filmow.com/usuario/luiz_murilo
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > luiz_murilo

Usuário desde Junho de 2015
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

"Oásis de horror em meio a um deserto de tédio."

Últimas opiniões enviadas

  • Murilo

    Chama a atenção que o diretor Jim Sheridan (conhecido por filmes dramáticos como Meu Pé Esquerdo, Terra da Discórdia e outros) e o roteirista Terence Winter (que escreveu O Lobo de Wall Street, vários episódios de Sopranos e foi showrunner da excelente Boardwalk Empire) não tenham abdicado em nada dos respectivos estilos elegantes de dirigir e escrever e conseguem que dê liga nessa obra da qual, a princípio, se poderia esperar que fosse até mais underground. Trabalharam muito bem, pois Fique Rico ou Morra tentando não abdica da violência e do peso que há em sua história, mas a abordagem geral não soa apelativa, extremo ruim, nem demasiadamente romanceada, extremo idem, já que desde os aspectos visuais até o roteiro tudo é bem polido, mas não limpinho, o que retiraria a vitalidade da narrativa. Ótima direção de fotografia, elenco de apoio de primeira (e o protagonista, numa curiosa espécie de autointerpretação, não compromete), trata-se de um dos melhores filmes produzidos na década de 2000 com a temática da vida nos guetos, espremida entre as facções. Como deficiência, nota-se que falta ao filme música, que apesar de ter supostamente salvado 50 Cent, aparece bem timidamente e de forma raramente contagiante, quando poderia assumir um crescendo à medida em que ocupa mais e mais espaços na vida do protagonista.

    Nota: ver e comparar com 8 Mille - A Rua das Ilusões.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Murilo

    Existem por aí pessoas como Annie Wilkes, nós possivelmente conhecemos uma ou duas delas, embora, que saibamos, elas jamais tenham mantido ninguém em cativeiro. E Kathy Bates nos dá um retrato forte desse tipo de pessoa, com todas as suas manipulações, flutuações de humor e bizarrices de comportamento que fazem oscilar entre a síndrome de estocolmo e o asco absoluto. A personagem dita o ritmo da obra e a genial bates a carrega nas costas.

    James Caan produz uma interpretação que considero, de certo modo, audaciosa. Isso porque era de se esperar que um personagem em sua situação botasse as vísceras para fora num absoluto caos de desespero, e a simplicidade do enredo dependia que embarcássemos no desconforto vivenciado por aquele que representa o espectador na tela; contudo, o ator (trazendo essa abordagem por sua conta ou orientado por Rob Reiner) opta por uma interpretação classuda, incorrendo numa tensão angustiante, mas sempre "limpa". Comparativamente, sua atuação pode ser confrontada com a de Patrick Wilson, que, em Hard Candy, envereda por um caminho mais naturalista e se borra inteiro. De todo modo, ambos atores defendem com competência suas abordagens.

    Quando se diz que um bom roteiro não é necessariamente rebuscado, havendo qualidade na simplicidade, Misery pode ser chamado para ilustrar essa sentença. Sua eficácia em criar e resolver situações de suspense, lançando mão de alguma engenhosidade para dirigir os personagens ao embate final, tudo bem orquestrado pela direção sempre funcional de Rob Reiner, assegura que o reduzido número de personagens não crie marasmo - aliás, é curioso observar como Reiner, àquela altura já reconhecido por seus trabalhos na comédia e drama, se sai surpreendentemente bem no suspense adotando um estilo visual de certo modo conservador, sem muitos trejeitos de estilo, que casa bem com a atmosfera decadente, de coisa velha e macabra, que banha a história. E ainda há as participações de Richard Farnsworth (que se mostra até mais surpreendente de que suporíamos de início) e a gigante Lauren Bacall.

    Misery, tremendo suspense... e as Wilkes estão por aí.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Murilo

    O experimentalista Richard Linklater resolveu fazer um filme padrão para falar sobre quebra de padrões e, por ser um diretor magnífico, deu o tiro certeiro. Não me falam muito ao coração essas obras lúdicas e otimistas sobre ser você mesmo e outras melosidades. Mas Linklater imprime ao filme uma tão entusiástica energia que não dá para passar ileso; tudo em Escola do Rock é eletricidade e vida. Não gosto nem desgosto do Jack Black, porém, sem ele e sua potente credibilidade para versões contemporâneas do mito do Bom Selvagem, o filme não ia - performance coroada pelos furiosos créditos finais. O elenco infantil também está afinadissimo e, coisa indispensável, as músicas funcionam. Provavelmente Escola do Rock seria melhor ainda se Linklater tivesse resolvido fazer um musical de vez, mas não o fez e está tudo bem.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Bella
    Bella

