevendo pra ngm além de mim mesma. se vc discorda, guarda pra vc mesmo, é só n ler!
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraCoisas que eu aprendi ou que apenas foram reforçadas pelo filme sobre a sociedade americana: 1.Crise de identidade: A imagem que fazem de si mesmos é enganosa, há um duelo doentio entre o ego e superego (acredito eu ser estes os termos corretos); Se por fora gozam dos trunfos de uma economia bem desenvolvida, do luxo, de boa educação por dentro estão miseráveis, violentos e famintos; 2. Inicialmente, a arte tem um aspecto meramente estético, apenas como uma forma de agradar aos outros, como um título (vale citar o caso da atriz de cinema Marylin Monroe que era uma persona, sim, o cinema hollywoodiano, intrinsecamente pomposo, que abusa do ego de seus astros), no entanto, sem intencionar, a arte consegue afetar e dar voz ao eu interno, proporcionando um momento de autocrítica e conflito fatal entre os dois "eu", o momento de confrontar a si mesmo é o objeto explorado no filme, a mente não reage bem ao descobrir que foi enganada, pior ainda se o autor do crime é si mesmo, e apesar de toda a batalha, no final, eles preferem continuar se enganando.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 849 Assista AgoraÉ sobre um homem que tenta descobrir vida extraterrestre, e que deixa o mesmo legado de herança ao filho. Quando o pai não consegue lidar com as consequências das próprias "falhas"(o q é falhar ?!) - um comportamento que o meio de trabalho extremamente tecnicista acentua -, o filho precisa pagar pelos pecados desse pai, já que Roy se sente responsável por recuperar alguma humanidade restante em Clifford, e perante a relutância decisiva deste último, Roy opta por insistir em existir, e assim consegue finalmente se libertar do trauma de não saber como se deixar afetar por outras pessoas - uma atitude semelhante ao do pai -, ele se reconecta com seu lado emocional e sente as possibilidades que a vida humana pode lhe trazer.
Bacurau
4.3 2,7K Assista Agoraahhhhhhhhhhh Bacurau! amei q enterraram o desgraçado vivo. Uma comunidade unida, inteligente e corajosa! Seria esse meu sonho pro Brasil?! Falta mais Bacurense por aqui.
Pra ser honesta, existem algumas falhas de atuação pq usaram pessoas normais, mas só ignorei esses aspectos pequenos e me concentrei na grandeza da mensagem, da obra como um todo que é maravilhosa, é o q nós precisamos para sermos o Brasil novamente. Pena que mt gnt n enxerga, mesmo q escancarado na frente deles, para esses, desejo um final como dos forasteiros maria e joão.
Parasita
4.5 3,6K Assista Agorafilhos da desigualdade, é isso q acontece em um sistema q tm como objetivo a exploração dos recursos humanos/naturais, dos sonhos, dos medos. O capitalismo compensa mt pouco, a nossa humanidade q é a moeda de troca.
Instinto
2.7 48 Assista AgoraWITTMANN, Isabel; do blog Estante da sala, foi uma das poucas que conseguiu responder as perguntas que eu me fiz durante o filme. A protagonista tem delírios, demonstra que às vezes não sabe distinguir realidade e ficção, como isso está acontecendo em uma história de ficção, me perdi, portanto dá pra dizer que a diretora foi bem-sucedida em traduzir esse sentimento. A protagonista é mt confusa, tm uma personalidade fragmentada, não consegui distinguir qual era a intenção e os desejos dela em diversas cenas, pq ela mesma não consegue fazer isso.
A relação de poder existente no sexo é ao mesmo tempo atraente e amedrontadora para ela, isso ficou claro, ela tem problemas sexuais. Não existe vítima e algoz, os dois se machucam, como num relacionamento convencional.
The Bunker: Em Guerra Contra o Medo
2.7 8"Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." - Nietzsche
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraCara... tem cenas mt difíceis de assistir, prefiro n relatar, percebi q fico tentando n me abalar com td q ouvi/vi pq afinal, eles viveram isso e ainda mantêm uma postura firme, e eu apenas estou ouvindo os relatos de uma história que nem está distante dos dias atuais. Cena gostosa quando Ron chega triunfante na delegacia, e depois volta a ser uma merda frustrante de novo.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraComecei achando que era uma droga de filme, detestei o comediante, continuo... Mas aos poucos, me apeguei a alguns personagens. A qualidade técnica da imagem, das cenas, dos gráficos foi o que me encantou de primeira.