    Oie, Muri! Tudo bom??
    Desculpe o sumiço, tenho andado tão cansada! Esse semestre será o mais louco da minha vida, TCC e trabalho. Olha, escritórios são horríveis! Quanta falsidade! Fico chocada! Mas sigo firme.
    Graças a Deus, meus sentidos voltaram. Imagina passar uma vida sem sentir o gosto das coisas? Ia ser horrível! Esse era o meu maior medo, pois para mim não a sensação melhor do que saborear uma boa refeição ou uma boa sobremesa rs
    Não acredito que me enganou, estava esperando tanto ver sua visão taxista e despreocupado com a vida.
    É estranho pensar que 2021 está quase acabando e nós nem conseguimos lidar com 2020. Roubaram anos preciosos das nossas vidas e nós nunca conseguiremos recupera-los.
    Hahah Qual o problema com a nova ferramenta? (Agora não tão nova) É um recurso útil para as pessoas que não são muito objetivas, entendo o whatsapp como uma ferramenta de mensagens rápidas e ela facilita. Conversas sérias deveriam ser feitas olho a olho, ou então ligação. Uma pena que não é bem assim.
    Aliás, estava pensando que morte horrível a do romantismo, nossos relacionamentos não terão história para contar... não teremos cartas de amor ou noites de aventura, pois agora o mundo é muito conectado e perigoso. Imagina só, olha netinho como seu avô me amava e mostro um vídeo dele dançando no tik tok. Pavoroso!
    “Dançar um tanto argentino, é claro” – Que pena!
    Enfim, me mande notícias e conte como anda tudo por aí! Seu pai e irmãs estão bem? Cactos? E a vida no novo apartamento passado alguns meses? Me conte tudo!
    PS: É claro que se não fosse a tecnologia não teríamos esses registros maravilhosos de conversa com um completo estranho em site de filmes... Acho isso um pouco mágico, não? Vai ver ela não mate tanto as coisas assim.

  • Bella
    Bella

    Graças a Deus toda essa fase ruim já passou e agora estamos todas bem e seguindo! Mesmo que com um presidente genocida e com a incerteza da chegada da vacina hehe Vamo que vamo!

    As coisas estão melhores e o surto já passou, mas ainda quero achar outro lugar para trabalhar. Fico muito feliz que você está ousando e investindo em coisas novas! Queria muitoo ver essa mudança, se bem que com “estilo dramático Agostinho carrara urbano” acho que ficou bem claro! Hehe

    E sem contar que com o isolamento, não parece que o tempo passa. Todos os dias são iguais e ainda estamos vivendo uma continuação de 2020.
    Nossa! É muito tempo! E o que faremos para comemorar essa data tão importante?
    Achei muito legal! Obrigada pela sua webamizade <3

    Curti o som :)

  • Bella
    Bella

    Menino do céu! Nem te conto toda a loucura!
    Peguei Covid, não faço a menor ideia de como (deve ter sido no trabalho), pois, eu realmente me cuido! Uso duas mascaras, não saio e procuro fazer tudo certinho. Minha mãe também pegou! Essas duas semanas estão horríveis! Por sorte minha vozinha está segura! Só que hoje ela caiu e foi horrível não poder socorre-la. De qualquer forma estamos indo em frente.
    Acho que eu mesma vou adotar esse gato e te enviar por correio haha Sinto muito que não tenha dado certo com sua moça ahah Também estou enrolada com um carinha, mas ele não quer nada com nada e eu to sem tempo para esse tipo de pessoa haha.
    Que bom que está vivendo o melhor da vida!
    Sobre meu trabalho: Quero me demitir! Como sei que quero pelos motivos certos? Você acha que eu deveria? A empresa não tem bons propósitos e sinceramente odeio minha função! Não vou crescer lá.... Mas trocar por nada também não me parece uma boa ideia. Eles obrigam a gente a ir para o escritório sendo que poderíamos fazer nossa função de casa de forma segura. Queria ficar milionária, resolveria tudo! Porém com o dinheiro do salário tenho vestido uns loookinhos incríveis! Muito dramático urbano sim! HEHE

    Ai Muri, só queria apertar um botão e escapar, acordar em outra realidade ou em um lugar onde ninguém me conheça, acho que quero ser um ermitão.
    “Tô tão cansado, amor, resta saber se irei dormir e acordar com a tua volta”

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.