Dr. Manhattan = Spock
Rorschach = Sociopata, n ligo mt pra ele
Laurie = Bacana
Sally = poderia ter mostrado mais sobre ela
Adrian = FDP, podia morrer tbm, gosto bem de leve
Dan = Brocha, bundão, mas decente, gosto dele, porém é irritante
Blake = Morte bem morrida, caguei pra ele
A Maçã
3.9 101Tô tentando entender por mim mesma antes de ir ler alguma crítica aprofundada. O princípio sobre o aprendizado de ser humano está muito claro, a simbologia da maçã, a identidade, mas tudo é tão simples que fico me perguntando se é só isso mesmo, se eu deixei algo passar.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraÉ preciso coragem pra amar, faltou um pouco mais da parte dos dois; o amor machuca, é frustrante, para além de td a beleza, o q foi bem transmitido pelo filme. Me incomoda muito essa estética dos anos oitenta da falta de forma nas roupas, que é o modismo do momento em 2020, e geralmente as pessoas apenas consomem sem pensar no que o design representa, em como ele se reflete na própria identidade, no entanto, nessa obra, acredito que os elementos estão bem vinculados aos sentimentos e à ideologia, e por isso é bom, mas sinto que ainda falta alguma coisa para alcançar grandeza. Pra mim a nota é 3,7. O layout da abertura é bem bonito, apesar de dificultar a leitura dos nomes algumas vezes. E no final, dá-se enfoque a melancolia e a tristeza do Elio, que encaixa com a fala do pai dele.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraTEM SPOILER.O idiota I, ao morrer: "diga que não tive medo". O melhor será qndo contarem o pq ele morreu, foi ajudar um nazi que já estava pegando fogo, o avião do cara havia sido abatido, daí ganhou uma facada na barriga kkkkk, grande imbecil! é darwin aplicado ao cinema... taquepariu. O idiota II seria o próprio will por obedecer às ordens do primeiro e ter ido pegar água. Todo esse sarcasmo é pq é triste e estúpido. Daí em diante vemos a jornada do herói que percorre o caminho através da guerra para conseguir um aperto de mão do irmão do amigo morto.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraTEM SPOILER. Caralho que tiro foi esse. Com ctz o fato de eu entender melhor o que é o processo criativo me fez enxergar grandeza nesta obra. Não entendi essa parte do roteiro: A mãe dele foi presa por abandono de incapaz em sanatório e depois conseguiu a guarda do filho de volta? Ou o coringa é outra criança? Mas se ele fosse outra criança, então não teria sofrido os abusos, apesar de estar aos cuidados de alguém completamente desequilibrada ... Me pareceu como uma conexão forçada, embora o resultado tenha sido bom, o encontro entre os acontecimentos: 1- Sair para o talkshow; 2- Fugir da Polícia; 3- Manifestação na cidade; 4- Tumulto no metrô. Ainda há muitos conceitos interessantes que podem servir de reflexão sobre niilismo, movimentos "apolíticos", discriminação das doenças mentais na sociedade...
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisEssa mulher também é doida. Certa vez um desenho meu que deixei numa gaveta da sala de artes destinada à isso foi roubado, eu assinei com lápis porque pensei "quem vai querer pegar?". Tem gente medíocre o suficiente para se apropriar da arte alheia mesmo em nível escolar... O desenho era um dos bons, mas porque a própria pessoa não senta e faz ela mesma? Eu tinha vontade de descobrir quem era o filho(a) da puta só para pular no pescoço, não sei como alguém se submete conscientemente a isso durante uma década?!?! Dá até desgosto de ver a forma como a arte é tratada por oportunistas, tsc, tsc.
O Convite
3.3 1,1KGostei. Explora a quebra do senso comum criado pela atmosfera de "comunidade", tema que se relaciona com outro filme "A Onda". Minha interpretação:
-"Se todo mundo está feliz, porque você não está também? Porque você não se deixa manipular pela opinião do grupo sem questionar, igual o restante das pessoas normais?". R: - Ué, é que eu não sou um trouxa anencéfalo, como o restante das pessoas normais!
Eu teria ido embora no momento que eles mostraram o vídeo de recrutamento da seita, desde o início dava para sentir que algo estava errado, mas os únicos a notarem a sutileza da situação falsa foram Will e Claire; haviam vários sinais, e a maioria deles não são verbais, assim como numa mentira, tem-se a percepção "de que algo está errado", mesmo que não seja possível identificar objetivamente o que é.